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Fichamento 2 – Introdução à Filosofia I

Artur Maia de Paiva – nº USP: 11253650

HUME, D. 1748. Investigação sobre o Entendimento Humano, Trad. João


Paulo Monteiro. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2002. (§§7 – 17)

1ª Parte: Dos argumentos em defesa da metafísica (§§7 – 10)

Neste trecho, Hume visa contrapor a postura de recorrente rejeição à


metafísica (§§ 7). Para tal, ele evidencia a relevância desta “filosofia exata e
abstrata” inclusive para um bom desenvolvimento da “filosofia fácil e humana”:
o “raciocínio correto” é proveitoso para a “delicadeza do sentimento. (§§ 8). Há
ainda, aponta Hume, um “espírito de precisão”, característico da filosofia, capaz
de contribuir para a exatidão de qualquer vocação, se bem cultivado e
difundido (§§ 9). Por fim, alega que os estudos metafísicos dão acesso “aos
poucos prazeres seguros e inofensivos permitidos à raça humana”, sendo as
descobertas no campo da ciência e do saber verdadeiras benfeitorias à vida,
livram a humanidade do sofrimento da obscuridade. (§§10).

2ª Parte: O raciocínio exato como método de combate aos erros da


metafísica (§§11 – 12)

Aqui o autor pondera acerca de uma objeção “justa e plausível” apontada à


metafísica que é o seu caráter de “fonte inevitável de erros e incertezas” (§§
11). Por isso, revela Hume, a investigação séria sobre a natureza do
entendimento humano é o único método de livrar o conhecimento destas
objeções. “Devemos dedicar algum cuidado ao cultivo da verdadeira
metafísica, a fim de destruir aquela que é falsa” (§§12).

3ª Parte: Da “geografia mental” e solidez de sua investigação (§§13 – 15) Commented [NF1]: Seria a “geografia mental” o núcleo
desses parágrafos? Note que se fala dela exclusivamente no
parágrafo 13.
Hume segue defendendo que o exame minucioso das faculdades da natureza
humana requer as tarefas árduas de ordenação e distinção das “operações da
mente”. Este exercício de delinear as diferentes partes da mente -“geografia
mental” - deve ser aperfeiçoado pelo hábito, uma vez que seus objetos são
“demasiado tênues” e envolvidos em obscuridade (§§ 13). O filósofo revela
que, apesar de seu caráter filosófico, estas investigações em torno dos poderes
da mente são sólidas e reais, uma vez que “não estão fora do âmbito do
entendimento humano (...) embora sejam mais difíceis de compreender”
(§§14). Revela, por fim, que como nos estudos da natureza tem se alcançado
os princípios ocultos que regem os “fenômenos visíveis”, é possível alcançar
resultados semelhantes quanto ao estudo da mente humana. Requer-se, no
entanto, maior exatidão e uma dedicação intensa para levar essa e outras
tantas ciências “ainda mais perto de sua perfeição” (§§ 15).

4ª Parte: Da finalidade e complexidade do estudo da natureza humana


(§§16 – 17)

O filósofo conclui afirmando que o caráter abstrato e de difícil compreensão dos


“raciocínios acerca da natureza humana” é justamente prova da complexidade
deste estudo e de sua “extraordinária importância” (§§16). Afirma ainda que só
através da dedicação e da habilidade se poderá superar o caráter abstrato
dele, “reconciliando a investigação aprofundada com a clareza, e a verdade
com a inovação”. Através dele deve-se buscar a união das fronteiras das
diferentes filosofias e minar a “filosofia abstrusa”, que por tanto tempo serviu de
“disfarce do erro e do absurdo” (§§17).

Obs.: Bom fichamento. As partes estão adequadamente divididas e os


resumos são consistentes. Apenas a 3ª parte talvez pudesse ser melhor
trabalhada.

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