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Pirâmide de Valor

Texto Áureo

"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da
escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce
por amargo!". Is 5.20

Verdade Aplicada

Os valores éticos e morais contidos na Palavra de Deus são absolutos,


imutáveis e insubstituíveis.

FUNDAMENTOS DOS VALORES CRISTÃOS

1. Os valores cristãos. Os valores cristãos estão pautados nas


Sagradas Escrituras e são opostos aos do mundo. Enquanto cremos na
existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas o Universo, mas
nossas vidas, planos e vontades, a cultura mundana nega a existência
do Altíssimo, e seus adeptos vivem como se o Senhor realmente não
existisse (Sl 14; 53).

2. Os três fundamentos. Os princípios cristãos possuem, pelo menos,


três fundamentos básicos: são universais, absolutos e imutáveis.

a) Universais. Os valores cristãos são universais por estarem


fundamentados na moral divina. Nosso Deus é um ser moral. Seus
atributos atestam que Ele é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr 12.6;
Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo 3.33). Portanto,
o Senhor é o padrão moral daquilo que é santo - oposto ao pecado -,
daquilo que é justo - oposto a injustiça -, daquilo que é bom - oposto ao
que é mau, e daquilo que é verdadeiro - oposto à mentira. Tudo o que é
puro, justo, bom e verdadeiro têm sua origem no caráter moral de Deus.
Por conseguinte, os valores morais são universais porque procedem de
um Legislador Moral universal.

b) Absolutos. Absoluto é aquilo que não depende de outra coisa, mas


existe por si mesmo. Os valores cristãos são absolutos porque procedem
de um Deus pessoal que não depende de qualquer outro ser para
existir, Ele é eterno (Dt 33.27; Sl 10.16); existe por si mesmo (Êx 3.14),
e tem a vida em si mesmo (Jo 5.26). Deus também é absoluto porque
não está sujeito às épocas (1 Tm 1.17; 2 Pe 3.8; Jd v.25). Ele governa
eternamente o Universo (Sl 45.6; 145.13), e seu reinado é de justiça (Hb
1.8).

c) Imutáveis. Imutável é a qualidade daquilo que não muda. Os valores


cristãos são imutáveis porque o Senhor Deus é imutável. Ele não muda
(1 Cr 29.10; Sl 90.2), é o mesmo em todas as épocas (Hb 13.8; Tg 1.17).
Suas leis se conformam ao seu caráter moral, pois Ele é fiel (2 Tm 2.13).
Portanto, devemos viver conforme a orientação de sua Palavra.

COMO REAGIR À INVERSÃO DE VALORES

1. Denunciar o pecado e os valores mundanos. Devemos confrontar


com a Palavra de Deus, os princípios amorais e antiéticos difundidos
através de filmes, peças teatrais, novelas, músicas e revistas (Hb 4.12;
Ez 44.23). Certo diretor afirmou que “o cinema e a televisão suplantaram a
igreja como grandes comunicadores de valores e crenças”. Mas, quais são a estes
valores e crenças? Geralmente, são padrões e crenças anticristãs. A
Igreja, “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), tem como missão, não
apenas anunciar o evangelho, mas denunciar os pecados e os valores
mundanos dos homens (1 Tm 1.18-20).

2. Ensinar e viver os valores do Reino de Deus. Como Igreja do


Senhor, temos a obrigação de viver e ensinar os mais elevados
princípios éticos e morais do Reino de Deus (Lv 20.7; 1 Pe 1.16). A
verdadeira mensagem do evangelho não se conforma aos discursos
politicamente corretos, mas aos elevados padrões da santidade divina
(Mt 5.20, 48; 1 Tm 3.15; 6.11).

O crente além de ensinar e viver os valores cristãos deve denunciar a


inversão dos valores, o pecado e os valores mundanos.

CONCLUINDO

Os elevados preceitos exarados na Palavra de Deus são imutáveis e


servem de regra para orientar os homens em todas as gerações (Is
30.21; Mt 24.35; 2 Tm 3.16). Esses valores são insubstituíveis, e devem
ser coerentes com o testemunho cristão - a igreja deve viver o que prega
e pregar o que vive.

