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Imigração de Leste – “Comunidade Ucraniana”

Os ucranianos começaram a chegar a Portugal no final da década de 1990, tendo-


se verificado um enorme crescimento nos primeiros anos do século
XXI. (sobretudo entre 2000 e 2004)

São atualmente a segunda maior comunidade estrangeira residente em Portugal,


com 44.074 imigrantes documentados pelo Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras (SEF) em 2012, sendo apenas inferior à comunidade brasileira

Motivos da Emigração dos Ucranianos

O objetivo inicial de muitos imigrantes ucranianos era permanecer em Portugal


durante um curto período de tempo, apenas para conseguir algumas
poupanças. Contudo, a grande maioria optou por estabelecer-se definitivamente
no país com as suas famílias e procurou o reconhecimento das suas habilitações
académicas e profissionais, tendo como objetivo o acesso a empregos mais
qualificados e mais bem-remunerados.

Porquê Portugal.

 Maior facilidade no medio prazo de legalização


 Clima e características amistosas do povo

Características Comunidade Ucraniana em Portugal

 Católicos-Ortodoxos praticantes
 Fortes convicções ligadas à união e valores familiares
 Grande respeito pelos hábitos culturais do nosso país
 Cumpridores das regras e leis.
 Elevada Educação e formação académica
 Lutadores e habituados a grandes adversidades impostas pela história
político-económica do seu pais
 Grande respeito pelos hábitos culturais do nosso país
 Pontuais e Responsáveis.
 Zelosos e perfeccionistas.
 Respeitoso.
 Sentido de sacrifício.
Faixa etária

A população ucraniana em Portugal é mais jovem que a população portuguesa


nativa. A média etária dos ucranianos residentes em Portugal é 34 anos, e a dos
cidadãos portugueses, que é de 42 anos.

Grau de instrução

Os seus graus de instrução em idade ativa (15-64 anos) são mais altos do que
os da população portuguesa. Segundo os Censos de 2011, 23% dos ucranianos
em Portugal tinham o ensino superior completo e só 17% dos portugueses a têm.
Apenas 10% de ucranianos tinham um nível de escolaridade inferior ao 7 ano
sendo que os portugueses ainda se situam nos 40,6% de pessoas com
escolaridade inferior ao 7 ano.

Profissões

Apesar das suas qualificações e formações superiores, a maioria dos ucranianos


em Portugal trabalham em profissões de baixa qualificação e têm baixos salários,
trabalham em serviços de limpeza, construção civil, indústria, serviços de
transportes, hotelaria e restauração.

O que está a mudar

No entanto, segundo um inquérito recente feito pelo INE verificou-se que alguns
trabalhadores ucranianos têm conseguido obter empregos mais compatíveis com
as suas qualificações académicas e profissionais

Regiões onde se instalaram

Até ao final da década de 90, a imigração de Leste centrava-se sobretudo em


Lisboa e Vale do Tejo, no Algarve e um pouco no Porto. Mas a partir daí, a
expansão foi sendo feita para todo o território, inclusive por cidades mais
pequenas.

Dificuldades à chegada
A língua - uma vez que o português e o ucraniano são línguas muito distintas e
os ucranianos não têm qualquer tipo de contacto com o português anterior à
chegada a Portugal.
O reconhecimento das suas habilitações académicas

Motivos Sucesso da Integração das Comunidades de Leste

O que trouxe a Portugal a Imigração de Leste


Portugal estava muito habituado à emigração das ex-colónias e à brasileira pois tinham muitos
aspetos histórico-culturais em comum assim como a língua que é um fator muito importante. A
imigração de Leste impôs um novo desafio a Portugal. Perante a distância cultural e linguística
entre os dois países foi necessário repensar as políticas de integração, com base numa nova
postura em relação aos imigrantes e às suas necessidades. Portugal ficou mais qualificado e
preparado no exercício de Cidadania para a Integração dos povos de Leste.
B-I ACIDI, revista nº89, Março/Abril 2011:2) Alta Comissária para a imigração e diálogo cultural, Rosário Farmhouse

Soubemos responder ao desafio imposto pela chegada desta Comunidade e atualmente

Portugal como exemplo de um bom país de acolhimento e com boas políticas


de integração.

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