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Notas de Aulas
Autor:
Prof. João Batista de Paiva
Colaboração:
Rafael Marques Lins
Maria do Socorro Martins Sampaio
Este texto sobre o método dos elementos finitos aplicados à análise estrutural
começou a partir de notas de aulas elaboradas para a disciplina Método dos Elementos
Finitos ministrada na pós-graduação do Departamento de Engenharia de Estruturas da
Escola de Engenharia de São Carlos. Este texto inicial foi então recebendo a contribuição
de alunos da disciplina que o completaram e incluíram listagens de programas por eles
desenvolvidos com trabalho da disciplina. As contribuições foram as seguintes:
Quero aqui expressar meu agradecimento a eles pois sem suas valiosas contribuições este
texto ainda estria muito longe de estar disponível para os demais alunos.
2
SUMÁRIO
3
4.4 Determinação das Tensões para Placas com Efeito do
Esforço Cortante ________________________________________________ 77
4.5 Determinação dos Esforços _________________________________ 83
4.6 Equação Diferencial de Placa ______________________________ 84
4.7 Energia de Deformação de Placas com Efeito do Esforço
Cortante ________________________________________________________ 85
4.8 Montagem da Matriz de Rigidez do Elemento DKT _____________ 85
4.9 Algoritmo para Implementação de Elemento de Placa DKT _____ 98
4.10 Montagem do Vetor de Cargas Nodais Equivalentes do
Elemento DKT ___________________________________________________ 102
4
1. O MÉTODO DA ENERGIA
1.1 Introdução
A energia potencial total de um sistema elástico é
composta de duas parcelas: energia potencial dos esforços
internos, também chamada de energia de deformação, e a energia
potencial das cargas externas. Neste capítulo serão deduzidas
as expressões das energias, acima mencionada, presentes nos
problemas usuais de vigas elásticas. Além da energia de
deformação da viga e da energia potencial das cargas externas,
serão deduzidas as expressões da energia de vínculos elásticos
discretos (molas) e contínuos (base elástica). Será também
determinada a expressão de energia potencial de uma carga
axial, durante a flexão da viga.
1
2 v
U= ( x x + y y + z z + xy xy + xz xz + yz yz )dv ... (1.1)
5
2
1 M
2
cQ M T2 N 2
U= ( + + + )dx ... (1.2)
2 est EI GS GJT ES
onde M, Q, MT e N são, respectivamente, momento fletor, força
cortante, momento torçor e força normal, ou seja, os esforços
solicitantes da estrutura e, também, E, I, G, S e JT são,
respectivamente, o módulo de elasticidade longitudinal, o
momento de inércia da secção, o módulo de elasticidade
transversal, a área da secção transversal e momento de inércia
à torção. Entre os dois módulos de elasticidade existe a
seguinte relação:
E
G= ... (1.3)
2(1 + )
2
1 M
2 EI
U= dx ... (1.4)
2
1 d2 v
U = EI 2 dx ... (1.6)
2 d x
6
ou seja, conhecida a elástica de uma viga pode-se calcular,
utilizando (1.6), a energia de deformação acumulada durante sua
flexão.
1 2
U D = K Di vi ... (1.7)
2
1
K R j v j
2
VR= ... (1.8)
2
1
2
UF= K F v dx ... (1.9)
2
7
1.4 Energia Potencial das Cargas Externas
Obtém-se o trabalho das cargas externas pelo produto entre
a carga e deslocamento de seu ponto de aplicação.
O deslocamento deve ser medido no sentido da carga
aplicada. Deste modo, para uma carga concentrada (ver figura
1.2) o trabalho é dado por:
T F = F i vi ... (1.10)
’
TM = M j vj ... (1.11)
8
T q = q v dx ... (1.12)
d T p = P d ... (1.13)
9
d = dx (1 cos ) ... (1.14)
d = 2 sen2 ( )dx ... (1.15)
2
1
d = 2 dx ... (1.16)
2
Sabe-se que:
v ... (1.18)
1
d = v 2 dx ... (1.19)
2
P
v dx
2
TP= ... (1.20)
2 1
10
= T ... (1.21)
1 1 1 1
=
2 EI v" 2 dx + K F v2 dx P v 2 dx + K Di V i2
2 2 2
... (1.22)
1
+ K R j v 2j g vdx Q vQ M vM
2
11
1 1
= F ( x,v,v, v ) d x + K D vi2 + K R v 2j ... (1.24)
2 i
2 j
2
dF d dF d dF
( )+ ( )= 0 ... (1.25)
dv dx dv dx2 dv"
(a) (b)
Fig. 1.5 – Viga engastada
2
vap (x) = A x + B x + C ... (1.28)
As condições de vinculação
2
vap (x) = Ax ... (1.30)
13
Para cada valor de A e, portanto, para cada função vap,
pode-se obter a energia potencial total correspondente, a
partir de (1.27). Como esta energia é mínima para a solução
exata, quanto mais próximo desta estiver a solução aproximada,
menor será a energia correspondente. Assim, o valor de A
referente à função Vap que mais se aproxima da solução exata é
aquele que minimiza o funcional dado por (1.27) e que também é
um valor aproximado.
Assim pode-se escrever:
1 EI
ap = 0 v"
2
ap d x F v ap (l) ... (1.31)
2
1
ap =
0
2 EI A 2 dx F A l 2 ... (1.32)
ap = 2 EI A 2 l F A l 2 ... (1.33)
d ap
=0 ... (1.34)
dA
Portanto:
que fornece:
14
Fl
A= ... (1.36)
4 EI
Fl 2
v ap = x ... (1.37)
4 EI
F l3
v ex = ... (1.38)
3 EI
e
F l3
v ap = ... (1.39)
4 EI
Fl
M ap = EI v" ap = ... (1.40)
2 EI
e
15
na solução aproximada. Estes problemas são minorados à medida
que se aumenta o grau da função polinomial aproximadora.
Considere-se, por exemplo, a seguinte função aproximadora:
3 2
vap (x) = A x + B x ... (1.42)
v" ap (x) = 6 A x + 2 B
... (1.43)
3 2
v ap (l) = A l + B l
1 EI
ap = 0 ( 6Ax + 2B )2dx F ( Al 3 + Bl 2 ) ... (1.44)
2
obtendo-se:
EI
ap = ( 12 A2l 3 + 4 B 2l +12A B l 2 )F A l 3F B l 2 ... (1.45)
2
= 0
A
... (1.46)
= 0
B
16
F l3
12 Al 3 + 6 Bl 2 =
EI
... (1.47)
Fl 2
6 Al 2 + 4Bl =
EI
F
A=
6 EI
... (1.48)
Fl
B=
2 EI
F 3 Fl 2
vap (x)= x+ x ... (1.49)
6EI 2EI
1 1 P 1
=
2 0
EI v" 2 dx v 2 dx
2 0
... (1.50)
17
(a) (b)
Fig 1.7 – Posições de uma coluna antes e depois da flambagem
2
vap(x)= A x + B x +C ... (1.51)
Vap(0) = 0
Vap(L) = 0
C = 0
B = -AL
18
vap (x)= A( x Lx)
2
... (1.52)
3
PL 2
ap = 2EI L A2 A ... (1.53)
6
d ap 3
= (4EI L PL )A = 0 ... (1.54)
dA 3
3
4EIL PL = 0 ... (1.55)
3
EI
p e ap = 12 2
... (1.56)
L
19
pe =
2
EI
2
... (1.57)
lx
L
EI 144 2 5
ap = A L + 12 B L + 4 C L + 36 ABL + 16 ACL + 12B CL ]
2 3 2 4 3 2
[
2 5
... (1.59)
P 9 2 7 4 2 5 1 2 3 6
[ A L + B L + C L + 2A B L6 + A C L5 + B C L4 ]
2 7 5 3 5
144 9 3
( EI L5 P L7 ) A + (18 EI L4 P L6 ) B + (8 EI L3 P L5 ) C = 0
5 7 5
4 P
(18 EI L4 P L6 ) A + (12 EI L3 P L5 ) B + (6 EI L 2 L4 ) C = 0
5 2
3 5 P 4 P 3
(8 EI L3 PL ) A + (6 EI L L ) B + (4 EI L L ) C = 0
2
5 2 3
20
144 9 7 18 EIL4 PL6 3 5
5 EIL 7 PL
5
8 EIL PL A 0
3
5
18 EIL4 PL6 4 5 P =
6 EIL2 L4 B 0
... (1.60)
12 EIL3 PL
5 2
8 3 5 P 4 P 3 C 0
EIL PL 6 EIL 2 4EIL L
3
L
5 2 3
144 9 7 18 EIL4 PL6 3
5 EIL 7 PL 8 EIL3 PL5
5
5
18 EIL4 PL6 4 5 P 4 =0 ... (1.61)
12 EIL3 PL 6 EIL L
2
5 2
8 3 5 P 4 P 3
EIL PL 6 EIL2 4EIL L
3
L
5 2 3
EI
P c ap = 9,875 2
... (1.63)
L
V 2 ap (x)= A2 x + B2 x + C 2 x + D2 L/3 x L
3 2
... (1.64)
EI
e
B
16·EI
(a) (b)
Fig. 1.8 – Coluna com momento de inércia variável
v1ap (0) = 0
... (1.65a)
v 2 ap (L) = 0
No ponto B deve haver continuidade das funções tanto no
22
deslocamento quanto na derivada, isto é:
L L
V 1ap ( ) = v 2 ap ( ) ... (1.65b)
3 3
L L
v 1ap ( ) = v 2 ap ( ) ... (1.65c)
3 3
M = EIV"
L L
E(16I) v1" ap ( ) = EI v 2 " ap ( ) ... (1.65f)
3 3
23
V 1ap (x)= A1 ( x 5 L x)
3 2
... (1.66)
V 2ap (x)= A1 ( 8 x + 24 L x 18 L x + 2 L )
3 2 2 3
... (1.67)
16EI L/ 3 2 EI L 2 P L/ 3 2 P L 2
ap = 0 ( v1ap ) dx+ L/ 3( v2ap ) d x 0 ( v1ap ) dx L/ 3( v2ap ) dx
2 2 2 2
... (1.68)
d ap
=0
dA1
isto é:
EI
P e ap = 12,55 2
... (1.71)
L
v ap (x) = A( x L x) + B( x L x) + C( x Lx)
4 3 3 2 2
... (1.72)
EI L KE L 2 P L
ap = dx v 2 dx
2
v" dx + v ... (1.73)
2 0 2 0 2 0
25
EI 144 5 2
ap =
3 2 2 4 3 2
L A + 12 L B + 4 LC + 36 L AB + 16 L AC + 12 L BC
2 5
9 8 7 2 L 5 2 11 8 5 7 L BC
6
+ K E L A2 + L B + C + L AB + L AC +
... (1.74)
2 9 105 30 60 42 10
P 9 7 2 4 5 2 L3 2 6 5
6 4
L A + L B + C + 2 L AB + L AC + L BC
27 5 3 5
144 9 7 L9 11 3 5 5 7
EIL PL K F
5 18 EIL4 PL6 K F L8 8 EIL3 PL K F L
5
5 7 9 120 84
11 4 5 8 P 1
18 EIL PL 120 K F L 12 EIL3 PL 6 EIL2 L4
4 6 8
K F L7 K F L6 = 0
5 105 2 20
3 5 5 P 4 1 P 3 1 5
8 EIL 5 PL 84 K F L 6 EIL2 L 4EIL L K F L
3 7
K F L6
2 20 3 30
... (1.75)
Pap = 8,89 kN
L
3 2
V 1ap (x) = A1 X + B1 X + C 1 x + D1 0x ... (1.76)
2
26
L
3 2
V 2 ap (x) = A2 X + B 2 X + C 2 x + D2 xL ... (1.77)
2
V 1 ap (0) = 0
... (1.78a)
V 2 ap (L) = 0
L L
v1ap ( ) = v 2 ap ( ) ... (1.78b)
2 2
L L
v1ap ( ) = v 2ap ( ) ... (1.78c)
2 2
3 2
V 1ap (x) = A1 X + B1 X + C 1 X ... (1.79)
5 2 1 3 11 2 3 3
V 2 ap (x) = A2 ( x 2 Lx + L x L ) + A1 ( 2L x + L x L ) +
3 2 2
4 4 4 4
... (1.80)
4
+ B1 ( 3 x 2 + 4Lx L2 ) + C 1 ( x 2 + 5xL)
L
27
EI L / 2 EI L KF L / 2 2 KF L / 2 2
2 0 2 L / 2 2 0 2 0
= v "
2
1 ap dx + v "
2
2 ap dx + v1 ap dx + v2ap dx
P L/ 2 P L/ 2
( v1 'ap )2 dx ( v2 'ap )2 dx
2 0 2 L
... (1.81)
P r ap = 9,77kN
V ap (x) = A( x Lx)
2
... (1.82)
28
A expressão da energia potencial total para esta viga é:
EI L KF L L
= v dx 0 q v dx
2 2
v" dx + ... (1.83)
2 0 2 0
5 3
KF L qL
ap = (2LEI + ) A2 + A ... (1.84)
30 6
d ap 5
q L3
= 2 ( 2 L EI + K F L )A + =0 ... (1.85)
dA 30 6
De onde se obtém:
q L3
A = 5
... (1.86)
K L
12(2 L EI + F )
30
q L3
v ap (x) = 5
( x2 L x ) ... (1.87)
K L
12(2 L EI + F )
30
29
Para os dados indicados na figura 1.10 obtêm-se o seguinte
resultado, o qual é 22% inferior ao valor exato:
l
v ap ( ) = 0,002325m
2
v ap (x) = A( x L x) + B( x L x) + C( x Lx)
4 3 3 2 2
... (1.72)
EI 144 5 2
ap = [ 3 2 2 4
L A + 12 L B + 4 LC + 36 L AB + 16 L AC +
3
2 5
9
8 7 2 L5 2 11 8
+ 12 L 2 BC] + K F [ L A2 + L B + C ++ L AB ... (1.88)
2 9 105 30 60
6 4 3
5 7 L 3 qL qL
+ L AC + BC] qL A
5
B C
42 10 10 4 6
144 L
9
11 8 5 7
EI L
5
+ KF 18EI L4 + L KF 8EI L3 + L KF
5 9 120 84 A 3
q L5
10 4
4 11 8 8 7 L
6
qL
18EI L + 120 L K F 12 EIL3 + L KF 6EI L 2 + K F B =
105 20 4
3
qL
3 5 7 L
6
L
5 C 6
8EI L + L KF 6EI L 2 + KF 4EI L + KF
84 20 30
... (1.89)
30
23952024 5019165 751795.7 A 729
5019165 1121965.7 188730 B = 202.5 ... (1.90)
751795.7
188730 41940 C 45
A 1.1779 10
4
4
B
= 7.0675 10 ... (1.91)
C 4.0669 10 6
V ap (L/2) = 0,002990m
3 2
vi (x) = Ai x + Bi x + C i x + Di ( i = 1,..., 6 ) ... (1.92)
31
Fig. 1.11 – Viga dividida em 6 trechos
6
EI Kf
ap = vapi d x Li q vapi d x
2 2
vapi " d x + ... (1.94)
i=1 2 2
Li Li
32
L
V 3( ) = 0,002990m
2
33
complexas. Por exemplo, a partir de um programa previamente
desenvolvido, o estudo poderia começar dividindo-se a viga em 5
trechos correspondentes a L1 , L2,...(ver figura 1.12). Em
seguida pode-se utilizar uma divisão mais refinada da viga e
assim por diante até que os resultados de duas análises
consecutivas sejam praticamente coincidentes. É exatamente
nisto que consiste o método dos elementos finitos e cada trecho
da viga recebe o nome de elemento finito.