Os princípios, leis ou normas que regem a vida cristã encontram-se nos


inúmeros mandamentos morais, sociais e religiosos descritos nas
Sagradas Escrituras. Podemos afirmar que a base da ética bíblica e dos
valores cristãos é o santíssimo caráter de Deus. As Escrituras, nossa
única fonte legítima da vontade de Deus, expressam a vontade de Deus
para o seu povo. Os inúmeros mandamentos éticos e morais da Bíblia
revelam a natureza santa, ética e moral de Deus. Portanto, o estudo dos
valores e da ética cristã tem como base o caráter santo de Deus. Como
você já sabe: Deus é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr 12.6; Ed
9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo 3.33).
Texto Áureo
No nosso texto áureo o contexto fala de seis ais (i.e., declarações de
julgamento) são proferidos contra seis tipos de pecados: (1) cobiça
egoísta (v. 8); (2) embriaguez (vv. 11,12); (3) zombaria de descrença no
poder de Deus para julgar o pecado (vv. 18,19); (4) corrupção dos
padrões morais de Deus (v. 20); (5) arrogância e orgulho (v. 21); e (6)
perversão da justiça (vv. 22,23); cf. os ais de Cristo contra os hipócritas
da religião; ver Mt 23).

Vamos ver todo o contexto abaixo, e depois especificamente o vs 20.

Acusação contra Pecados Específicos (5.8-24)

Os Seis Ais. Esses "ais" aplicam as ideias da parábola que aparece nos
vss. 1-7. O profeta mostra aqui como Judá pôde ser comparada a uvas
venenosas, ou seja, frutos maus. Entre o segundo e o terceiro "ais" (vss.
13-17) é descrita a consequência desses pecados. Perversões, rebeliões,
omissões, negligência em fazer o bem óbvio, violência, injustiça
flagrante — essas eram as coisas das quais o povo de Judá
habitualmente se ocupava. Em outras palavras, a massa inteira estava
pútrida.

O Primeiro Ai (5.8-10)

5.8 Ai dos que ajuntam casa a casa. Contra os Materialistas.


Encontramos aqui a descrição da rapacidade dos ricos. Ai daqueles que
juntavam casa a casa, campo a campo, acumulando possessões
incansavelmente, de forma que outros homens não tivessem um único
terreno ou casa que pudessem chamar de seus. Esses insensatos não
possuíam vizinhos agricultores, mas tinham feito a todos de escravos.
Cf. Mq 2.1,2. A lei permitia a compra ou a venda permanente de casas,
dentro de cidades muradas. Mas as casas construídas fora das cidades
tinham de ser devolvidas à família original de proprietários no ano do
jubileu. E, mesmo que essa lei tivesse sido obedecida, isso não alteraria
grande coisa a descrição dada aqui, e podemos ter certeza de que até
essa lei estava sendo ignorada. Parte do pecado condenado neste
versículo provavelmente era a remoção dos marcos da terra (ver Dt
19.14; 27.17; Pv 22.28). Muitas propriedades e terras tinham sido
adquiridas mediante violência e ameaças. Em vez de pequenas
propriedades e heranças de famílias, grandes proprietários de terra iam
engolindo todas as terras disponíveis. A cobiça, pois, quebrava o
mandamento básico da lei mosaica contra a ganância (ver Êx 20.17).

5.9 A meus ouvidos disse o Senhor dos Exércitos. O Castigo. Quando


os babilônios avançassem para tomar tudo, que bem restaria aos
proprietários de tantas terras e casas? A coisa inteira seria varrida em
poucos dias. Por conseguinte, a perda das terras resultaria da
possessão desordenada. Observe o leitor a ironia: Aqueles judeus
gananciosos obtiveram o que desejavam — mais e mais possessões. Mas
perderiam tudo, por causa da invasão de gananciosos estrangeiros.
Esse foi um caso de colheita segundo a semeadura (ver Gl 6.7,8).

5.10 E dez jeiras de vinha não darão mais do que um bato. Além
disso, outro julgamento divino pesaria sobre aqueles judeus
gananciosos. Suas terras produziriam pouquíssimo, porquanto Yahweh
não lhes permitiria um lucro decente. Um vinhedo com dez jeiras de
vinhas produziria a minúscula produção de um bato (menos de 23
litros) de vinho. Ademais, um ômer de sementes produziria um efa de
grãos, ou seja, cerca da décima parte da quantidade de sementes
plantadas. O ômer tinha cerca de 370 litros, e o efa cerca de 37 litros. A
colheita das uvas e dos grãos não compensaria o trabalho investido, e
isso seria uma reprimenda divina contra a maneira ilegal e gananciosa
pela qual as terras tinham sido adquiridas.

