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1.

Introdução

Esta mais que claro que o ser humano tem a necessidade de obter informações do meio
ambiente, a partir destas informações será possível medir os fenómenos observados. Em
engenharia a maioria das informações são obtidas de forma experimental.

Sendo a informação aquilo que gera um significado na mente humana modificando


assim o nosso conhecimento, constitui um grande e importante passo para fazer uma
medição de certos fenómenos.

A medição é o processo empírico e objectivo de designação de números a propriedades


de objectos ou eventos do mundo real de forma a descreve-los.

Este trabalho pretende fornecer os conceitos básicos acerca do instrumento de medida


empregada na medição do sentido de fase e determinação do factor de potência. – O
fasímetro.

Para isto, apresenta-se de forma sucinta e simplificada dentro do possível.


1.1.Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

O presente trabalho tem como objectivo geral abordar acerca do fasímetro.

1.1.2. Objectivos específicos

Para o alcance do objectivo geral acima citado, foram traçados os seguintes


objectivos específicos:

 Definir o fasímetro;
 Descrever a magnitude a ser medida;
 Identificar os elementos constituintes;
 Demonstrar um exemplo de medição da magnitude a ser medida;
 Mencionar os cuidados a ter com o dispositivo.

1.2.Metodologia

1.2.1. Método de pesquisa

O método de pesquisa usado na realização do trabalho foi o qualitativo, visto que o


mesmo visa levantar dados, interpretar e compreender o assunto proposto, neste
caso trata-se do instrumento de medição, O fasímetro.

1.2.2. Técnica de pesquisa

A base para a realização do trabalho foram referências bibliográficas e documentos


achados na internet, os mesmos estão disponíveis na bibliografia do trabalho.

1.2.3. Materiais de pesquisa

Fizemos o uso dos seguintes materiais de pesquisa na realização do trabalho:

 Microsoft 2007 e 2010;


 Chrome;
 Adobe reader;
 Pdf architect.
2. Conceitos básicos

Medir é o procedimento experimental pelo qual o valor momentâneo de uma grandeza


fisica (mensurando) é determinado como o multiplo e ou uma fração de uma unidade
,estabelecida por um padrao e reconhecida internacionalmente. (G. Jr. e Sousa s.d.)

Processso de medição é o conjunto de metodos e meios que são utilizados para efectuar
uma medição. (G. Jr. e Sousa s.d.)

Medição indiretas é quando o valor do mensurando é calculando a partir de operações


matemática efectuadas envolvendo duas ou mas medidas associadas a diferentes
caracteristicas do mensurando . (G. Jr. e Sousa s.d.)

Medição diretas, o sistema de medição já indica naturalmente o valor do mensurando


(G. Jr. e Sousa s.d.).

Fasor é um vetor radial que tem módulo(comprimento)constante e uma extremidade


fixa na origem. É um número complexo que representa uma onda senoidal.

Grandeza
É qualquer coisa que represente um valor ou uma quantidade definida em uma certa
unidade de medição. (G. Jr. e Sousa s.d.)

Instrumentos de Medição
Instrumento de medição consiste em um dispositivo utilizado para realizar as medições.
Individualmente ou em conjunto com dispositivo (s) complementar (es). (Balbinot e
Brusamarello 2010)
3. Fasímetro
Fasímetros são instrumentos que dão, directamente o valor do factor de potência. (Rizzi
1980)
Para Aurélio Holanda (2004), Fasímetro é instrumento, em geral de natureza
electrónica, para medir a diferença de fase entre dois fenómenos periódicos de igual
frequência.

Fasímetros são instrumentos destinados a medir o ângulo ỿ de defasagem entre a tensão


e a corrente de uma carga”z”. Podem ter a escala graduada em valores ỿ ou em valores
de cosỿ. (Fillho 1981)

3.1.Medidores de Potência Eléctrica


Potência é, por definição, o trabalho realizado em uma unidade de tempo. A unidade de
𝐽 𝐽𝐶
potência é: = 𝐶 𝑠 = 𝑉𝐴 = 𝑊
𝑆

Onde: J= joule; s = segundo, C = coulombs, A = Ampère, W = watts.

