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Psicologia
Transtornos Psicopatológicos II
Grupo B: indivíduos com esses transtornos costumam parecer dramáticos, emotivos ou erráticos.
Iinclui os seguintes transtornos de personalidade:
- Antissocial: irresponsabilidade social, desrespeito por outros, falsidade e manipulação dos outros para
ganho pessoal
- Bordeline: intolerância de estar sozinho e desregulação emocional
- Histriônico: busca atenção
- Narcisista: autoestima desregulada e frágil subjacente e grandiosidade aparente
Grupo C: indivíduos com esses transtornos com frequência parecem ansiosos ou medrosos. Inclui os
seguintes transtornos de personalidade:
- Esquivo: evitar contato interpessoal por causa de sensibilidade à rejeição
- Dependente: submissão e necessidade de ser cuidado
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- Obsessivo-compulsivo: perfeccionismo, rigidez, e obstinação
Deve-se observar que esse sistema de agrupamento, embora útil em algumas pesquisas e
situações educacionais, apresenta sérias limitações e não foi consistentemente validado.
Dados do National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions de 2001-2002
sugerem que cerca de 15% dos adultos dos Estados Unidos apresentam pelo menos um transtorno da
personalidade.
Os custos diretos de cuidados de saúde e custos indiretos da perda de produtividade associados
a transtornos de personalidade, particularmente transtorno de personalidade borderline e obsessivo-
compulsivo, são significativamente maiores do que os custos semelhantes associados com transtorno
depressivo maior ou transtorno de ansiedade generalizada.
2. Transtorno da Personalidade
2.2 Critérios
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E. O padrão persistente não é mais bem explicado como uma manifestação ou consequência de outro
transtorno mental.
F. O padrão persistente não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de
abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., traumatismo craniencefálico).
Nos transtornos de personalidade esses traços se tornam tão pronunciados, rígidos e mal-
adaptativos que prejudicam o trabalho e/ou funcionamento interpessoal. Essas mal-adaptações sociais
podem causar sofrimento significativo em pessoas com transtornos de personalidade e naqueles em
volta delas. Para pessoas com transtornos de personalidade (ao contrário de muitos outros que
procuram aconselhamento), o sofrimento causado pelas consequências dos seus comportamentos
socialmente mal-adaptativos, geralmente, é a razão pela qual eles buscam tratamento, em vez de
qualquer desconforto com seus próprios pensamentos e sentimentos. Assim, os médicos devem
inicialmente ajudar os pacientes a ver que seus traços de personalidade são a raiz do problema.
Transtornos de personalidade geralmente começam a tornar-se evidentes durante o final da
adolescência ou início da idade adulta, e seus traços e sintomas variam consideravelmente em termos
de quanto tempo eles persistem; muitos desaparecem com o tempo.
O diagnóstico de transtornos da personalidade exige avaliação dos padrões de funcionamento de
longo prazo do indivíduo, e as características particulares da personalidade devem estar evidentes no
começo da fase adulta. Os traços de personalidade que definem esses transtornos devem também ser
diferenciados das características que surgem em resposta a estressores situacionais específicos ou
estados mentais mais transitórios (p. ex., transtornos bipolar, depressivo ou de ansiedade; intoxicação
por substância). O clínico deve avaliar a estabilidade dos traços de personalidade ao longo do tempo e
em diversas situações. Embora uma única entrevista com o indivíduo seja algumas vezes suficiente
para fazer o diagnóstico, é frequentemente necessário realizar mais de uma entrevista e espaçá-las ao
longo do tempo. A avaliação pode ainda ser complicada pelo fato de que as características que definem
um transtorno da personalidade podem não ser consideradas problemáticas pelo indivíduo (i.e., os
traços são com frequência egossintônicos). Para ajudar a superar essa dificuldade, informações
suplementares oferecidas por outros informantes podem ser úteis.
a) Relativas à Cultura
Juízos acerca do funcionamento da personalidade devem levar em conta os antecedentes
étnicos, culturais e sociais do indivíduo, porém não devem ser confundidos com problemas associados
à aculturação após imigração ou à expressão de hábitos, costumes ou valores religiosos e políticos
professados pela cultura de origem do indivíduo.
b) Relativas ao Gênero
Alguns transtornos da personalidade (p. ex., transtorno da personalidade antissocial) são
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diagnosticados com maior frequência em indivíduos do sexo masculino. Outros (p. ex., transtornos da
personalidade borderline, histriônica e dependente) são diagnosticados mais frequentemente em
indivíduos do sexo feminino.
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7. Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com
sintomas psicóticos ou outro transtorno psicótico e não é atribuível aos efeitos fisiológicos de outra
condição médica.
Nota: Se os critérios são atendidos antes do surgimento de esquizofrenia, acrescentar “pré-mórbido”,
isto é, “transtorno da personalidade paranoide (pré-mórbido)”.