O Segundo Ai (5.11-12)

5.11 Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice.


Contra os Bêbados. Em meio ao luxo e à iniquidade que prevaleciam em
Judá, tinha surgido uma grande classe de embriagados, a qual merecia
especial reprimenda divina. Esses ingeriam diariamente bebidas
alcoólicas e virtualmente nada mais faziam. Embebedar-se e festejar se
tornara para eles um meio de vida. Viviam continuamente inflamados
pelas bebidas fortes, e podemos estar certos de que todos os excessos
que normalmente acompanham o abuso do álcool acompanhavam
aqueles estultos. Note o leitor o verbo aqui usado: eles corriam atrás do
vinho cedo pela manhã e continuavam a correr atrás do vinho quando
anoitecia. Várias passagens do livro de Provérbios atacam esse vício.

Atualmente, cerca da quinta parte da população mundial termina no


alcoolismo. Pode haver um elo genético no caso de alguns, mas a
maioria dos alcoólatras cai em excessos por perda do autocontrole
próprio durante a juventude. Na média, os bêbados se embebedam à
noite, mas aqueles que estão nos estágios avançados desse vício bebem
o dia inteiro, o que é a condição aqui descrita.

5.12 Liras e harpas, tamboris e flautas, e vinho há nos seus


banquetes. A menção a diversos instrumentos musicais mostra-nos
que, em Judá, o alcoolismo era efetuado em meio a uma festa contínua.
Também compreendemos que o ato de beber se tornou o centro das
festividades comunais que eram contínuas e substituíram todas as
demais atividades na vida. Entrementes, a obra do Senhor era
esquecida, Seu culto, Seu templo, Seus ritos; e, naturalmente, aqueles
homens estavam quebrando os mandamentos e cometendo pecados
grosseiros diariamente. Parte do significado do versículo provavelmente
é que aqueles miseráveis faziam parte das obras de Yahweh (Ele era seu
Criador); assim sendo, eles desfiguravam essa obra divina,
transformando-se em vermes beberrões e deixando de ser verdadeiros
homens. Ademais, eles abusavam de outros que eram criaturas de
Deus. Aqueles homens não tinham consideração nem por Deus nem
pelos homens. Eram indivíduos totalmente corruptos e envilecidos. O
ventre era o deus deles (Fp 3.19). Em vez de filhos de Deus, tinham-se
tornado filhos do deus pagão Baco.

Julgamentos dos ímpios (5.13-17)

5.13 Portanto o meu povo será levado cativo. Antes de chegar ao


terceiro ai, o profeta descreve o que aqueles pecadores poderiam
esperar. Yahweh não permitiria que o deboche de vários tipos
continuasse por muito tempo. Estava em pauta o exílio babilônico. Se
Assíria fizera grande confusão e causara a perda de muitas vidas e
também muita miséria, a palavra "exílio" não se aplicava a Judá, neste
caso. A nação do norte, Israel, foi exilada em 722 A. C. pela Assíria, mas
o cativeiro babilônico levou embora a nação de Judá, em cerca de 586
A. C. Naturalmente, o cativeiro vinha em ondas, e essa data mostra
apenas o começo do exílio. Alguns intérpretes, entretanto, pensam que
um possível cativeiro assírio estivesse incluído no pronunciamento do
profeta. Esse ponto de vista, no entanto, parece basear-se na suposição
de que o profeta Isaías poderia ter antecipado, logicamente, o cativeiro
assírio, por causa de circunstâncias existentes e do costume dos
assírios de levarem de suas terras os inimigos derrotados. Mas ver o
cativeiro babilônico ali teria de ser declarado mediante genuíno poder
profético, visto que estava a mais de cem anos de distância. É melhor
compreendermos como uma profecia genuína a interpretação deste
versículo.

Fome e sede, neste caso, provavelmente são descrições metafóricas da


"falta de conhecimento". Recursos espirituais tinham sido cortados
pelos ímpios, e o conhecimento de Yahweh e de Suas obras tinha sido
abafado. Assim sendo, os poucos homens honrosos que foram deixados
morriam por desnutrição. Parte da ausência de conhecimento devia-se
ao fato de que o povo não interpretava os sinais dos tempos, o desastre
que se aproximava. Alguns, entretanto, tomam a fome e a sede como
descrições das dificuldades que sobreviriam em razão do cativeiro. O
povo de Judá morreria por falta das provisões básicas. Seja como for, o
julgamento divino estava em operação.