Existem grandes diferenças na medição de potência em circuitos DC (Corrente


Contínua) e AC (Corrente Alternada). Nos primeiros. o produto simples do valor da
tensão pelo valor da corrente fornece a potência eléctrica consumida por uma carga ou
fornecida por uma ou mais fontes. Entretanto, em se tratando de circuitos AC, é preciso
levar em conta a fase de I e V. (Balbinot e Brusamarello 2010)

3.2.Factor de Potência
A maioria das cargas das unidades consumidoras consome energia reactiva indutiva, tais
como: motores, transformadores, reactores para lâmpadas de descarga, fornos de
indução, entre outros. As cargas indutivas necessitam de campo electromagnético para
seu funcionamento, por isso sua operação requer dois tipos de potência:
- Potência activa: Potência que efectivamente realiza trabalho gerando calor, luz,
movimento, etc. É medida em kW. (WEG 2000)

Figura 1. Potência activa (kW). (WEG 2000)


Potência reactiva: Potência usada apenas para criar e manter os campos
electromagnéticos das cargas indutivas. É medida em kvar. (WEG 2000)

Figura 2. Potência reactiva (kvar). (WEG 2000)

Definição: o factor de potência é a razão entre a potência activa e a potência aparente.


Ele indica a eficiência do uso da energia. Um alto factor de potência indica uma
eficiência alta e inversamente, um factor de potência baixo indica baixa eficiência
energética. Um triângulo rectângulo é frequentemente utilizado para representar as
relações entre kW, kvar e kVA, conforme a Figura abaixo:

Figura 3. Triângulo rectângulo de potência. (WEG 2000)

Fórmula do factor de potência

Onde: FP- é o factor de potência; P – é a potência activa; S – é a potência aparente.


Quando alimenta-se uma carga ideal com uma corrente alternada, a corrente e a tensão
variam da mesma forma, ou seja, estão em fase, conforme mostra a figura abaixo.

Figura 4. Tensão e corrente em fase. (CREDER s.d.)


Quando em um ciclo a tensão aumenta, a corrente também aumenta, na mesma
proporção, e quando a tensão diminui, a corrente diminui na mesma proporção.

Uma carga que tenha uma componente denominada reactiva (indutiva ou capacitiva) faz
com que a corrente se defase em relação à tensão. Conforme seu comportamento seja
indutivo ou capacitivo, a corrente pode adiantar-se ou atrasar-se em relação à tensão,
veja a figura 3.

Figura 5. Tensão e corrente desfasadas. (CREDER s.d.)

3.3.Tipos de Fasímetros
Os Fasímetros podem ser: Analógicos ou Digitais.

Figura 6. Fasímetro analógico e digital. (directindustry 2014)

Fasímetros Analógicos
Tipos de Fasímetros analógicos
-Monofásicos
-Trifásicos
3.4.Fasímetros Monofásicos
3.4.1. Constituição
Fasímetro electrodinâmico tem uma bobina fixa (em duas metades) que é percorrida
pela corrente do circuito e duas bobinas móveis dispostas entre si a 90ᵒ, presas uma à
outra e colocado o conjunto no campo de bobina fixa. Uma das bobinas móveis está em
serie com uma resistência. E série com a outra resistência indutiva. Resulta então, o
diagrama de tensão e corrente. (Rizzi 1980)

Figura 7. Esquema do Fasímetro Monofásico. (Fillho 1981)

3.4.2. Princípio de funcionamento do Fasímetro Monofásico

As bobinas móveis, estão conectadas a uma série de resistor R, não indutivo e a outra
série com um indutor. A corrente chega ao jogo de bobinas móveis por meio de três
espirais muito débeis que não devem exercer nenhum torque sobre o sistema, de tal
forma que quando não circula corrente o ponteiro fique detido em qualquer ponto de
escala. Teoricamente a corrente que circula pela bobina 1 está em fase com a linha,
estando, a que circula pela bobina 2 defasada de 90 graus em relação a tensão devido
conexão L. quando a corrente de linha que circula através das bobinas fixas estiver em
fase com a tensão, as corrente de 1 e da bobina fixa encontra-se em fase e o par motor
que surge entre elas tende alinhas o eixo.

3.5.Fasímetros trifásicos
3.5.1. Constituição
Os fasímetros trifásicos são constituídos pelos seguintes componentes. Os componentes
B1, B2 e B3 são bobinas voltimétricas móveis, A é bobina amperimétrica fixa. R1, R2 e
R3 são resistores de amortecimento, P é um ponteiro e E é uma escala graduada. As
bobinas voltimétricas B1, B2 e B3 são enroladas num núcleo de ferro e conectadas. Ao
serem alimentadas pelas tensões de rede, as bobinas criam em seu interior um campo
magnético rotativo.

