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FACULDADE LUCIANO FEIJÃO

CURSO: DIREITO 5ª SEMESTRE


TURNO: NOITE
DISCIPLINA: DIREITO DOS CONTRATOS

Matéria: Corretagem; Comissão; Agência e Distribuição;


Constituição de Renda; Compromisso

NOME: CRISTOVÃO MENDES CAVALCANTE FILHO


PROF(A): LUIZA NIVEA

Sobral-ce Junho de 2010


Cristovão Mendes Cavalcante Filho

Matéria: Corretagem; Comissão; Agência e Distribuição;


Constituição de Renda; Compromisso

Trabalho apresentado à professora Luiza da Disciplina Direito


dos Contratos da turma do 5ª semestre, turno noite do
curso de direito.

Faculdade Luciano Feijão – FLF


Sobral-ce Junho de 2010
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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo, nos mostrar mais sobre parte da matéria
de direito dos contratos tendo como assunto a ser descrito no trabalho os
seguintes temas Corretagem; Comissão; Agência e Distribuição;
Constituição de Renda; Compromisso.
Cada um dos seguintes assuntos abordando entre ele seu conceito,
natureza jurídica, características, direitos, obrigações, deveres,
remuneração, extinção, regras, requisitos legais e outros assuntos dentro
desses temas.

Faculdade Luciano Feijão – FLF


Sobral-ce Junho de 2010
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DESENVOLVIMENTO

CORRETAGEM
Artigos 722 a 729 C.C de 2002

1.Conceito:
Contrato de corretagem é aquele pelo qual uma pessoa, não ligada a outra em virtude de
mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a
obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções
recebidas,fornecendo a esta todas as informações necessárias para que possam ser
celebrados exitosamente.
Portanto, o Contrato de Corretagem é contrato pelo qual uma pessoa, sem que haja
contrato de mandato, compromete-se a uma obrigação de fazer: de obter um ou mais
negócios, para outra pessoa mediante o pagamento de uma remuneração.
O contrato de corretagem é tratado no CC como típico e nominado, em capítulo próprio,
pois não se confunde dadas as suas características, como o mandato, a prestação de
serviços, a comissão ou qualquer outro contrato que estabeleça vínculo de subordinação.
É também chamado de mediação, embora esta seja mais ampla, podendo
Verificar-se em outras modalidades de contrato.
Os Corretores Oficiais são aqueles corretores que gozam de prerrogativas de fé pública
inerente ao ofício disciplinado por lei, entre eles podemos citar como exemplo os
Corretores de operações de câmbio; os de navios; os de seguros e os de valores
mobiliários.
Já os Corretores Livres são aqueles que exercem o ofício de intermediadores
continuadamente, porém sem nenhuma designação oficial, e assim encontramos nesta
categoria os corretores de espetáculos públicos; os de artistas; os de esportistas
profissionais; e os de bens móveis, entre outros.
2.Natureza jurídica:
A corretagem e contrato bilateral, porque gera obrigações para ambos os contratantes.
É também contrato consensual, visto que se aperfeiçoa com o acordo de vontades, não
exigindo nenhum outro procedimento.
A corretagem é ainda considerada contrato aleatório, porque o corretor assume o risco
do insucesso da aproximação.
O contrato de corretagem é, finalmente, não solene, pois não exige forma especial.
Basta o acorde de vontades que se prova por qualquer meio.
3. Direitos e deveres do corretor:
A profissão de Corretor de Imóveis é disciplinada pela lei 6.530/78, que foi
regulamentada pelo Decreto 81.871/78, disciplina a sua profissão e o funcionamento de
seus órgãos fiscalizadores.
Em razão do serviço que presta, colocando em relação duas ou mais pessoas para a
conclusão do negócio que desejam contratar, o corretor terá direito a receber uma
remuneração
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4. A remuneração do corretor:
A remuneração é devida desde que se considere concluído o negocio, representado o
ajuste final pela assinatura de instrumento particular ou pela entrega do sinal ou arras.
Embora pagamento, em regra, se faça em dinheiro, não há emprego a que as partes o
convencionem de modo diverso.
A remuneração do corretor "não estiver fixada em lei, nem ajustada entre as partes, será
arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais. (art.724 CC)
O corretor fará jus à sua comissão caso tenha aproximado as partes e estas tenham
efetivado o contrato, conforme dispõe o artigo 725 CC.
O STJ vinha orientando-se de forma diversa, antes da entrada em vigor do CC de 2002,
considerando indevida a comissão se, após a aceitação da proposta, o vendedor, que
concordara com a intermediação, se arrepende desiste da venda, uma vez que contrato
de corretagem não impõe simples obrigação de meio, mas sim uma obrigação de
resultado. Todavia, agora uma vez obtido o acordo de vontades, a remuneração e devida
ainda que o contrato não se efetue em virtude de arrependimento das partes.
Em tese, a comissão do corretor é devida pelas partes, visto que usufruem igualmente
do trabalho por ele desenvolvido para a conclusão do negócio.
Vale apontar que não se trata de obrigação solidária, mas entende-se que se trata de duas
relações distintas com as partes, sendo cada qual obrigada a pagar a sua quota.
Porém, se somente uma das partes encarregou o corretor de procurar o negócio
determinado, esta será incumbida de pagar a referida remuneração.
Vale salientar que se a lei ou o contrato não determinar quem deve pagar a comissão de
corretagem, devemos buscar nos usos e costumes a solução para tal.
Usualmente, no nosso direito, quem paga a comissão é quem procura os serviços do
corretor, como, por exemplo, nos contratos de compra e venda, o vendedor é quem terá
a referida incumbência.
A solução adotada parece ser a mais lógica, visto que aquele que contrata o corretor é
quem deve remunerá-lo pelo serviço prestado, visto que o terceiro não estabelece
nenhuma relação jurídica com este.

