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PARTE I
____________________
Roteiro de Aulas Práticas
Feveriro/2019
Socorro Rocha Parasitologia 1
Índice
Pág.
Introdução
Biossegurança .................................................................................................. 04
1. Exame a Fresco 14
..........................................................................................................
2. Método Direto 15
............................................................................................................
.......................................................
4. Método de Baermann-Moraes 17
....................................................................................
...........................................................................
6. Método de Faust 19
........................................................................................................
7. Método de Craig 20
.......................................................................................................
..............................................................
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9. Método de Kato-Katz 22
................................................................................................
.....................................................................................................
...........................................................................
...............................................................................................
..............................................................................................
Referências ....................................................................................................... 2
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Introdução
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA
2 - O trabalho deve ser executado num ambiente organizado, com muita atenção e de
forma cuidadosa.
3 - Não é permitido fumar, comer ou beber, bem como conservar alimentos no recinto do
laboratório.
4 - Antes de iniciar cada experiência, é necessário ler com atenção a técnica a ser
executada.
Socorro Rocha Parasitologia 8
8 - Em caso de manuseio de material com alto grau de risco biológico, deve-se utilizar
luvas.
Manuseio da amostra
Execução:
Material necessário:
1. Seringa para punção venosa ou lanceta apropriada descartável.
2. Lâminas cuidadosamente limpas e secas.
3. Lâmina com ângulo cortado para distensão do material; de preferência uma de acrílico.
4. Algodão.
5. Álcool, iodo e éter.
6. Suporte para colocar as lâminas.
Colheita do sangue
O sangue para exame pode ser colhido por punção venosa, ou por picada
percutânea. Para a picada percutânea os locais mais usados são a polpa digital do anular
esquerdo ou o lóbulo da orelha onde a pele é fina e há boa irrigação sanguínea, em casos
mais raros por escarificação da pele.
Com algodão molhado em álcool isopropílico ou ainda em álcool a 70%, limpa-se
a superfície escolhida espera-se secar e pratica-se a picada com a profundidade
requerida pelo
caso.
Por sangramento natural ou após ligeira pressão, o que é mais frequente, sai
pequena gota de sangue, a qual poderá ser examinado, por um dos processos a seguir:
Um detalhe importante: ao se fazer a picada, o dedo ou o lóbulo da orelha devem
estar bem secos. Caso estejam molhados pelo desinfetante ou pelo suor, haverá
hemólise das hemácias.
Questionar sobre o preparo para a coleta, como por exemplo, condições de jejum.
Preparar todo o material de coleta na presença do paciente, mostrando que agulha e
seringa são descartáveis. Retirar a agulha da embalagem e encaixar a mesma na
seringa. Descolar o êmbolo da seringa. Rotular o
(s) tubo (s) com etiquetas contendo a identificação do paciente.
Deixar o braço do paciente bem estendido. Verificar se o bisel da agulha está voltado
para cima.
Garrotear o braço, próximo ao local escolhido.
Selecionar a melhor veia através de observação e principalmente do tato.
Fazer a anti-sepsia do local a ser puncionado com álcool a 70% e esperar secar.
Não tocar o local da veia depois de limpo.
Retirar a capa protetora da agulha.
Esticar a pele do braço com o polegar a fim de facilitar a penetração da agulha.
Pedir ao paciente que mantenha a mão fechada durante a penetração da veia.
Pegar a seringa e colocar o dedo sobre o mandril da agulha, para guiá-la durante a
introdução na veia.
Posicionar a agulha na pele sobre a veia que vai ser puncionada, paralelamente a ela
e, lentamente, penetrar em seu interior (o ângulo da seringa em relação ao braço varia
de 30 a 45º, de acordo com o local).
Um ligeiro afrouxamento da resistência à penetração da agulha indica a introdução
na veia. Entretanto, nem sempre esse afrouxamento é percebido. O sangue deverá fluir
para dentro da seringa, espontaneamente. Quando isto não ocorrer, tentar aspirar
lentamente um pouco de sangue.
Siga todos os passos para o início da punção, descritos no item anterior (coleta
com seringa).