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3.1.3 Prevalência
Uma estimativa de acordo com o National Comorbidity Survey Replication sugere prevalência
de 2,3%, enquanto dados do National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions
sugerem prevalência do transtorno de 4,4%. Mais comum no sexo masculino.
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7. Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo.
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com
sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista e não é atribuível aos
efeitos psicológicos de outra condição médica.
Nota: Se os critérios são atendidos antes do surgimento de esquizofrenia, acrescentar “pré-mórbido”,
isto é, “transtorno da personalidade esquizoide (pré-mórbido)”.
3.2.2 Prevalência
Segundo o National Comorbidity Survey Replication sugere uma prevalência de 4,9%. Dados
do National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions de 2001-2002 sugerem uma
prevalência de 3,1%, mais frequente no sexo masculino.
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3.3 Transtorno da Personalidade Esquizotípica
4. Tratamento
4.1 Psicoterapia
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Paranoia Psicoterapia de suporte Antidepressivos
Terapia cognitivo-comportamental Antipsicóticos atípicos
Esquizoide Psicoterapia de suporte 0
Treinamento de habilidades sociais
Esquizotípico Psicoterapia de suporte 0
Treinamento de habilidades sociais
Terapia cognitivo-comportamental para o
tratamento da ansiedade
Antissocial Terapia cognitivo-comportamental Antidepressivos (ISRSs)
Manejo de contingências Estabilizadores de humor
(lítio, valproato)
Borderline Tratamento psiquiátrico geral e outras Estabilizadores de humor
abordagens clínicas estruturadas de tratam. (lamotrigina, topiramato) para
Psicoterapia de suporte sintomas do humor,
Terapia comportamental dialética impulsividade e ansiedade
Tratamento baseado em mentalização Antipsicóticos atípicos para
Psicoterapia focada na transferência sintomas psicóticos
Terapia focada em esquema transitórios e problemas de
Sistemas de treinamento para previsibilidade raiva
emocional e resolução de problemas e Antidepressivos (não
resolução de problemas prejudiciais, mas de eficácia
limitada)
Evitar benzodiazepínicos e
estimulantes
Histriônico 0 0
Narcisista Psicoterapia psicodinâmica 0
Tratamento baseado em mentalização
Psicoterapia focada na transferência
Esquivo Psicoterapia psicodinâmica Antidepressivos (IMAOs,
Psicoterapia de suporte ISRSs)
Terapia cognitivo-comportamental Ansiolíticos
Dependente Psicoterapia psicodinâmica 0
Terapia cognitivo-comportamental
Obsessivo-compulsivo Psicoterapia psicodinâmica 0
Terapia cognitivo-comportamental
1. Reduzir o sofrimento subjetivo (p. ex., ansiedade, depressão). Esses sintomas muitas vezes
respondem a suporte psicossocial intensificado, que muitas vezes inclui retirar o paciente de situações
ou relacionamentos altamente estressantes. Tratamento medicamentoso pode ajudar a aliviar o estresse.
A redução do estresse torna o tratamento do transtorno de personalidade subjacente mais fácil.
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2. Esforçar para permitir que os pacientes percebam que seus problemas são internos: os pacientes
precisam entender que seus problemas com o trabalho ou relacionamentos são causados por suas
formas problemáticas de se relacionar com o mundo (p. ex., tarefas, autoridade ou em relacionamentos
íntimos). Isto requer uma quantidade substancial de tempo, paciência e compromisso por parte do
terapeuta. Os profissionais também precisam compreender as áreas de sensibilidade emocional do
paciente e de sua formas de enfrentamento; familiares e amigos podem ajudar a identificar os
problemas.
3. Comportamentos mal-adaptativos e indesejáveis: p. ex., imprudência, isolamento social, falta de
assertividade, explosões temperamentais, devem ser tratados rapidamente para minimizar os danos
continuados nos empregos e relacionamentos. A mudança comportamental é mais importante para os
pacientes com os seguintes transtornos de personalidade Borderline, Antissocial e Esquiva.
4. Modificar traços de personalidade problemáticos: p. ex., dependência, desconfiança, arrogância,
espírito de manipulação,) leva muito tempo - tipicamente > 1 ano. A base para efetuar essa mudança é
Psicoterapia individual. Durante a terapia, deve-se tentar identificar problemas interpessoais à medida
que eles surgem na vida do paciente. Então, ajudam os pacientes a entender como esses problemas
estão relacionados a seus traços de personalidade, e fornecem treinamento de habilidades para
desenvolver maneiras novas e melhores de interagir. Normalmente, deve-se apontar repetidamente os
comportamentos indesejáveis e suas consequências antes que os pacientes se tornam cientes destes
para, enfim, ajudá-los a mudar seus comportamentos mal-adaptativos e convicções erradas. Embora se
deva agir com sensibilidade, os terapeutas devem estar cientes de que bondade e conselhos sensatos por
si sós não mudam os transtornos de personalidade.
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