COMISSÃO
Artigos 693 a 709 C.C de 2002

1.Conceito:
A comissão permite ao comerciante encarregar terceiro da incumbência de praticar atos
de comercio e celebrar negócios, em seu beneficio, porem em nome do próprio
comissário, sem se valer d mandato. Em suma, possibilitativa ela ao comitente as
vantagens do mandato, sem os inconvenientes da representação.
Pelo contrato de comissão, uma das partes (comissário) adquire ou vende bens em favor
da outra parte (comitente), de acordo com as suas instruções, mas em seu próprio nome.
A comissão é o pagamento que o comitente faz ao comissário, em dinheiro ou espécie,
em razão das atividades por ele realizadas.
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2.Natureza jurídica:
O contrato de Comissão é celebrado entre o comitente e o comissário. É uma
autorização do comitente para que o comissário realize atos ou negócios que o
favoreçam, mediante a percepção de remuneração, geralmente equivalente a uma
porcentagem da transação efetuada, qual seja a comissão.
O comissário, entretanto, não age em nome do comitente, mas em seu próprio nome,
celebrando com terceiros um contrato derivado, diferente do contrato de comissão, do
qual não faz parte o comitente. O comissário obriga-se pessoalmente perante estes
terceiros.
A esta obrigação entenda-se o vínculo que se estabelece entre pessoas determinadas, em
virtude do que uma delas deve uma prestação à outra, que pode ser de dar, fazer ou não
fazer alguma coisa.
Ou seja, o comissário se obriga para com os terceiros a dar, fazer ou não fazer alguma
coisa, tendo em vista que estes terceiros também têm a obrigação de dar, fazer ou não
fazer alguma coisa em contraprestação à prestação do comissário, favorecendo o
comitente.
3. Remuneração do comissário:
Trata-se de contraprestação pelos serviços prestados pelo comissário, o que classifica o
contrato de comissão como oneroso.
Geralmente, a comissão é auferida por uma porcentagem do valor do bem negociado.
Em caso de morte do comissário, ou quando por motivo de força maior, na puder
concluir o negocio, será devida pelo comitente uma remuneração proporcional aos
trabalhos realizados. (art.702 CC)
Ainda que tenha dado motivo a dispensa, terá o comissário direito a ser remunerado
pelos serviços úteis prestados ao comitente, ressalvado a este o direito de exigir daquele
os prejuízos sofridos. (art.703 CC)
Se o comissário for despedido sem justa causa, terá direito a ser remunerado pelos
trabalhos prestados, bem com a ser ressarcido pelas perdas e danos resultantes de sua
dispensa.
Para reembolso das despesas feitas, bem como para recebimento das comissões devidas,
tem o comissário direito de retenção sobre os bens e valores em seu poder em virtude da
comissão. (Art.708 CC)
O objeto do contrato de comissão deve ser possível, tanto no sentido material como no
sentido jurídico, ou seja, deve existir, ser real e suscetível de apropriação.
Para que o contrato de comissão seja celebrado, é necessário apenas o acordo de
vontades entre as partes.
Não é exigida forma especial para a sua celebração, podendo ser verbal, tácito, por
escrito, etc. É, portanto, um contrato consensual.
4.Características do contrato de comissão:
0 contrato de comissão, além da semelhança com contrato de mandato, aproxima-se de
outros negócios afins, que igualmente possibilitam e promovem a distribuição de bens e
serviços no mercado consumidor, como os de agencia ou representação comercial, de
corretagem e o estimatório, dentre outros.
5.Direitos e obrigações do comissário:
O comissário tem a obrigação de concluir o negocio, agindo de conformidade cm as
ordens e instruções recebidas do comitente.
Os atos do comissário devem ser vantajosos ao comitente ou, pelo menos, de acordo
com os usos, quando se averiguar impossibilidade de resultado útil ao comitente.
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"Ter-se-ão por justificados os atos do comissário, se deles houver resultado vantagem