34
2. MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (VIGAS CONTÍNUAS)
hi
V = ax 3 + bx 2 + cx + d ... (2.1)
35
V = 3 ax 2 + 2bx + c ... (2.2)
Condições de contorno:
a) x = 0 v = vi d = vi
b) x = 0 v' = v'i c = v'i
c) x = hi v = vj ahi3 + bhi2 + chi + d = vj
d) x = hi v' = v'j 3ahi2 + 2bhi + c = v'j
2 1
a= (v j vi ) 2 (v' j v'i )
hi3
hi
3 1
b= ( v j v i ) (v' j 2v'i )
hi2 hi
c = v' i d = vi
x 3 x 2 x 3 x 2
v = vi [2( ) - 3( ) + 1] + v j [-2( ) + 3( ) ]+
hi hi hi hi
3 2 3 2
x 2x x x
+ v i [ 2 - + x] + v j [ 2 - ] ... (2.3)
hi hi hi hi
6 x2 6 x 6 x2 6 x 3x2 4 x
v' vi 3 - 2 + v j 3 2 v'i 2 + 1 +
hi hi hi hi hi hi
3x 2 2 x
v' j 2 ... (2.4)
hi hi
6x 2
v' j 2 ... (2.5)
hi hi
36 x 4 72 x 3 36 x 2 2 36 x
4
72 x 36 x
3 2
v' v 6 5 + 4 + v j 6 5 + 3 +
2 2
i
hi hi hi hi hi hi
x x x 8x
+ v i2 9( )4 + 22( )2 + 1 24( )3 +
hi hi hi hi
x x x 72 x4 144 x3 x
2
+ v j2 9( )4 12( )3 + 4( )2 vi v j 6 5
+ 72 4
+
hi hi hi hi hi hi
36 x4 84 x3 60 x3 12 x 36 x4 60 x3 24 x 2
vi vi' 5 4 + 3 2 vi v 'j 5 4 + 3 +
hi hi hi hi hi hi hi
36 x4 84 x3 60 x3 12 x 36 x4 60 x3 24 x2
v j vi' 5 4 + 3 2 v j v 'j 5 4 + 3 +
hi hi hi hi hi hi hi
x x x 4x
+ v i' v 'j 18( )4 36( )3 + 22( )2 ... (2.6)
hi hi hi hi
1 x 2 x 2 1 x 2 x
v" 2 v i2 144( ) 144( ) 3 6 + v j 144( ) 144( ) + 36 +
hi
4
hi hi hi
4
hi h
1 x x 1 x x
+ v i2 2
36( )2 48( ) + 16 + v 2j 2 36( )2 24( ) + 4 +
hi hi hi hi hi h
1 x x 1 x x
vi v j 4
288( )2 288 72 v i v i 3 144( )2 168 48 +
hi hi hi hi hi hi
37
1 x x 1 x x
+ vi v j 3
144( )2 120 + 24 v j v j 3 144( )2 168 48 +
hi hi hi hi hi hi
1 x x 1 x x
v j v i 3
144( )2 120 + 24 + v i v j 2 72( )2 72 + 16 ... (2.7)
hi hi hi hi hi hi
hi
6 2 6 2 2 hi 2 2 hi 2 12
v 2 dx =
0
5hi
vi +
5 hi
vj+
15
v i +
15
v j
5 hi
vi v j +
1 1 1 1 h
+ vi v i + vi v j v j v i v j v j v i v j ... (2.8)
5 5 5 5 15
hi
12 2 12 2 4 2 4 2 24
v
0
2
dx =
hi3
vi + 3 v j + v i + v j 3 vi v j +
hi hi hi hi
12 12 12 12 4
+ 2 vi vi + 2 vi v j 2 v j vi 2 v j v j + vi v j ... (2.9)
hi hi hi hi hi
2.1.1 Exemplo 1:
Calcular o deslocamento do ponto de aplicação da carga da
viga da figura considerando toda a viga como um elemento
finito.
38
Fig. 2.3 - Viga submetida a carregamento pontual
h i
EI
=
0
2
v 2 d x - P v 2 ... (2.10)
E, como EI = constante:
hi
EI
= v 2
dx - P v2 ... (2.11)
2 0
EI 12 2 12 2 4 2 4 2 24
= v 1 + 3 v 2 + v 1 + v 2 3 v 1 v 2 +
2 L 3 L L L L
12 12 12 12 4
+ 2 v1 v 1 + 2 v1 v 2 2 v2 v 1 2 v2 v 2 + v 1 v 2 Pv2 ... (2.12)
L L L L L
=0
v1
EI 24 v1 24 12 12
3
3 v2 + 2 v 1 + 2 v 2 = 0 ... (2.13)
2 L L L L
39
=0
v1
EI 8 12 12 4
L v + v v + v 2 = 0 ... (2.14)
L
1 2 1 2 2
2 L L
=0
v2
EI 24 24 12 12
3 v2
3 v1 2 v 1 2 v 2 P = 0 ... (2.15)
2 L L L L
=0
v 2
EI 8 12 12 4
2 L v 2 2 v1 2 v 2 L v 1 = 0 ... (2.16)
L L
40
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
L3
L2 L3 L2 V
6 EI 4 EI 6 EI 2 EI 1 0
2 2 '
L L L L V1 0
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI V2 P
L3 L2 2 ... (2.21)
L3
L V2' 0
6 EI 2 EI 6 EI 4 EI
2 2
L L L L
12 EI 6 EI
2
L
3 L2 V P ... (2.22)
6 EI
4 EI V ' 0
2
L2 L
3
PL
v2 = ... (2.23)
3EI
2
PL
v 2 = ... (2.24)
2EI
v"1 = v"(0)
6 6 4 2
v1 = 2 v1 + 2 v2 - v 1 - v 2
L L L L
6 PL3 2 PL2
v1 = 2
. .
L 3EI L 2EI
PL
v 1 =
EI
41
M1= -EIv"1 M1=-PL , que é o valor exato.
2.1.2 Exemplo 2:
Calcular os deslocamentos e esforços da viga considerando
toda viga como um elemento finito.
L L
EI
= v" dx qvdx
2
... (2.25)
0
2 0
L
= qvdx ... (2.26)
0
L
x 3 x 2 x 3 x 2
= - q { v 1[2( ) - 3( ) + 1] + v 2 [-2( ) 3( ) ]
0
L L L L
3 2 3 2
x 2x x x
+ v1[ 2
- + x] + v2 [ 2 - ]}dx ... (2.27)
L L L L
42
2 x4 x3 2 x4 x3
= q{ v1 [ + x] + v 2 [ + ]
4 L3 L 2 4 L3 L2
4 L
x 2 x3 x2 x
4
x
3
+ v 1 [ + ] + v 2 [ ]} | ... (2.28)
4 L2 3 L 2 4 L 2 3L 0
2 2
L L L L
= q( v1 + v 2 + v 1 v 2 ) ... (2.29)
2 2 12 12
EI 12 v12 12 2 4 2 4 2 24
= { 3 + 3 v 2 + v'1 + v 2 3 v1 v 2 +
2 L L L L L
12 12 12 12 4
+ 2 v1 v 1 + 2 v1 v 2 2 v 2 v 1 2 v 2 v 2 + v 1 v 2 } +
L L L L L
2 2
L L L L
q[ v1 + v 2 + v 1 v 2 } ... (2.30)
2 2 12 12
=0
v1
EI 24 24 12 12 L
3 V1
3 v 2 + 2 v 1 + 2 v 2 q = 0 ... (2.31)
2 L L L L 2
=0
v 1
EI 8 12 12 4 L
2
v1 + 2 v1
2 v2
+
v2 q =0 ... (2.32)
2 L L L L 12
=0
v2
EI 24 24 12 12 qL
3 v2
3 v1 2 v 1 2 v 2 =0 ... (2.33)
2 L L L L 2
43
=0
v 2
EI 8 12 12 4 2
L =0
L v + v v + v + q ... (2.34)
L
2 2 1 2 2 1
2 L L 12
12LEI
3
6 EI
L2
12 EI
L3
6 EI
L2
ql
6 EI 2 EI v1 ql 2
2
4 EI 6 EI
L v1 12
L2
'
L L2
6 EI ql
12LEI
3
6 EI
2
L
12 EI
L3
2 v2
L v2' 2 2
6 EI 4 EI
... (2.35)
12
2 EI 6 EI ql
L2 L L2 L
Condições de contorno:
v1 = 0 , v'1 = 0
12 EI 6 EI
qL
V
L3 L2 2
2
... (2.36)
6 EI 4 EI '
V 2 qL 2
L2 L 12
4
qL
v2 = ... (2.37)
8EI
3
qL
v 2 = ... (2.38)
6EI
44
6 6 4 2
v 1 = 2 v1
+ 2 v2
v 1 v 2
L L L L
4 3
6 qL 2 qL
v 1 = 2 . .