Pressionar o tubo de coleta com o polegar e/ou indicador, como se estivesse aplicando
uma injeção. Retirar o garrote tão logo o sangue flua para dentro do tubo coletor,
porém, se a veia for muito fina o garrote deverá ser mantido e a mão do paciente deverá
estar aberta.
Fazer uma contrapressão no adaptador para prevenir mudanças da agulha e facilitar a
remoção do tubo. Se necessário, colocar outros tubos específicos a cada um dos
exames solicitados.
Homogeneizar suavemente os tubos com anticoagulante e/ou com gel.
Retirar a agulha com o auxílio de uma mecha de algodão seco e proceder como
indicado no item anterior.
Métodos de Exames
Direto: a gota de sangue é colhida no centro de uma lâmina, coberto com lamínula e
examinado imediatamente após, pois a coagulação é rápida, caso queira retardar a
coagulação, pode adicionar uma a duas gotas de salina. Levando-se essa preparação ao
microscópio poderão ser vistos os parasitos sanguícolas vivos porventura existentes.
a) Colocar uma gota de sangue na extremidade direita de uma lâmina (essa deve estar
apoiada
sobre a mesa).
b) Pegar outra lâmina, segurar por cima com a mão direita e com uma inclinação de 45 o,
encostar
adiante da gota.
c) Deixar a mesma se espalhar pela superfície de contato das duas lâminas.
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Socorro Rocha Parasitologia
Métodos de Exame
deixa de existir se as fezes não forem coletadas corretamente. O paciente deve ser
orientado para acondicionar a amostra (cerca de 30 g) em um frasco limpo e seco, que
possua tampa, de preferência larga e rosqueada. Há vários coletores especialmente
fabricados para este fim; alguns já trazem uma espátula que facilita a coleta do material.
É importante rotular o recipiente para evitar troca de amostras. Na impossibilidade de
enviar o material de imediato ao laboratório, o mesmo pode ser conservado em geladeira
por um prazo máximo de 72 horas.
Se a amostra for muito pequena ou se estiver contaminada com urina ou terra, não
deverá ser aceita. Neste caso o paciente deve ser orientado a realizar nova coleta. Devido
à produção de cistos, ovos ou larvas não ser uniforme ao longo do dia ou do ciclo do
parasito, é recomendável que o paciente realize colheitas múltiplas, em dias alternados.
Se o clínico solicitar “Parasitológico de fezes seriado”, o paciente deve coletar uma
amostra de fezes por dia, durante três dias alternados, encaminhando-as separadamente
ao laboratório. Caso o clínico solicite “Parasitológico de Fezes - MIF”, o paciente fará a
coleta do mesmo modo, acumulando as amostras em um recipiente com conservante
(MIF), que só será enviado ao laboratório ao término das três coletas. Atualmente, é
comum o clínico solicitar “ Parasitológico de fezes frescas e MIF ”, na mesma
requisição. Neste caso, primeiro colhe-se o MIF e depois a amostra isolada.
Exame macroscópico
Importante:
se utilizar uma seringa de 1 ml com agulha de calibre 25 para injetar a tinta. O anel deve,
então, ser comprimido com uma leve pressão entre lâminas de vidro.
A) Fundamento:
Este método deve ser executado em material recentemente emitido (prazo não
superior a 30 minutos, segundo a maioria dos autores, pois os trofozoítos são
rapidamente destruídos). É um método utilizado para a triagem de material e deverá ser
executado antes de qualquer outro método parasitológico. É indicado para pesquisa e
identificação de flagelados, ciliados e amebídeos nas fezes, cuja caracterização é
facilitada tendo-se por base a morfologia e o tipo de movimentação destes protozoários.
O método pode, também, evidenciar cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos.
Os trofozoítos são melhor observados em fezes líquidas, ou fezes que contenham muco
ou sangue, bem como em fezes pastosas. Para comprovação dos tipos de protozoários
evidenciados por este processo, é bastante útil a coloração pela hematoxilina férrica. Por
não se tratar de método de enriquecimento, pode deixar de diagnosticar algumas
parasitoses, devendo, portanto, ser usado em conjunto com outras técnicas.