5.14 Por isso a cova aumentou o seu apetite. Haveria mortes em


massa. A cova (o sheol) ficaria repleta. Provavelmente, a palavra "cova" é
apenas sinônimo de sepultura. Não há aqui ameaça de julgamento para
além do sepulcro, pois essa noção ainda não fazia parte da teologia dos
hebreus. Contrastar com Dn 12.2, onde a noção aparece claramente.
Ver Pv 5.5, quanto à evolução da doutrina do sheol. Sl 88.10 e 139.8
poderiam representar estágios anteriores do desenvolvimento dessa
doutrina. De qualquer maneira, Judá perderia sua população, e a
sepultura ficaria repleta. Isso ocorreria por causa do enorme apetite do
sheol. A metáfora representa um monstro que devorava as massas
populares. Esse monstro abriria sua boca como nunca antes e
devoraria a maior parte da população. Nem mesmo os nobres
(governantes, príncipes etc.) escapariam. Embora formassem uma
população dotada de pompa e riquezas, integrariam um povo devorado.
A morte não respeitaria classes sociais. "O sheol é aqui retratado como
um monstro devorador, escancarando suas fauces imensuravelmente e
engolindo o país inteiro" (Adam Clarke, in loc).

5.15 Então a gente se abate, e o homem se avilta. O homem altivo


não escaparia à boca do sheol. Seu dinheiro não o livraria. Todas as
suas propriedades (vs. 8) não lhe fariam bem algum. Homens de baixa
classe social também seriam devorados. A pobreza e falta de poder deles
não serviria de virtude, quando chegasse o dia mau. O sheol não daria
atenção ao que os homens pensam, nem ao que os homens têm feito
para se exaltar. As multidões seriam mortas pelo avanço dos exércitos
babilônicos, e os poucos judeus sobreviventes iriam para o exílio.
Haveria terrível igualdade nas mortes em massa. A apostasia era tão
generalizada que as mortes em massa também se generalizariam. Não
seria apenas um desastre, seria o desastre. Cf. Is 2.9,11,12,17, onde os
drásticos acontecimentos previstos nesta passagem já estavam sendo
antecipados.

5.16 Mas o Senhor dos Exércitos é exaltado em juízo. O Senhor dos


Exércitos (ver I Rs 18.15) seria exaltado no juízo, quando fizesse justiça
em Judá, corrigindo e retificando os muitos abusos e pecados,
incluindo os crimes de sangue que ímpios perpetraram. Ele é o Deus
Santo, e isso se tornaria mais evidente quando Ele atacasse e julgasse a
iniquidade da maneira devida. Mas o Senhor seria ainda mais exaltado
na restauração que se seguiria, quando o remanescente voltasse da
Babilônia, e Israel (na pessoa da tribo de Judá) começasse a viver o seu
novo dia. Ademais, o julgamento divino visava especificamente o
propósito de restauração, conforme são todos os julgamentos divinos.
Não existe algo como uma justiça nua, uma retribuição divorciada de
alguma medida remediadora. Ver Is 4.2. A nação de Judá foi julgada a
fim de que pudesse haver uma nova vinha, um povo novo, cultivado
pelo amor de Deus. A justiça, temperada com o amor, daria a Yahweh
uma digna reputação no mundo, e os homens louvariam a um Deus
honrado.

5.17 Então os cordeiros pastarão lá como se no seu pasto. Onde


antes havia grande multidão de cidadãos, abençoados pelas riquezas
materiais, haveria então somente ovelhas e cabras pastando. A
Septuaginta diz "estrangeiros" aqui, onde nossa versão portuguesa cita
"nômades", mas essa é uma alteração propositada do texto original a
fim de lembrar que homens ímpios reduziriam a nação a uma terra de
meras pastagens. Mas alguns pensam que isso representa o original
hebraico. Haveria alguns poucos hebreus sobreviventes na Terra
Prometida, mas eles seriam reduzidos a meros pastores a cuidar de
seus animais domesticados. Toda a rica sofisticação da Terra Prometida
seria obliterada. Habitações luxuosas seriam reduzidas a pastagens dos
pobres.

