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Nesta imagem vemos o aglomerado das Plêiades. Nota-se quem em volta das recentes etrelas desta constelação, encontra-se ainda o material
que as originou. Este material gasoso forma uma nebulosa de reflexão.
INTRODUÇÃO
Olhando o céu numa noite límpida, sempre vemos as estrelas, às vezes a Lua, e de
forma um pouco mais rara o que chamamos de "estrelas cadentes". Dentro desse
conjunto, estão também os planetas do Sistema Solar, os quais nós percebemos como
se fossem estrelas brilhantes (Júpiter, Vênus, Marte) ou simplesmente não os vemos
(Urano e Netuno) a olho nu. Existem outros tipos de objetos celestes, que podemos
detectar com instrumentos tais como binóculos, lunetas etc. A luz desses objetos
geralmente chega muito tênue aos nossos olhos, por isso não os vemos a olho nu, ou
temos uma impressão errada do que são. Todos têm nomes específicos e
características próprias, e estão todos fora dos domínios do nosso Sol. Vamos começar
com as estrelas e prosseguir até formações mais complexas.
ESTRELAS
Classe
O B A F G K M
Espectral
Assim como planetas giram em torno do Sol, existem outros sistemas com mais de
uma estrela. São os sistemas binários, onde duas estrelas giram uma ao redor da
outra; os ternários, onde há três estrelas, e assim por diante. Estes sistemas são
chamados estrelas múltiplas. Dentro de um sistema de mais de uma estrela pode
haver planetas. É engraçado imaginar um habitante de um planeta desses vendo mais
de um sol no céu durante o dia, ou simplesmente não tendo noites. Quando existem
muitas estrelas o grupo é chamado de aglomerado estelar.
AGLOMERADOS
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap110906.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120912.html
Disponível
em: http://www.eso.org/public/brazil/news/eso1128/
Já os globulares possuem mais de 100 000 estrelas, as quais estão agrupadas em uma
forma esférica, cuja densidade de estrelas é enorme, chegando a dezenas de estrelas
por ano-luz cúbico. A consequência dessa alta densidade é a impossibilidade de
contarmos as estrelas do grupo, já que a luminosidade de cada uma se confunde, e
quando observado, o aglomerado fica parecido com uma nuvem difusa. É como um
enxame de estrelas, num formato de globo, ou glóbulo; por isso o nome globular. As
estrelas existentes nesse tipo de grupo são velhas e nesse caso as estrelas de
coloração avermelhada se sobressaem. Os aglomerados globulares são objetos que
datam do início da formação do Universo. O maior aglomerado globular conhecido é
chamado Omega Centauri, que recebe este nome por ser observado a olho nu como a
estrela mais fraca da constelação de Centaurus, o Centauro. Este aglomerado gigante
possui cerca de 1 milhão de estrelas. Outros exemplos de globulares são o 47
Tucanae, na constelação do Tucana, o Tucano, o M22 em Sagitarius, o Sagitário,
dentre outros. Os aglomerados globulares, ao contrário dos abertos, estão localizados,
em sua maioria, fora do disco da Galáxia. Aqueles observados no disco estão apenas
transitando por ele.
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap121206.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120614.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130501.html
NEBULOSAS
• Nebulosas de reflexão;
• Nebulosas planetárias e
NEBULOSAS DE EMISSÃO: este tipo de nuvem é constituído de gás, o qual emite luz
devido à energia fornecida por um corpo celeste próximo, tal como uma estrela azul
recém formada. O corpo pode aquecê-la a cerca de 10.000 ° C. São geralmente muito
extensas e delas as estrelas "nascem", ou seja, se formam geralmente em grupos (após
a expulsão dos gases da nebulosa que lhe deu origem, o grupo de estrelas se torna
um aglomerado aberto). O gás predominante é o hidrogênio, mas existem átomos de
hélio, oxigênio, nitrogênio e neônio. Como exemplos deste tipo de nebulosa podemos
citar a Nebulosa do Coração, na constelação de Cassiopeia, a Grande Nebulosa de
Órion (também chamada de M42) e a nebulosa de Trífida, na constelação de
Sagittarius, o Sagitário (veja imagens a seguir).
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130304.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130320.html
A nebulosa de Trifida
Crédito da imagem: Telescópio Subaru (NAOJ), Telescópio
Espacial Hubble, Martin Pugh; processamento: Robert
Gendler
Explicação: Nuvens luminescentes de gás se misturam
com faixas de poeira na nebulosa Trifida, uma região de
formação de estrelas na direção da constelação de
Sagittarius, o Sagitário. No centro, as três faixas de poeira
em destaque dão a Trífida o seu nome, cujo significado é
tríplice, ou dividida em três. Montanhas de pó opaco
aparecem à direita, enquanto outros filamentos escuros
de poeira são visíveis emaranhados por toda a nebulosa.