Quando há a necessidade de ser feita a pesquisa de trofozoítos, e o paciente só
emite fezes sólidas, semi-sólidas ou pastosas, é preciso que o paciente tome um
purgativo salino (sulfato de sódio) na noite anterior ao exame. Quando não for possível
colher e analisar o material no prazo máximo de 30 minutos, deve-se entregar ao paciente
um frasco contendo um fixador e pedir-lhe que misture com esse líquido certa quantidade
de fezes recém-eliminadas (duas partes do fixador para uma de fezes). O fixador de
Schaudinn é um dos melhores para este propósito, pois permite conservar o material
durante várias semanas ou meses, para coloração e exame no momento oportuno.
Porém, por ser extremamente tóxico, pode ser substituído pelo fixador de Junod (SAF).
B) Material:
C) Procedimento:
1 - Colocar sobre uma lâmina, se possível previamente aquecida a 370 C, uma gota de
solução fisiológica (pode-se deixar a lâmina alguns minutos em uma estufa a 37ºC).
2 - Colher o material (aproximadamente 0,5 g) com um bastão, que é mergulhado em
diferentes pontos da amostra e, de preferência, nas porções que tenham muco ou
sangue, o que aumenta a possibilidade de se encontrar parasitos sob a forma
vegetativa.
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2 - Método Direto
A) Fundamento:
O Método direto é simples de realizar, além de ter um baixo custo. Sua eficácia,
porém, é pequena, porque não executa enriquecimento e pode deixar de diagnosticar
algumas parasitoses. É particularmente interessante para demonstrar o Blastocystis
hominis nas fezes, pois este protozoário é destruído quando se utilizam métodos de
enriquecimento (devido à água), dando um resultado falso-negativo. Ocasionalmente,
também pode ocorrer a ecdise dos ovos maduros de Schistosoma mansoni, quando se
utiliza água nos métodos de enriquecimento, restanto apenas a casca sem o miracídeo,
o que dificulta o diagnóstico. No método direto, não ocorre a ecdise e pode-se inclusive
observar a movimentação do miracídeo (sem adição de Lugol). Muitos artefatos e outros
elementos estruturados podem ser observados: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos,
macrófagos, epitélio de mucosa, fungos, células vegetais não-digeridas, grãos de pólen
e pêlos. Pode haver eosinófilos, indicando uma reação imunoalérgica que pode estar
relacionada com uma infecção parasitária ou com algum outro alérgeno, como pólen ou
alimento. Produtos da lise de eosinófilos em degeneração formam os cristais de Charcot-
Leyden, que aparecem como cristais finos com extremidades pontiagudas. Sua presença
indica que ocorreu reação alérgica imune.
B) Material:
C) Procedimento:
1 - Colocar sobre uma lâmina, uma gota de solução fisiológica e outra de Lugol, em
diferentes pontos.
2 - Colher o material (aproximadamente 0,5 g) com um bastão, que é mergulhado em
diferentes pontos da amostra e, de preferência, nas porções que tenham muco ou
sangue, o que aumenta a possibilidade de se encontrar parasitos sob a forma vegetativa.
3 – Colocar sobre cada uma das gotas, o material colhido, fazendo-se uma suspensão
homogênea. Cobrir com lamínula e observar ao microscópio com aumento de 100 e 400
X.
A) Fundamento:
B) Material:
C) Procedimento:
A) Fundamento:
B) Material:
Funil com Borracha;
vidro de relógio; tubo de centrífuga;
tela metálica; gaze cirúrgica; termômetro; lâmina; lamínula; solução de Lugol;
Aparelho de Baermann.
C) Procedimento:
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A) Fundamento:
B) Material:
Gaze; Lugol; termômetro; pipeta; lâmina; cálice cônico de 125 a 250 ml; vidro de
relógio; tubo de centrífuga.
C) Procedimento:
1 - Utilizar o próprio recipiente que acondiciona as fezes (desde que o mesmo não seja
maior que
o diâmetro da abertura do cálice). Retirar a sua tampa e envolvê-lo em um pedaço de
gaze dobrada em quatro, sobre a sua abertura e repuxar as pontas para trás.
2 - Introduzir o recipiente no interior do cálice, fixando-o contra as paredes, sob pressão,
em posição levemente inclinada.
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Socorro Rocha Parasitologia
3 - Colocar água, em temperatura de 40-450 C, pelas paredes do cálice, até cobrir toda a
extensão da abertura do recipiente coberto pela gaze, evitando-se a formação de bolhas
de ar.
