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DISTRIBUIÇÃO
SUBTERRÂNEAS
PARTE 5
RE DE S DE DI S T RI B UI ÇÃO
S UB T E R RÂ NE A S
PARTE 5
SEÇÃO 5-A
Edição Nº: 01 Rev.: 0 Data: Julho/2003 Vanderlei Robadey Antonio Carlos S. Alves Pagina 2/47
PADRÃO DE ESTRUTURAS
REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS
SEÇÃO 5
SEÇÃO 5-A
VISTO EMISSÃO
APROVAÇÃO
DESENHO
Edição Nº: 01 Rev.: 0 Data: Julho/2003 Vanderlei Robadey Antonio Carlos S. Alves Pagina 3/47
PADRÃO DE ESTRUTURAS
REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS
SEÇÃO 5
ÍNDICE
1. OBJETIVO .................................................................................................................................. 06
3. TERMINOLOGIA ...................................................................................................................... 06
4. ROTEIRO .................................................................................................................................... 06
4.1 - PLANEJAMENTO BÁSICO ............................................................................................... 07
4.1.1 - Conversão de Rede Aérea para Rede Subterrânea ................................................... 07
4.1.2 - Condomínios Horizontais Fechados ......................................................................... 07
4.1.3 - Extensões de rede (Área Urbana) ............................................................................. 07
4.2 - DADOS CADASTRAIS ...................................................................................................... 07
4.2.1 - Conversão de Rede Aérea para Rede Subterrânea .................................................... 07
4.2.1.1 - Obtenção de plantas da área na escala de 1 : 500 ....................................... 07
4.2.1.2 - Levantamento de campo ............................................................................. 07
4.2.2 - Condomínios Horizontais Fechados ......................................................................... 08
4.2.2.1 - Obtenção de plantas do Condomínio na escala de 1:500 ........................... 08
4.2.2.2 - Levantamento de campo ............................................................................ 08
4.2.3 - Extensão de Rede (Área Urbana) .............................................................................. 08
4.2.3.1 - Obtenção de plantas da área na escala de 1:500 ......................................... 08
4.2.3.2 - Levantamento de campo ............................................................................. 08
4.3 - ATUALIZAÇÃO DOS MAPAS E CADASTROS EXISTENTES ..................................... 08
4.4 - OBTENÇÃO DE MEDIÇÕES ............................................................................................. 08
4.5 - AVALIAÇÃO DA DEMANDA DOS CONSUMIDORES ................................................. 08
4.6 - CÁLCULOS ELÉTRICOS E DETERMINAÇÃO DO CARREGAMENTO DOS
CIRCUITOS PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS E DOS TRANSFORMADORES .............. 08
4.7 - LOCAÇÃO DA REDE PROJETADA ................................................................................. 08
4.8 - DESENHO DA REDE PROJETADA .................................................................................. 08
4.9 - DETALHAMENTO TÉCNICO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .......................... 08
4.10 – ORÇAMENTO .................................................................................................................. 08
4.11 – APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 08
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6. TRANSFORMADOR ................................................................................................................ 23
6.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................. 23
6.2 – POTÊNCIAS ....................................................................................................................... 24
8. ATERRAMENTO ....................................................................................................................... 34
8.1 – ATERRAMENTO ............................................................................................................... 34
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS
SEÇÃO 5
1. OBJETIVO
Estabelecer critérios básicos para projetos de Redes de Distribuição Subterrâneas de modo a garantir as
condições necessárias a um adequado fornecimento de energia elétrica, de acordo com as normas do
órgão regulamentador, bem como proporcionar agilidade na normalização do fornecimento em caso de
falhas, através de manobras nas redes de MT e BT.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Conversão de Redes Aéreas para Subterrâneas derivadas de Rede Aérea e extensão de Redes
Subterrâneas em áreas urbanas e condomínios horizontais fechados, derivados de Redes Aéreas ou
Subterrâneas.
3. TERMINOLOGIA
Para facilitar o entendimento da terminologia adotada nesta Norma, serão apresentados no ANEXO I
os termos utilizados e considerados básicos. Estes esclarecimentos visam à criação de um vocabulário
comum para todos aqueles que venham, de alguma forma, a lidar com Redes Subterrâneas. As palavras
contidas nesta terminologia serão destacadas conforme forem surgindo ao longo do texto.