O Terceiro Ai (5.18-19)

5.18-19 Ai dos que puxam para si a iniquidade com cordas de


injustiça. Os que duvidassem das advertências de Yahweh quanto ao
futuro julgamento divino teriam de sofrer por causa disso. Seu
ceticismo não os salvaria quando o dia mau viesse. A declaração do
vs.19 pode ser interpretada de duas maneiras diferentes, a saber:

1. Os zombadores escarneceriam das profecias, como as de Isaías, que


previam a condenação. Conforme cada dia se passasse, e nada
acontecesse, o povo incrédulo diria: "Que sucedeu a todas aquelas
profecias de condenação? As coisas continuam como sempre foram" (cf.
isso com II Pe 3.4).

2. Ou então os incrédulos seriam duvidosos honestos, que esperavam


que essas profecias não tivessem cumprimento, que Judá se
arrependesse e pusesse fim à sua tendência para a ruína.

Suponho termos aqui a linguagem atrevida do ceticismo. Não é provável


que um "ai" fosse pronunciado contra duvidadores honestos. A
declaração do vs. 19 deve ser interpretada à luz dos pecadores
obstinados de Judá. Foi empregada uma metáfora agrícola para
demonstrar uma teimosia pecaminosa. Os pecadores vivem tão presos a
seus pecados como um boi amarrado a uma corda é forçado a obedecer
à vontade do homem que o puxa. Ou então podemos imaginar uma
carroça à qual um animal de carga está atrelado, sem poder escapar de
sua tarefa cansativa. Também podemos imaginar pessoas puxando uma
carruagem por uma corda. Talvez a carruagem estivesse sendo puxada
em alguma procissão idolatra, e são idolatras aqueles que faziam esse
serviço. Seja como for, a mensagem é clara: algumas pessoas vivem tão
envolvidas em seus pecados que não conseguem libertar-se facilmente,
especialmente se se deixaram prender a esses pecados voluntariamente.
Os rabinos afirmam que as más inclinações começam tão finas quanto
um fio de cabelo, mas termina tão grossas quanto uma corda de
carruagem.

Esses pecadores tinham de ver o juízo divino com os próprios olhos,


pois, do contrário, não acreditariam. Cf. o pedido de certos homens
ímpios que requereram um sinal, em Jo 6.30.

O Quarto Ai (5.20)
5.20 Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal. Os que
chamavam ao mal bem, e ao bem mal, não poderiam escapar à
retribuição divina por estarem andando no teto, de cabeça para baixo.
Eles chamavam a luz de trevas, e as trevas, de luz. Também pensavam
que o doce é amargo, e que o amargo é doce. Eram esses que removiam
os marcos da terra e mudavam os sinais de beira de estrada para que
apontassem na direção errada, a fim de confundir os viajantes e assim
fazê-los viajar por longo tempo na direção errada. Este versículo aborda
a depravação de homens que perderam sua compreensão moral,
tornando-se especialistas em perverter as coisas. Naturalmente, a
legislação mosaica era o guia dos homens (ver Dt 6.4 ss.), mas aqueles
homens há muito tinham abandonado a lei.

Existem indivíduos tão saturados pelo mal que são apenas isso,
perversos. São cínicos acerca de qualquer coisa realmente boa. Para
eles, o que funciona é que é bom. São ateus práticos ou, talvez, ateus
tanto práticos quanto teóricos. Na vida deles não há lugar para Deus. E
por certo Deus nunca os orienta. A consciência deles está fora das
"influências divinas". As dez tribos do norte chegaram a preferir a
adoração aos ídolos no território de Dã, ao culto a Yahweh em
Jerusalém. Judá, bem na cidade de Jerusalém, à sombra do templo de
Salomão, seguira curso semelhante.

O Quinto Ai (5.21)

5.21 Ai dos que são sábios a seus próprios olhos. Os insensatos


presunçosos precisam ser repreendidos, pois, em suas pretensões,
semearam confusão. "Considerando-se sábias e espertas, algumas pessoas não
estavam dependendo do poder de Deus para livrar a nação. Pensavam poder proteger a
si mesmas" (John A. Martin, in loc.). "O orgulho da razão autossuficiente,
que nega toda necessidade de compreensão dada por Deus, é um tema
repetido na Bíblia (cf. Is 28.9-13; 29.14; 31.1,2; Jr 9.23; Pv 1.7; I Co
1.18-25)" (R. B. Y. Scott, in loc.). Os governantes que eram sábios aos
próprios olhos governavam por mudanças pragmáticas, e não em
consonância com os ditames da lei de Moisés. Ver Jo 9.34-40.

