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Condicionador de Ar Residencial

Diagrama PH

O diagrama PH possui como coordenadas nos eixos x e y, as grandezas


termodinâmicas pressão (P) e entalpia (h).

Representa as propriedades de substâncias e fluídos utilizados em refrigeração e


climatização.

Através da linha de saturação representamos as três regiões do gráfico:


• Zona de líquido e vapor saturados;
• Zona de líquido sub-resfriado;
• Zona de vapor superaquecido.

Líquido e vapor saturados

Definimos saturação como uma situação de coexistência de vapor e líquido. Pode ser
reconhecida como uma região de transição entre estas fases da substância quando
tratamos de processos termodinâmicos.

Líquido sub-resfriado

Definimos como líquido sub-resfriado uma porção qualquer de fluido que se encontra a
uma temperatura inferior à de saturação para uma determinada pressão. O prefixo
“sub” representa a palavra abaixo da saturação.

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Vapor superaquecido

Definimos como vapor superaquecido uma porção qualquer de fluido que se encontra
a uma temperatura superior à de saturação para uma determinada pressão. O prefixo
“super” representa a palavra acima da saturação.

Quadro: Grandezas termodinâmicas encontradas no diagrama PH


Símbolo Nome Unidades O que representa
P Pressão Bar Força por unidade de área em escala absoluta
h Entalpia kJ/kg Calor associado a um estado termodinâmico
t Temperatur ºC Temperatura associada a um estado
a termodinâmico
X Título - Percentual de vapor de uma mistura líquido mais
vapor
3
v Volume m /kg Volume ocupado por um kg de fluido
específico
s Entropia kJ/kg * K O grau de desordem molecular

Quadro: Identificação dos pontos no diagrama conforme orientação do professor


Ponto Região do diagrama
A Líquido sub-resfriado
B Líquido saturado com título igual a zero
C Vapor saturado com título igual a um
D Vapor superaquecido
Pc Ponto crítico

Quando o fluido está no estado saturado (líquido + vapor) para uma determinada
pressão existe uma única temperatura e vice-versa.

Portanto, para se encontrar as pressões do condensador (alta) e a pressão do


evaporador (baixa) basta sabermos as temperaturas do fluido no condensador e no
evaporador e vice-versa.

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Ciclo Frigorífico no Diagrama PH (Ciclo teórico)

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Ciclo Frigorífico no Diagrama PH (Ciclo real)

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Linhas de entalpia

Linhas de pressão

Linhas de temperatura

Linhas de título
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Linhas de entropia

Linhas de volume específico

Determinação das Temperaturas do Sistema

Para encontrar as temperaturas: TCD; TEV; Tsuc e TLL devemos partir das temperaturas
de bulbo seco externa e interna.
A temperatura do condensador (TCD) deve ser sempre superior a temperatura externa,
para haver troca de calor entre o condensador e o ar externo. Esta diferença depende
do tipo de condensador e geralmente é determinado pelo fabricante. Em média
adotamos um ∆T de 10°C a 20°C em média 15°C

TCD = T.ext + ∆T

A temperatura do evaporador (TEV) segue o mesmo princípio do condensador, só que


neste caso devemos ter a temperatura do evaporador menor que a temperatura do
ambiente condicionado.

TEV = T.int – ∆T

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A temperatura de sucção (Tsuc) é a temperatura de entrada no compressor. Em muitos


sistemas de refrigeração esta temperatura precisa ser acima da temperatura de
evaporação para garantir que na entrada do compressor exista apenas fluido na fase
gasosa (superaquecido) evitando assim problemas para o compressor, tais como
retorno de líquido e formação de espuma no óleo contido no cárter. Esta diferença
entre a temperatura de sucção e a temperatura de evaporação denomina-se
superaquecimento (SA) que demonstra quanto o fluido na entrada do compressor está
distante do líquido. Este valor depende da instalação e varia conforme os componentes
instalados. Para simplificar o desenho do gráfico adotaremos 10ºC de
superaquecimento, portanto se a temperatura de evaporação for de 5ºC a temperatura
de sucção será de 15ºC.