L 8EI L 6EI
5 qL 2
v 1 =
12 EI
5 2
M 1 = EI v 1 = qL
12
hi h
EI i
45
das cargas externas pode-se escrever que:
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
h3 hi2 hi3 hi2
T i
v
vi 6 EI 4 EI 6 EI 2 EI
hi v' i'
EI 1 i hi2 hi hi2 hi vi
U= v"
2
dx v
0
2 2 v j 12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
j
v 'j hi hi2 hi3 hi2 v 'j
3
6 EI 2 EI 6 EI 4 EI
hi hi hi2 hi
2
1
e T K e e ... (2.40)
2
qh i
T
2
v i qh 2
hi v' i
i 12
= qvdx e Pe
T
qh ... (2.41)
0 v j i
v j 2
'
qh i2
12
46
2.3 Matriz de Rigidez de um Elemento Finito Submetido à Carga
Axial
hi
hi
E i Ii P hi 2
i= v dx v dx
2
... (2.43)
0
2 2 0
ou seja:
Ei I i [ 12 2 + 12 2 + 4 2 + 4 2 24 12
i= vi v j v i v j vi v j + +
2 vi v i
2 hi3 hi
3
hi hi hi
3
hi
12 12 12 4
+ 2 vi v j 2 v j vi 2 v j v j + vi v j ] +
hi hi hi hi
P 6 2 6 2 2 2 12
[ vi + v j + hi vi + hi v j
2 2
vi v j +
2 5 hi 5 hi 15 15 5 hi
1 1 1 1 h
+ vi vi + vi v j v j vi v j v j vi v j ] ... (2.44)
5 5 5 5 15
i 12 6 6
= [ E3i I i P i ] v i + [ E2i I i P i ] v i +
vi hi 5 hi hi 10
12 E i I i 6 Pi 6 E i I i Pi
+[ 3
+ ]vj+[ 2
] v j ... (2.45)
hi 5 hi hi 10
i 6 E i I i Pi 4 E i I i 2 P i hi
=[ ] vi + [ ] v i +
v i hi
2
10 hi 15
6 2 h
+ [ E2i I i + P i ] v j + [ E i I i + P i i ] v j ... (2.46)
hi 10 hi 30
i 12 E i I i 6 Pi 6 E i I i Pi
=[ + ] vi + [ + ] v i +
vj hi
3
5 hi 2
hi 10
47
12 E i I i 6 6
+[ 3
Pi ] v j + [ E2i I i + Pi ] v j ... (2.47)
h i 5 hi hi 10
i 6 2 h
= [ E2i I i Pi ] vi + [ E i I i + Pi i ] v i +
v j hi 10 hi 30
6E I P 4 E i I i 2 Pi hi
+ [ 2i i + i ] v j + [ ] v j ... (2.48)
hi 10 hi 15
12 hE3i I i 65 hPii 6 E i I i Pi
12 E i I i 6 Pi
6 E i I i Pi
6 Ei i I i Pi
hi 2 10 hi3 5 hi hi 2 10
4 E i I i 2 Pi hi 6 E i I i Pi 2 E i I i Pi hi
12hEi2 I 106 P
hi 15 hi2 10 hi 30
hi3i i 5 hii
6 E i I i Pi 12 E i I i 6 Pi 6 E i I i Pi
hi 2 10 hi3 5 hi hi 2 10
6 E2i I i 10Pi 2 E i I i Pi hi
6 E i I i Pi
4 E i I i 2 Pi hi
hi hi 30 hi 2 10 hi 15
... (2.49)
Ki i
K12 i
K13 i
K14
11
Ki i
K22 i
K23 i
K24
21
i
K31 i
K32 i
K33 i
K34 ... (2.50)
i i i i
K41 K42 K43 K44
48
Kii Kij
K K ... (2.51)
ji jj
onde:
T
v1 0 ... 0 0 0 0 ... 0 v1
...
. ... . . . . ... . ...
v 0 ... K i Ki Ki Ki ... 0 vi
i 11 12 13 14
'
v'
i 0 ... K i Ki Ki Ki ... 0 vi
1 21 22 23 24
2 v v
... K i Ki Ki Ki
j j
0 ... 0 ... (2.52)
31 32 33 34
v' '
j 0 ... K i Ki Ki Ki ... 0 v j
41 42 43 44
... . ... . . . . ... . ...
vn 1 0 ... 0 0 0 0 ... 0 v
n 1
49
Considere agora dois elementos finitos i e j:
ij = i + j ... (2.53)
ij i j
= + ... (2.54)
ve ve ve
ij i j
= + ... (2.55)
ve ve ve
e = i, j, k
50
T
v1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 v1
... . ... . . . . . . ... ...
vi 0 ... K11i K12i K13i K14i 0 0 ... 0 vi
vi' 0 i
... K 21 i
K 22 i
K 23 i
K 24 0 0 ... 0 vi'
v 0 ... K 31i K 32i K 33i K 34i 0 0 ... 0 v j
1
j
... (2.56)
2 '
v 0 i
... K 41 i
K 42 i
K 43 i
K 44 0 0 ... 0 v 'j
j
vk 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vk
'
vk 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vk'
... . ... . . . . . . ... . ...
'
vn1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vn' 1
51
T
v1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 v1
... . ... . . . . . . ... ...
vi 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vi
vi' 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vi'
v 0 ... 0 0 K11j K12j K13j K14j ... 0 v j
1
j
2 '
v 0 ... 0 0 K 21j K 22j K 23j K 24j ... 0 v 'j
... (2.57)
j
vk 0 ... 0 0 K 31j K 32j K 33j K 34j ... 0 vk
'
vk 0 ... 0 0 K 41j K 42j K 43j K 44j ... 0 vk'
... . ... . . . . . . ... . ...
'
vn1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vn' 1
52
T
v1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 v1
... . ... . . . . . . ... ...
vi 0 ... K11i K12i K13i K14i 0 0 ... 0 vi
vi' 0 i
... K21 i
K22 i
K23 i
K24 0 0 ... 0 vi'
v 0 i
... K31 i
K32 i
K33 K11j K24
i
K12j K13j K14j ... 0 v j
1
j
2 '
v 0 i
... K41 i
K42 i
K43 K21j K44
i
K22j K23j K24j ... 0 v 'j
j
v
k 0 ... 0 0 K31j K32j K33j K34j ... 0 vk
'
vk 0 ... 0 0 K41j K42j K43j K44j ... 0 vk'
... . ... . . . . . . ... . ...
'
vn1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0vn' 1
... (2.58)
53
Uma observação importante é lembrar que se por acaso a
numeração dos nós não for seqüencial, isto é, da esquerda para
direita, haverá coeficientes não nulos fora da banda da matriz
de rigidez global. Tal fato é indesejável uma vez que pode
aumentar a área necessária de armazenamento durante a solução
por computador e ainda gerar resíduos na solução do sistema
linear de equações.
Visando a solução do problema de vigas contínuas por via
computacional é ilustrado a seguir um esquema de endereçamento
no qual é indicada a posição na escala global da contribuição
de cada elemento presente na discretização da estrutura. Seja o
elemento ilustrado a seguir formado pelos nós i e j:
54
é apontada pelos chamados índices de posição que neste caso são
2i-1, 2i, 2j-1 e 2j. Abaixo é colocado de que forma é efetuado
este endereçamento.
2i-1 2i 2j-1 2j
2i-1 K 11 K 12 K 13 K 14
Linha a ser 2i
K K 22 K 23 K 24
ocupada na 21
matriz de
rigidez global
2j-1 K 31 K 32 K 33 K 34
2j
K 41 K 42 K 43 K 44
2i-1
P1
Linha a ser
ocupada no vetor P2 Vetor de cargas nodais
P3
2i
de cargas nodais equivalentes do elemento
equivalentes formado pelos nós i e j
2j-1
P4
global
2j
2.3.1 Exemplo 3:
Objetivando um melhor entendimento do esquema de
endereçamento colocado anteriormente é colocada a seguir uma
viga contínua com deslocamentos nodais a serem determinados
mediante discretização indicada.
55
Dados: g = 10 kN/m
EI = 108 kN·cm2
L = 2 m
x
y
12 EI 6 EI
12 EI 6 EI gL
6LEI 2 EI gL22
3
L2 L3 L 2
4 EI 6 EI
L2
L
12
gL
K1 L L2 e P1
12 EI 6 EI 12 EI
2
6 EI
6 EI
2
22
4 EI
L3 L L3 L
L2
2 EI 6 EI
gL
L
L L2 12
Elemento 2:
48 EI 24 EI
48 EI 24 EI
24LEI 2 gL2
8 EI
3 2 3 2
L L L
L2
16 EI
24 EI
L
gL3
2 gL
K2 L L2 e P2
48 EI 24 EI 48 EI
2
24 EI
24LEI
2
gL2
16 EI
3
L L3 L
8 EI 24 EI 3
L2 L
L2 L
56
O passo seguinte é deixar a escala local que se refere ao
domínio dos elementos e passar para escala global de toda
estrutura. Para tanto é necessário determinar os índices de
posição que irão apontar as posições globais dos elementos
locais.
Elemento 1:
i=1
j=3
2i-1=1 ; 2i=2
2j-1=5 ; 2j=6
Elemento 2:
i=3
j=2
2i-1=5 ; 2i=6
2j-1=3 ; 2j=4
57
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
0 0 gL
L3 L2 L3 L2
6 EI 4 EI 6 EI 2 EI 2
0 0
L
2
L2 L2 L gL2
48 EI 24 EI 48 EI 24 EI
0 0 12
KG
L3 L2 L3 L2 2 gL
24 EI 16 EI 24 EI 8 EI e PG gL
0 0 3
L2 L L2 L 5 gL
12 EI 6 EI 48 EI 24 EI 60 EI 18 EI
L3 L2 L3 L2 L3 2
L 2
6 EI 2 EI 24 EI 8 EI 18 EI 20 EI gL 2
L2 L L2 L L2 L 4
16 EI 24 EI 8 EI gL2
'
L L2 L v2 3
24 EI 60 EI 18 EI 5 gL
2 v3
L L3 L2 ' 2
8 EI 18 EI 20 EI v3 5 gL2
L L
L2 4
40
80000 60000 40000 v 2'
3
60000 75000 45000 v3 50
40000 45000 100000 v ' 10
3
58
v ' 1, 64410 3 rad
2
v3 2 , 09210 3 m
' 4
v3 1,83910 rad
M = EIv ''
... (2.59a e 2.59b)
V EIv '''
Elemento 1:
M 3 = EIv1'' L 35,058 kN m
V3 EIv1''' L 34,138 kN
Elemento 2:
M 2 = 4 EIv2'' L 13,333 kN m
V2 4 EIv2''' L 15,862 kN
M1 = 36,552 kN m
V1 44,138 kN
59
M 3 = 31,724 kN m
V3 24,138 kN
M2 =0
V2 55,862 kN
MEF
2 4 2 4
3 1 3
1
(a) (b)
Elemento 1
Elemento 2
61
Esforço Cortante (kN·m):
V3 VTFV
*
P1 15,862 40 24,138 kN
V2 VTFV P3 15,862 40 55,862 kN
62
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
hi3 hi2 hi3 hi2
V 6 EI
i 4 EI 6 EI 2 EI vi P1
'
M i hi2 hi hi2 hi vi P2
V j 12 EI 6 EI 12 EI 6 EI v j P3
M h3
j hi2 hi3 hi2 v 'j P4
i
6 EI 2 EI 6 EI 4 EI
hi
2 hi hi2 hi
Mi
hi Mj
i j
E,I
Vi Vj
Fig. 2.13 – Esforços nodais em elemento genérico de viga
V 34 ,138 10 44 ,138 kN
1
M 1 33, 219 3, 333 36 , 552 kN m
V3 34 ,138 10 24 ,138 kN
M 35, 058 3, 333 31, 724 kN .m
3
63
Como esperado a resposta foi igual à correta exceto pelos
sinais trocados nos graus de liberdade onde a convenção do MEF
é diferente da convenção de vigas.
64
3. MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (PÓRTICOS PLANOS)
Pi i L j Pj
ui E,A uj
x
u ap = Ax B ... (3.1)
a) x = 0 u = ui
b) x = L u = uj
Logo,
u j u i
A=
L
B = ui
=U ... (3.3)
onde,
U
1
2
e T ' x T EA ' x e dx ... (3.4)
T Pi
e e Pe
T
... (3.5)
Pj
=
1
2
e T ' x T EA ' x e dx e T Pe ... (3.6)
(x) L1
' 1
L
... (3.7)
EA EA
T L
= e L
1
e e Pe
T
... (3.8)
2 EA EA
L L
66
Impondo a condição de estacionariedade (∂π = 0) na equação
3.8 obtém-se a seguinte equação:
EA EA
L L ui Pi K
EA EA u treliça e Pe ... (3.9)
P
j j
L L
EA EA
L
K treliça L
EA EA ... (3.10)
L L
θi
i
vi
ui
Fig. 3.2 – Elemento finito de pórtico plano
67
Para obtenção da matriz de rigidez deste elemento basta
fazer uma superposição das matrizes de rigidez dos elementos de
viga e treliça discutidos anteriormente. Para tanto é
necessário fazer a correta correspondência entre os graus de
liberdade destes três elementos. A figura 3.3 indica uma
correlação para estes graus liberdades.
6 EI
L3
2 3 2
L L L Posições dos elementos
4 EI 6 EI 2 EI
L2 (3)
da matriz de rigidez
K viga 12 EI L L do elemento de viga na
L2
6 EI
matriz de rigidez do
6 EI 12 EI elemento de pórtico de
L3 2
L L3
2 (5)
L acordo com a figura
6 EI2 4 EI (6)
3.3.
2 EI 6 EI
2
L L L L
68
(1) (4)
EA EA Posições dos elementos da matriz de
L (1)
Ktreliça EA EA
L rigidez do elemento de treliça na
matriz de rigidez do elemento de
(4) pórtico de acordo com a figura 3.3.
