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15/04/2019 Disciplina Portal

Perícia Forense I

Aula 2 - Local de infração penal


INTRODUÇÃO

Diversos órgãos de Segurança Pública podem estar envolvidos no atendimento em locais de crime, como o Corpo de
Bombeiros no resgate e salvamento da vítima, na retirada do cadáver preso nas ferragens, na remoção dos veículos,
cadáveres ou produtos perigosos da via pública; da Polícia Militar no isolamento da área, no controle do tráfego e
também no resgate da vítima; da Polícia Civil na investigação do acidente; da Perícia O cial na realização da perícia de
criminalística.

A investigação do local do crime reúne a ciência, a lógica e a lei. O exame é demorado, pois envolve informações sobre
as condições do local, localização dos vestígios e a coleta de todas as evidências de forma com que todas sejam
preservadas. Por exemplo, pode ser necessário coletar sangue de uma vidraça e isso deve ser feito sem que o perito
esbarre no vidro, visto que ali podem existir impressões digitais.

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É necessário que esses elementos sejam preservados na forma original, de modo que o laboratório, que processará
esses vestígios, possa reconstruir o crime ou identi car o criminoso, constituindo provas admissíveis pela justiça.

O perito, quando chega ao local do crime, deve se certi car se este foi preservado, com uma inspeção inicial da cena,
veri cando se alguém mexeu em alguma coisa antes de sua chegada. O perito deve conversar com os policiais,
visando saber se eles tocaram em algo.

Caso isso tenha ocorrido, ele deve relatar as modi cações e os consequentes prejuízos ao exame em seu laudo.

Nesta aula, re etiremos sobre os limites geográ cos de um local de crime, bem como nos apresentará às técnicas
largamente empregadas nos exames de perícia de local.

OBJETIVOS

Conhecer o conceito de local de infração penal;

Identi car os tipos de local de crime;

Compreender a metodologia para exame pericial em local de crime.

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Do local de Infração Penal

Há alguns anos, os peritos do instituto de criminalística do Rio de janeiro foram solicitados para analisar uma cena de
crime. Chegando ao local, os pro ssionais encontraram a seguinte situação, a seguir ilustrada:

Os peritos acharam a provável posição da vítima antes de ser atingida e projetaram o prolongamento daqueles dois
pontos (cabeça e perfuração na janela), utilizando uma caneta a laser e veri caram que o primeiro anteparo externo era
um edifício do outro lado da rua na altura do quarto andar.

Tanto a perícia quanto a polícia tinham certeza de que a vítima foi morta por um atirador experiente e que tal crime foi
planejado, tendo o criminoso agido exclusivamente com a razão.

A partir daí...

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O notebook foi enviado para perícia que descobriu informações de que a vítima era sócio majoritário
de uma empresa, tendo como sócios minoritários seus dois lhos, que administravam as duas liais
da empresa, uma nos Estados Unidos e a outra na China, e um sobrinho que era sócio gerente na
matriz; a perícia concluiu que a vítima controlava as contas das empresas.

Encontraram também vários e-mails aos demais sócios cobrando providências sobre os baixos
rendimentos.

A perícia encontrou uma correspondência eletrônica entre a vítima e seu irmão, expondo sua
descon ança de que seus lhos e seu sobrinho poderiam estar desviando receitas das empresas.

A investigação mostrou que os dois lhos tramavam a morte do pai e planejavam que tudo desse a
impressão de que o sobrinho fora o mandante do crime.

Encontraram um e-mail encaminhado por um dos lhos ao sobrinho da vítima, informando que uma
pessoa inventada iria até a rma para receber o valor de vinte e cinco mil reais, por suposta prestação
de serviço de consultoria.

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A intenção do autor era ligar o atirador ao recebimento do pagamento pelo falso suspeito, o sobrinho.

Fonte:

O cenário ilustra um típico local de infração penal de morte violenta, que devido as suas particularidades, possui uma
abrangência que vai além do cômodo em que a vítima foi encontrada.

