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ARQUITETURA e URBANISMO

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Prof. Ivam Salomão Liboni
ARQUITETURA e URBANISMO

Capítulo I
Providências Iniciais
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Prof. Ivam Salomão Liboni
1. Providências Iniciais

Antes de darmos início à construção,


propriamente dita, existe uma série de
providências a serem tomadas;
algumas que dependem de órgãos
públicos e outras exclusivamente do
interessado.

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1. Providências Iniciais
Vamos considerar e dividir as
providências iniciais, em duas etapas:

I – Antes de Iniciarmos os
Anteprojetos, Projetos, etc..

II – Antes do Início da Obra,


propriamente dita.
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I – Antes da Elaboração dos Projetos

A – Visita ao Terreno

Como o projeto deverá ser elaborado para


um determinado terreno, a visita ao local
onde se pretende executar a obra, com a
finalidade de confirmar as medidas
planialtimétricas que constam da escritura
do lote, é essencial. Portanto, deve-se:
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a) Confirmar Medidas do terreno:
Verificar se as medidas indicadas na
escritura de compra e venda conferem
com as reais medidas do terreno.
b) Levantamento Altimétrico do terreno:
É Importante para um melhor
aproveitamento do terreno que o
projetista conheça de antemão, não
somente as medidas reais do terreno,
mas, também as diferenças de níveis
existentes. 6
A.1 - Levantamento Altimétrico do terreno

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A.2 - Orientação do Terreno com respeito à
linha N-S magnética:

Importante para o posicionamento da


construção, adequando ao gráfico de insolação
(Obtido através de bússola ou de plantas da cidade)

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A.3 - Situação do Lote em relação à quadra
em que se encontra:

 Distâncias a, b e largura das ruas,


principalmente a Rua “BCD”;
 Nomes das Ruas;
 Número das construções vizinhas;
 Registrar a existência ou não de
posteamento de energia (baixa e alta)
iluminação;
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Situação do Lote em relação à quadra

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Situação
do Lote em
relação à
quadra no
carimbo de
um projeto

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A.4 - Situação Da Infra-estrutura da
quadra em que se encontra o lote:

 Existência ou não de rede de água;


 Existência ou não de rede de esgoto;
 Existência ou não de cabos telefônicos;
 Registrar a existência de poços de
água e fossas na vizinhança, inclusive
suas distâncias até o terreno;
 Registrar a situação da via de acesso.
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Situação Da Infra-estrutura da quadra

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B – Visita aos Órgãos Públicos

B.1 - Consulta à Prefeitura Local:

Cabe à prefeitura, através do Código de


Posturas do Município, como também
através do Código de Obras, planificar as
Zonas de Construção impondo as
restrições quanto ao aproveitamento dos
lotes, em cada uma dessas zonas.

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B.2 - As restrições mais comuns são:

· Área do lote que pode ser edificada;


· Recuo mínimo de frente e de fundo;
· Altura máxima da construção, para o
caso de edifícios;
· Existência de projeto de
desapropriação para alargamento de rua
ou outra finalidade do poder público.
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II – Antes do Início da Obra,
propriamente dita.

A - Ações para Implantação do Canteiro


Implantação – Engloba todo conjunto de
ações e serviços a serem efetuados para
dotar o local da obra – canteiro – de
infraestrutura e dar suporte logístico,
necessário para execução da mesma.

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Como por exemplo:
 Limpeza do Terreno – Mov. Terra
 Corte de árvores
 Demolições
 Comunicação de início de obra
 Terreno em desacordo com o
cadastro
 Áreas de utilidade pública
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A.1 - Corte de árvores
Se existirem dentro do terreno árvores que
precisam ser retiradas, deve-se proceder da
seguinte maneira:
Com a planta do projeto aprovada e documento
de propriedade do terreno, dirige-se à Secretaria
Municipal do Meio Ambiente ou órgão correlato,
municipal ou estadual, solicitar vistoria no local e
autorização para o corte ou poda de árvore(s).
Em diversos municípios exige-se projeto de
replantio dentro do terreno (existindo espaço) ou
fora dele, indicado pelo respectivo órgão público.
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A.2 – Demolições

São consideradas ações ou serviços


perigosos, portanto, necessitando:
 pessoal especializado, ou
 empresa especializada
Importante destacar ainda:
A RESPONSABILIDADE é sempre da
Construtora contratada;
 Necessário RT pela demolição – RRT.
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Demolições – Tipos:

 Manual;

 Mecânica com empurrador;

 Com colapso planejado;

 Com bola de demolição;

 Com explosivos.

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Etapas das Demolições:

 Levantamento e Inspeção
 fotografar a edificação e construções vizinhas;
 Verificar situações de desequilíbrio na
construção a ser demolida.
 tetos e estruturas lineares;
 paredes; varandas, marquises, balanços;
 estruturas em concreto protendido;
 poços e tanques;
 estruturas instáveis;
 tubulações e linhas de distribuição;
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Etapas das Demolições:

 Seguro (responsabilidade civil)


 acidente de trabalho;
 garantia contratual;

 Alvará de demolição (ou licenças)

 Notificação
 concessionárias;
 vizinhos.