4. ROTEIRO
Edição Nº: 01 Rev.: 0 Data: Julho/2003 Vanderlei Robadey Antonio Carlos S. Alves Pagina 6/47
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS
SEÇÃO 5
Também deverá ser consultado o órgão da Prefeitura Municipal responsável pelo uso do solo, para
obtenção de autorização para execução.
Sempre que houver indícios da existência de interferências no subsolo, deverão ser feitas sondagens
prévias na área onde o projeto subterrâneo será executado. No projeto constará uma nota com a
orientação do procedimento sobre a sondagem que deverá ser seguido.
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4.10 - ORÇAMENTO
4.11 – APRESENTAÇÃO
5. CIRCUITOS SECUNDÁRIOS
O circuito secundário pode ser composto de tronco secundário, ramal secundário e ramal de ligação
secundário.
Os circuitos secundários poderão derivar de transformadores aéreos ou de transformadores de
superfície.
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5.2 - CONDUTORES
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5.3 - CIRCUITOS
Parâmetros Elétricos
Potência kVA/Fase
Bitola
Cabo Monopolar Cabo Tetrapolar
(mm2)
(No Duto) (No Solo)
16 30,8 42,6
35 49,5 66,6
70 74,6 96,4
120 104,7 131,0
240 160,0
TABELA 5.03
Número de Circuitos
Bitola
No Duto No Solo
(mm2)
2 3 2 3
16
35 0,94 0,89 0,86 0,78
70
120 0,85 0,75
0,91 0,82
240
TABELA 5.04
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SEÇÃO 5
Proceder ao levantamento dos transformadores aéreos existentes na região a ser convertida e de todos
os consumidores (bitola do ramal de ligação aéreo e o valor da proteção interna), associados a cada
transformador. Verificar a compatibilidade entre a bitola do ramal de ligação aéreo e o valor da
proteção interna, conforme estabelecido no Padrão de Ligação de Clientes em Baixa Tensão.
Efetuar a medição gráfica de corrente em todas as fases nos transformadores relacionados, por período
mínimo de 24 horas.
Caso não existam aparelhos em quantidades suficientes, deverá ser efetuada a medição instantânea em
todas as fases, instalando-se o gráfico na fase mais carregada. Para definir o valor máximo de cada
uma das demais fases, aplicar nas mesmas o percentual de acréscimo encontrado entre os valores
instantâneo e o obtido através do gráfico.
A demanda máxima em kVA será obtida através da fórmula abaixo:
Dmáx=0,127(Ia(max)+Ib(max)+Ic(max))
Caso a leitura não tenha sido efetuada em período de suposta demanda máxima, o valor deverá ser
majorado em 20%. Nas áreas de veraneio o valor da correção será função de informações disponíveis
de cada região, referente ao comportamento da demanda.
Para o cálculo da demanda máxima de cada consumidor deve-se estabelecer o percentual entre a bitola
deste e o somatório das bitolas dos ramais de todos os consumidores associados a cada transformador,
e aplicá-los a demanda máxima do mesmo.
Deverão ser obtidas informações relativas ao tipo de condomínio a ser atendido, comparando estas
com condomínios assemelhados existentes. Caso esta comparação não seja possível utilizar os valores
da Tabela 5.05.
Renda Demanda
Ind. Diver.
kVA
Média 1,2
Média Alta 1,9
Alta 3,0
TABELA 5.05
Utilizar como referência a demanda individual dos consumidores já existentes na área , caso as
demandas sejam conhecidas e esses novos consumidores sejam do mesmo tipo.
Caso isto não seja viável, utilizar para consumidores residenciais e consumidores não residenciais dos
tipos bares, pequenas lojas, etc, os valores de demanda média individual diversificada relacionados na
Tabela 5.06
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS
SEÇÃO 5
Demanda
Renda
kVA
Baixíssima 0,4
Baixa 0,7
Média 1,1
Média Alta 2,0
Alta 3,0
TABELA 5.06
Para os consumidores não residenciais que apresentarem cargas significativas (por exemplo: oficinas,
lanchonetes, etc), a demanda máxima deverá ser avaliada por levantamento de carga, procurando-se
determinar a simultaneidade de funcionamento dos equipamentos.