L L
EA EA
L 0 0 0 0
L
0 12EI 6EI 12EI 6EI
0
L3 L2 L3 L2
6EI 4EI 6EI 2EI
0 0
K pórtico L2 L L2 L
EA EA ... (3.11)
0 0 0 0
L L
12EI 6EI 12EI 6EI
0 0
L3 L2 L3 L2
6EI 2EI 6EI 4EI
0 0
L2 L L2 L
u U cos V sen
v U sen V cos ... (3.12)
70
T
L
P
G
P ... (3.14)
1 L
T
U P KPL PL ... (3.15)
2
P
T
PL L
... (3.16)
T
1 G
KPL T PG
T T
U P
2
1 G
T
U P KPG PG ... (3.17)
2
T P
T T
PG L
P
T
PG G
... (3.18)
KPG T KPL T
T
... (3.19)
P T P
G T L
... (3.20)
71
3.4 Esquema de Endereçamento para Pórtico Plano
Da mesma forma que foi feito para o caso das vigas
contínuas a localização na escala global dos termos da matriz
de rigidez e do vetor de cargas nodais equivalentes para o
elemento de pórtico é apontada pelos chamados índices de
posição que neste caso são 3i-2, 3i-1, 3i, 3j-2, 3j-1 e 3j.
Abaixo é colocado de que forma é efetuado este endereçamento.
3j-1 K 51 K 52 K 53 K 54 K 55 K 56
3j K 61 K 62 K 63 K 64 K 65 K 66
Matriz de rigidez do elemento
formado pelos nós i e j
3i-2
P1
Linha a ser
ocupada no vetor
3i-1
P2
P3 Vetor de cargas nodais
P4
de cargas nodais 3i
equivalentes do elemento
equivalentes formado pelos nós i e j
3j-2
P5
global
3j-1
3j
P6
Fig. 3.5 – Esquema de endereçamento de pórtico plano
72
4. MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (PLACAS)
4.1 Introdução
São definidos como placa os elementos estruturais
laminares planos, simétricos em relação a um plano médio, que
recebem ações externas na direção perpendicular a esse mesmo
plano. Tal elemento é caracterizado também por possuir uma
dimensão denominada espessura (medida na direção ortogonal ao
plano médio), que pode ser constante ou variável, bem menor que
as outras duas dimensões. Estes elementos estruturais suportam
esforços transversais por efeitos de flexão e de cisalhamento.
As hipóteses teóricas de definição e comportamento
mecânico das placas devem valer também para a definição do
elemento finito de placa (SAVASSI, 2000). Tais elementos são
discretizados em elementos planos reduzidos ao plano médio da
placa e as formas mais comuns são a triangular e a
quadrangular. Considera-se também que os graus de liberdade,
vinculações e carregamento externos das placas devem estar
presentes na formulação do elemento finito de placa.
A idéia deste capítulo é apresentar em um primeiro momento
a formulação geral da teoria de placas para posteriormente se
concentrar na aplicação do elemento finito triangular de placa
DKT (assim chamado por se aplicar a teoria de Kirchhoff nos
pontos nodais) na discretização do domínio da placa. A escolha
por esse elemento se deve ao fato de que segundo BATOZ (1980),
utilizando-se elementos finitos triangulares com deslocamento e
rotações nos pontos nodais localizados nos vértices do
triângulo, caso do elemento DKT, é possível realizar uma
análise de flexão de placas delgadas genérica e eficientemente.
De acordo com este pesquisador, o elemento finito triangular
DKT (Discrete Kirchhoff Theory) se apresentou como sendo um
elemento eficiente sob o ponto de vista teórico, numérico e
computacional.
Tal elemento de placa considera inicialmente o
73
comportamento das placas sob esforço cortante (placas
espessas), para depois desprezar tal contribuição e assim se
formular uma teoria para placas delgadas.
dx y x
dy P
z
yx
h/2
xy Qx Qy
mx mxy myx my
y yz x
xz P
h/2
y yx xy x
xz
(b)
yz Q
(a) mxy
Qx y
myx
mx
my
my P
+(
m
y
/
y)
dy
mx
y
(c)
+(
) dy m
/
y
yx ) dx /
xy
m x y)
Qy + Q y dy
/
Qx + Q x dx
+( dx
m yx
y
( ) +(
m
x
( )
x
mx
74
com o sentido positivo dos eixos.
Os momentos fletores são positivos se provocam tração
na fibra inferior;
Os momentos volventes são positivos quando seu vetor é
emergente da face considerada;
As forças cortantes são positivas se, olhando o eixo
crescente da esquerda para a direita, tendem a girar o elemento
no sentido horário.
Pode-se definir então, os esforços solicitantes que atuam
nas faces do elemento:
h /2
mx x zdz
h /2
h /2
my y zdz
h /2
h /2 h /2
m yx yx zdz xy zdz mxy ... (4.1)
h /2 h /2
h /2
Qx xz dz
h /2
h /2
Qy yz dz
h /2
75
Qx Qy
x dx dy y dy dx Pdxdy 0
ou
Qx Qy
P ... (4.2)
x y
my mxy
Qy dx dy dy dx dx dy 0
y x
ou
my mxy
Qy ... (4.3)
y x
m m yx
Qx dy dx x dx
dy dy dx 0
x y
ou
mx mxy
Qx ... (4.4)
x y
2 mx 2 mxy 2 my
2 2 P ... (4.5)
2 x xy y
76
x xy xz
X 0
x y z
xy y yz
Y 0 ... (4.6)
x y z
xz yz z
Z 0
x y z
x
1
E
x y z u
x
y y x z
1
E
v
y
z z y x
1
E
w
z
... (4.7)
1 v u
xy xy
G x y
1 u w
xz xz
G z x
1 v w
yz yz
G z y
mx
x z
Iz
Já que:
1 h3
Iz
12
12mx
x z
h3
12m
y 3 y z ... (4.8)
h
12m
xy 3 xy z
h
h
z P x, y para z
2
h
z 0 para z ... (4.9)
2
h
xz yz 0 para z
2
3Qx 2 z
2
xz 1
2h h
... (4.10)
3Qy 2 z 2
yz 1
2h h
78
3P 2 2 z 1 2 z
3
z ... (4.11)
4 3 h 3 h
h /2 h /2
h /2
x udz mx x h /2
xy vdz mxy y
h/2 h /2
h/2
y vdz m y y h /2
xy udz mxy x ... (4.12)
h / 2 h / 2
h / 2
xz wdz Q x w0 h / 2
yz wdz Q y w0
12 h / 2
h 3 h / 2
x uzdz
12 h / 2
y 3 vzdz ... (4.13)
h h / 2
3 h / 2 2 z
2
2h h / 2 h
w0 w1 dz
u z x
... (4.14)
v z y
u w 6 2 1
Qx
z x 5 Eh
... (4.15)
v w 6 2 1
Qy
z y 5 Eh
ou:
w _
x x
x
... (4.16)
w _
y y
y
onde:
80
_
6 2 1
x Qx
5 Eh ... (4.17)
_
6 2 1
y Qy
5 Eh
Definindo:
x x
... (4.18)
y y
w _ _
x x w, x x
x
... (4.19)
w _ _
y y w, y y
y
onde:
w w
w, x e w, y
x y
ou:
_
x w, x x
_
... (4.20)
y w, y y
u z x z x
... (4.21)
v z y z y
81
deformações:
x
x z z x , x
x
y
y z z y , y
y
y
xy z x z x , y y , x ... (4.22)
y x
_
xz x x w, x
_
yz y x w, y
z ... (4.23)
onde:
x x, x
y e y, y
xy x, y y,x
xz x x w, x
_
_
yz y y w, y
σb z Db κ σ z Ds ... (4.24)
82
onde:
é o vetor de curvaturas dado em 4.23.
x
b y ;
xy
1 0
E
Db 1 0 ;
1 2 1
0 0
2
3P 2 2 z 1 2 z
3
z ;
4 1 3 h 3 h
1
Ds 1
1
0
e:
_
xz x x w, x
s G _ G .
yz y y w, y
M D κ M0 ... (4.25)
mx
Eh 3 1 0
Ph 2
1
M my , D 1 e M0 1
m 12 1 2
0
1
10 1
xy 0 0 0
2
83
E para os esforços cortantes, tem-se:
Q Dq γ ... (4.26)
onde:
Q x 5 1 0 xz
Q , Dq Gh e
Q y 6 0 1 yz
1 h 2 2 2
w P
4
P ... (4.27)
D 10 1
84
onde:
2 2
4 2 2 e 2 2 2
x y
onde:
1
Ub
2 A
κ T D b κdxdy ... (4.29)
1
Us
2 A
γ T D b γdxdy ... (4.30)
1
Eh 3
y , x x, y dxdy
Ub
y2, y 2 x , x y , y
2
... (4.31)
24 1 2 A
x,x
2
e:
Us
Eh
4(1 ) A
w, x x w, y , y dxdy
2 2
... (4.32)
85
trabalho tem como objetivo o estudo de placas delgadas. Em tais
placas, o efeito do esforço cortante é desprezível na presença
da parcela devida à flexão. Segundo SORIANO (2003), a
consideração da parcela devido ao efeito cortante é
acentuadamente mais importante em comportamento dinâmico e/ou
em placa sanduíche, casos esses que não serão discutidos aqui.
Portanto, como a idéia aqui é desprezar a parcela de energia
oriunda do cisalhamento a expressão 4.28 pode ser aproximada
por:
U Ub ... (4.33)
u T w1 x1 y1 w2 x 2 y 2 w3 x 3 y 3
z ,w
3 w3
x y x 3
x y y 3
1
w2
h
w1 x 2
x1 2 y 2
y 1
x ... (4.34)
sendo:
1
2
1 2 2 e 3 ... (4.35)
4
5
6
I ij x ij2 y ij2 1/ 2
; xij x j xi ; yij y j yi ;
ij x , nij ij x , ij ;
S
;
I ij
x xi xij ; y y i y ij ;
xij y ij
C cos ij ; S sen ij ;
I ij I ij
xk
1
xi x j ; y k 1 yi y j .