Esse conceito nos leva a re etir que a investigação pericial ou policial, não deve car adstrita aos limites da cena do
crime, sendo este apenas o ponto de partida para chegar aos demais pontos ou lugares em que possam ter ocorrido
parte daquele crime ou até mesmo seu planejamento.

Aos investigadores caberá atentar para os fatos prévios e posteriores à consumação do crime, desde o planejamento
inicial até a dissimulação, destruição ou ocultação de vestígios após o crime, sendo o local do crime o ponto de partida
para obtermos essas informações.

Saiba mais
, Netto e Espindula, em sua obra intitulada Manual de atendimento a locais de morte violenta,
acrescenta o conceito de local de crime virtual ao conceito tradicional do local físico, palpável,
material e objetivo a que tradicionalmente estamos acostumados., , O exemplo da ocorrência relatada
no início da aula nos mostra como a tecnologia virtual vem ampliando os limites para o planejamento
ou desdobramentos posteriores do local de crime.

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Fonte: vladwel / Shutterstock

Neste exemplo, foi observado que a cena em que estava a vítima foi o ponto inicial para a investigação, mas que a
infração ultrapassava os limites físicos do local do homicídio. A infração se estende do local de onde partiu o disparo
ao local do falso suspeito (o sobrinho), e também dos lhos (sendo esses denominados locais virtuais).

O exemplo estudado indica que a extensão da área de interesse criminalístico de um local de crime ultrapassa os
limites em que ocorreu a cena que caracteriza a infração penal.

Nesse sentido, é importante apresentarmos algumas denominações forenses que classi cam o local conforme sua
natureza e condição.

Classi cação do local de crime

A classi cação quanto ao local da ocorrência tem por objetivo determinar a natureza da área onde o mesmo ocorreu.

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Atenção
, É importante ressaltar que, ao analisar o local imediato, o perito deve descrever minuciosamente o
estado das coisas, estabelecendo referenciais dos posicionamentos dos objetos de análise (um
corpo, em local de homicídio; um veículo, em local de acidente de trânsito etc.) em relação à
referenciais imóveis existentes no local. Essa prática, denominada amarração do local, permite que o
cenário seja a qualquer tempo reproduzido, caso haja necessidade de novas diligências.

Exemplo

O esquema a seguir ilustra a amarração de um local de acidente de trânsito com vítima fatal, em que um ônibus colidiu
com um carro de passeio em um cruzamento sinalizado, vindo a arrastá-lo por mais de vinte metros após o sítio de
colisão. Repare que o perito realizou medidas das distâncias entre os veículos na posição de repouso após a colisão e
um poste, que existia no local, adotando por referencial as rodas das laterais direita dos veículos envolvidos. O perito
também estabeleceu um ponto xo existente no local e relacionou a dois pontos diferentes do objeto analisado, no
caso, as rodas do veículo. Existem outras metodologias para amarrar o local.

Para ver a aplicação dos conceitos acima, navegue pelos botões abaixo:

Local imediato

Note que no cenário ilustrado, o local imediato é o ponto da via em que os veículos
possivelmente colidiram (sítio de colisão), além do local de repouso dos veículos após a
colisão, uma vez que os principais vestígios foram encontrados nesse ambiente.

A descrição do local imediato deve abranger, além da precisão do endereço, referenciais


precisos de localização, contendo informações sobre as condições em que o objeto de
análise foi encontrado, se em local aberto ou fechado, se exposto a intempéries ou não, se
iluminado por luz natural ou não, entre outros.

A posição em que os vestígios são encontrados em um local de crime é de grande


relevância para se estabelecer a compatibilidade do objeto com a dinâmica dos fatos a ser
estabelecida. Em um local de morte violenta, por exemplo, em que o instrumento utilizado
para a consumação da morte seja encontrado a uma distância superior a do alcance da
vítima, não é razoável estabelecer a dinâmica dos fatos como autoeliminação.

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Podemos imaginar ainda um local de suposta autoeliminação em que a arma de fogo nas
mãos da vítima encontra-se com a trava de segurança acionada, impedindo o disparo,
poderá ser a diagnose diferencial entre homicídio e a autoeliminação.