Figura 8. Constituição do fasímetro trifásico. (Pinto 2008)


3.5.2. Princípio de funcionamento do Fasímetro Trifásico
Ao serem alimentadas pelas tensões de rede, as bobinas criam em seu interior um
campo magnético rotativo. Entre o campo rotativo do núcleo e a bobina amperimétrica
ocorre um deslocamento; a posição de equilíbrio depende do grau de defasagem
existente entre a corrente na bobina amperimétrica e as tensões nas bobinas
voltimétricas. Com a ocorrência desse deslocamento, o núcleo de ferro arrasta o
ponteiro (P) a ele acoplado. O ponteiro, por sua vez, pode deslocar-se para a direita ou
para a esquerda.

3.5.3. Escala do fasímetro


A escala do fasímetro, seja monofásica ou trifásica, apresenta graduação em dois
sentidos com um ponto central comum. A graduação a esquerda da escala vai de 0 a 1 e
obedece ao sentido horário. E a graduação a direita da escala vai também de 0 a 1,
obedecendo contudo ao sentido anti-horário. A graduação é feita baseando-se no grau
de defasagem, indutiva ou capacitiva, existente entre a corrente e a tensão do circuito. O
ponto central da escala (1) indica a inexistência de defasagem entre a tensão e a corrente
do circuito, ou seja, indica que o circuito é puramente resistivo.
Figura 9. Escala do fasímetro. (Pinto 2008)
3.6.Fasímetro digital
3.6.1. Constituição

Os fasímetro digitais são constituidos pelos seguintes componentes: Comparadores;


Portas lógicas; Contadores; Registradores; Conversor BCD; Display de 7 segmentos e
LED’s.

3.6.2. Conversão do sinal analógico em digital nos fasímetros


O circuito abaixo consiste em medir a defasagem entre dois sinais senoidais quaisquer.

Figura 10. Circuito medidor digital de defasagem. (Cavalcanti 2010)


Ao passar pelo bloco comparador, formado pelos dois amplificadores operacionais da
família LM311D, os dois sinais, antes senoidais, apresentam-se rectangulares, devido à
saturação dos amplificadores. A bateria de 5V, através dos resistores e do capacitor,
garante um nível alto de 5 V para estes sinais rectangulares. A forma que encontrada
para unir esses dois sinais, de modo que o sinal resultante ficasse nível alto apenas no
período de defasagem entre eles, foi a implementação da porta “AND” e inversor,
obtendo a seguinte equação lógica: A*B. Por observação, viu-se que a duração desse
sinal resultante é directamente proporcional à defasagem inicial entre os sinais A e B, de
acordo com a seguinte relação. (Cavalcanti 2010)

z
𝑦° = 360 ∙
x

Onde: x = Período, z = Período do pulso resultante, y° = Ângulo de defasagem.


A equação nos mostra que a grandeza y, dada em graus, depende apenas da relação
(z/x). Essa relação pode ser entendida como a taxa de conversão de duração do pulso,
para este circuito. Para comprovar essa primeira parte do projeto, suponha dois sinais de
entrada A e B, em que A possui uma frequência de 60 Hz e fase 0°, e B possui a mesma
freqüência e fase 60°. Fazendo as devidas simulações e, por alguma hipótese, não
conhecendo as respectivas fases dos sinais, têm-se:
𝑧 2,733
𝑦° = 360 ∙ 𝑥 𝑦° = 360 ∙ 16,629 𝑦° = 59,17° ≅ 60°

Figura 11. Sinal Resultante do exemplo. (Cavalcanti 2010)