2 2
87
s=lij
j(xj,yj)
y S n
Mn
k
Mns
3 (x3,y3)
n31 s=0
S n23 i(xi,yi)
5
S
G 4 x
1(x1,y1) 6
n12 S
2 (x2,y2)
x1 1 0 0 0 0 0 1
1 1 0 1 0 0 2
x2
x 3 1 0 1 0 0 1 3
... (4.36)
x 4 1 1 / 2 1 / 2 1 / 4 1 / 4 1 / 4 4
x 5 1 0 1 / 2 0 0 1 / 4 5
x 6 1 1 / 2 0 1 / 4 0 0 6
1 1 0 0 0 0 0 x1
3 1 0 0 0 4 x 2
2
3 3 0 1 0 4 0 x 3
... (4.37)
4 2 2 0 0 0 4 x 4
5 4 0 0 4 4 4 x 5
6 2 0 2 0 4 0 x 6
88
6 6
x N i xi e y N i yi ... (4.38)
i 1 i 1
onde xi e yi são os valores nodais nos vértices e nos pontos
médios dos lados, conforme figura 4.5; Ni(,) são as funções de
forma dadas como segue:
1
N 1 21
2
N 2 2 1
N 3 2 1 ... (4.39)
N 4 4
N 5 4 1
N 6 4 1
onde:
1 s s 2 s3 e T 0 1 2 3
89
wi 1 0 0 0 0
w 1 l
j
ij lij2 l ij3 1 ... (4.41)
w, si 0 1 0 0 2
3
w, sj 0 1 2l ij 3lij 3
0 1 0 0 0 wi
0 0 w j
1 0 1
... (4.42)
2 3 / l ij
2
3 / l ij2 2 / l ij 1 / lij w, si
3 2 / l ij3
2 / l ij3 1 / l ij2 1 / lij2 w, sj
3s 2 2 s 3 2 s 2 s 3 3s 2 2 s 3 s 2 s3
w 1 2 3 wi s 2 w, si 2 3 w j 3 w, sj ... (4.43)
l l l l ij l l ij l ij l
ij ij ij ij ij
6s 6s 2
wi 1 4 s 3s w, si 6 s 6 s w j 2 s 3s
2 2 2
w, s 2 3 w, sj ... (4.44)
l lij lij l ij2 l2 lij3 lij l ij2
ij ij
3 1 3 1
w, sk wi w, si w j w, sj ... (4.45)
2lij 4 2lij 4
90
Portanto, valem as relações seguintes:
x w, x 0
nos pontos 1,2 e 3
y w, y 0 ... (4.46)
, sk w, sk 0 k = 4,5,6
nk
1
ni nj ... (4.47)
2
x C S n
... (4.48)
y S C s
w, s C S x
w, S C ... (4.49)
n y
w, x y
... (4.50)
w, y x
91
assim seja a relação 4.38:
1
x 2 1 x1 2 1 x 2 2 1 x 3
2 ... (4.51)
4 x 4 4 1 x 5 4 1 x 6
x1 y1
x2 y2 ... (4.52)
x3 y3
x C n S s
x 4 C 23 n 4 S 23 s 4 ... (4.53)
n4
1
n 2 n 3 ... (4.54)
2
n w, n 0 n w, n
então:
92
n 2 w, n 2
... (4.55)
n 3 w, n 3
w, n S x C y
portanto:
w, n 2 S 23 x 2 C 23 y 2
... (4.56)
w, n3 S 23 x 3 C 23 y 3
assim:
sk w, sk
3 1 3 1 ... (4.58)
s 4 w, s 4 w2 w, s 2 w3 w, s 3
2l 23 4 2l 23 4
como:
w, s C x S y
logo,
w, s 2 C 23 x 2 S 23 y 2
... (4.59)
w, s 3 C 23 x 3 S 23 y 3
93
então, de 4.59 e 4.58 tem-se:
w2 C23 x 2 S 23 y 2 w3 C23 x 3 S 23 y 3
3 1 3 1
s 4 ... (4.60)
2l23 4 2l23 4
1
x 4 C23 S 23 x 2 C23 y 2 S 23 x 3 C23 y 3
2
... (4.61)
3
w2 C23 x 2 S 23 y 2 w3 C23 x 3 S 23 y 3
1 3 1
S 23
2l23 4 2l23 4
1
x 5 C31 S31 x 3 C31 y 3 S31 x1 C31 y1
2
... (4.62)
3
w3 C31 x 3 S31 y 3 w1 C31 x1 S31 y1
1 3 1
S31
2l31 4 2l31 4
e:
1
x 6 C12 S12 x1 C12 y1 S12 x 2 C12 y 2
2
... (4.63)
3
w1 C12 x1 S12 y1 w2 C12 x 2 S12 y 2
1 3 1
S12
2l12 4 2l23 4
x H Tx , u
... (4.64)
y H Ty , u
94
onde u é o vetor de parâmetros nodais dado por 4.34, e Hx e Hy
são as nove componentes do vetor função de forma. As
componentes são funções de Ni; i=1,6 e das coordenadas dos nós,
H Tx , H x1 H x2 H x3 H x4 H x5 H x6 H x7 H x8 H x9
... (4.65)
H , H y1
T
y H y2 H y3 H y4 H y5 H y6 H y7 H y8 H y9
H x1
3
a 6 N 6 a5 N 5
2
H x2 b5 N 5 b6 N 6
H x 3 N 1 c5 N 5 c 6 N 6
... (4.66)
H y1 d 6 N 6 d 5 N 5
3
2
H y 2 N 1 e5 N 5 e 6 N 6
H y3 H x2
as funções Hx4, Hx5, Hx6, Hy4, Hy5 e Hy6 são obtidas das expressões
acima trocando N1 por N2 e os índices 6 e 5 por 4 e 6,
respectivamente. As funções Hx7, Hx8, Hx9, Hy7, Hy8 e Hy9 são
obtidas trocando N1 por N3 e os índices 6 e 5 por 5 e 4,
respectivamente. Tem-se também as seguintes relações:
xij
ak
lij2
3 xij yij
bk
4 lij2
1 1 2 1 2
ck xij yij
lij2 4 2
yij
dk
lij2
1 1 2 1 2
ek yij xij
lij2 4 2
lij2 xij2 yij2
95
onde k=4,5,6 para os lados ij=23,31,12 respectivamente. A partir de
4.64, o vetor de curvaturas dado por 4.23 pode ser reescrito na
seguinte forma:
P6 1 2 P5 P6
q 6 1 2 q5 q 6
4 6 r6 1 2 r5 r6
P6 1 2 P4 P6
H x,ξ q6 1 2 q 6 q 4 ... (4.69)
2 6 r6 1 2 r4 r6
P5 P4
q 4 q5
r5 r4
96
t 6 1 2 t 5 t 6
1 r 1 2 r r
6 5 6
q6 1 2 q5 q6
t 6 1 2 t 4 t 6
H y,ξ 1 r6 1 2 r4 r6 ... (4.70)
q 6 1 2 q 4 q6
t 4 t 5
r4 r5
q 4 q5
P5 1 2 P6 P5
q5 1 2 q5 q6
4 6 r5 1 2 r5 r6
P4 P6
H x,η q 4 q6 ... (4.71)
r6 r4
P5 1 2 P4 P5
q5 1 2 q 4 q5
2 6 r 1 2 r r
5 4 5
t 5 1 2 t 6 t 5
1 r 1 2 r r
5 5 6
q5 1 2 q5 q6
t 4 t 6
H y, η r4 r6 ... (4.72)
q 4 q 6
t 1 2 t t
5 4 5
1 r5 1 2 r4 r5
q 1 2 q q
5 4 5
onde:
6 xij
Pk 6ak
lij2
3xij yij
qk 4bk
lij2
97
6 yij
tk 6d k
lij2
3 yij2
rk
lij2
1 1
K DKT 2A B T Db Bd d ... (4.73)
0 0
98
Determinação da matriz de relação constitutiva de placa;
Eh 3 1 0
D3,3 1 0 ;
12 1 2 1
0 0
2
y 23 y 2 y 3 ;
y 31 y 3 y1 ;
y12 y1 y 2 ;
x 23 x 2 x3 ;
x31 x3 x1 ;
x12 x1 x 2 ;
2 A x31 y12 x12 y 31 ;
1 1
99
P5
q
5
r5
P4
1 1 1
I1 q4 H x , d d ;
6 0 0
r4
P P
5 4
q 4 q 5
r r
5 4
1 1
t5
3 r
5
q5
t4 1 1
1
I 2 3 q 4 H y,ξ dd;
6 0 0
q4
t t
5 4
r4 r5
q q
5 4
1 1
P5
q
6
r6
P4 P6
1 1 1
I 3 q 4 q6 H x,η dd;
6 0 0
r
4 6 r
P
4
q 4
r
4
1 1
100
t6
q
6
3 r6
q6
1 1 1
I 4 r4 r6 H y , dd; ;
6 0 0
q
6 q 4
t
4
3 r4
q
4
1 1
L Bdd;
Determinação de 0 0
y 31I 1T y12 I T3
1
L 3x9 x31I 2 x12 I 4
T T
2A
x31I 1T x12 I T3 y 31I T2 y12 I T4
1 1
S B T Dd d
Obtenção do termo 0 0 ;
101
4.10 Montagem do Vetor de Cargas Nodais Equivalentes do
Elemento DKT
O trabalho das cargas externas, para um único elemento
finito, pode ser expresso em coordenadas adimensionais como:
Te g 1 , 2 , 3 w 1 , 2 , 3 dA ... (4.74)
A
Onde:
w(ε1, ε2, ε3), g(ε1, ε2, ε3) são as funções interpoladoras do
deslocamento e do carregamento externo distribuído no domínio
do elemento, respectivamente; e A é a área do elemento.
Para efeito de cálculo do vetor de cargas nodais
equivalentes, a função interpoladora dos deslocamentos, assim
como as forças de superfície será admitida variando linearmente
no domínio, conforme indicada na figura 4.6 e podendo ser
expressa por:
102
Te gi1 g j 2 g k 3 wi1 w j 2 wk 3 dA ... (4.77)
A
Te
w
Fi i
12 1 2 13 gi
Te
F
j 1 2 22 23 dA g j ... (4.78)
F w j A 2
k 13 23 3 g k
Te
w
k
A integral do tipo f , , dA
A
1 2 3 pode ser calculada como:
1 ! 2 !3 !
1 2 3
2 3 dA 2 A ... (4.79)
A
1
1 2 3 2 !
Fi gi
Fj Q g j ... (4.80)
F g
k k
Onde:
2 1 1
A
Q 1 2 1 ... (4.81)
12
1 1 2
103
5. MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (CHAPAS)
5.1 Introdução
São definidos como chapa os elementos estruturais
laminares planos, cujo carregamento é aplicado paralelo ao seu
plano médio, sem solicitação atuando perpendicularmente a ele,
conforme ilustrado na figura 5.1. Um exemplo típico de chapa
são as chamadas vigas-parede.
104
f) x , y e xy são funções de x e y e independentes de z, o
x 1 0 x
E
y 1 0 y
1
2
xy
1 xy
0 0
2
σ DSε ... (5.1)
105
respectivamente nas direções x e y, conforme ilustrado na figura
5.2.
u ( x, y ) 1 2 x 3 y
... (5.2)
v ( x, y ) 4 5 x 6 y
Coordenadas homogêneas:
Como se trata de um elemento triangular, com o objetivo de
gerar uma maior simplicidade nos cálculos, é comum encontrar
sua formulação baseada em outro tipo de coordenadas – chamadas
coordenadas triangulares ou homogêneas – ao invés das
coordenadas cartesianas.
Neste novo sistema as coordenadas são relacionadas aos
lados do elemento triangular e variam de 0 a 1. Agora a origem
passa a ser o vértice 3 do triângulo, no qual estão definidas a
coordenada 1 , que verifica a distância relativa entre os nós 3
106
y
3
2
1
A2 P(x,y)
A1
A3
1
2
x
Fig. 5.3 – Coordenadas homogêneas e triângulo dividido em áreas
A1
1
A ... (5.3)
A2
2
A
A A1 A2 A3 ... (5.4)
A3
1 2 1
A
107
Pode-se definir então mais uma coordenada, 3 , logo é
possível reescrever a relação acima como:
1 2 3 1 ... (5.5)
1 x y
1 1
A1 1 x2 y 2 x2 y3 x3 y2 x y2 y3 y x3 x2
2 2
1 x3 y3
1 x1 y1
1 1
A2 1 x y x3 y1 x1 y3 x y3 y1 y x1 x3 ... (5.6)
2 2
1 x3 y3
1 x1 y1
1 1
A3 1 x2 y 2 x1 y2 x2 y1 x y1 y2 y x2 x1
2 2
1 x y
A1 1
1 x2 y3 x3 y2 x y2 y3 y x3 x2
A 2A
A 1
2 2 x3 y1 x1 y3 x y3 y1 y x1 x3 ... (5.7)
A 2A
A 1
3 3 x1 y2 x2 y1 x y1 y2 y x2 x1
A 2A
108
1 x1 y1
1 1
A 1 x2 y 2 x2 y3 x1 y2 x3 y1 x2 y1 x3 y2 x1 y3 ... (5.8)
2 2
1 x3 y3
1 1 1 0 1 0
2 0 2 1 2 0
3 0 3 0 3 1
Fig. 5.4 – Variação das funções de forma (ASSAN, 2003)
Matriz de rigidez:
A expressão para a matriz de rigidez do elemento é obtida
109
a partir de:
K e BT DS B dA ... (5.10)
A
u1
v
1
u 1 0 2 0 3 0 u2
... (5.11)
v 0 1 0 2 0 3 v2
u3
v3
0
x x
u
y 0 ... (5.12)
y v
xy
y x
u1
0 v
x x 1
1 0 0 0 u2
y 0 Bd
2 3
0 0 ... (5.13)
y 1 2 0 3 v2
xy u3
y x v3
Portanto,
110
0
x
1 0 2 0 3 0
B 0 L ... (5.14)
y 0 1 0 2 0 3
y x
px A Bs
... (5.15)
p y C Ds
pyj
y
j pxj
pyi
s,
i pxi
x
Fig. 5.5 – Cargas distribuídas no lado do elemento CST
T
u p x
T dS ... (5.18)
v p
S y
112
u 1 2 s
... (5.19)
v 3 4 s
ui
u 1 0 0 u j
... (5.20)
v 0 0 1 vi
v j
T
u p x
T ds ... (5.21)
v py
T
ui 1 0 pxi
u 1 p
j 0 1 0 0 xj
T 0 0 1 0 0 1
Lij d ... (5.23)
vi p yi
v j p yj
0
113
Resolvendo a integral da relação 5.23 conclui-se que o
trabalho das cargas externas para o lado ij vale:
T T
ui 1/ 3 1/ 6 0 0 pxi ui
u 1/ 6 1/ 3 0
j 0 pxj u j
T Lij P ... (5.24)
vi 0 0 1/ 3 1/ 6 p yi vi
v j
0 0 1/ 6 1/ 3 p yj v j
114
completos do segundo grau em x e y:
u ( x, y ) 1 2 x 3 y 4 x 2 5 xy 6 y 2
... (5.25)
v( x, y ) 7 8 x 9 y 10 x 2 11 xy 12 y 2
Nó 1: 1 1 2 0 3 0 e u u1 1 2 4
Nó 2: 1 0 2 1 3 0 e u u2 1 3 6
Nó 3: 1 0 2 0 3 1 e u u3 1
1 1
Nó 4: 1 2 3 0 e u u4 1 2 3 4 5 6
2 2 2 2 4 4 4
1 1
Nó 5: 1 0 2 3 e u u5 1 3 6
2 2 2 4
1 1
Nó 6: 1 2 0 3 e u u6 1 2 4
2 2 2 4
115
6
u i ui
i 1
6
... (5.27)
v i vi
i 1
onde:
1 1 (21 1)
2 2 (2 2 1)
3 3 (23 1)
... (5.28)
4 1 2
5 23
6 31
Essas funções de forma quadráticas apresentam valor
unitário no nó onde são calculadas e nulo nos demais.