para o comitente e, ainda no caso em que, não admitindo demora a realização do
negócio, o comissário agiu de acordo com os usos." (Art. 695 CC)
O comissário faz jus à comissão ajustada, desde que tenha completado a atividade
contratada, ou à parte dela, proporcional ao trabalho realizado.
Pode adquirir para si os bens a ele destinados pelo comitente para negociação, atuando
em seu próprio nome e concluindo contrato consigo mesmo. Tem direito à indenização
por todos os prejuízos que sofrer em decorrência do desempenho do contrato de
comissão.
6.Direitos e obrigações do comitente:
O comitente é obrigado a executar o contrato concluído pelo comissário na
conformidade de suas instruções. Cumpre-lhe colocar as mercadorias, nos casos de
venda, à disposição do comissário, antecipadamente ou no prazo fixado para sua
entrega. É comum a entrega ao comissário antes da venda, tornando-se este depositário
de tais bens. Como o comitente conserva a propriedade das mercadorias depositadas de
tais bens. Como o comitente conserva a propriedade das mercadorias depositadas, pode
reivindicá-las na falência do comissário.
O comitente é obrigado a pagar juros ao comissário pelos valores despendidos por ele
ao executar suas ordens, pelos prejuízos sofridos pelo comissário, advindos do
cumprimento do contrato, pelos riscos da devolução de seus lucros, recebidos pelo
comissário, desde que suas instruções sejam seguidas, pelas obrigações assumidas pelo
comissário que, como sabido, age em seu próprio nome.
O comitente pode, quando lhe for conveniente, alterar as instruções dadas ao
comissário.
7.Comissão:
O comissário não responde pela insolvência das pessoas com quem trata, exceto
Em caso de culpa e de constar do contrato a cláusula del credere.(art.697 CC)
Cláusula Del credere, responderá o comissário solidariamente com as pessoas com
quem houver tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em
contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para compensar o
ônus assumido. "(art.698 CC).
A referida clausula visa estimular o comissário a ser cuidadoso na escolha das pessoas
com quem realiza negócios, pois, em conseqüência dela, assume risco dos negócios,
solidariamente com estas.

AGÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
Artigos 710 a 721 C.C de 2002

1. Conceito e natureza jurídica:


Configura-se contrato de agencia quando uma pessoa assume, com autonomia,a
obrigação de promover habitualmente, por conta de outra, mediante remuneração a
realização de certos negócios,em zona determinada; e o de distribuição, quando a coisa
a ser negociada estiver à disposição do agente.
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Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculos
de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a
realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a distribuição
quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada.(art.710 CC)
Parágrafo único. O proponente pode conferir poderes ao agente para que este o
represente na conclusão dos contratos.
Aplicam-se ao contrato de agência e distribuição, no que couber, as regras concernentes
ao mandato e à comissão e as constantes de lei especial. (art.721 CC)
O contrato de agentes tem a mesma natureza jurídica d contrato de comissão. É, assim
bilateral ou sinalagmático, consensual, oneroso, comutativo, não solene e intuitu
personae.
Os contratos de agência e de distribuição. Ambos encerram a contratação de
mediadores que atuam na distribuição dos produtos do proponente. Na agência, esses
produtos permanecem na esfera de disposição do proponente, que se liga diretamente à
clientela, cabendo ao agente uma comissão pelo agenciamento prestado. Na
distribuição, contrariamente, os produtos são transferidos à esfera patrimonial do
distribuidor, de modo que o cliente com ele contrata a aquisição da coisa, e não com o
proponente. A remuneração que lhe advém não é uma comissão, mas o lucro
proveniente da diferença entre o preço de compra e o preço de revenda.
2. Características do contrato de agência:
* Obrigação do agente de promover e fomentar negócios do agenciado;
* Habitualidade do serviço;
* Delimitação da zona onde deve ser prestada;
* Direito do agente à retribuição do serviço que presta;
* Exclusividade e independência de ação.
3. Características do contrato de distribuição:
Contrato pelo qual uma das partes, denominada distribuidor, se obriga a adquirir da
outra parte, denominada distribuído, mercadorias geralmente de consumo, para sua
posterior colocação no mercado, por conta e risco próprio, estipulando-se como
contraprestação um valor ou margem de revenda.
Humberto Theodoro Junior (13) repele a idéia de que o contrato de distribuição se
identifica com o de concessão mercantil, até porque, já se ressaltou, entende o
respeitado professor que agência e distribuição são uma só modalidade de contrato. Eis
o que afirma:
Mesmo quando a lei admite que o agente atue também como distribuidor (art. 710 do
Código Civil), ele não se transforma num concessionário comercial. É que a mercadoria
que o fornecedor coloca em poder do agente-distribuidor é objeto apenas de depósito ou
consignação. O representante não a adquire do representado, de modo que a venda para
o consumidor não assume a natureza de uma revenda. Juridicamente quem vende é o
fornecedor e não o agente-distribuidor. A interferência deste na pactuação e execução
do negócio final é de um mandatário e não de um revendedor.
4. Remuneração do agente:
Salvo ajuste, o agente ou distribuidor terá direito à remuneração correspondente aos
negócios concluídos dentro de sua zona, ainda que sem a sua interferência. (Art. 714
CC)
Salvo ajuste, o proponente não pode constituir, ao mesmo tempo, mais de um agente, na
mesma zona, com idêntica incumbência; nem pode o agente assumir o encargo de nela
tratar de negócios do mesmo gênero, à conta de outros proponentes. (Art. 711 CC)
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Por conseguinte, se o proponente realiza, ainda que indiretamente, negócios que


competiam ao agente ao agente, devem pagar a esse a remuneração.
E permitido as artes dispor de forma diferente, admitindo-se mais de um distribuidor
para mesma área.
O agente ou distribuidor tem direito à indenização se o proponente, sem justa causa,
cessar o atendimento das propostas ou reduzi-lo tanto que se torna antieconômica a
continuação do contrato. (Art. 715 CC)
A remuneração será devida ao agente também quando o negócio deixar de ser realizado
por fato imputável ao proponente. (art.716 CC)
Ainda que dispensado por justa causa, terá o agente direito a ser remunerado pelos
serviços úteis prestados ao proponente, sem embargo de haver este perdas e danos pelos
prejuízos sofridos.(art717 CC)
Ainda que dispensado por justa causa, terá o agente direito a ser remunerado pelos
serviços úteis prestados ao proponente, sem embargo de haver este perdas e danos pelos
prejuízos sofridos.
5. Direitos e obrigações das partes:
O agente, no desempenho que lhe foi cometido, deve agir com toda diligência, atendo-
se às instruções recebidas do proponente. (Art. 712 CC)
Portanto, a relativa autonomia na execução dos serviços que presta, agente ou
distribuidor deve exercer sua atividade na conformidade das instruções recebidas, com
zelo e dedicação, para o bom e útil desempenho de sua obrigação.
Por outro lado, é direito d agente ou distribuidor ver atendidos seus pedidos, bem com
exigir lhe sejam proporcionadas as condições de exercer plenamente sua atividade.