Uma única estrela massiva visível perto do centro produz
o brilho dessa nebulosa. Trífida, também conhecida como
M20, tem apenas 300 mil anos de idade, colocando-a
como uma das mais jovens nebulosas de emissão
conhecidas. A nebulosa fica a 9.000 anos-luz de distância
e a parte retratada aqui se estende por cerca de 10 anos-
luz. A imagem acima é uma composição de imagens
obtidas por meio do Telescópio Subaru de 8,2 m de
diâmetro em solo, e pelo Telescópio Espacial Hubble; os
dados relacionados às cores são fornecidos por Martin
Pugh e a montagem da imagem e ajustes são de autoria
de Robert Gendler .
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130128.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120903.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap121101.html
Nebulosa de reflexão vdB1
Créditos e direitos autorais: Adam Block, Mt.. SkyCenter
Lemmon, da Universidade de Arizona
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap121026.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap090819.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130114.html
Nebulosas NGC 6914
Crédito: Fundação Descubre, CAHA, OAUV, DSA, Vicent
Peris (OAUV), Jack Harvey (SSRO), Juan Conejero
(PixInsight)
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap110304.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130106.html
Disponível em:
http://apod.nasa.gov/apod/ap130422.html
A Nebulosa do Cachimbo
Crédito de imagem e direitos autorais: Yuri Beletsky
(Observatório Las Campanas, Carnegie Institution for
Science)
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap121123.html
NEBULOSAS PLANETÁRIAS: quando uma estrela com massa semelhante à do nosso Sol
"morre", ela produz uma formação gasosa, que recebe o nome de nebulosa planetária,
denominação essa usada pelo famoso astrônomo alemão William Herschel, em virtude
de a nebulosa se parecer com um planeta distante (como Urano ou Netuno), quando
observada ao telescópio. Quando a estrela morre, ela ejeta parte de sua massa gasosa
que pode adquirir forma de uma enorme bolha esférica de gás tênue e brilhante ao
redor da estrela que lhe deu origem. Campos magnéticos e outros efeitos podem
produzir formas bem diferentes de uma simples bolha esférica, de forma que há uma
profusão de formas e cores, e as nebulosas planetárias podem ser bem diferentes
entre si, como veremos nos exemplos a seguir:
NGC 6302: A Nebulosa Borboleta
Crédito da imagem: NASA, ESA, e Hubble SM4 ERO Equipe
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130607.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130605.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130409.html
RESTOS DE SUPERNOVAS: como o próprio nome sugere, este tipo de nuvem é gerado
pela explosão de uma estrela, fenômeno esse chamado de supernova. Quando isso
ocorre, os gases existentes na estrela são expulsos violentamente para todas as
direções e de forma irregular, tal como ocorre com uma bomba aqui na Terra. O
resultado é uma nuvem esparsa, amorfa e brilhante, devido à alta energia expelida na
explosão e também aos elementos radiativos criados no momento da explosão. Nas
figuras a seguir veremos alguns exemplos.
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130515.html
http://chandra.si.edu/photo/2013/kepler/
NGC 6960: A Nebulosa Vassoura da Bruxa
Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh (
Heaven's Mirror Observatory)
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130529.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120924.html
GALÁXIAS
Todos os objetos até agora vistos se encontram dentro de uma estrutura chamada de
Galáxia, com "G" maiúsculo, representando o conjunto em que nós estamos. Portanto
uma galáxia é um conjunto de estrelas, planetas, aglomerados, nebulosas, poeira e
gases, que estão confinados num pedaço do espaço sideral. São como ilhas no
Oceano. A nossa Galáxia é por vezes chamada de Via Láctea, e estima-se que ela tenha
cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro, 16.000 anos-luz de espessura e 100 bilhões
de estrelas.
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130404.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130416.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap110515.html
GRUPOS de GALÁXIAS
GRUPO
Um grupo é um conjunto de galáxias, onde pelo menos 12 (doze) delas são mais
luminosas que a magnitude absoluta -16, e que estão contidas num volume mínimo
de um Mpc (megaparsec, equivalente a 3,26 milhões de anos-luz) de raio. Essa
concentração de estrelas representa cerca de 10 vezes a densidade de fora do grupo.
Não há uma concentração central no nosso Grupo, existem pelo menos dois
subgrupos, centrados na nossa Galáxia e em Andrômeda. Estas duas por si só
concentram 70% da massa total do Grupo, a qual equivale a cerca de 650 bilhões de
massas solares. Dada essa distribuição de massas, o centro do nosso Grupo encontra-
se quase à metade da distância entre a nossa Galáxia e a galáxia de Andrômeda (cerca
de 2,2 milhões de anos-luz).
