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PROPOSTA DE REDAÇÃO II

Prof. Kleber Mazione Lima Ferreira

Texto I

O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso
da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa
confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido,
um mapa-múndi não é o mundo… Também a gramática não é a língua.

A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a


tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dele, a chamada norma culta. Essa
descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado
do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua — afinal, a
ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é
essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do
preconceito linguístico.

Fonte: BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico – o que é, como se faz. 15 ed. Loyola:
São Paulo, 2002

Texto II

Fonte: http://tudosobrevariacao.blogspot.pt/2015/08/o-preconceito-linguistico-o-mais-sutil.html
A partir da leitura dos textos de apoio, elabore uma Carta Argumentativa destinada ao
Ministro da Cultura a fim de solicitar a ele medidas para combater o preconceito
linguístico no Brasil. A sua carta argumentativa, além de ser destinada ao Ministro, deve
explicar esse preconceito que acontece comumente em nosso país e que precisa ser
combatido. Argumente sobre os principais problemas que esse tipo de preconceito causa
em nossa sociedade e defenda o seu ponto de vista.

Instruções:

1. Fazer menção ao que defende Marcos Bagno no Texto I, para que, mesmo que o
Ministro não a tenha lido o Texto I, ele entenda a importância da discussão
abordada pelo autor.
2. Fundamentar o seu posicionamento com as informações apresentadas no Texto
I.

Atenção: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do remetente

Comentário: Rir, fazer piada, imitar ou simplesmente causar qualquer tipo de


constrangimento a alguém pelo forma como ela fala é um preconceito. Vivemos em um
país com uma série de diferenças culturais entre os estados e a língua é uma delas.
Falamos todos a mesma língua: português, porém o português do sul, carrega suas
características próprias e diferentes do português do norte por exemplo, entretanto um
nativo do sul do Brasil não tem dificuldades para entender um nativo do norte (e vice-
versa). O mais importante em tudo isso é que possamos nos entender e não causar
qualquer tipo de constrangimento a alguém que fala diferente, que carrega no seu idioma
as características da sua região.

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