CONSTITUIÇÃO DE RENDA
Artigos 803 a 813 C.C de 2002

1. Conceito:
Pelo contrato de constituição de renda a titulo oneroso, pois uma pessoa entrega a outra
um capital, que pode consistir em bens moveis ou imóveis, obrigando-se esta a pagar
aquela ou a terceiro por ela indicado, periodicamente, uma determinada prestação.
Trata-se de modalidades contratual raramente encontrada na atualidade, especialmente
em países de moda instável como Brasil.
2. Natureza jurídica:
O contra de constituição de renda, na sua estrutura, é negócio jurídico bilateral e
oneroso, pelo qual o instituidor transfere um capital ao censuário, em troca de uma
renda por este prometida. A sua principal finalidade consiste em proporcionar ao
instituidor recursos para a sua substituição por toda a vida. Embora dono do capital, não
se encontre ele seguro de conseguir se manter com sua aplicação e por essa razão
convenciona transferi-lo ao rendeiro que, por sua vez, obriga-se a lhe fornecer uma
renda fixa durante certo prazo ou ate que venha a falecer.
3. Características:
A renda pode ser constituída por ato entre vivos, ou por disposição de última vontade;
embora constituída por testamento não perde o caráter contratual; a constituição pode
ser a título gratuito, ou a título oneroso. É de natureza real, perfazendo-se com a entrega
de um capital (dinheiro ou bens de raiz), à pessoa que se obriga a pagar as prestações.
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Essa entrega é definitiva, perpétua, o que distingue a constituição de renda do contrato


de mútuo, em que a entrega é temporária e sujeita a restituição.
Trata-se de um contrato raro. A constituição de renda é instituto de difícil caracterização
jurídica, podendo assumir aspectos diversos conforme o ângulo pelo qual seja
examinada.
Bilateral ou Unilateral
Gratuitos ou Onerosos
Comutativo ou Aleatório
Consensual ou Real
Temporário ou Perpétuo
Formal ou Informal
4. Regras aplicáveis:
A obrigação principal do devedor é efetuar o pagamento das prestações nas épocas
convencionadas. Se deixar de paga-las, poderá o credor da renda acioná-lo, tanto para
receber as prestações atrasadas como para que lhe de garantias das futuras, sob pena de
rescisão do contrato.
5. Extinção da constituição de renda:
Extingue-se o contrato de constituição de renda:
• Pelo vencimento do prazo, se for a termo
• Pelo implemento d condições resolutivas, expressa ou tácita;
• Pela morte do rendeiro ou do credor, se for instituída pela vida de um ou de
outro;
• Por qualquer dos casos de anulação, redução ou revogação da doação ou do
legado, se tiver caráter de liberdade inter vivos ou causa mortis;
• Pela caducidade, em razão da morte do beneficiário
• Pelo resgate;