A partir desses dados, é calculada uma massa, chamada massa dinâmica, que possui
uma magnitude quatro vezes maior que a observada. Isso nos leva a concluir que
existe mais massa que a observada, mas onde ela estaria? Parte pode ser encontrada
em galáxias invisíveis da Terra, devido, basicamente, a dois motivos:
Galáxias podem estar atrás da nossa, ou seja, o plano galáctico impede a
detecção de possíveis objetos que estejam naquela posição;
Galáxias anãs não são facilmente detectadas quando se encontram além da
distância que nos separa de Andrômeda.
Além dessas galáxias não detectadas, a “massa faltante” pode existir sob a forma de
matéria escura, cujas propriedades e constituição são objeto de pesquisa atual em
Física, Astrofísica e Cosmologia.
Créditos: http://en.wikipedia.org/wiki/Local_Group
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120110.html
NGC 6822: Galáxia de Barnard
Crédito de imagem e direitos autorais: Stephen Leshin,
Colaboração: Deidre Hunter e LARI
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130208.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130626.html
Além do nosso Grupo, existem vários outros aglomerados de galáxias espalhados pelo
Cosmo, e na nossa vizinhança encontramos os dois mais próximos, que são o grupo
do Escultor a 2,4 Mpc de distância e o grupo da Ursa Maior-Camaleão a 3,0 Mpc de
distância.
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap110422.html
O Aglomerado Hércules de Galáxias
Créditos e direitos autorais: Tony Hallas
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap090716.html
Disponível
em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130111.html
Tipos de Nebulosas
- Nebulosa de emissão
- Nebulosa de reflexão
- Nebulosa escura
- Nebulosa planetária
Tipos de Nebulosas
A nebulosa de Orion é uma nebulosa emissora. Ela é iluminada e aquecida por
quatro estrelas maciças conhecidas como Trapézio, que estão posicionadas perto
do centro da imagem. Cortesia da NASA e STScI
Nebulosas brilhantes por emissão - São nuvens de gás que brilham pela
reemissão da energia absorvida de estrelas quentes existentes no meio da nuvem, após
alterações no nível de energia interno de seus átomos, tendo assim, um espectro
brilhante, diferente do espectro das estrelas que as excita. O brilho avermelhado indica
a presença de hidrogénio, enquanto o oxigénio emite radiação esverdeada. Um exemplo
típico é a Grande Nebulosa de Orion, M 42, onde as mais jovens estrelas conhecidas
estão sendo formadas.
Nebulosas brilhantes por reflexão - São nuvens de gás e poeira, apenas
iluminadas pela luz de estrelas vizinhas. São muito menos brilhantes e têm o mesmo
espectro da estrela que gera a luz. Um exemplo é a nebulosidade que envolve as
Plêiades, M 45, na constelação de Taurus. Esta nebulosidade só aparece em fotografias
de longa exposição.
Nebulosas planetárias - São assim chamadas por serem geralmente arredondadas e
de pequena luminosidade, como um planeta visto pelo telescópio. Normalmente têm no
seu centro uma pequena anã branca que lhe deu origem, ejectando a nuvem de gás
numa explosão que marca o fim da vida da estrela. Um bom exemplo deste tipo é a
Nebulosa do Anel, M 57, na constelação da Lira.
Nebulosas escuras - São concentrações de matéria interestrelar que obscurecem as
estrelas ao fundo. Acredita-se que a maior parte da massa de todo o universo esteja
concentrada nestas nuvens escuras de poeira. O Saco de Carvão a sudeste do Cruzeiro
do Sul é típico desta classe. As poucas estrelas que são vistas nesta região estão mais
próximas de nós que a nuvem escura. Outro exemplo interessante é a Cabeça de Cavalo,
NGC-2024, ao sul de zeta Orionis, destacada contra uma nebulosa brilhante, mas de
difícil visualização, já que exige um telescópio de grande abertura.
Nebulosa solar: é uma nuvem de gás e poeira do cosmos que está relacionada
diretamente com a origem do Sistema Solar. A hipótese nebular foi proposta em 1755
por Immanuel Kant em que defendia que as nebulosas giravam lentamente em torno da
sua origem.
Restos de Supernovas: como o próprio nome sugere, este tipo de nuvem é gerado
pela explosão de uma estrela, fenômeno esse chamado de supernova. Quando isso
ocorre, os gases existentes na estrela são expulsos violentamente, para todas as
direções, de forma irregular, tal como uma bomba aqui na Terra. O resultado é uma
nuvem esparsa, amorfa e brilhante, devido à alta energia expelida na explosão. Três
exemplos ilustram o modelo: a nebulosa do Caranguejo, em Touro, cuja explosão foi
avistada pelos chineses em 1054, durante o dia; a nebulosa do "Véu de Noiva" em
Cisne; e a nebulosa da Vela.
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