Matriz de rigidez:
A expressão para a matriz de rigidez do elemento é a mesma
indicada em 5.10 para o elemento CST. Mais uma vez o objetivo é
determinar a matriz B.
Neste caso as deformações passam a ser dadas por:
x
y L d Bd ... (5.28)
xy
sendo:
1 (21 1) 0 u1
0 1 (21 1) v
1
2 (2 2 1) 0 u2
0 2 (2 2 1) v2
0 3 (23 1) 0 u3
x
T 0 3 (23 1) v3
L 0 4 d u
y 0
1 2
4
0 41 2 v4
u
y x
4 23 0
5
0 4 23 v5
413 0 u6
0 413 v6
116
As relações entre as coordenadas homogêneas e as
cartesianas são dadas em 5.7 de onde se determina que:
d i b
i com bi y j yk ; i, j , k 1, 2,3
dx 2 A
di a
i com ai xk x j ; i, j , k 1, 2,3
dy 2 A
41 1 b1 0 41 1 a1
0 41 1 a1 41 1 b1
4 2 1 b2 0 4 2 1 a2
0 42 1 a2 4 2 1 b2
4 1 b 0 43 1 a3
3 3
1 0 43 1 a3 43 1 b3
BT ... (5.29)
2 A 4 2b1 1b2 0 4 2 a1 1a2
0 4 2 a1 1a2 4 2b1 1b2
4 3b2 2b3 0 4 3 a2 2 a3
0 4 3 a2 2 a3 4 3b2 2b3
4 1b3 3b1 0 4 1a3 3 a1
0 4 1a3 3a1 4 1b3 3b1
117
px A Bs Cs 2
... (5.30)
p y D Es Fs 2
b) para s 1/ 2 tem-se p x p xj
T
2 2 3 1 0 pxi
p
4 4
2
0 xj
px 2 2 0 pxk
... (5.32)
py 0 2 2 3 1 p yi
0 4 4 2 p yj
0 2 2 p yk
118
pyk
y
pyj pxk
k
pxj
j
pyi
s,
i pxi
x
Fig. 5.7 – Cargas distribuídas no lado do elemento LST
u 1 2 s 3 s 2
... (5.33)
v 4 5 s 6 s2
119
T
2 2 3 1 0 ui
u
4 4
2
0 j
u 2 2 0 uk
... (5.34)
v 0 2 2 3 1 vi
0 4 4 2 v j
0 2 2 vk
T T
ui 2 2 3 1 0 2 2 3 1 0 pxi
u j 4 4 4 4 pxj
2 2
0 0
u 2 2 2 2 pxk
1
0 0
T k 0 0
2 2 3 1
2 2 3 1
Lik d
vi 0 p yi
v j 0 4 4 2 0 4 4 2 p yj
vk 0 2 2 0 2 2 p yk
2 1 1
15 15 0 0 0
30
T 1 8 1
0 pxi u T
ui 15 15 15
0 0
i
u pxj u j
j
1 0 p
1 2
uk 0 0
30 15 15 xk uk
T Lik P ... (5.35)
vi 2 1 1 p yi vi
0 0 0
v j 15 15 30 p yj v j
1 8 1 p yk v
vk 0 0 0 k
15 15 15
1 1 2
0 0 0
30 15 15
onde P é o vetor de forças nodais equivalentes do lado ik.
120
triangulares com funções aproximadoras de mesma ordem. Isto
porque os retangulares têm mais termos nessas funções.
y(v)
4 3
b
(xc,yc)
b
x(u)
1 2
a a
Fig. 5.8 – Elemento finito retangular CSR
1
x xC
a ... (5.36)
1
y yC
b
121
É adotado aqui o sistema de coordenadas adimensionais
baricêntricas, já que toda formulação fica mais simples
considerando esse sistema. Portanto, os deslocamentos u e v para
esse sistema são:
u , 1 2 3 4
... (5.37)
v , 5 6 7 8
4
u i ui
i 1
4
... (5.38)
v i vi
i 1
Matriz de rigidez:
No caso do elemento retangular visto que o sistema de
coordenadas mudou tem-se uma nova equação para determinação da
matriz de rigidez, semelhante aquela colocada em 5.10, dada
por:
122
1 1
K B DS Babd d
T
... (5.39)
1 1
u1
u
2
u3
u 1 2 3 4 0 0 0 0 u4
... (5.40)
v 0 0 0 0 1 2 3 4 v1
v2
v3
v
4
u1
u
2
0 u3
x x
1 2 3 4 0 0 0 0 u4
y 0 L d ... (5.41)
y 0 0 0 0 1 2 3 4 v1
xy v2
y x v3
v
4
123
T
1 1
4a 1 0 1
4b
1 1 0 1
1
4a 4b
1 1 0
1
1
4a 4b
1 1
1 0 1
4a 4b
B = L = ... (5.41)
1 1
0 1 1
4b 4a
1 1
0 1 1
4b 4a
0
1
1
1
1
4b 4a
1 1
0 1 1
4b 4a
124
As cargas q e q para os lados 23 e 12 valem,
respectivamente:
1 1
q 1 q 2 1 q 3
2 2 ... (5.42)
1 1
q 1 q 2 1 q1
2 2
q 1
q
1
q 2
1 1 q 2
q 0 1 0 1 0 0 0 0 φ ηq
2 2 q 3
q 3
q 4
q 4
1 1
P T Qad a T φ ηqd ... (5.44)
1 1
125
Neste caso, para os lados 12 e 34 , o vetor é formado
exclusivamente pelas funções de forma que compõem a função
aproximadora v( , ), ou seja, o vetor T é dado por:
0
1
1 1
4
0
1 1 1
4
T
0
1
1 1
4
0
1 1 1
4
e o vetor Q corresponde a q .
0 0
2q1 q 2 0
0 0
a q1 2q 2 a 0
P ; P ... (5.45)
3 0 3 0
0 q 3 2q 4
0 0
0 2q 3 q 4
126
0 2q 1 q 4
0 0
2q 2 q 3 0
b 0 b 0
P ; P ... (5.46)
3 q 2 2q 3 3 0
0 0
0 q 1 2q 4
0 0
127
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
128
ANEXO A: ELEMENTO FINITO DE VIGA
129
Figura A2 – Parâmetros nodais do elemento finito de viga.
1
UB
2 K b w 2 dx , (A1.1)
1 1
Uv K vi w i2 , U m K mi w i 2 , (A1.2)
2 2
q qwdx , (A1.3)
F Pi w i , M M i w i , (A1.4)
130
onde Pi é a intensidade da carga concentrada, wi é o
q ( x ) b 0 b1 x , (A1.6)
q ( 0) q i , q ( L ) q j . (A1.7)
(q j q i )
b 0 q i , b1 . (A1.8)
L
131
(q j q i )
q( x ) q i x. (A1.9)
L
132
13 11 9 13
35 K b L K b L2 KbL K b L2
210 70 420
11 K L2 1
K b L3
1 13
K b L3 K b L2
b
, (A1.13)
K B 210 105 420 140
11
9 KbL 13
K b L2
13
KbL K b L2
70 420 35 210
13 1 11 1
K b L2 K b L3 K b L2 K b L3
420 140 210 105
K vi 0 0 0
0 K mi 0 0
K V 0 0 K vj 0
, (A1.14)
0 0 0 K mj
7 3
20 Lq i 20 Lq j
1 L2 q 1 L2 q
i j
Qeq 20 30
, (A1.15)
3 Lq 7 Lq
20 i 20 j
1 1
L2 q i L2 q j
30 20
Pi
M
i
Q Apl . (A1.16)
Pj
M j
FG .
Estas contribuições para a matriz global são efetivadas
através das relações de incidência que relacionam os nós,
inicial e final, de um dado elemento final com sua posição
final no sistema global da estrutura e são dadas por
2i 1 , 2i , 2 j 1 , 2 j . (A1.17)
134
onde R é o vetor das reações de apoio, K viga é a matriz de
forças da viga.
135
INICIO
PRÉ-PROCESSAMENTO
ENTRADA DE DADOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
MONTA O VETOR DE
CARREGAMENTO DOS
ELEMENTOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
MONTA O VETOR DE
CARREGAMENTO GLOBAL DA
ESTRUTURA
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
CALCULA OS DESLOCAMENTOS
PROCESSAMENTO
CALCULA OS ESFORÇOS
INTERNOS
PROCESSAMENTO
PÓS-PROCESSAMENTO
SAÍDA DE DADOS
FIM
136
quantidade de elemento finitos adotados para a análise.
Na tabela 2, são impostas as características dos nós,
como: identificação, coordenadas x , restrição em deslocamento
na direção y e rotação em torno de z , assim como, os valores
da carga na direção y , momentos concentrados em torno de z e
as constante dos vínculos elásticos de translação KM v e
rotação KM r .
Finalmente, na tabela 3, são impostas as características
dos elementos, tais como a identificação, a conectividade do
elemento, o módulo de elasticidade, momento de inércia,
carregamento distribuído na direção y e constante da base
elástica.
139
Figura A6 – Modulo 1.
140
Figura A7 – Sub-rotina 10.
141
1001 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1002 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1003 – Comando que verifica a existência do arquivo de entrada de dados.
1004 – Comando que faz o teste lógico sobre a existência do arquivo de
entrada de dados.
1005 – Abre o arquivo de entrada de dados se o teste lógico da linha 1004
for verdadeiro.
1006-1012 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1013 – Leitura do número de nós da estrutura (NNO) e do número de elementos
(NELEM).
1014-1029 – Comando que aloca memória para as variáveis que contêm os dados
do problema. Também se atribui o valor zero a todas as variáveis.
1030-1038 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1039 – Início do laço do número de nós.
1040 – Comando que faz a leitura do número do nó (K), coordenada X do nó K
(COORDX), coordenada Y do nó K (COORDY), restrição X do nó K (RESTX),
restrição Y do nó K (RESTY), restrição Z do nó K (RESTZ), força aplicada na
direção Y do nó K (VAPLI), momento aplicado no nó K (COORDX), rigidez da
mola de translação no nó K (KMV) e rigidez de da mola de flexão no nó K
(KMR).
1041 – Fim do laço do número de nós.
1042-1050 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1051 – Início do dó do número de elementos.
1052 – Comando que faz a leitura do número do elemento (M), nó inicial do
elemento M (NOI), nó final do elemento M (NOF), módulo de elasticidade do
elemento M (ELAST), momento de inércia do elemento M (IN), valor da força
distribuída no nó inicial do elemento M (QYI), valor da força distribuída no
nó final do elemento M (QYF), rigidez da base elástica no elemento M (KMB).
1053 – Fim do dó do número de elementos.
1054 – Fim do comando iniciado na linha 1004.
1055 – Comando que fecha do arquivo de entrada de dados.
1056-1075 – Aloca e atribui o valor zero às variáveis utilizadas no
processamento e pós-processamento do programa. COMP (comprimento dos
elementos), KELEM (matriz de rigidez dos elementos), VFORCA (vetor de forças
dos elementos), KGLOBAL (matriz de rigidez global da estrutura), VGLOBAL
(vetor de forças global da estrutura), VAPLELEM (vetor de forças aplicadas
aos nós da estrutura), DESL (vetor de deslocamentos da estrutura), RES
(variável auxiliar que armazena as condições de contorno por elemento
utilizada para montar a variável RESTGLOBAL), RESTGLOBAL (vetor global de
142
restrições da estrutura), UEGLOBAL (variável que guarda os deslocamentos
globais da estrutura por elemento), AUX (variável auxiliar utilizada no
cálculo dos esforços internos da estrutura), EF (vetor de esforços da
estrutura), R (variável auxiliar utilizada para calcular as reações de apoio
da estrutura), REACAO (vetor global de reações de apoio da estrutura), FMV
(vetor de forças das molas de translação), FMR (vetor de forças das molas de
rotação), KGLOBALC (matriz de rigidez global sem condições de contorno para
cálculo das reações de apoio da estrutura), VGLOBALC (vetor de forças global
sem condições de contorno para cálculo das reações de apoio da estrutura).
1076 – Fim da sub-rotina 10.
143
A1.3.5. Sub-rotina 12 – Montagem da matriz de rigidez dos
elementos com ou sem base elástica
144
explicitamente no programa.
1203-1218 – Monta a matriz de rigidez dos elementos sem contribuição da
rigidez da base elástica de acordo com a Eq. 1.12.
