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POLITICA INTERNACIONAL 2º SEMESTRE – INSTITUIÇÕES E REGIMES INTERNACIONAIS

INTRODUÇÃO + BIBLIOGRAFIA

MÓDULO HERA

AULA 01: ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS – CONCEITOS E ORIGENS

AULA 02: ONU

Ricardo Seitenfus – manual das organizações internacionais

ABC das nações unidas – livreto da ONU

AULA 03: ONU – DESAFIOS CONTEMPORANEOS E MISSÕES DE PAZ

Eugenio diniz - O brasil e as operações de paz. Inc. relações internacionais do brasil – temas e agendas,
vol 02.

Paulo roberto da Fontoura – o brasil e as operações de manutenção de paz das nações (FUNAG)

AULA 04: SEGURNAÇA INTERNACIONAL - NÃO PROLIFERAÇÃO DE ARMAS NUCLEARES

Ibrahim abduk hak neto – armas e destruição em massa no sec. XX – novas regras pra um novo jogo
(FUNAG)

AULA 05: SEGURANÇA NACIONAL – TERRORISMO E NARCOTRÁFICO

Ciro leal da cunha – terrorismo internacional e a politica externa brasileira após 11/09

Luiza Lopes da silva – a questão das drogas nas relações internacionais – uma perspectiva brasileira

AULA 06: DIREITOS HUMANOS

Antonio augusto cançado trindade – o legado da declaração universal dos direitos humanos e sua
trajetória ao longo das ultimas décadas

AULAS 07 E 08 – MEIO AMBIENTE

Revista Política Externa  manter atualização

AULA 09, 10 E 11 – TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

João pontes nogueira e nizar missari – teoria das relações internacionais – correntes e debates

AULA 12 E 13 – MERCOSUL

AULAS 14 E 15 – INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA

America do sul e integração regional (compilado)

AULA 16, 17 E 18 – COMÉRCIO INTERNACIONAL

Paulo estivallet de mesquita – a organização mundial do comercio

AULAS 19-20 – ORIENTE MÉDIO

Peter Demand – O mundo Muçulmano


MÓDULO HERA

AULA 01-05 – POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

Amado cervo e Clodoaldo bueno – história da política exterior no brasil

Sessenta anos de política externa brasileira – 1930-1960 (compilação)

AULA 06 E 07 – RELAÇÕES BRASIL E ARGENTINA

Alessandro Warley Candeas – relações brasil-argentina, uma análise dos avanços e recuos

AULA 08 E 09 – BRASIL E EUA

Monica hirst - os cinco A’s das relações brasil-eua

AULA 10 – BRASIL E CHINA

AULA 11 – BRASIL E AFRICA

AULA 12 – BRASIL E INDIA; BRAISL E AFRICA DO SUL

AULA 13 – BRASIL E RUSSIA

AULA 14 – RELAÇÕES DO BRASIL E AMERICA LATINA

AULA 15 – BRASIL E ASIA; BRASIL E ORIENTE MÉDIO

AULA 16 E 17 – BRASIL E EUROPA

AULA 19 – BRASIL E DESENVOLVIMENTO

AULA 20 – O BRASIL NO MUNDO

AULA 01: ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS – CONCEITOS E ORIGENS

ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS X INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS

Organizações: instituição internacional que passou por processo de institucionalização

Procedimento burocrático a torna organização e a organiza

Necessário uma carta de constituição  condição jurídica da organização

Necessário uma sede

Ex: ONU, OMC, UNASUL, OIT, OMS, UE

Instituições: qualquer estrutura internacional

Atores internacionais levam em consideração na tomada de decisões

Toda organização internacional é uma instituição internacional

Ex: Cruz vermelha, FMI/banco mundial, ONU, OMC, UE, guerra, comércio,

ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ORGANIZAÇOES


Séc. XIX – 100 anos de paz

Fim da era napoleônica até o início da primeira guerra mundial

Ausência de grandes conflitos mundiais

Balança de poder  cinco potencias europeias determinam o curso do mundo

Repressão ao que fosse contrário aos seus interesses

Não é organização  não há carta e burocratização

Instituição internacional

1914-1918 – primeira guerra mundial

Guerra de aspectos mundiais  primeira vez na história

Ampla capacidade de destruição

Perda da confiança em instituições internacionais

Necessidade de segurança jurídica

1919 – Conferencia de Versailles

Paz de vencedores  tratados draconicos

Criar organização internacional  Liga das Nações

Primeira com objetivo de alcançar a paz e a segurança

Havia outras com objetivos mais simples

Problemas da liga das nações

Ausências: alguns estados muito importantes que não faziam parte

EUA  Lança os 14 pontos de Wilson sugerindo a criação da liga das nações

Não entra pq o concresso não aprovou  dever de se manter isolado das premissas
europeias