Local mediato

Na ilustração do acidente de trânsito apresentada anteriormente, o local mediato é a porção


do cenário que está além do sítio de ocorrência (ponto de impacto e local de repouso dos
veículos), em que é possível encontrar vestígios relevante ao fato, nesse caso abrangeria
basicamente a marca de frenagem deixada pelo ônibus antes do impacto.

Local relacionado

O exemplo que estamos estudando não apresenta um local relacionado, mas imaginemos
que o cenário fosse de um atropelamento e que o condutor do veículo atropelador tivesse se
evadido do local com o veículo, sendo localizado dois dias depois, em uma cidade distando
300km do local em que se dera a ocorrência. Na via em que se desenrolou a ocorrência
foram deixadas marcas de frenagem de alguns metros de comprimento, antes do provável
ponto de impacto.

O local relacionado seria aquele em que o automóvel foi encontrado posteriormente, visto
que este não possuía ligação geográ ca direta com o local em que se desenvolveu a
ocorrência.

ETAPAS DO EXAME DE LOCAL


São elas:

Fonte: Netto e Espíndula (2016)

A seguir, leremos sobre as etapas destacadas em verde.

Isolamento e preservação do local

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Já discutimos a importância e a obrigação legal em preservar um local de infração, contudo a delimitação do perímetro
da área a ser isolada não é uma tarefa muito fácil. Observamos que o sítio de ocorrência se estende além dos limites
da área do local imediato, assim, o isolamento estabelecido no entorno da cena do crime deve ser maior do que o
espaço ocupado pelos componentes da cena principal.

Antes de isolar a área, o primeiro agente público responsável pelo ato deve estar ciente dos diferentes aspectos físicos
e formais da topogra a do local, sua situação e classi cação em local interno e externo.

Disponível em <http://www.aerofatos.com.br/2015_02_01_archive.html>

O isolamento e a preservação de um local externo apresentam características que di cultam o trabalho, tendo em vista
a amplitude e as características topográ cas da área.

O agente que iniciar o isolamento do local externo deve atentar para que o mesmo seja o mais extenso possível,
objetivando que não se percam evidências materiais de valor criminalísticos remanescentes. Esses limites podem,
mais tarde, ser reduzidos, porém di cilmente poderão ser ampliados sem que tenha havido contaminação das áreas
adjacentes nesse intervalo.

Saiba mais
, Em locais internos, essa missão se torna mais fácil, porque a área se localiza intramuros, sendo
naturalmente limitada, cabendo ao agente guarnecer seus acessos, lembrando que, em alguns casos,
a área mediata também merece cuidados especiais.

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Caberá ao perito, quando chegar ao local, avaliar se a amplitude da área isolada foi su ciente para abranger os
vestígios remanescentes do crime. Ele deverá também observar as condições de preservação do local, registrando
todas as alterações encontradas, bem como as condições em que encontrou o local, como por exemplo:

Fonte:

Essas informações são especialmente importantes para estabelecer a dinâmica dos fatos.

Escolha de metodologia para processamento do local


Antes de entrar no local, o perito decidirá qual a orientação do deslocamento que irá adotar. Existem algumas
metodologias de pesquisa da cena do crime, aceitas como padrão.

É importante ressaltar que, ao adotar uma orientação de deslocamento padrão, o perito irá diminuir as chances de
modi car, retirar ou destruir algum vestígio mais sensível.