COMPROMISSO E DA ARBITRAGEM
Artigos a C.C de 2002
1. Conceito:
Arbitragem e o acordo de vontades por meio d qual as partes, preferindo não se
submeterem à decisão judicial, confiam a árbitros a solução de seus conflitos de
interesses.
O compromisso arbitral é a segunda maneira de manifestar a convenção arbitral. A
primeira vimos acima, a cláusula arbitral, a qual as partes submetem ao julgamento do
árbitro conflitos futuros, já no caso do compromisso, as partes submetem ao julgamento
do árbitro um conflito atual.
O compromisso arbitral é a convenção bilateral pela qual as partes renunciam à
jurisdição estatal e se obrigam a se submeter à decisão se árbitros por elas indicados, (11)
ou ainda o instrumento de que se valem os interessados para, de comum acordo,
atribuírem a terceiro (denominado árbitro) a solução de pendências entre eles existentes.
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2. Natureza jurídica:
Diverge-se a respeito da natureza jurídica do compromisso. Para uns, equipara-se a um
contrato, por resultar de um acordo de vontades e requerer capacidade das partes, objeto
licito e forma especial.
3. Constitucionalidade da arbitragem:
Pelo compromisso arbitral os juízes togados são afastados, confiando-se a prestação
jurisdicional a juízes particulares, escolhidos de comum acordo pelas próprias pares.
Trata-se de uma espécie de privatização da justiça.
4. Clausula compromissória e compromisso arbitral:
A cláusula compromissória, como já mencionada é conhecida, também, como cláusula
arbitral, entretanto, nesse estudo a identificaremos apenas como cláusula
compromissória, conforme é a definição dada pela Lei de Arbitragem.
De acordo com o artigo 4o, da lei 9307/96, cláusula compromissória é "a convenção
através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os
litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato.". Entretanto, essa cláusula
deve ser estipulada por escrito pelas partes, seja no próprio contrato ou em um adendo.
5. Espécies de compromisso arbitral:
A respeito da cláusula compromissória é de grande relevância, também, distinguir a
cláusula compromissória vazia da cláusula compromissória cheia.
Segundo as melhores doutrinas, as chamadas cláusulas vazias são àquelas que não
contemplam os elementos mínimos necessários para instituição da arbitragem (12),
enquanto que, chama-se cheia a cláusula compromissória quando já contém todos os
elementos necessários à instauração do processo arbitral
6. Requisitos legais:
Deve constar, obrigatoriamente, do compromisso arbitral:
O nome, profissão, estado civil e domicilio das partes;
O nome, profissão e domicilio do arbitro ou dos árbitros.
O praz para apresentação de sentença arbitral.
A indicação da lei nacional ou das regras corporativas aplicáveis a arbitragem.
A declaração da responsabilidade pelo pagamento dos honorários e das despesas com a
arbitragem.
A fixação dos honorários do arbitro, ou dos árbitros.
7. Extinção do compromisso arbitral:
O compromisso arbitral extingue-se nas hipóteses do artigo 12, da Lei de Arbitragem,
ou seja, (i) quando qualquer árbitro recusar-se, antes de aceita a nomeação, e as partes
terem deliberado que não seria aceito substituto; (ii) quando, também, deliberado, que
não seria aceito substituto em caso de falecimento ou impossibilidade do árbitro proferir
seu voto; (iii) quando tiver expirado o prazo fixado no compromisso e o árbitro, embora
notificado a respeito do prazo de 10 dias para apresentar a sentença arbitral, não
apresente sua decisão.
8. Dos árbitros:
Qualquer pessoa capaz que tenha a confiança das partes.
9. Do procedimento arbitral:
Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelos árbitros.
A competência do juiz togado, ficara adstrita apenas a analise da medida emergencial,
passando a direção de processo na seqüência aos árbitros, tão logo seja instituída a
arbitragem.
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10. Da sentença arbitral:


A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes, ou no prazo de seis
meses, contado da instituição da arbitragem u da substituição do arbitro, caso nada
tenha sido convencionado.
11. Irrecorribilidade da decisão arbitral:
O arbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo poder judiciário.
Referências Bibliográficas

Doutrina Jus Navigandi


Artigos publicados por Antonio Carlos Antunes Junior : advogado atuante na área
empresarial, pós-graduado em Direito Civil pela UniFMU e em Direito Tributário pelo
Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET/SP)

Artigos publicados por Hélio Capel Filho: professor de Direito na Universidade


Católica de Goiás, consultor jurídico e empresarial, assessor jurídico do Sindicato do
Comércio Atacadista no Estado de Goiás, especialista em Direito Tributário, Mestrando
em Direito Empresarial pela Unifran

JurisWay
Artigos publicados por Renata Cambraia

Carlos Roberto Gonçalves (Direito Civil Brasileiro, 6ª Edição Volume III, Editora
Saraiva).

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