Legado de Washington  políticas europeias são sujas, mesquinhas, traiçoeiras


e oferecem perigo

Alemanha  1926-1933

1925: Acordos de Locarno  liga nas nações pede ajuda para solucionar problemas no
leste europeu

Alemanha condiciona à entrada como membro permanente

Brasil: ofendido pq queria a vaga  postura agressiva

Veta o ingresso

Sai da liga em 1926 e Alemanha entra, fica até Hitler

URSS  Não participou da conferencia de Versailles pq saiu da guerra antes


Entra em 1934 e sai em 1939  após invasão da finlandia

Decisões tomadas pelo critério do consenso  ninguém veta e aprova

Aprovação depende da inexistência de oposição

Aumenta as chances de veto  todo mundo pode vetar

Diferente de unanimidade  necessário o voto de todos

Toothless  não possui poder executório

Decisões do conselho são vinculativas mas não há mecanismos coercitivos

Banguela: ninguém tem medo

Organização europeísta

Centralização dos interesses europeus

1941: carta do atlântico

EUA + UK

Primeiros passos na estruturação do primeiro mundo após a primeira guerra

Valores basilares do liberalismo

Livre comercio, livre navegação, multilateralismo

1942: declaração das nações unidas

União das nações contra o eixo

EUA querendo obter apoio concreto para entrar na guerra

26 estados assinam e vai aumentando

1943: conferencia de moscou

Estava claro que os aliados iriam ganhar

Organizar a organização do mudo após a segunda guerra

Decide criar uma nova organização internacional

1944: conferencia de Dunbarton-Oaks

Desenhar como será a nova organização

1945: conferencia de Yalta

Fecha o formado da ONU  decide a questão do veto

26/06/1945: Assinatura da carta de são Francisco

50 estados

Criação da ONU
14/10/1945: ONU entra em vigor

51 membros  entra polonia

ONU

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Organização universal  (quase) todos fazem parte

Permite que qualquer debate possa ser feito la

De algum modo todos os países tem relações com ela

Possui dentes  poderes coercitivos para execução de suas decisões

Capitulo 07 – interferir na soberania dos estados

Legítima defesa

Quem opera: o conselho de segurança (EUA, Russia, URSS, UK e China)

Sanções e embargos

Todas as decisões são tomadas por maioria

Critério do consenso ou unanimidade não existe

Possui 6 orgaos principais

Assembleia geral

Conselho de segurança

ECOSOC

Secretariado

CIJ – Corte internacional de justiça

Conselho de tutela (Desativado desde 1994)

ASSEMBLEIA GERAL DA ONU

Presentes: todos os estados signatários

Ideia de igualdade soberana

Funções:

Deliberar e fazer recomendações acerca de qualquer tema pertinente à carta da ONU

Recomendação não é obrigatória  regra

Escolha dos membros rotativos do conselho de segurança (10 membros)

Eleição dos juízes da CIJ


Promover a admissão de novos membros da ONU

Recomendação prévia do conselho de segurança é necessária

Promover escolha do secretário geral da ONU

Recomendação prévia do conselho de segurança é necessária

Processo decisório

Maioria simples: metade + 1 dos presentes

Uso em decisões procedimentais

Votação sobre tema que não é principal

Ex: quem abre, ordem dos votos, quando interromper, etc.