A galeria a seguir, elenca alguns deslocamentos padrão adotados:

galeria/aula2/img/slider/01.png
Espiral
Áreas abertas, sem delimitações físicas (ex.: orestas, campos, mar). Note que o deslocamento em
espiral pode ser feito no sentido horário ou anti-horário, a partir do ponto mais distante do local
imediato delimitado pelo perito.
galeria/aula2/img/slider/02.png
Varredura
Locais externos, podem ser utilizadas em associação com outras técnicas, como a orientação em
quadrantes (ex.: ruas, quadras). Com o deslocamento em varredura, assim como com o espiral, o
exame tem sentido de fora para o local de maior concentração dos vestígios. A varredura pode ser

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dividida em duas partes, a m de não ultrapassar o ponto em que está a maior concentração de
vestígios, ou seja, duas varreduras tomando-se o sentido de fora para dentro.
galeria/aula2/img/slider/03.png
Quadrante
Em amplas áreas abertas ou fechadas, com muita concentração de vestígios, o quadrante pode ser
maior ou menor, conforme a concentração de vestígios. No deslocamento em quadrante, se o perito
achar adequado e as condições permitirem, poderão ser utilizadas tas, barbantes, marcação com giz
ou cordas para fazer o esquadrinhamento.
galeria/aula2/img/slider/04.png
Grade
Em áreas abertas ou fechadas, com muita concentração de vestígios.
galeria/aula2/img/slider/05.png
Linha
Em áreas abertas com maior quantidade de analistas.
galeria/aula2/img/slider/06.png
Radial
Utilizado em áreas circulares.

Fonte:

Qualquer que seja a orientação do deslocamento, os peritos vão examinando a área, fotografando-a e marcando os
vestígios encontrados.

Saiba mais
, As fotos a seguir ilustram um local de explosão, em que o perito utilizou o deslocamento em
quadrante. Observe que o perito optou por esquadrinhar o local com auxílio de um marcador em giz., ,

,,

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Fonte: Arquivo pessoal – Perito EB Cleraldo

Marcação dos vestígios encontrados

Ao iniciar sua marcha de deslocamento pelo cenário em análise, o perito deverá sinalizar a localização dos vestígios
encontrados no caminho. Os recursos utilizados para a marcação da localização dos vestígios podem variar bastante,
e podem ser utilizados marcadores comerciais próprios para cena de crime ou materiais improvisados pelo perito.

Na foto a seguir, o perito utilizou um pedaço de papel adesivo para marcar o posicionamento da evidência:

Fonte: Arquivo pessoal

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Fonte: Arquivo pessoal

Levantamento fotográ co topográ co

Os aspectos técnicos observados na cena do crime devem ser documentados por meio de levantamentos fotográ cos,
topográ cos e descritivos, e podem ser documentados por outros recursos tais como, modelagem de marcas deixadas
por vestígios sólidos, lmagem, levantamento de impressões digitais, palmares e entre outros.

Fonte da Imagem: Macrovector / Shutterstock

As fotogra as da cena do crime devem ser feitas sem a interferência do fotógrafo ou de qualquer outra pessoa em
relação ao posicionamento dos vestígios. Nas condições ideais, o objeto deve permanecer em sua posição inicial e
qualquer alteração desse posicionamento para a fotogra a dever ser registrada em campo próprio no laudo.

O legislador tornou obrigatório o registro fotográ co em local de ocorrência com cadáver. Art. 164 do CPP: “Os
cadáveres serão sempre fotografados nas posições em que forem encontrados, bem como, na medida do possível,
todas as lesões externas e vestígios deixados no local de crime”.

As fotogra as das evidências em um local de crime devem seguir uma metodologia que inclui três posicionamentos
básicos:

Fotogra a panorâmica

Tem por objetivo ilustrar o local onde ocorreu o crime, bem como a área no entorno, e
engloba a maior extensão possível do cenário.

Fotogra a geral

Alcança uma distância intermediária, objetivando estabelecer o posicionamento da


evidência em relação à cena do crime.

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Foto em detalhe do objeto

A foto em detalhe do objeto mostrará como a evidência foi encontrada na cena do crime
pelos investigadores, bem como os detalhes da evidência.

As fotos a seguir ilustram esses três tipos de fotogra as registradas em local de disparo acidental de arma de fogo.

Embora os registros fotográ cos sejam frequentemente utilizados para documentar uma cena de crime, elas podem
conferir ao objeto uma falsa sensação de perspectiva e muitas vezes não apresentam uma representação acurada das
dimensões do objeto ou ainda sua relação espacial.