4 - Deixar em repouso de 60 a 90 minutos. Sem retirar o recipiente, colher no fundo do
cálice,com o auxílio de uma pipeta, cerca de 3 ml do líquido. Proceder conforme uma das
opções abaixo:
a) colocar o líquido no vidro relógio, examinando-o ao microscópio com pequeno
aumento, ou diretamente, com o auxílio de uma lupa.
b) colocar o líquido em um tubo cônico, centrifugando-o em baixa rotação (500 a 1000
rpm), durante um minuto; desprezar o sobrenadante e colocar o sedimento em uma
lâmina, cobrir com lamínula e observar com pequeno aumento ao microscópio. Em caso
de positividade, corar com Lugol e observar com aumento maior, para melhor
identificação.
A) Fundamento:
B) Material:
C) Procedimento:
1 - Preparar uma suspensão contendo uma parte de fezes para 10 partes de água ( 20
ml), em um frasco de Borrel ou similar. Misturar bem com um bastão de vidro.
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2 - Filtrar a suspensão através de uma gaze dobrada quatro vezes, usando-se um funil
de vidro ou plástico e recolher o filtrado em um tubo de centrifugação.
3 - centrifugar a suspensão de fezes, durante um minuto, a 1000 rpm.
4 - Desprezar o sobrenadante e ressuspender o sedimento em água destilada até ¾
do tubo.
5 - Repetir as operações indicadas nos itens 3 e 4 até que o líquido sobrenadante torne-
se límpido.
6 - Desprezar o sobrenadante da última lavagem e colocar, no tubo, 2 a 3 ml de solução
de sulfato de zinco.
7 - Homogeneizar bem o sedimento.
8 - Adicionar mais 2 a 3 ml de solução de sulfato de zinco, misturar bem o sedimento e,
em seguida, completar o volume até, aproximadamente, ¾ do tubo. Recentrifugar a 1000
rpm, durante um minuto.
9 - Retirar o material a examinar da película que se forma na superfície da suspensão
centrifugada, através de uma alça de platina, fazendo três a quatro tomadas do
material da superfície, colocando-o no centro de uma lâmina.
11 - Adicionar uma gota de Lugol e cobrir com lamínula para o exame microscópico, com
aumento de 100 e 400 X.
Procedimento:
A) Fundamento:
Este método é baseado na utilização de material fecal preservado em líquido
conservador de MIF, formol a 10% ou SAF, onde o material é emulsionado e fixado,
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podendo ser examinado após uma hora ou semanas, sem que ocorram alterações de
trofozoítos e cistos de protozoários, ou ainda, ovos de helmintos.
B) Material:
Solução de Lugol; líquido conservante; éter sulfúrico (ou acetato de etila); tubo
cônico para centrifugação; lâmina; lamínula; rolha de borracha; gaze cirúrgica dobrada
em quatro; swab de algodão.
02- Filtrar a suspensão através de gazes dobrada quatro vezes, e receber o filtrado em
tubo de centrífuga.
09- Afrouxar e separar o tampão de detritos das paredes do tubo com um estilete fino, e
com cuidado decantar as três camadas superiores. Limpar com Swab de algodão as
paredes do tubo, removendo os detritos.
10- Uma pequena quantidade de líquido que permanece nas paredes do tubo escorre
para o fundo do sedimento. Misturar o líquido e o sedimento, preparando as lâminas
para a pesquisa de ovos, larvas e cistos. (colocar uma ou duas gotas de lugol).
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D) Procedimento (Coprotest):
9 – Método de Kato-Katz
A) Fundamento:
B) Material:
C) Procedimento:
D) Cálculo:
Aceitando-se que a evacuação média de uma pessoa é de 100 g de fezes por dia, é
possível calcular o número de ovos por dia multiplicando-se o resultado por 100. Pode
ser obtida uma contagem mais precisa se o volume de fezes de 24 horas for guardado
e pesado. Neste caso multiplica-se o resultado pelo peso total em gramas do material
das 24 horas.