Maioria absoluta: metade + 1 total

Pouco utilizada

Maioria qualificada: 2/3 do total

Uso em decisões importantes/substantivas

Votação sobre o tema central em debate

Resolução 377/1950 – Uniting For Peace (Resolução Achson) (início da aula 02)

Guerra da coreia  contexto da guerra fria

Violação do paralelo 38, que separava as duas coreias

Acionamento do sistema de segurança coletivo  intervir em guerra

Resposta coletiva do sistema internacional  autoriza uso de força contra a coreia do norte

Porque foi possível:

Membros do conselho de segurança: EUA, frança, UK, Taiwan (Republica da china),


URSS (Stalin)

Sem veto da URSS  boicote ao conselho  não estava votando no conselho

Os demais se aproveitam e aprovam

URSS volta pra vetar renovação na primeira oportunidade

Acheson era secretario dos EUA e faz proposta para impedir boicotes da URSS

Resolução prevê que em caso de paralisia do conselho de segurança por questão de veto

Assembleia geral poderá tomar para si o tema e decidir em cima dela

Assembleia necessitava de aprovação de 2/3

À época os EUA detinham apoio de 2/3 dos membros

Art. 12, carta de são Francisco: assembleia geral deverá se abster de votar nas matérias em que
o conselho de segurança estiver exercendo suas funções
Não há hierarquia

Relação de precedência do conselho sobre a assembleia

Precedência do conselho pq ele tem instrumentos de coação

A resolução atenta diretamente contra esse artigo

Poucos usos da resolução

Guerra da coreia

Crise de suez

Crise do congo (1960)

Após os anos 60, caiu em desuso  EUA perdeu os 2/3 de apoio

Contexto de descolonização africana

Inserção de vários novos países na assembleia geral

Acordo de cavalheiros: estamos membros se comprometem a não invocar a resolução

Ela atenta ao espirito da carta

Não foi revogada, não há obrigação no acordo

AULA 02 – ONU (CONT)

CSNU – CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS

15 membros

5 permanentes: EUA, frança, UK, russia e China

10 rotativos: mandatos de 2 anos não renováveis

Distribuição por critérios regionais

1 única reforma em 1965

Ampliação dos membros rotativos: 6  10

Funções

Aprovar resoluções vinculantes sobre questões relativas à paz e segurança

Cresce conceitos sobre o que seria paz e segurança  mais causas

Vinculantes: obrigatoriedade às partes

Escolha dos juízes da CIJ

Autorizar estado a se candidatar a membro da ONU

Ex: Palestina não autorizada  veto dos EUA


Palestina é membro observador  reconhecido tacitamente como estado

Indicar o secretario geral  assembleia referenda ou não

Ultimamente fizeram eleição para indicar secretário geral democratizar

Processo decisório (art 27)

Questões de fundo/substantivas: objeto principal de discussão

9 votos afirmativos (inclui os P5) para aprovar

Unanimidade: todos os P5 devem votar sim

A previsão no art. 27, § 3º, é assim.

Problema: Após o boicote da URSS, nada seria aprovado

Solução: interpretação contra legem  aplicar consenso

Consenso: nenhum P5 pode votar não (pode abster)

Questões de procedimentais: discussões intermediárias

9 votos afirmativos para aprovar

Não há veto

CSNU atua com base nos caps 6 e 7 da carta da ONU

Cérebro do sistema de segurança coletivo da ONU

Sistema indivisível

Ataque contra um é ataque contra todos  resposta vem todos

Sistema dissuasório  evitar o ataque com receio de mexer no coletivo

Sistema punitivo  punir após o ataque

Cap 6: meios diplomáticos para solução de controvérsias

Cap 7: meios coercitivos para solução de controvérsias (sanções)

Art 41  sanções econômicas (embargos)

Art 42  sanções militares (uso da força)

Hidden Veto (Veto Escondido)

Veto proveniente dos membros rotativos (que não tem poder de veto)

7 ou mais membros se unem para vetar o que quiserem

Nunca chegam aos 9 votos afirmativos

Difícil acordo  distinções geográficas impedem o consenso


ECOSOC – CONSELHO ECONOMICO E SOCIAL

Pouca utilidade prática

54 membros

Mandatos de 3 anos

1945: 18 membros (criação)

1965: 27 membros

1971: 54 membros

Funções

Coordenar o trabalho das agencias funcionais da ONU

Agencias funcionais = organizações especializadas  independentes da ONU mas


fazem parte do Sistema ONU

Problema: não tem ascendência hierárquica em face das organizações  não manda

Iniciar atividades sobre temas econômicos e sociais

Problema: Concorre com outras organizações mais habilitadas para iniciar atividades

Comissões temáticas e regionais  auxiliar na coordenação e iniciação

CIJ – CONSELHO INTERNACIONAL DE JUSTIÇA

15 juízes  Mandatos de 9 anos renováveis

Escolha pessoal  não há representação do país de origem

Proibição de dois juízes de mesma nacionalidade

Escolha: conselho de segurança + assembleia geral

Funções:

Consultiva: resolver dúvidas sobre interpretação legal  mera opinião

Contenciosa: resolver conflitos

Obs: decisões não são obrigatórias em quaisquer das funções

Obrigatórias somente para quem assinou a cláusula facultativa no tratado


reconhecendo a obrigatoriedade

Obs: possibilidade de estados não membros da ONU serem parte do estatuto da CIJ

Exige autorização do CSNU

SECRETARIADO

Recursos humanos da ONU  Estrutura administrativa/burocrática


Funções:

Prestar assistência aos demais órgãos

Administrar políticas e programas

Chefe: secretário geral

Mandato de 5 anos, renovável

Amplos poderes

Art 99: pode encaminhar ao CSNU qualquer tema que julgue importante

Além dele, somente assembleia geral o faz, por 2/3 dos votos

CONSELHO DE TUTELA

Praticamente sem atuação

Funções:

Cuidar dos territórios sob tutela  estimular condições para independência e governo próprio

Territórios em processo de descolonização

Estados tutores x territórios tutelados

Último território a ter passado por ele  Palau (1994)

AULA 03 – ONU NO PÓS GUERRA FRIA (CONT)

ONU pensada no contexto de guerra fria  o que fazer após o fim

Encerrar

Reformar

INTENSO OTIMISMO

Objetivo principal era evitar a guerra nuclear entre EUA e URSS

Deixou outros objetivos de lado

Possibilidade de ascensão dos global Commons (temas de interesse comum)

Se referem à humanidade, não propriamente ao estado e às fronteiras

Às vezes afrontam diretamente a soberania do estado

Meio ambiente, Direitos humanos,

Anos 90: a década das conferencias

1990  NY: Conferencia sobre o direito das crianças

1992  RJ: Rio 92 (Meio Ambiente)


1993  Viena: Conferencia sobre direitos humanos

1994 Cairo: conferencia sobre populações

1995  Pequim: Direitos das mulheres

1995  Copenhagen: desenvolvimento em direitos humanos

Estabelecer outros critérios além do econômico

1996  Istambul: assentamentos humanos

FORTALECIMENTO DA IMPORTANCIA DOS INDIVÍDUOS

Discurso em torno da democracia

Tendência após o fim da guerra fria

Novo cenário e conflitos internacionais após a década de 90

Francis Fukuyama: O fim da história  Chegar à conclusão de que a história acabou (modelo datado)

1) Não restam alternativas ao modelo capitalista democrático liberal

Tendência é a hegemonia do modelo vencedor da guerra fria

2) Democracias não fazem guerras entre si

População não quer guerra  reflexo da população no governo

3) A história é contada por meio de guerras

Problema: acreditar que os conflitos entre os estados se encerraram

1999: Mary Caldor: Novas guerras

Guerras antigas: guerras regulares comandadas pelo estado

Novas guerras: privatização da segurança  desconfiança do indivíduo sobre o


estado e a associação deles com seus pares para promover a segurança do grupo

Ascenção de grupos que causam desordem  guerras internas

Grupos étnicos (Ruanda  Hutus x Tutsis)

Grupos nacionalistas (Ex: Iugoslávia pré-separação)

Grupos religiosos (Ex: Iraque  xiitas e sunitas)

Surgem os conflitos intraestatais  Deslocamento do eixo do conflito

Samuel Huntington: O choque das civilizações

Com o fim do conflito de ideologias surge o das civilizações

Ocidentais, latinos, ortodoxos, budistas, nipônicos, hinduístas, islâmicos,


subsaariana, chinesa

Tendência universalizante: ocidentais e islâmicos


COMO A ONU LIDA COM SEGURANÇA NACIONAL

Intervenção militar  afronta à soberania mediante força

Operações de paz

Solução: criar exército para intervir

Problema: quem bancaria

Solução 01: cada país forneceria proporcional

URSS contra  ia ser controlado pelos EUA

Solução 02: nivelava igualmente e cada país fornecia o memso

EUA: exército fraco

1948: Guerra Israel x Arabes

Israel proclama independência e vence a guerra

ONU não tinha exército de paz para intervir

Solução: mandatos  resolução sobre como proceder em temas/situações especificas

Define como será a missão, quantos soldados, quem mandará, etc.

