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MUSEOLOGIA
O que importa perceber é que o que era antes apanágio da Igreja da aristocracia ou da
realeza em pleno Sec XX se tornou um fenómeno mais amplo onde a burguesia
endinheirada toma um lugar preponderante e progressivamente mais importante. A
grande diferença no modo de olhar estas peças liga-se também a profunda mudança nos
meios culturais e financeiros que transformaram peças de prestigio pessoal de
ostentação e fascínio em mercadorias de alto valor comercial e que agora são olhadas
também como importantes oportunidades de investimento.
1.
O COLECCIONISMO NA ANTIGUIDADE
4. O COLLECCIONISMO MANEIRISTA
São inúmeros os factos que neste seculo tem lugar com repercuções directa na
actividade do coleccionismo que atinge a sua época aurea no tempo do
absolutismo, para rapidamente ceder lugar as exposições tornadas publicas
devido à grande necessidade que se sente de forma generalizada por toda a
Europa:
Depois das duas primeiras etapas da historia dos Museus (Alexandria com a
criação do “MUSEON” e Renascimento com a proto historia do Museu chega
agora a terceira fase e fundamental: a da criação do Museu do Louvre, depois da
Revolução Francesa Este facto é exemplificativo do percurso desenvolvido pelas
colecções reais europeias no seguimento do que aconteceu com a colecção de
Francisco I em Fontainebleu. Depois deste monarca, Luis XIV, o seu ministro da
fazenda Colbert convertem a arte e a cultura em verdadeiros programas políticos
nos quais a arte era parte fundamental
7. O MUSEU DO LOUVRE
A pertir de 1795 tem inicio uma época de requisição de peças oriundas de países
conquistados por Napoleão mas que não tardaram em ser restituídas (1815). É
nessa época que o museu começa a ser organizado da forma como ainda hoje é
possível ver, apesar de ter sofrido inúmeras alterações ampliações e
melhoramentos.
9. O SECULO XIX
O Sec XIX será testemunho da expanção por toda a europa deste tipo de
instituições e por outro lado do surgimento de uma série de teorias que irão
perdurar até aos nossos dias e que inclusivamente irão promover a crise do
próprio conceito de museu
Como todo oe qualquer processo natural evoluem de uma etapa para outra: de
cemitérios de beleza para mausoléus, passam a importantes locais de
interpretação estudo e investigação Mais tarde os museus convertem-se em
centros de educação para depressa se tornarem focos lúdicos e recreativos.
I. Concepções Teóricas
V. A Nova Museologia
Nestes últimos anos temos assistido a algumas mudanças que provocado
uma verdadeira crise de identidade nos Museus Uma dessas
alteraçõestem lugar com a criação de uma nova museologia e com ela do
interesse centrado sobre o objecto que se vai destacando face à
comunidade dando lugar a aparição de um novo conceito de museu
entendido como um instrumento necessário ao serviço da sociedade. A
este tipo de instituições da-se o nome de eco-museu devido às suas
referencias com o meio natural e social situado dentro de um território
concreto e contanto com a participação dos seus próprios habitantes. A
criação de um museu deste tipo é o resultado de uma reflexão que
pretende associar a ecologia e a etnologia para conseguir um novo tipo
de juseu mais participativo e de autogestão É um museu do tempo do
espaço num laboratório in situ. Na America do sul surgemos museus
integrais que acabam por ser o equivalente aos eco-museus europeus.
Todos estes movimentos cristalizaram-se em 1984 com a declaração de
Quebec, na qual se proclama os princípios básicos da nova museologia,
reafirmando a projecção social do museu sobre as funções tradicionais
do mesmo
Para isso a museologia irá apoiar-se na interdisciplinaridade e nos meios
de comunicação actuais. O movimento tem como objectivo oferecer o
enfoque global dos problemas desde o ponto de vista cientifico ate ao
cultural social e económico.
A principal ideia da nova museologia e a de criar um museu que seja
visto como um ente social logo adaptado as necessidades de uma
sociedade em constante mutação. Tenta-se desenvolver museus vivos
participativos que se definem pelo contacto directo que mantem com o
publico e com os objectos que se mantem no seu contexto.
E a concepção extensiva do património que faz sair o museu dos seus
próprios muros, logo a sua aplicação aos grandes museus é praticamente
impossível Assim por exemplo a renovação do Louvre duplicou os seus
espaços ampliou os serviços públicos e reorganizou as colecções. Mas
esta renovação não foi acompanhada de um processo museológico novo,
antes segue esquemas tradicionais reformados, que tem uma flexibilidade
de acsso às diversas colecções atraves da pirâmide central. Mas o
conteúdo continua a ser enciclopédico quando a tendência actual é a do
museu especializado.
X. A Conservação IN SITU
(A continuar…)