Desse modo, após os registros fotográ cos das evidências e do local em si, os peritos devem registrar o cenário por
meio de croquis (glossário) e diagramas, nos quais as dimensões, escalas de grandeza e distâncias dos objetos devem
ser respeitadas, garantindo que o observador tenha uma visão espacial completa sem distorções.

O perito pode escolher qualquer ângulo de visão para o registro topográ co da cena do crime. Observe, a seguir, que o
local de disparo acidental ilustrado pelas fotogra as anteriores é representado em três diferentes ângulos de visão,
conforme os croquis.

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Atividades

Questão 1: É correto a rmar que todo espaço físico onde ocorreu a prática de infração penal se trata de:

a) Área física interna infracional.


b) Local de crime.
c) Campo pericial interno.

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d) Área de con guração penal.


e) Campo fático de aplicação de técnicas operacionais.

Justi cativa

Questão 2: Um crime de homicídio ocorreu na suíte de um hotel a beira-mar. Durante as investigações cou
comprovado que a amante da vítima, inconformada com o rompimento, contratou um atirador pro ssional para dar m
à vida da vítima. Os investigadores encontraram várias mensagens no celular da amante endereçada ao executor dos
disparos, contendo informações sobre a rotina da vítima, bem como a con rmação de depósito bancário em dinheiro
na conta do atirador, cando evidente que os dois nunca se encontraram pessoalmente.

Analisando a situação acima, é possível a rmar que ao local da ocorrência:

a) O mar em frente ao hotel é classi cado como local externo e relacionado, uma vez que é uma área sem ligação geográ ca
direta com o local do crime.
b) O celular é classi cado como local virtual e mediato, uma vez que se encontra muito próximo à cena do crime.
c) A suíte onde foi encontrado o corpo é classi cada como local mediato, uma vez que a maior parte dos vestígios foi
encontrado lá.
d) O celular é classi cado como local interno e imediato, pois a maior parte dos vestígios foram encontrados lá.
e) A suíte onde foi encontrado o corpo é classi cada como local imediato e o celular é o local relacionado, uma vez que sua
análise forneceu todas as informações do planejamento do crime.

Justi cativa

Questão 3: A metodologia de orientação do deslocamento do perito na cena do crime durante o processamento do


local é escolhida:

a) Sempre visando o sentido que se inicia no ponto de maior concentração de vestígios.


b) Pela natureza do local, independente da amplitude do mesmo.
c) Após a marcação do local dos vestígios encontrados.
d) Para diminuir as chances de modi car, retirar ou destruir algum vestígio mais sensível.
e) Para delimitar o local imediato da cena de crime.

Justi cativa

Questão 4: Sobre o levantamento fotográ co em local de crime é correto a rmar que:

a) Tão logo seja localizado um vestígio em uma cena de crime, deve o fotógrafo, com cuidado, posicioná-lo da melhor forma
para registrar todos os detalhes.
b) O legislador tornou obrigatório o registro fotográ co em todas as ocorrência de local de crime.
c) É uma obrigação legal o registro fotográ co em local de ocorrência com cadáver, sendo facultado o registro fotográ co nas
demais ocorrência que deixarem vestígio.
d) A fotogra a panorâmica da cena do crime tem por objetivo estabelecer o posicionamento da evidência em relação à cena do
crime, mostrando em detalhes os vestígios.
e) Os registros fotográ cos da cena de crime, tem a grande vantagem conferir ao objeto uma representação acurada das
dimensões do objeto ou ainda sua relação espacial.

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Justi cativa

Questão 5: Isolamento é, considerando-se um levantamento pericial e caz, a:

a) Sensibilidade técnica diante do evento infracional.


b) Terceira fase do levantamento pericial.
c) Proteção a m de que nada se modi que na cena do crime.
d) Segunda e conclusiva fase da identi cação pericial.
e) Dispensável nos casos em que a cena de crime não deixar muitos vestígios biológicos.

Justi cativa

Glossário
CROQUI

É um desenho feito por pro ssional, que mostra a cena do crime em perspectivas apropriada e que
pode ser incorporada ao laudo.

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