1219 – Verifica se há valor de rigidez para base elástica, ou seja, se a
rigidez da base elástica é diferente de zero. Caso exista base elástica no
elemento, o programa executará as linhas 1220 a 1235 que calculam as
contribuições dos termos da matriz de rigidez da base elástica para a matriz
de rigidez do elemento de acordo com a Eq. 1.13. Caso não existe base
elástica no problema analisado o programa não executará este comando e a
matriz de rigidez do elemento será dada pelas linhas 1203-1218.
1236 – Fim do comando lógico iniciado na linha 1219.
1237 – Fim da sub-rotina 12.
145
A1.3.7. Sub-rotina 14 – Montagem da matriz de rigidez global
146
A1.3.8. Sub-rotina 15 – Montagem do vetor de forças global
147
Figura A13 – Sub-rotina 16.
148
Figura A14 – Sub-rotina 17.
149
Figura A15 – Sub-rotina 18.
150
valor 1 na diagonal principal da matriz de rigidez global.
1826 - Se o teste lógico realizado na linha 1820 for verdadeiro atribui o
valor zero na posição correspondente do vetor de forças global.
1827 – Fim do teste lógico iniciado na linha 1820.
1828 – Fim do laço iniciado na linha 1819.
1829 – Fim da sub-rotina 18.
151
Figura A17 – Sub-rotina 20.
152
Figura A18 – Sub-rotina 21.
153
Figura A19 – Sub-rotina 22.
154
155
Figura A20 – Sub-rotina 23.
156
A1.4. EXEMPLOS
A1.4.2. EXEMPLO 1
157
Figura A20 – Detalhe da viga do exemplo 1.
158
Figura A23 – Configuração deformada da viga do exemplo 1.
159
Observa-se que os resultados obtidos com o código
implementado correspondem aos valores de referência.
A1.4.3. EXEMPLO 2
160
Figura A24 – Detalhe da viga do exemplo 2.
161
exemplo 2.
A1.4.4. EXEMPLO 3
163
Figura A27 – Diagrama de momento fletor da viga do exemplo 3.
164
A Tabela A1.6 mostra o arquivo de saída de dados do código
computacional desenvolvido com os resultados para os
deslocamentos, forças nas molas, reações de apoio e esforços
internos para a viga do exemplo 3.
165
Observa-se que os resultados obtidos com o código
implementado correspondem aos valores de referência.
166
ANEXO B: IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DO ELEMENTO FINITO DE
PÓRTICO
167
INICIO
PRÉ-PROCESSAMENTO
LEITURA DE DADOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
MONTA O VETOR DE
CARREGAMENTO LOCAL DOS
ELEMENTOS
PROCESSAMENTO
MONTA O VETOR DE
CARREGAMENTO GLOBAL DOS
ELEMENTOS
PROCESSAMENTO
MONTA O VETOR DE
CARREGAMENTO GLOBAL DA
ESTRUTURA
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
RESOLVE O SISTEMA DE
EQUAÇÕES: CÁLCULO DOS
DESLOCAMENTOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
CALCULA OS ESFORÇOS
INTERNOS
PÓS-PROCESSAMENTO
FIM
168
No arquivo de texto mostrado na Fig. B2 devem ser
informados na tabela 1, os valores da quantidade de nós e da
quantidade de elemento finitos adotados para discretizar o
domínio de análise.
Na tabela 2, deve-se informar as características dos nós,
tais como: identificação, coordenadas x, coordenada y,
restrição em deslocamento nas direções x e y e rotação em
torno de z , assim como, os valores da carga nas direções x e
y , e os momentos concentrados em torno de z .
Finalmente, na tabela 3, são informadas as características
dos elementos, tais como a identificação, a conectividade do
elemento, o módulo de elasticidade, a área da seção
transversal, o momento de inércia e os carregamentos
distribuídos nas direções x e y .
169
ser o mais didático possível objetivando a fácil visualização
das definições teóricas e que outras lógicas de programação
podem ser empregadas no desenvolvimento de um algoritmo mais
compacto. A seguir descrevem-se o programa principal e cada uma
das sub-rotinas que compõem o programa.
170
0006 – Chama a sub-rotina 12 que monta a matriz de rotação dos elementos
finitos necessária para a transformação do sistema de coordenadas local para
o global.
0007 – Chama a sub-rotina 13 que monta a matriz de rigidez dos elementos
finitos no sistema de coordenadas local.
0008 – Chama a sub-rotina 14 que monta a matriz de rotação transposta dos
elementos finitos necessária para a transformação do sistema de coordenadas
local para o global.
0009 – Chama a sub-rotina 15 que monta a matriz de rigidez do elemento
finito no sistema de coordenadas global
0010 – Chama a sub-rotina 16 que monta a matriz de rigidez global da
estrutura.
0011 – Chama a sub-rotina 17 que monta o vetor de forças dos elementos no
sistema de coordenadas local.
0012 – Chama a sub-rotina 18 que monta do vetor de forças dos elementos
finitos no sistema de coordenadas global.
0013 – Chama a sub-rotina 19 que monta o vetor de forças global da
estrutura.
0014 – Fim do laço do número de elementos.
0015 – Chama a sub-rotina 20 que monta um vetor com os valores das forças
aplicadas diretamente sobre os nós da estrutura.
0016 – Introduz a contribuição das forças aplicadas diretamente sobre os nós
no vetor de forças global da estrutura.
0017 - Guarda a matriz de rigidez global da estrutura sem as condições de
contorno para cálculo posterior das reações de apoio.
0018 – Guarda o vetor de forças global da estrutura sem as condições de
contorno para cálculo posterior das reações de apoio.
0019 – Chama a sub-rotina 21 que introduz as condições de contorno do
problema na matriz de rigidez global e no vetor de forças global da
estrutura.
0020 – Chama a sub-rotina 22 que resolve o sistema de equações.
0021 – Chama a sub-rotina 23 que calcula as reações de apoio da estrutura.
0022 – Chama a sub-rotina 24 que calcula dos esforços internos da estrutura.
0023 – Chama a sub-rotina 25 que imprime o arquivo de saída de dados.
0024 – Fim do programa principal.
171
Figura B4 – Modulo 1.
100 – Início do módulo 1.
101 – Comando para que a rotina utilize a biblioteca necessária para a
resolução do sistema de equações.
102 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
103–105 - Declaração das variáveis reais, alocáveis de dimensão 1.
106-107 - Declaração das variáveis reais, alocáveis de dimensão 2.
108 – Declaração das variáveis reais, alocáveis de dimensão 3.
109 – Declaração das variáveis inteiras, alocáveis de dimensão 1.
110 - Declaração das variáveis inteiras utilizadas no programa.
111 – Declaração da variável lógica utilizada na abertura do arquivo de
entrada de dados.
112 – Fim do módulo 1.
172
Figura B5 – Sub-rotina 10.
1000 – Início da sub-rotina 10.
1001 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1002 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1003 – Comando que verifica a existência do arquivo de entrada de dados.
1004 – Comando que faz o teste lógico sobre a existência do arquivo de
173
entrada de dados.
1005 – Abre o arquivo de entrada de dados se o teste lógico da linha 1004
for verdadeiro.
1006-1012 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1013 – Leitura do número de nós da estrutura (NNO) e do número de elementos
(NELEM).
1014-1030 – Comando que aloca memória para as variáveis que contêm os dados
do problema. Também se atribui o valor zero a todas as variáveis.
1031-1039 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1040 – Início do laço do número de nós.
1041 – Comando que faz a leitura do número do nó (K), coordenada X do nó K
(COORDX), coordenada Y do nó K (COORDY), restrição X do nó K (RESTX),
restrição Y do nó K (RESTY), restrição Z do nó K (RESTZ), força aplicada na
direção X do nó K (NAPLI), força aplicada na direção Y do nó K (VAPLI) e
momento aplicado no nó K segundo a direção Z (MAPLI).
1042 – Fim do laço do número de nós.
1043-1051 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1052 – Início do laço do número de elementos.
1053 – Comando que faz a leitura do número do elemento (M), nó inicial do
elemento M (NOI), nó final do elemento M (NOF), módulo de elasticidade do
elemento M (ELAST), área da seção transversal do elemento M (A), momento de
inércia do elemento M (IN), valor da força distribuída no nó inicial do
elemento M segundo a direção X (QXI), valor da força distribuída no nó final
do elemento M segundo a direção X (QXF), valor da força distribuída no nó
inicial do elemento M segundo a direção Y (QYI) e valor da força distribuída
no nó final do elemento M segundo a direção Y (QYF).
1054 – Fim do laço do número de elementos.
1055 – Fim do comando iniciado na linha 1004.
1056 – Comando que fecha do arquivo de entrada de dados.
1057-1080 – Aloca e atribui o valor zero às variáveis utilizadas no
processamento e pós-processamento do programa: COMP (comprimento dos
elementos), ROTELEM (matriz de rotação dos elementos), COSA (vetor com os
cossenos), SENA (vetor com os senos), KELEM (matriz de rigidez dos
elementos), ROTT (matriz de rotação transposta dos elementos), AUX (matriz
auxiliar para a montagem da matriz de rigidez global dos elementos),
KEGLOBAL (matriz de rigidez global dos elementos), KGLOBAL (matriz de
rigidez global da estrutura), VFORCA (vetor de forças local dos elementos),
VEGLOBAL (vetor de forças global dos elementos), VGLOBAL (vetor de forças
global da estrutura), VAPLELEM (vetor de forças aplicadas aos nós da
estrutura), KGLOBALC (matriz de rigidez global sem condições de contorno
para cálculo das reações de apoio da estrutura), VGLOBALC (vetor de forças
174
global sem condições de contorno para cálculo das reações de apoio da
estrutura), RES (variável auxiliar que armazena as condições de contorno por
elemento, utilizada para montar a variável RESTGLOBAL), RESTGLOBAL (vetor
global de restrições da estrutura), DESL (vetor de deslocamentos da
estrutura), REACAOTOTAL (vetor auxiliar para a obtenção das reações de apoio
da estrutura), REACAO (vetor global de reações de apoio da estrutura),
UEGLOBAL (variável que guarda os deslocamentos globais da estrutura por
elemento), VESF1 e VESF2 (variáveis auxiliares utilizadas no cálculo dos
esforços internos da estrutura), EF (vetor de esforços da estrutura).
1081 – Fim da sub-rotina 10.
175
Figura B7 – Sub-rotina 12.
1200 – Início da sub-rotina 12.
1201 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1202 - Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1203 - A variável NI recebe o nó inicial do elemento I.
1204 - A variável NF recebe o nó final do elemento I
1205 – Calcula o cosseno do elemento.
1206 – Calcula o seno do elemento.
1207-1216 – Monta a matriz de rotação do elemento.
1217 - Fim da sub-rotina 12.
176
Figura B8 – Sub-rotina 13.
1300 – Início da sub-rotina 13.
1301 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1302 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1303-1322 – Monta a matriz de rigidez dos elementos de acordo com o
equacionamento apresentado no capítulo 3.
1323 – Fim da sub-rotina 13.
177
Figura B9 – Sub-rotina 14.
1400 - Início da sub-rotina 14.
1401 - Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1402 - Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1403 – Início do laço do número de linhas da matriz local do elemento.
1404 – Início do laço do número de colunas da matriz local do elemento.
1405 – Linha que faz a transposta da matriz ROTELEM obtida na sub-rotina 12.
1406 – Fim do laço iniciado na linha 1404.
1407 – Fim do laço inicial na linha 1403.
1408 - Fim da sub-rotina 14.
178
Figura B10 – Sub-rotina 15.
1500 - Início da sub-rotina 15.
1501 - Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1502 - Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1503-1510 – Sub-rotina que multiplica a matriz de rigidez local dos
elementos e a matriz de rotação.
1511-1518 – Sub-rotina que multiplica a matriz de rotação transposta obtida
na sub-rotina 15 pela matriz auxiliar obtida nas linhas 1503-1510.
1519 - Fim da sub-rotina 15.
179
Figura B11 – Sub-rotina 16.
1600 – Início da sub-rotina 16.
1601 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1602 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1603 – A variável NI recebe o nó inicial do elemento I.
1604 – A variável NF recebe o nó final do elemento I.
1605-1640 – Faz a incidência da contribuição da matriz de rigidez global dos
elementos na matriz de rigidez global da estrutura conforme apresentado na
seção 3.4 do capítulo 3.
180
1641 – Fim da sub-rotina 16.
181
Figura B13 – Sub-rotina 18.
1800 - Início da sub-rotina 18.
1801 - Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1802 - Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1803-1807 – Procedimento que multiplica o vetor de forças do elemento no
sistema de coordenadas local pela matriz de rotação.
1808 - Fim da sub-rotina 18.
184
global de restrições da estrutura.
2123 – Início do laço de três vezes o número de nós da estrutura que
corresponde ao tamanho do sistema de equações.
2124 – Verifica se o nó possui restrição devido aos vínculos de apoio.