1948: India x Paquistão  Mandato

1956: Crise de Suez

Presidente do Egito (Nasser) nacionaliza o canal de suez

Incomoda UK, frança e Israel

EUA e URSS contra a intervenção do trio  disputa ideológica na região é assumida

Aprovada a primeira grande operação de paz da ONU (1957-1968)

UNEF I

Operações de Peace Keeping

Primeiro modelo de operações

Atuam somente no pós cessar fogo

Caso da UNEF i

Necessário o consentimento das partes  respeito à soberania

Criar zona de buffering entre os estados

Armamentos leves (pistolas, metralhadora, fuzil, lança granada, bazuca – uso pessoal)

Comando da ONU  secretário geral

Se encaixa Capitulo 6º da carta da ONU


Não há menção expressa na carta da ONU

Problemas: conjuntura de conflitos após 1990

Solução: Agenda para a paz  Boutros Boutros-Ghali

4 pilares para a paz

Diplomacia preventiva

Peace keeping

Peace Making  ações de peace enforcement

Prévio ao keep making

Post war peace building  reconstruir o cenário do estado

Peace Making

Atuação durante o conflito

Independe de consentimento/autorização

Armamentos pesados

Capitulo VII da carta da ONU

Critérios:

Estado falido: não controla o território/não assegura o cidadão

Soberania tirana: o estado é o agente da insegurança do cidadão

OBS: atuação política  intervenção sob o controle da OTAN (EUA), não sob o controle do
secretário da ONU

Críticas a esse tipo de operação da ONU pelo brasil

Facilitam violação da soberania

Desconsidera as raízes do conflito  econômicas, sociais e políticas

Ex: 5 operações de paz no Haiti

Post war peace building

Ponto brasileiro  emendar com a peace making

Acabar com o conflito e a possibilidade do conflito voltar

Operações complexas

Militares + outros serviços (ex: Engenheiros, Sanitaristas, educadores, ONGs, etc)

Favorecimento à entrada de empresas

AULA 04 – NÃO PROLIFERAÇÃO


TECNOLOGIA NUCLEAR

Tecnologia dual: mais de um uso

Civil: geração de energia, saúde (medicina diagnóstica – raio x, ressonancia), agricultura


(esterilização de alimentos, dessalinização de agua em israel), etc.

Militares: bombas e alta capacidade de destruição

Dilema nuclear: incentivar ou mitigar o desenvolvimento nuclear

Uranio: base para energia nuclear

Enriquecer para tornar puro

Energia: enriquecer a 5%

Medicina: enriquecer a 20%

Bombas: enriquecer a 90%

Sobra do enriquecimento: plutônio  somente pode ser usado para bombas

Instabilidade, porém pode ser usado

HISTÓRICO

Projeto Manhatan (1939-1945)

EUA desenvolvendo após rumores de que o 3º reich estava desenvolvendo pesquisas

Queriam usar as bombas na guerra

Teste em 06/1945: bomba Trinity  lançada no novo México

06/08/45: bomba Little Boy em Hiroshima

09/08/45: bomba fat man em Nagasaki

1946: UN Atomic Energy Comission - UNAEC

Preocupações da ONU com as armas nucleares

Criação no contexto das bombas no japão

Extinção em 1949 sem contribuição para o tema

1949: URSS testa bombas nucleares

1952: EUA testam bomba H

1953: URSS testa bomba H

MAD – Mutual Assured Destruction

EUA e URSS se destruiriam mutualmente

Outros países começam a se armar com bombas nucleares

1953: Assume Eisenhower nos EUA


Programa Atoms For Peace

Incentivo à difusão da tecnolocia nuclear para fins pacíficos

Sistema de salvaguardas: monitoramento das instalações nucleares e da produção

1956: AIEA – Agencia Internacional de Energia Atomica

Incentivar e promover a Atoms for Peace

“Euforia Nuclear”  todo mundo achando que ta tudo resolvido

1962: Crise dos mísseis de Cuba

Problema das bombas nucleares já existentes

1963: PTBT  Partial Test Ban Treaty

Dificultar a realização de testes nucleares

Proibição de testes nucleares na atmosfera, espaço ou sob o mar

Diminuir a exposição das armas  sem grandes efeitos políticos

1968: Tratado de Não-proliferação de armas nucleares (TNP)