O Sexto Ai (5.22,23)

5.22,23 Ai dos que são heróis para beber vinho. O profeta deu uma
lista representativa dos tipos de pecadores que controlavam as coisas
em Judá e em Jerusalém. Ele proferiu seis "ais" contra os beberrões,
que aceitavam suborno. Já vimos como ele repreendeu os beberrões nos
vss. 11 e 12. Esses, em sua maior parte, faziam parte da classe dos
alcoólatras, que viviam festejando. Mas aqui temos governantes, juízes e
príncipes bêbados, que se envolviam em suborno e traição. O profeta,
usando de forte ironia, chamou-os de "heróis da garrafa", conforme se
diria hodiernamente. Eram homens fortes, bem entendido, fortes na
bebedeira, e não em atos heroicos de qualquer sorte. Não eram heróis
de um bom governo nem homens valentes nos campos de batalha, que
estivessem combatendo pela pátria. No entanto, ocupavam posições de
mando que usavam para tornar-se cada vez mais ricos. Receber
suborno era o principal meio de iludir seus semelhantes.

5.20 AO MAL CHAMAM BEM. É comum a sociedade exaltar o pecado,


chamando a depravação de força varonil, de virtude autêntica e de
liberdade elogiável. Ao mesmo tempo a sociedade opõe-se à retidão,
taxando-a de maléfica. Dois exemplos conhecidos, a respeito do assunto
em pauta. (1) A perversão sexual (i.e., do homossexualismo e do
lesbianismo), a sociedade considera um modo de vida alternativo
legítimo, que deve ter aceitação pública, enquanto os que condenam tal
conduta, por observarem as normas bíblicas da moralidade sexual são
chamados de intolerantes e defensores de um preconceito opressor. (2)
Os defensores do aborto, a sociedade os chama de pessoas sensíveis,
dedicadas com afinco aos direitos da mulher, ao passo que os
defensores da vida, a mesma sociedade os chama de extremistas ou
fanáticos religiosos. Abaixo transcrevo uma matéria interessante
disponível na internet que esta dentro do nosso contexto

A INVERSÃO DE VALORES PATROCINADA PELA REDE GLOBO


“Como a Rede Globo promoveu a responsabilidade social através da novela
Passione”
A novela Passione, que terminou, cumpriu, e superou em muito a promessa da
Rede Globo de ressaltar temas de importância social.

Em Passione, o autor teve o cuidado de transmitir importantes valores familiares


e sociais, chamando a atenção para problemas atuais do Brasil. Entre as sutis
mensagens transmitidas nessa espetacular obra literária, temos que:

- A família rica, não importa o quanto seus membros sejam depravados, vencerá
todos os desafios.

- Quem se cuida na gravidez morre.

- Mulheres adúlteras na verdade são modernas e bem resolvidas.

- A débil mental rica conquista o galã da novela e amor de sua vida.

- A débil mental pobre conquista o pedófilo rico.

- A Policia forja até enterro para obter provas.

- O viciado em crack pobre, irmão de Caroline Dieckman na novela, sequer


aparece.

- O viciado em crack rico é reabilitado.

- Quando um rico drogado esfaqueia o vigia de prédio não dá em nada.

- Quando a pobre esfaqueia o milionário, ela vai presa.

- Italianos são só românticos e não trabalham, vivem de golpes ou lucros


milagrosos, chifram todo mundo e mentem pra conseguir tudo.
- A Justiça não funciona, e condena inocentes por homicídio.

- Advogados de ricos tiram qualquer um da cadeia.

- Ninguém precisa trabalhar, todos podem ficar dentro de casa o dia todo
transando ou tramando golpes.

- Se possível, namore a mãe e filha, lucre em dobro.

- Todos os membros de uma família devem transar com todos os outros.

- Duas mulheres aceitam perfeitamente o casamento com um homem só, basta


que uma o tenha de segunda a quarta, e a outra de quinta a domingo.

- Quem mata e rouba termina vivendo em um paraíso no Caribe.