2125 – Se o teste lógico realizado na linha 2124 for verdadeiro inicia-se o
laço que atribui o valor zero para a linha e para a coluna da matriz de
rigidez global da estrutura, nas linhas 2126 e 2127, respectivamente.
2128 – Fim do laço iniciado na linha 2125.
2129 – Se o teste lógico realizado na linha 2124 for verdadeiro atribui o
valor 1 na diagonal principal da matriz de rigidez global.
2130 - Se o teste lógico realizado na linha 2124 for verdadeiro atribui o
valor zero na posição correspondente do vetor de forças global. Se o teste
lógico realizado na linha 2124 não for verdadeiro, os valores da matriz de
rigidez e do vetor de forças são mantidos.
2131 – Fim do teste lógico iniciado na linha 2124.
2132 – Fim do laço iniciado na linha 2123.
2133 – Fim da sub-rotina 21.
185
B1.3.16. Sub-rotina 23 – Cálculo das reações de apoio
A sub-rotina 23 mostrada na Fig. B18 calcula as reações de
apoio da estrutura.
186
Figura B19 – Sub-rotina 24.
2400 – Início da sub-rotina 24.
2401 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
2402 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
2403-2412 – Este laço associa o vetor de deslocamentos global da estrutura
aos elementos.
2413-2429 – Estas linhas calculam os esforços internos na estrutura.
2430 – Fim da sub-rotina 24.
187
com a Teoria de Vigas.
188
Figura B20 – Sub-rotina 25.
B1.4. EXEMPLOS
B1.4.2. EXEMPLO 1
O primeiro exemplo de pórtico plano testado é constituído por uma
barra horizontal, uma vertical e uma inclinada, solicitado por um
carregamento linearmente distribuído conforme mostrado na Fig. B21. O
pórtico foi discretizado em três elementos finitos e quatros nós. Os três
elementos possuem o mesmo módulo de elasticidade e a mesma altura, dados
189
Figura B21 – Detalhe do pórtico plano do exemplo 1.
190
Figura B24 – Diagrama de esforço cortante do pórtico plano do exemplo 1
obtido com o FTOLL.
A Fig. B25 mostra o diagrama de momento fletor do pórtico plano do
exemplo 1 obtido com o emprego do software FTOLL.
191
A Tabela A1.2 mostra o arquivo de saída de dados do código
computacional desenvolvido com os resultados para os deslocamentos, reações
de apoio e esforços internos do pórtico plano do exemplo 1.
B1.4.3. EXEMPLO 2
O segundo exemplo de pórtico plano testado é constituído por barras
192
verticais e inclinadas, solicitado por força e momento concentrados em um nó
e carregamento distribuído nos elementos conforme mostrado na Fig. B27. O
pórtico foi discretizado em quatro elementos finitos e cinco nós. Todos os
elementos possuem as mesmas propriedades físicas e geométricas, sendo o
194
Figura B31 – Configuração deformada do pórtico plano do exemplo 2 obtido com
o FTOLL.
195
A Tabela A1.4 mostra o arquivo de saída de dados do código
computacional desenvolvido com os resultados para os deslocamentos, reações
de apoio e esforços internos do pórtico plano do exemplo 2.
B1.4.4. EXEMPLO 3
O terceiro exemplo de pórtico plano testado é constituído por barras
horizontais, verticais e inclinadas, solicitado por forças e momentos
concentrados nos nó e carregamento distribuído nos elementos conforme
mostrado na Fig. B32. O pórtico foi discretizado em oito elementos finitos e
sete nós. Todos os elementos possuem as mesmas propriedades físicas e
geométricas, sendo o módulo de elasticidade longitudinal dado por
196
Figura B32 – Detalhe do pórtico plano do exemplo 3.
197
Figura B34 – Diagrama de esforço cortante do pórtico plano do exemplo 3
obtido com o FTOLL.
198
Figura B36 – Configuração deformada do pórtico plano do exemplo 3 obtida com
o FTOLL.
199
A Tabela A1.6 mostra o arquivo de saída de dados do código
computacional desenvolvido com os resultados para os deslocamentos, reações
de apoio e esforços internos do pórtico plano do exemplo 3.
200
ANEXO C: IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DO ELEMENTO FINITO DE PLACA – DKT
(DISCRET KIRCHHOFF THEORY)
201
INICIO
PRÉ-PROCESSAMENTO
LEITURA DE DADOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
MONTA O VETOR DE
CARREGAMENTO EQUIVALENTE
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
RESOLVE O SISTEMA DE
EQUAÇÕES: CÁLCULO DOS
DESLOCAMENTOS
PROCESSAMENTO
CALCULA OS ESFORÇOS
INTERNOS
PROCESSAMENTO
PÓS-PROCESSAMENTO
FIM
202
no nós na direção z , caso existam.
Finalmente, na tabela 3, são informadas as características dos
elementos, tais como a identificação, a conectividade do elemento, o módulo
de elasticidade, a espessura da placa, o coeficiente de Poisson e o valor do
carregamento distribuído.
203
Figura C3 – Programa principal.
0000 – Início do programa principal.
0001 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
0002 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
0003 – Chama a sub-rotina 10 que faz a leitura do arquivo de entrada de
dados e faz alocação de memória.
0004 – Início do laço do número de elementos.
0005 – Chama a sub-rotina 11 que calcula matriz de rigidez dos elementos.
0006 – Chama a sub-rotina 12 que faz a incidência da contribuição da matriz
de rigidez da estrutura para o sistema global.
0007 – Fim do laço do número de elementos iniciado na linha 0004.
0008 – Início do laço do número de elementos.
0009 – Chama a sub-rotina 13 que monta o vetor de carregamento equivalente
dos elementos.
0010 – Chama a sub-rotina 14 que faz a incidência da contribuição do vetor
de carregamento equivalente dos elementos no vetor de forças global da
estrutura.
0011 – Fim do laço do número de elementos iniciado na linha 0008.
0012 – Chama a sub-rotina 15 que introduz a contribuição das forças
aplicadas diretamente sobre os nós no vetor de forças global da estrutura.
0013 – Chama a sub-rotina 16 que introduz as condições de contorno do
problema na matriz de rigidez global e no vetor de forças global da
estrutura.
0014 – Chama a sub-rotina 17 que resolve o sistema de equações.
204
0015 – Chama a sub-rotina 18 que calcula dos esforços internos da estrutura.
0016 - Chama a sub-rotina 19 que calcula os momentos médios nos nós da
placa.
0017 – Chama a sub-rotina 20 que imprime o arquivo de saída de dados.
0018 – Fim do programa principal.
Figura C4 – Modulo 1.
100 – Início do módulo 1.
101 – Comando para que a rotina utilize a biblioteca necessária para a
resolução do sistema de equações.
102 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
103-104 – Declaração das variáveis inteiras utilizadas pelo programa.
105-106 – Declaração das variáveis reais.
107 - Declaração da variável lógica utilizada na abertura do arquivo de
entrada de dados.
108 - Declaração das variáveis inteiras, alocáveis de dimensão 1
109 – Declaração das variáveis reais, alocáveis de dimensão 1.
110 - Declaração das variáveis reais, alocáveis de dimensão 2.
111-120 – Declaração das variáveis reais, de tamanho fixo.
112 – Fim do módulo 1.
205
entrada de dados e aloca a memória para realização das operações.
206
1002 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1003 – Comando que verifica a existência do arquivo de entrada de dados.
1004 – Comando que faz o teste lógico sobre a existência do arquivo de
entrada de dados.
1005 – Abre o arquivo de entrada de dados se o teste lógico da linha 1004
for verdadeiro.
1006-1012 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1013 – Leitura do número de nós da estrutura (NNO) e do número de elementos
(NELEM).
1014-1031 – Comando que aloca memória para as variáveis que contêm os dados
do problema. Também se atribui o valor zero a todas as variáveis.
1032-1040 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1041 – Início do laço do número de nós.
1042 – Comando que faz a leitura do número do nó (K), coordenada X do nó K
(COORDX), coordenada Y do nó K (COORDY), restrição Z do nó K (RESTZ),
restrição X do nó K (RESTX), restrição Y do nó K (RESTY), força aplicada na
direção Z do nó K (VAPLI).
1042 – Fim do laço do número de nós iniciado na linha 1041.
1044-1052 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1053 – Início do laço do número de elementos.
1054 – Comando que faz a leitura do número do elemento (M), nó 1 do elemento
M (NO(M,1)), nó 2 do elemento M (NO(M,2)), nó 3 do elemento M (NO(M,3))
módulo de elasticidade do elemento M (ELAST), espessura do elemento M (H),
coeficiente de Poisson do elemento M (V) e o valor da força distribuída no
elemento M segundo a direção Z (QV).
1055 – Fim do laço do número de elementos iniciado na linha 1053.
1056 – Fim do comando iniciado na linha 1004.
1057 – Comando que fecha do arquivo de entrada de dados.
1058-1059 – Aloca e atribui o valor zero às variáveis utilizadas no
processamento e pós-processamento do programa: KGLOBAL (matriz de rigidez
global da estrutura) e DESL (vetor de deslocamentos da estrutura).
1060 – Fim da sub-rotina 10.
207
208
209
Figura C6 – Sub-rotina 11.
1100 – Início da sub-rotina 11.
1101 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1102 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1103-11141 – Monta a matriz de rigidez dos elementos. Esta sub-rotina foi
disponibilizada pelo professor responsável pela disciplina e implementada de
acordo com a formulação apresentada nas seções 4.8 e 4.9 do capítulo 4 e
baseia-se no trabalho de Batoz (1981).
1142 – Fim da sub-rotina 11.
210
211
Figura C7 – Sub-rotina 12.
1200 – Início da sub-rotina 12.
1201 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1202 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1203-1283 – Faz a incidência da contribuição da matriz de rigidez global dos
elementos na matriz de rigidez global da estrutura conforme apresentado no
capítulo 4.
1284 – Fim da sub-rotina 12.
212
Figura C8 – Sub-rotina 13.
1300 – Início da sub-rotina 13.
1301 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1302 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1303-1305 – NI recebe o nó 1 do elemento, NJ recebe o nó 2 do elemento e NK
recebe o nó 3 do elemento.
1306-1308 – Atribuição das coordenadas X dos nós NI, NJ e NK às variáveis
X1, X2 e X3, respectivamente.
1309-1311 – Atribuição das coordenadas Y dos nós NI, NJ e NK às variáveis
Y1, Y2 e Y3, respectivamente
1312-1314 – Calcula as diferenças entre as coordenas Y necessárias para o
cálculo da área do elemento.
1315-1317 – Calcula as diferenças entre as coordenadas X necessárias para o
cálculo da área do elemento.
1318 – Calcula a área do elemento finito.
1319-1327 – Calcula o vetor de cargas nodais equivalentes conforme a
formulação apresentada na seção 4.10.
213
1328 – Fim da sub-rotina 13.
214
1503 - Início do laço do número de nós.
1504 – Faz a incidência da contribuição das forças aplicadas diretamente nos
nós (caso existam) na posição correspondente no vetor de forças global da
estrutura.
1505 - Fim do laço do número de nós iniciado na linha 1503.
1506 - Fim da sub-rotina 15.
215
for verdadeiro, os valores da matriz de rigidez e do vetor de forças são
mantidos.
1612-1619 – Verifica se o nó possui restrição devido aos vínculos de apoio
na direção x. Se o teste lógico realizado na linha 1612 for verdadeiro
inicia-se o laço que atribui o valor zero para a linha e para a coluna da
matriz de rigidez global da estrutura, nas linhas 1614 e 1615,
respectivamente, o valor 1 na diagonal, linha 1617, e o valor zero no vetor
de forças global, linha 1618. Se o teste lógico realizado na linha 1612 não
for verdadeiro, os valores da matriz de rigidez e do vetor de forças são
mantidos.
1620-1627 - Verifica se o nó possui restrição devido aos vínculos de apoio
na direção y. Se o teste lógico realizado na linha 1620 for verdadeiro
inicia-se o laço que atribui o valor zero para a linha e para a coluna da
matriz de rigidez global da estrutura, nas linhas 1622 e 1623,
respectivamente, o valor 1 na diagonal, linha 1625, e o valor zero no vetor
de forças global, linha 1626. Se o teste lógico realizado na linha 1620 não
for verdadeiro, os valores da matriz de rigidez e do vetor de forças são
mantidos.
1628 – Fim do laço iniciado na linha 1603.
1629 – Fim da sub-rotina 16.
216
1704 – Fim da sub-rotina 17.
217
Figura C13 – Sub-rotina 18.
1800 - Início da sub-rotina 18.
1801 - Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1802 - Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1803-18120 – Determina os esforços internos nos elementos de placa de acordo
218
com a formulação apresentada no capítulo 4, seção 4.5.
18121 - Fim da sub-rotina 18.
219
Figura C15 – Sub-rotina 20.
220