Para determinar o número de vermes fêmeas existentes, divida o número de ovos/dia
pelo número médio diário de ovos produzidos por uma fêmea. (Ex: Ascaris lumbricoides
- 200.000ovos/dia)
A carga total de vermes é obtida pela multiplicação do resultado anterior por dois,
visto que proporcionalmente há um macho para cada fêmea, em infecções médias.
As contagens de ovos clinicamente significativas são as seguintes:
Ancylostomatidae spp. - 4.500 a 14.000 ovos/g de fezes indicam a presença de
70 a 350
vermes.
Ascaris lumbricoides - mais de 16.000 ovos/g de fezes indicam a presença de ao
menos 16 vermes.
Tricuris trichiura - 300.000 ovos/g de fezes indicam a presença de cerca de
seiscentos vermes, o que indica infecções sintomáticas. Menos de 10.000 ovos/g
de fezes estão associados a infecções assintomáticas.
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10 - Método de Willis
A) Fundamento:
C) Procedimento:
A) Fundamento:
Este método é baseado na aderência a uma fita adesiva transparente (tipo “durex”)
de ovos encontrados na região anal e perianal. É bastante eficaz para ovos de Enterobius
vermicularis, podendo ocasionalmente serem evidenciados ovos de outros helmintos,
como Taenia spp., Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, etc.
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Deve-se fazer a coleta pela manhã, antes que o paciente tome banho ou defeque,
porque os ovos são geralmente depositados na região perianal à noite.
B) Material:
C) Procedimento:
A) Fundamento
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B) Material
Conservador de Schaudinn (ou SAF); soro sangüíneo inativado; álcool a 50%, 70%,
80%, 90% e absoluto; álcool iodado a 70%; alúmen de ferro a 2%; solução aquosa de
hematoxilina férrica a 0,5% (preparada, no mínimo, com 48 horas de antecedência);
creosoto; bálsamo-do-Canadá; lamínula; placas de Petri; tubos de centrífuga; xilol.
C) Procedimento
A) Fundamento:
Esta é uma técnica especial para demonstração de oocistos esporulados ou
esporocistos de coccídios intestinais, particularmente de Sarcocystis hominis e de
Sarcocystis suihominis.
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B) Material:
Solução de Lugol; Solução saturada de açúcar; Solução fisiológica; lâmina;
Tubo de centrifugação; papel celofane; elástico; gaze; frasco de Borrel.
C) Procedimento:
Esta técnica dá uma coloração de boa qualidade, onde os cistos coram-se de rosa
brilhante, ficando facilmente identificáveis.
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A) Fundamento:
B) Material:
Material fecal não preservado ( fezes armazenadas sob refrigeração não deverão ser
utilizadas).
Fita de papel-filtro de 15 x 1cm, ou 15 x 2cm com uma dobradura no meio.
Tubo de ensaio ou tubo Cõnico de centrífuga.
Rolha de borracha.
Água
C) Procedimento:
1 - Solução de Lugol
Iodo(cristais 5g
Iodetodepotássio . 10 g
Águadestilada q.s.p. . 100 ml
Águadestilada .. 250 ml
Solução de mercúrio-cromo a 1.500 250 ml
Formol 25 ml
Glicerina 5 ml
Obs: O MIF originalmente descrito por Sapero, realmente continha Mertiolato, Iodo e
Formol. Atualmente, seguindo a modificação proposta pelo prof. Oliveira Coutinho, o
Mertiolato foi substituído por mercurocromo; e o Iodo, sob a forma de Lugol, é adicionado
no momento do exame em lâmina. Por isso o nome do conservante foi modificado para
MIFC (a letra C corresponde ao sobrenome do prof. Coutinho).
3 - SAF
PARASITOLOGIA
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Socorro Rocha Parasitologia
PARTE ll
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Coprologico funcional
PROFª:SOCORRO ROCHA
Fevereiro de 2019
FEZES: - Material de eliminação que não foi assimilado durante os processos digestivos
e que é expulso para o exterior através do ânus.
MECÔNIO:
- Excreção intestinal expulso por via retal pelo recém nascido, nos 3 primeiros dias de
vida.
- REAÇÃO ÁCIDA, SEU pH: - É em torno de 6,1 é constituído por bílis, células de
descamação do tubo digestivo, suco intestinal e gordura.