Na mesma linha, já nos primeiros episódios, a Globo infiltrou um travesti na casa


do Big Brother, sem avisar aos outros participantes de que essa pessoa não é
uma mulher, de modo a reforçar a luta contra a homofobia.

Pedro Bial, sempre sorridente, feliz e extremamente simpático, curtirá bons


momentos com a cara dos participantes, que não sabem a trama que os espera.
No fim, vale a pena pois o prêmio de um milhão e meio de Reais certamente
indenizará a dignidade dos participantes.

Não perca mais esse trabalho social da Rede Globo, já na telinha da TV, todos os
dias após a nova novela das 20:00, onde uma mulher de meia idade transa sem
compromisso com vários homens e a madrinha de casamento já está cometendo
adultério com o noivo da amiga, como forma de promover a luta social contra o
adultério pré-nupcial.

Responsabilidade social, a gente vê por aqui!

Quanto ao crente, este deve, em todo tempo, manter-se fielmente e de


todo coração, dentro dos padrões divinos do bem e do mal, conforme
nos revela a Palavra de Deus escrita.

Nosso tópico 2 não precisa de comentários, mas vou transcrevê-lo


abaixo.

2. O que foi recebido de graça sendo vendido

É um absurdo, mas as coisas de Deus estão sendo vendidas,


negociadas sem nenhum temor. Muitos estão vendendo até
indulgências.

2.1. "De graça recebestes, de graça dai"

"Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios;


de graça recebestes, de graça dai" (Mt 10.8). Isto tudo deve ser de graça,
pois Deus não cobra nada de ninguém. As coisas espirituais são um
dom gratuito de Deus para nós. A salvação é de graça, pois é pela graça
que somos salvos, mediante a fé e isto não vem de nós, é dom de Deus
(Ef 2.8,9).
2.2. A comercialização da fé

Vender o que não é nosso. Hoje existem os profissionais do púlpito que


vendem curas divinas, profecias, orações, unções, recebendo até
cheques pré-datados na espera de milagres. "Vendo, porém, Simão que,
pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito
Santo, ofereceu-lhes dinheiro... Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja
contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por
dinheiro" (At 8.18-20).

Um grande obstáculo que atinge em geral as Igrejas Evangélicas em


nossos dias, é que tudo se tornou um fim, e não um meio. As Igrejas
realizam eventos cada vez maiores e mais "volumosos" com um fim, e não
como um meio de proclamar o Evangelho. Muitas Igrejas se tornaram
casa de espetáculos, pois existem momentos que dizem ser de adoração,
quando na realidade querem apenas mostrar e lançar um cantor, ou uma
banda, não transmitindo aos presentes nenhum tipo de mensagem
evangelizadora, a fim de tornar o Nome do Senhor conhecido. Seus
projetos são pessoais, para engrandecimento particular, e não do Deus
verdadeiro.

2.3. Oferecer o Evangelho como moeda de troca

Este comportamento insulta Deus. Muitos dizem: "Venha mudar sua


vida a partir de hoje". E de imediato acrescentam: "O que você pode dar
para Deus abençoá-lo? Dê mil reais e o Senhor lhe dará dez mil, dê o
seu carro usado e o Senhor lhe dará um novo". A verdadeira
prosperidade material vem por meio da entrega dos dízimos e ofertas,
não precisa negociar.

O Evangelho está sendo usado como meio de vida e cabide de empregos.


Algumas igrejas, aliás, já estão trabalhando com franquias, alugando
nomes por valores estipulados. Usam as pessoas no marketing para a
venda de milagres e de prosperidade. Testemunhos fantasiosos são
dados para enganar os incautos, uma verdadeira vergonha para cristãos
e igrejas fiéis ao Senhor.

Por tudo que lemos só podemos dizer,

Ai, ai, ai, ai, ai, ai.


Este tipo de comportamento, cada vez mais, em vez de receber reprovação
recebe admiração e ainda é imitado, explícitando o absurdo da inversão de
valores que vivenciamos.

O homem tem várias mulheres é apontado como um exemplo de homem


conquistador a ser seguido.