A demanda a ser considerada para o dimensionamento do ramal secundário será a soma das demandas
de cada um dos consumidores estimadas no item 5.5.1.1
A demanda a ser considerada para o dimensionamento do ramal secundário será o resultado da soma
de 75% do somatório das demandas dos consumidores residenciais mais 90% do somatório das
demandas dos consumidores não residenciais derivados deste ramal.
A demanda a ser considerada para o dimensionamento do tronco secundário, será a soma das
demandas de cada um dos consumidores, que dele derivem, estimadas no item 5.5.1.1, mais as
demandas dos ramais secundários.
Para os ramais de ligação secundários derivados diretamente deste deverão ser utilizados os mesmos
critérios adotados no item 5.5.2.2, porém a demanda solicitada pelos ramais secundários ao tronco será
o resultado da aplicação de 90% sobre o somatório das demandas de todos os ramais secundários
existentes.
Assim sendo, a demanda total para o dimensionamento do tronco será a soma das demandas acima.
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PADRÃO DE ESTRUTURAS
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SEÇÃO 5
Nos novos circuitos o valor da queda de tensão projetada deverá ser limitado a 2,1% no tronco e/ou
ramal secundário, e de 1% no ramal de ligação. Caso o ramal de ligação derive diretamente do
barramento secundário do transformador, a queda de tensão neste caso, poderá ser de até 3,1%.
Nos circuitos existentes, a ligação de uma nova carga ou um aumento de carga, poderá ser atendida até
os limites de tensão mínima e máxima, estabelecidos na Resolução ANEEL 505 de 26/11/2001. No
caso em que a ligação de uma nova carga ou acréscimo naquelas já ligadas provocar queda de tensão
superior a 5% (cinco por cento) deverá ser feito um estudo para adequação da tensão aos padrões
estabelecidos. Confirmar a existência de estudos em andamento para a melhoria do circuito em
questão.
Método Comparativo
Para definir o ramal de ligação subterrâneo, verificar na Tabela 5.07 a bitola correspondente ao ramal
aéreo encontrado.
Ramal de Ligação
Ramal de Ligação Aéreo Subterrâneo Cabo
Ampacidade
Equivalente em
(A)
Cobre
Material do
Tipo Bitola Bitola
Condutor
1 x 6 (6) 58
Concêntrico 16
2 x 10 (10) 61
3 x 10 (10) 66 16
Cobre
3 x 25 (25) 105
Pré Reunido 35
3 x 35 (35) 124
3 x 70 (50) 196 70
Tabela 5.07
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Caso o valor nominal da proteção interna existente seja superior a 1,2 vezes a ampacidade nominal do
ramal de ligação subterrâneo definido acima, deverá ser feito o levantamento de carga do consumidor
para nova avaliação da demanda e conseqüente definição de nova bitola do ramal de ligação,
utilizando o método apresentado a seguir.
Caso seja constatado que o ramal de ligação subterrânea tenha um comprimento superior ao do aéreo
substituído, deverá ser calculada a queda de tensão, conforme apresentado no item 5.7.1.2.
As Tabelas a seguir foram calculadas utilizando-se a queda de tensão máxima de 1%. Neste
método, de posse dos valores de demanda e de comprimento dos condutores do ramal de ligação em
estudo, é possível definir a bitola adequada ao mesmo.
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SEÇÃO 5
Exemplo de aplicação:
Determinar qual a bitola adequada para o atendimento, em área urbana, uma demanda de 23,5 kVA,
distante 18,8m do ponto de alimentação.
Neste caso, procurar na Tabela 5.08, na coluna demanda, o primeiro valor maior ou igual a demanda
pretendida. Verificar na coluna comprimento o valor associado de demanda encontrado. Caso este
valor seja maior ou igual a distância do ramal, verificar na coluna bitola o cabo adequado. Em caso
contrário, verificar se os valores de demanda e comprimento da bitola seguinte são adequados.
Caso não tenha sido possível definir o ramal de ligação pelo Método Comparativo,
deverá ser utilizado o método apresentado a seguir.
Método Simplificado
Este método é aplicável a Conversão de rede, Extensão de Rede e Condomínio Horizontal Fechado.