3.7.Regras De Segurança
 As regras de segurança abaixo devem ser seguidas para garantir a segurança do
operador e evitar danos ao aparelho.
 Tentar medir tensões que ultrapassem a capacidade do fasímetro irá danifica-lo e
expor o usuário ao risco de choque eléctrico.
 Nunca abra o equipamento quando estiver fazendo testes.
 Antes de usar o fasímetro, examine-o juntamente com as pontas de prova, para
ver se apresentam alguma anormalidade ou dano. Em caso afirmativo
encaminhe-o imediatamente para uma assistência técnica autorizada.
 Mesmo quando todos os leds indicadores de fase permanecerem apagados, não
toque nos fios, pois ainda poderá existir uma fase que esteja com tensão.
 Certifique-se de não exceder o tempo limite de teste de acordo com a tensão da
rede eléctrica. Para 480V não demore mais do que 4 minutos e para 200V 60
minutos.
 Não coloque o fasímetro próximo a fontes de calor, pois poderá deformar o seu
gabinete.
 Quando estiver trabalhando com electricidade, nunca fique em contacto directo
com o solo ou estruturas que estejam aterradas, pois em caso de acidente poderá
levar um choque eléctrico e dependendo da intensidade do choque eléctrico
poderá até morrer. Utilize, de preferência, calçados com sola de borracha.
 Ao trabalhar com tensões alternadas acima de 30V e contínuas acima de 60V,
seja extremamente cuidadoso, pois essas tensões podem causar um forte choque
eléctrico.
 Correntes muito baixas são o suficiente para provocar a desagradável sensação
do choque eléctrico. E acima de 20mA pode ocorrer parada cardio-respiratória.
 Ao usar as pontas de prova nunca toque na parte metálica.
 Lembre-se de pensar e agir em segurança.

3.8.Preparações Para Medir


Lembre-se que ao trabalhar com electricidade você estará exposto ao risco de levar um
choque eléctrico, que pode causar desde queimaduras até a morte. Nunca trate essas
medições com menos importância, cuidado ou atenção. (ICEL s.d.)

 Caso o fasímetro apresente algum defeito ou sinal de quebra, encaminhe-o para


uma assistência técnica autorizada.
 Caso as pontas de prova apresentem sinais de quebra ou dano, troque-as por
outras novas. Prevenindo-se contra choque eléctrico e perda de isolação.
 Ao efectuar qualquer medição, leve sempre em consideração as orientações do
item 2. Regras de segurança.

3.9.Métodos De Medição
Sequência e falta de fase
Não use o fasímetro se um motor ou um circuito estiver sendo ligado ou desligado.
Nestes momentos ocorrem transientes (picos) de tensão que podem danificar o
fasímetro. (ICEL s.d.)
a) Conecte as pontas de prova nas fases de acordo com a sequência abaixo
L Cores Fases
L1 Vermelho (red) R
L2 Branco (White) S
L3 Azul (blue) T
Tabela 1. Conexão das pontas de prova nas fases no fasímetro. (ICEL s.d.)
b) Veja a tabela abaixo para obter o resultado do teste.
Falta de fase Sequência de fase Campainha
Sequência de fase correcta (CW – sentido horário)
Todos os três leds laranja O led verde fica aceso A campainha toca de modo
estão acesos intermitente
Sequência de fase invertida (CCW – sentido anti-horário)
Todos os três leds laranja O led vermelho fica aceso A campainha toca de modo
estão acesos contínuo
Falta de fase (uma fase apenas)
O led laranja estará apagado Tanto o led verde quanto o A campainha toca de modo
para a fase que estiver vermelho estarão apagados contínuo
faltando
Tabela 2. Resultados do teste feito com o fasímetro digital. (ICEL s.d.)
4. Conclusão
5. Bibliografia

Balbinot, Alexandre, e Valner João Brusamarello. Intrumentação e Fundamentos de Medidas.


2. Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2010.

Cavalcanti, Luciano Fontes. Fasímetro. Rio Grande do Norte, 2010.

CREDER, Hélio. Manual do Instalador Eletricista. 2a Edição. LTC.

directindustry. Fasímetros-analógicos e digitais. 25 de 09 de 2014.


http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&
docid=2yG21ZYcIBHa-
M&tbnid=9X0LCZMZbAYAaM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.directindustry.es/prod/unida
ta/fasimetros-analogicos-19243-705589.html&ei=Ar_lUaKBBcTj4APBj4G4Dw&bvm=b (acedido
em 20 de 03 de 2019).

Fillho, Solon Medeiros. Fundamentos de Medidas Eléctricas. Segunda . Rio de Janeiro:


Guanabara Dois, 1981.

G. Jr., Armando Albertazzi, e Andre Roberto Sousa. Fundamentos de Metrologia Científica e


Industrial. Malone.

Holanda, Aurélio Buarque. Dicionário Eletrônico Aurélio. 2004.

Pinto, Luiz António Vargas. Instrumentos de Medidas Elétricas. 2008.

Rizzi, Alvaro Pereira. MEDIADAS ELÉCTRICAS-Potência-Energia-fator de Potência-Demanda.


Itajuba, Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e Científicos Editora, 1980.

WEG. “Manual para Correção do Factor de Potência.” 2000.

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