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Pena De Morte Afetiva:

Quando Não Conseguimos


Perdoar Alguém
A pena capital, também conhecida como pena de morte, não se aplica no Brasil,
juridicamente falando. No campo social e afetivo, “matar alguém”, é mais
comum que se imagina, ainda mais tendo em vista que não se trata da morte
física legalizada, mas, sim psicológica, moral, afetiva.

Quando guardamos rancor ou declaramos ódio por nosso semelhante, estamos


claramente matando nosso desafeto, sem lhe permitir o direito de defesa, pois
agindo assim, deixamos de exercitar nossa capacidade de perdoar, excluímos
essa pessoa de nossa vida e a tratamos como se morta estivesse.

A ausência do perdão nos torna usuários da pena capital contra o próximo e


esquecemos que cada vez que exercermos essa faculdade, morremos um pouco
em nós mesmos.
Outra forma de exercer a pena capital é ignorar a necessidade de nosso
semelhante que se encontra em situação de risco ou vulnerabilidade. A empatia
nos leva a nos colocar no lugar do outro e compartilhar de sua dor e sofrimento,
tornando sua jornada mais amena, por outro lado, a falta da empatia, nos faz
achar tudo normal e essa maneira de olhar a realidade em nossa volta, com
insensibilidade, assistimos inertes crianças famintas ao nosso redor, famílias
inteiras na miséria e necessitando de tudo, sem ter nem o mínimo para
sobreviver.

Quantas vezes assistimos tragédias, violências e não despertamos nenhum


sentimento de compaixão e solidariedade, porque tudo se tornou “normal”. Nossa
indiferença, desprezo e desamor são munições pesadas e letais.
Quando a dor do outro, não dói em nós, isso significa que estamos mortos ou que
simplesmente, decidimos aplicar a pena capital, ou seja, matamos o outro para
não compartilhar de sua dor, não dividir o que temos, não auxiliar, não servir,
não estender a mão, não chorar com os que choram. Muitas vezes temos tanto,
que até desperdiçamos, enquanto outros passam fome, temos tantos sapatos e
muitos estão descalços, temos tantas roupas e outros estão nus, sentindo em sua
pele o frio das madrugadas, enquanto nossa alma se congela no nosso egoísmo.
Não ter empatia é se achar superior ao outro, se achar melhor e mais merecedor
que qualquer um, e isso é ser egoísta, prepotente e ignorante.

Devemos mudar nossos conceitos e começar a olhar o próximo, como a nós


mesmos, pois estamos ligados e somos todos parte de um todo, precisamos
cuidar uns dos outros, doarmos o que temos de melhor, o nosso caráter e afeto,
fazendo isso, o resto se proverá.

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