TEMA: pH fecal
FUNDAMENT0
O pH fecal indica se a reação das fezes é ácida ou básica, pois o pH das
fezes está relacionado ao pH da dieta alimentar e com os gazes desprendidos durante o
processo de putrefação.
O pH ácido é predominante na fermentação, sendo observado na má
absorção de carboidratos, devido fermentação parcial bacteriana dessas substâcias no
intestino delgado.
O pH alcalino é predominante na putrefação e em ditas ricas em proteinas.
As condições da amostra:
A amostra deverá ficar em lugar com temperatura ambiente, prazo máximo 24
horas. Conservar até 3 dias em geladeira, caso não seja possível enviar ao
laboratório no prazo de 24 horas.
As amostras que estiverem em frasco de medicamentos, as que apresentam
fungos na superficie e as que estiverem contaminadas com urina não serve para
análise.
Evitar coleta da amostra após uso de contraste radiológico ( Bário, Bismuto)
MATERIAIS
Cálice de sedimentação
Fita para urinálise
Bastão de vidro
Microscopio,
Tela de náilon ou gaze dobrada
Frasco de Borrel ou similar
Água
PROCEDIMENTO
FUNDAMENT0
As condições da amostra:
A amostra deverá ficar em lugar com temperatura ambiente, prazo máximo 24
horas. Conservar até 3 dias em geladeira, caso não seja possível enviar ao
laboratório no prazo de 24 horas.
As amostras que estiverem em frasco de medicamentos, as que apresentam
fungos na superficie e as que estiverem contaminadas com urina.
Evitar coleta da amostra após uso de contraste radiológico ( Bário, Bismuto)
MATERIAIS
Cálice de sedimentação
Fita para urinálise
Bastão de vidro
Tela de náilon ou gaze dobrada
Água
PROCEDIMENTO
6. Acrescentar em média 10 ml de água no recipiente contendo as fezes
7. Emulsionar com o bastão de vidro ou similar
8. Coar para o cálice com gaze dobrada
9. Mergulhar imediatamente a fita de urinálise
10. Examinar a mudança de cor da almofadinha no local da reação de glicose,
comparando-a visualmente com a cor da escala junto as fitas.
FUNDAMENT0
A presença de leucócitos nas fezes indica processo inflamatório da luz intestinal. Para
confirmação da presença do processo infeccioso há necessidade da demonstração do
agente através do exame bacterioscópico ou técnicas de isolamento e cultura. O exame
microscopico dos leucócitos nas fezes é útil na diferenciação de determinadas doenças
bacterianas nas quais os leucócitos estão ausentes.
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Cólera
Diarréia por Escherichia não invasiva
Parasitas como Giardia lamblia, Entamoebas
MATERIAIS
Microscopio,
Cálice de sedimentação
Bastão de vidro
Tela de náilon ou gaze dobrada
Frasco de Borrel ou similar
Água
Lâminas
Lamínulas
Luvas
PROCEDIMENTO
RESULTADO
INTERPRETAÇÃO:
FUNDAMENT0
A maioria das provas para pesquisa de sangue em amostras biológicas se vale dos
efeitos catalíticos dos compostos do heme sobre a oxidação de substâncias orgânicas
como a benzidina, o guáiaco fenoftaleina e outras. Dos produtos de desdobramento de
hemoglobina, apenas a hematina retém esta atividade de peroxidase, que está presente
também na mioglobina e em certas enzimas vegetais. Cumpre-se lembrar:
Pequena atividade fecal de peroxidase pode originar-se de carne da dieta ou,mais
raro, de substâncias vegetais.
Pequenas quantidades de sangue podem não ter significação clínica.
O sangue cora a dejeção em negro (melena), quando provém de hemorragia alta
, gátrica ou duodenal, que ultrapasse 50ml.
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Socorro Rocha Parasitologia
Indívudos perfeitamente normais perdem entre 1 e 3ml sangue por dia nas fezes,
ao que parece de abrasões mínimas da mucosa da nasofaringe e da boca, assim
como do trato gastrintestinal.
A presença nas fezes de sangue visível ao olho não é normal. Quando presente
em forma de estrias, sobre a superficie externa do bolo fecal, sugere hemorroidas
ou anormalidades do ânus, mas pode também provir de lesões mais alta do colon.