Nos sentimos menores, quando vemos nos locais de trabalho, aquele colega que
nada faz ou faz apenas a sua obrigação é promovido por conta de outras coisas,
como agrados, mexericos, usar um trabalho ou ideia sua como dele, isto é
perceptível no trabalho, estes funcionários que seriam maus exemplos, passam a
ser "seguidos" ou copiados por outros funcionários, que também querem
alcançar um posto mais alto na hierarquia da empresa e passam a se utilizar dos
mesmos expedientes, antes condenados e agora aceitos como parte do "jogo".
O bom funcionário será "capacho do chefe" e o negligente será exemplar. O
cônjuge infiel será bem-visto e o fiel será subestimado.

Não se pode ignorar a grande influência dos meios de comunicação na


divulgação das contravenções e a quebra de princípios como comportamento
modelo.
A divulgação das fortunas adquiridas irregularmente a base da corrupção, as
mansões estampadas nas revistas da dita "alta-sociedade", cada dia mais baixa,
incentivam aos fracos perseguirem estes modelos, ainda que seja de maneira
sutil, como, não pagar impostos devidos, subornar o que fiscaliza etc.É um
verdadeiro vale-tudo.

Os "reality-shows" as novelas televisivas, são outro modelo da inversão de


valores da sociedade indicados na Epístola de Paulo aos Romanos, casamentos
se desfazem em dias, homossexualismo aberto, bebidas são "motores" de
relacionamento social e ajuda na inserção no mio "mais" alto da sociedade.
Nossos adolescentes podem estar sendo indiretamente aprendizes de feiticeiros
ao assimilarem os valores apresentados pelos filmes, seriados, jogos e
modismos.
São ensinados a conhecer métodos contraceptivos, mas sob a ótica que devem
utiliza-los ou serão retrógrados pois estarão contra a maré existente entre os
jovens.As pesquisas medicinais no entanto apontam que a idade média das
adolescentes brasileiras que engravidam tem baixado para a faixa de idade de 12
a 13 anos e que a maioria conhecia estes métodos.A moça virgem é execrada
sobre a sua virgindade o rapaz idem.Isto, porque recente pesquisa da ONU,
demonstrou que os jovens brasileiros são o terceiro grupo de jovens no Mundo,
mais religiosos, independente da crença.

Alguns dirão que é um espectro da sociedade atual e certamente o será, mas é o


pior espectro que é ressaltado, pois ainda há milhares, diria a grande maioria,
de famílias que não se comportam assim, mas há um movimento que quer
liberar e disseminar esta idéia entre todos, inclusive dentro das nossas Igrejas.
O cristianismo é mais do que apenas um sistema de fazer e não fazer, é uma
relação com o Deus vivo através de Seu Filho, Jesus Cristo. Conjunto de valores
morais do cristão ir além costumes da sociedade e os instintos egoístas.

Cristãos idealmente se comportar corretamente, porque eles amam a Deus e


quer agradá-Lo. Este é ao mesmo tempo uma vocação e uma posição baixa. É
uma vocação, porque Deus tem exigido que todos os que amam devem guardar
os Seus mandamentos, portanto, é um ato de obediência. João 14:15 diz: “ Se me
amais, guardareis os meus mandamentos.”

O perigo da inversão de valores

Na época do profeta Isaías, a ordem social, o estado moral, ético e espiritual do


povo de Judá era lamentável e em muito se assemelha aos dias que vivemos. O
mal era caracterizado pela inversão dos valores. O profeta fora enviado a uma
nação que se recusava ouvir a palavra de Deus Is 5.20-24.

Qual a importância dos valores cristãos nos dias atuais?

Os valores cristãos estão sendo cada vez mais esquecidos pela sociedade
brasileira. Um dos maiores desafios da igreja em nossos dias é viver os valores
que estão na Bíblia. Percebemos que com o passar do tempo os inimigos de
Deus crescem e como não podem mais atacar e matar a Jesus Cristo que
ressuscitou, eles atacam aquilo que o Senhor nos deixou como herança, que são
seus ensinamentos, Palavras e até mesmo suas atitudes pessoais que ficaram
guardadas na memória daqueles que testemunharam os fatos históricos e
marcantes que estão narrados na Bíblia.

O DECÁLOGO COMO IMPERATIVO ABSOLUTO

O DECÁLOGO SE DIVIDE EM 2 TÁBUAS (Mt 22:34-40):

1. Amar a Deus sobre todas as coisas [1 – 4]

2. Amar ao próximo como a ti mesmo [5 – 10]

1. Lei/referência básica.

2. Princípio positivo da lei [ordenança]

3. Princípio negativo da lei [proibição]

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