Tsuc = TEV + SA

De forma análoga o superaquecimento será:

SA = Tsuc – TEV

A temperatura da linha de líquido (TLL) é a temperatura do fluido antes do elemento de


expansão. Em muitos sistemas de refrigeração esta temperatura precisa estar abaixo
da temperatura de condensação para garantir o máximo de líquido na entrada do
elemento de expansão e reduzir o efeito de “flash-gás” que é a evaporação de parte do
líquido durante o processo de expansão (queda de pressão). Como o rendimento do
sistema está dependendo diretamente da quantidade de líquido dentro do evaporador
qualquer evaporação antes do mesmo implica em perda de rendimento. Esta diferença
entre a temperatura de condensação e a temperatura de linha de líquido denomina-se
sub-resfriamento (SR).

Este valor depende da instalação e varia conforme os componentes instalados. Para


simplificar o desenho do gráfico adotaremos 10ºC de sub-resfriamento, portanto se a
temperatura de condensação for de 45ºC a temperatura de linha de líquido será de
35ºC

TLL = TCD - SR

De forma análoga o sub-resfriamento será:

SR = TCD - TLL
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Exemplificando: deseja-se condicionar um ambiente à temperatura de 21°C (Tint),


utilizando um condicionador de ar que usa como fluido refrigerante o fluído R-22,
sabendo-se que a temperatura externa do local é de 32°C (Text).

Deve-se calcular:
• Temperatura de evaporação (TEV);
• Temperatura de condensação (TCD);
• Temperatura da linha de líquido (TLL);
• Temperatura de sucção (Tsuc);
• Pressão de alta (PA);
• Pressão de baixa (PB);
• Traçar o ciclo de refrigeração no diagrama PH.

Quadro: Valores determinados pelo professor


TEV
TCD
TLL
Tsuc

De posse destes valores traçamos as linhas de temperatura no gráfico PH (na


horizontal) de maneira que ultrapassem um pouco as linha de saturação. Desta
maneira encontraremos os valores de pressão:

Quadro – Valores encontrados no diagrama PH


PA
PB

Depois localizamos a temperatura de linha de líquido sobre a linha de saturação na


região de líquido sub-resfriado e traçamos uma linha vertical sobre este ponto de
maneira que cruze as linhas de temperatura desenhadas anteriormente.

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Equações para determinar potência e rendimento utilizando o diagrama PH

Para determinar a potência do condensador e do compressor, bem como os demais


componentes futuramente, deve-se calcular a carga térmica do ambiente a condicionar
ou a refrigerar. Esta carga térmica será a potência do evaporador que denominaremos
QEV. No diagrama PH calculamos as potências envolvidas pela seguinte fórmula:
Calor absorvido no evaporador

Q = m * ∆h

Onde: Q = Calor absorvido ou rejeitado no trocador de calor;


m = Vazão em massa que circula pelo sistema;
∆h = Diferença de entalpia ocorrida no trocador de calor.

Como já dispomos da potência do evaporador vamos isolar m.

m = QEV / ∆h

Respectivamente o ∆h do evaporador será encontrado através das entalpias na


entrada e na saída do evaporador. Depois de encontrada a vazão em massa podemos
encontrar a potência do condensador:

Calor rejeitado pelo condensador

QCD = m * ∆h

Respectivamente o ∆h do condensador será encontrado através das entalpias na


entrada e na saída do condensador.

O trabalho do compressor (W CP) é aquele fornecido pelo motor elétrico ao compressor


para comprimir o fluído e manter um diferencial de pressão no sistema. Podemos
encontrar o trabalho do compressor através da fórmula:

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Trabalho absorvido no condensador

WCP = m * ∆h

Respectivamente o ∆h do compressor será encontrado através das entalpias na


entrada e na saída do compressor.

Quadro: Valores para transformações de unidades


Unidade Inicial Operação Unidade Final
BTU/h x 1,055 KJ/h
Kcal/h x 4,187 KJ/h
KW (KJ/s) x 3600 KJ/h
TR x 3,516 KW

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