Se o tempo de trânsito for muito rápido, o sangue das partes altas, como o
estômago e o duodeno, pode aparecer vermelho vivo ou vermelho escuro nas
fezes.
Pode haver sangramento contínuo de lesão duodenal ou gástrica sem que haja
alteração da cor da massa fecal, em vista da exiguidade dessa hemorragia, assim
como se podem observar fezes quase negras nas putrefações intestinais, sem a
presença de sangue.
A existência de melena não implica necessariamente em hemorragia ativa atual.
Até cinco dias após uma única instilação de sangue no estômago, podem se notar
as fezes da cor de breu, ou semelhante a borra de café, e as provas de sangue
oculto podem permanecer positivas por várias semanas.
A pesquisa deve ser precedida de dieta rigorosa por quatro dias, das quais se
incluem:
A fenoftaleina é reduzida pelo zinco para anidrido ftálico, o qual, oxidado pelo oxigênio
desprendido da água oxigenada pelo sangue, se transforma de novo em fenoftaleina.
Como o meio é alcalino, ela assume a coloração vermelha.
MATERIAIS
Peróxido de hidrogênio a 3%
Reativo de Meyer- Johannessen: Fenoftaleina ……………….............. 2,0g
Hidróxido de potássio anidro.......... 20,0g
Água destilada q.s.p...................... 100,0ml
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Socorro Rocha Parasitologia
PROCEDIMENTO
Preparo do Reativo de Meyer: Aquecer até ferver, acrescentando o zinco para obtenção
de descoloração completa, filtrar, guardar em frasco âmbar com um pouco de zinco em
pó no fundo do recipiente.
Obs: Existe no comercio Kit como Feca-Cult e/ou Coloscreen com a técnica de
cromatografia para pesquisa de sangue oculto.
FUNDAMENT0
Os ácidos graxos da gordura fecal normal não são exatamente os da dieta mas,
pode ser produzidos por ação bacteriana e descamação epitelial.
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
Diluir 10g de fezes em 5ml de água. Homogeneizar bem, em seguida encher o tubo de
microhematócrito.
Centrifugar por l5 minutos e em seguida realizar a leitura da parte sólida (S) que
corresponde a 1ª camada e da gordura (G) que corresponde a 3ª camada.
Cálculo : G x 100 = %
G+S
Leishmaniose Tegumentar:
1. Pesquisa do parasito:
o Fragmento da borda da úlcera
o Punção da úlcera ou linfonodo
3. Reações Imunológicas:
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Trypamossoma cruzi
1. Fase aguda: exame de gota espessa (corado pelo giemsa)
2. Fase crônica: pesquisa do parasito
a. Xenodiagnóstico: Diagnóstico indireto: método de escolha para
demonstrar o parasito na fase crônica
b. Reação de Machado Guerreiro: sorologia
Trichomonas vaginalis
1. Colheita direta de material com alça de platina: corado com Giemsa ou no meio
de Pavlova.
Giárdia lamblia
1. Fezes formadas: MIF ou Faust
2. Fezes diarréicas: MIF ou SAF
Entamoeba histolytica
1. Fase Aguda (eliminação de trofozoítos)
a. Fezes coradas pela técnica de hematoxilina férrica
b. Cultura no meio de Pavlova
Toxoplasma gondii
1. Testes sorológicos:
a. Reação de Sabin Feldman (RSF)
b. Reação de Imunofluorescência Indireta (RIF): mais usado, tanto na fase
aguda como na fase crônica.
Teníase e Cisticercose
1. MIF
2. Tamização: lavagem em peneira fina do bolo fecal e identificação das
proglotes.
Ascaris lumbricóides
1. MIF
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Socorro Rocha Parasitologia
Strongyloides stercoralis
1. Diagnóstico de certeza é dado por:
a. Método de Bermann-moraes ou de Rugai
PRINCIPAIS SIGLAS
PRINCIPAIS MÉTODOS
Referências
IGLESIAS, João Daniel. Aspectos médicos das parasitoses humanas. São Paulo:
Medsi, 2003.
NETO, V. A. Exame Parasitológico das Fezes. São Paulo: Ed. Sarvier, 1980.
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