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A.3 - Comunicação de Início de Obra
Em alguns municípios exige-se
determinados procedimentos, cujas
providencias são as seguintes:
 Preenchimento de formulário próprio,
assinado pelo RT, anexando comprovante de
pagamento do ISS do RT ou da firma
executora;
 Cópia do alvará de construção e;
 RRT (registro de responsabilidade técnica),
junto ao CAU do estado.
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A.4 - Terreno em desacordo com o
cadastro

Caso o terreno esteja em desacordo


com o cadastro técnico da PM, deverá
ser feito um levantamento
topográfico/cadastral do terreno e
apresentado para exame do órgão
público.

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A.4 - Terreno em desacordo com o
cadastro
Após exame, pelos setores competentes
da PM, defini-se a assinatura de um
TERMO DE COMPROMISSO em que o
compromissado (interessado) “assume,
para com terceiros, toda e qualquer
responsabilidade decorrente da aprovação
da planta, assim como, ainda, da execução
do respectivo projeto.”

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B - Ações Administrativas

 Toda construção tem de ter um responsável


técnico (RT). A exigência de um RT é feita
por lei federal e controlada pelos CAU’s de
cada região.
 Somente os profissionais licenciados pelos
CAU’s podem exercer a responsabilidade
técnica de uma obra.
 É crime, previsto em lei, acobertar com seu
nome, ou com sua assinatura, o exercício
ilegal da profissão de Arquiteto. Deste modo
o aluguel de placa (ato de irresponsabilidade
técnica) é crime. 26
B - Ações Administrativas

 O RRT (Registro de Responsabilidade


Técnica) é feita em formulário próprio
através do site do CAU , on line.
 A placa com o nome, número da carteira
do CAU e endereço do RT, deve ser
colocada em lugar visível da obra. Existe
norma para o tamanho da placa (mínimo
de 1,00 m2).
 O RT pode ser um profissional habilitado
ou ainda, uma firma especializada.
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RRT
Registro de
Responsabilida
de Técnica

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Placas (mínimo de 1,00 m2)

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2. Planejamento do Canteiro
Podemos considerar o canteiro de obras
como uma industria fabril, ou seja, uma
“fábrica móvel” onde se organiza a
disposição dos diferentes componentes de
produção, o nosso “sistema de produção”.
O Canteiro de obras é o conjunto de "áreas
destinadas à execução e apoio dos
trabalhos da indústria da construção,
dividindo-se em áreas operacionais e áreas
de vivência ". (NBR - 12284)
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Planejamento do Canteiro
Portanto, é o local em que se dá a
produção das obras de construção e,
como tal, exige-se uma análise prévia e
criteriosa de sua implantação, à luz dos
conceitos de qualidade, produtividade e
segurança.
Seguem algumas "dicas" para sua
reflexão ao projetar o canteiro de obras:
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2.1. CANTEIRO DE OBRAS – DICAS
PARA IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO

DICA 1 - O canteiro é o cartão de visitas de


toda obra, portanto vale a pena projetá-lo
em conformidade com a imagem de sua
empresa.
O canteiro é a praça de relacionamento de
sua empresa com a vizinhança da obra,
clientes, fornecedores e funcionários.

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DICA 2 - Projete as edificações sempre
em conformidade com as normas,
visando estabilidade estrutural, conforto
ambiental e segurança.
DICA 3 - Implante o canteiro em local
que permaneça o maior tempo possível,
pois desmobilizações durante a obra
causam muito transtorno.
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DICA 4 - Encontre um local que não
interfira com as movimentações
horizontais e verticais de material e
pessoal, e que ao mesmo tempo lhe
assegure controle da obra e facilidade de
acesso para funcionários e visitantes.
Dica 5 - Sempre que possível leve em
consideração a insolação e ventilação
para contribuir com o conforto dos
usuários.
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DICA 6 - Ao planejar as edificações de apoio,
estabeleça um programa de necessidades,
com definições claras de tamanhos de salas,
localização e fluxos. Projete o mobiliário para
evitar falta ou excesso de espaço.
Dica 7 - Sempre que houver trabalhadores
alojados, as áreas de vivência deverão dispor
de alojamentos, lavanderia e área de lazer.
DICA 8 - Toda obra com 50 ou mais
trabalhadores alojados deverá ter um
ambulatório.
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Outros aspecto que devem ser
analisados e planejados são:

 despesas administrativas do canteiro;


 definição do arranjo e projetos do
canteiro - “layout”;
 as atividades no canteiro – Sistema de
Segurança, criação de uma Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (
CIPA ), treinamento de mão-de-obra;
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 desenvolvimento de um programa de
Qualidade Total;
 controle de estoque e recebimento de
material;
 destacando ainda a necessidade de
planejar, organizar e controlar todas as
etapas de atividades (serviços),
objetivando cumprir: prazo de entrega,
custo previsto no orçamento e
qualidade.
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Ao se projetar um canteiro de obras,
deverá ter sempre em mente:
 alcançar a melhor disposição para os
insumos básicos;
 depósitos de materiais, escritórios,
alojamentos, refeitórios;
 manufatura de materiais básicos;
 menores caminhos para transporte de
materiais (transporte horizontais e
verticais quando necessário);
 atendimento, segurança, etc.
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Portanto, é de vital importância um
detalhado estudo sobre:

 A Integração de todos elementos que


fazem parte da cadeia de produção dessa
industria, que é o canteiro de obras;
 A minimização de distâncias entre os
insumos básicos até os locais de
manufatura desses materiais. Por ex:
local do depósito de areia, brita e cimento,
até a betoneira.
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Layout
A – Layout

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FINE

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