TRATADO DE NÃO PROLIFERAÇÃO

EUA, URSS E UK

1º grupo: estado nuclearmente armado  compromisso pelo desarmamento

Quem fez teste até 01/01/1967

EUA, URSS, UK, frança, china  Coincidentemente os membros do Conselho de segurança

2º grupo: estados não nuclearmente armados

Os demais

Não podem fazer bombas ou desenvolver tecnologias

Crítica do brasil: quem já tem pode manter e quem não tem não pode ter  desigualdade

3 pilares

1º não proliferação  garantir que somente 5 estados tenham bombas

Insucesso  outros possuem

India, paquistao, coreia do norte, israel  não assinam o TNP

2º desarmamento  países armados devem se desarmar

Ações de não proliferação

Críticas: os países não obederem

3º uso pacífico  acesso é direito inalienável


Vigor previsto inicialmente: 25 anos

Criação em 1968

Vigor em 1970 até 1995

INDIA

1974: realiza testes com explosivos nucleares

Brecha no tratado

Desenvolver pesquisa nos reatores oficiais e aplicar em reatores não oficiais

Não oficiais: sem fiscalização

Marca o fim da EUFORIA NUCLEAR (década 70-80)

Brechas nas salvaguardas impedem a transferência de energia

Brasil afetado

EUA coloca empecilhos com medo

Acordo com india suspenso por causa dos temores mundiais  br perde confiança

Segurança x desenvolvimento: quem tem acesso não sede a tecnologia

DÉCADA DE 90

Preocupações concretas na temática nuclear  projetos secretos

1991: Agencia Brasil-Argentina de Contabilidade e Controle – ABAC

Agencia independente controlando as pesquisas dos dois países

Iraque: EUA descobre que Sadan Hussein tinha pesquisa nuclear avançada mesmo sendo signatário

1991: fim da URSS

Problema 01: Pesquisadores nucleares desempregados

Parte deles foi absorvido, outros estão sumidos até hoje

Problema 02: Armas nucleares espalhadas na Rússia, Bielorrussia, cazaquistão e ucrania

Será que recuperaram todas? Será que haviam outras

Africa do Sul desenvolvia em segredo

7 bombas nucleares rudimentares  desarmadas (será?)

Coreia do Norte desenvolve e ameaça sair do TNP em 1993  sairá em 2003

1995: 5ª conferencia de exame do TNP

A cada 5 anos havia conferencia de exames no TNP


1995: EXAME + REVISÃO DO TNP

Solução: TNP é prorrogado por tempo indeterminado

1996: Comprehensive Test Ban Treaty (CTBT)

Proibe qualquer teste com bombas nucleares

Critério para entrar em vigor: lista de 44 países obrigados a assinar

Hoje ainda faltam 8: EUA, china, india, paquistao, coreia do norte, israel, egito e ira

Dificuldade de consenso internacional

1997: protocolo adicional ao TNP

Ampliação da capacidade de fiscalização da agencia internacional de energia atômica

Possibilidade de visitas surpresa  antes tinha que agendar

Possibilidade de visitar quaisquer lugares

Analise de radioatividade e imagens de satélite

Problema: voluntariedade

Brasil não assina: inviolabilidade da segurança

Oferece outros meios de confiança

1998: Coalizao da Nova Agenda

Brasil, mexico, suecia, Irlanda, egito, africa do sul e nova zelandia

Suécia se retirou recentemente

Pressão para desarmamento

2000: 6ª conferencia de exame do TNP

Aprovação: os 13 passos práticos para o art. 6º (desarmamento)

Criação pela Coalizao da Nova Agenda

Aprovação por consenso

2005: 7ª conferencia de exame do TNP

Após 11/09, invasão do afeganistão, saída da coreia do norte do TNP, pesquisa secreta no Irã

Tema de desarmamento fica esquecido  Bush

EUA quer manter armas pra combater o terrorismo  furto da agenda

2010: 8ª conferencia

EUA + Obama  campanha favorável ao desarmamento

Aprovação: 64 pontos sobre o TNP  sugestões e ideias

Reaquecer os 13 passos dos anos 2000


Sem avanços práticos

2015: 9ª conferencia de exame

NADA DE RELEVANTE ACONTECE

2017: Tratado para proibição de armas nucleares (TPAM)

Ambito da ONU

Equiparação de armas nucleares a armas químicas/biológicas

120 signatários  vias de ratificação

Não assina: quem já tem arma

Objetivo: Pressão, vergonha e deslegitimidade para eles

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