De posse da demanda avaliada para o ramal de ligação (Dmáx) verificar na Tabela 5.03 a bitola
adequada, para cabo monopolar ou trifásica.
Qt=D(máx)xLxK
Edição Nº: 01 Rev.: 0 Data: Julho/2003 Vanderlei Robadey Antonio Carlos S. Alves Pagina 16/47
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SEÇÃO 5
Caso a queda de tensão percentual seja maior que 1%, deverá ser escolhida a bitola imediatamente
superior e recalculada a nova queda de tensão.
Exemplo de aplicação:
Determinar qual a bitola adequada para o atendimento, em área urbana, uma demanda de 23,5 kVA,
distante18,8m do ponto de alimentação.
Potência kVA
Bitola
Monopolar
(mm2)
(Duto)
16 30,8
35 49,5
Bitola adequada a demanda Demanda máxima
Qt=D(máx)xLxK
Qt=23,5x18,8x2,9x10-3
Qt=1,3%
Como este valor é superior ao valor máximo admissível (1%), devemos optar pela bitola
imediatamente superior.
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Método Comparativo
Somente aplicável em Conversão de Rede Aérea para Subterrânea/Extensão de Rede, com demandas
individuais distribuídas ao longo do circuito com comprimento máximo de 100 metros.
Demanda Bitola
kVA (mm2)
Até 100 120
Até 120 240
TABELA 5.11
Método Simplificado
Consiste da utilização da planilha à seguir, sendo conhecidas: as demandas para a rede em cada um
dos pontos de interligação das cargas e as distâncias entre cada um destes pontos.
Onde:
Caso um ou mais dos resultados de queda de tensão percentual acumulada total, for superior ao
admitido nesta norma, (2,1%) deverá ser verificada a possibilidade de substituição da bitola dos
condutores ou a redução do comprimento do circuito.
Edição Nº: 01 Rev.: 0 Data: Julho/2003 Vanderlei Robadey Antonio Carlos S. Alves Pagina 18/47
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SEÇÃO 5
Exemplo de aplicação
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5.8.2 - Dimensionamento
A bitola dos cabos deve ser dimensionada de acordo com a potência do transformador utilizado,
conforme tabela 5.13
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SEÇÃO 5
Serão utilizadas sempre para a proteção de circuitos secundários ou de ramais de ligação que derivem
destas.
A localização dessas caixas deverá estar de acordo com o comprimento máximo definido para o
barramento secundário.
Essas caixas podem ter duas ou quatro saídas protegidas por fusíveis, de acordo com a TABELA 5.14
Barramento Fusíveis
Secundário Tipo NH
Cabos (mm2) (A)
240 630
120 400
70 250
35 160
16 100
TABELA 5.14
Será utilizado para a derivação de ramais secundários e/ou ramais de ligação secundários.
Essas caixas podem ser com uma entrada e duas saídas (simples) ou de uma entrada e cinco saídas
(dupla).
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5.10 - ARRANJOS
Serão apresentadas a seguir as configurações básicas que os circuitos secundários poderão assumir.
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SEÇÃO 5
5.10.4 – Legenda
1 – Transformador Aéreo
2 – Barramento Secundário
3 – Caixa de Distribuição com Fusível
4 – Caixa de Distribuição Simples
5 – Caixa de Distribuição Dupla
6 – Tronco Secundário
7 – Ramal Secundário
8 – Ramal de Ligação Secundária
9 – Transformador de Superfície Tipo Pedestal
10 – Terminação de BT isolada
6. TRANSFORMADORES
O transformador será instalado sobre base de concreto, sempre o mais próximo possível dos centros de
carga.
Nos pontos definidos para a sua instalação deverá ser dada atenção para a existência de uma altura
livre de 5 metros, na parte superior, de modo a permitir a sua instalação ou retirada com equipamento
apropriado.
O vão livre nas laterais e na parte traseira, deve ser no mínimo de 0,60 metro.
O acesso às portas, localizadas na parte da frente, do compartimento de MT e BT, devem permanecer
sempre livres de obstáculos, garantindo o acesso do pessoal da manutenção e/ou operação da
Concessionária.
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6.2 - POTÊNCIAS
A demanda a ser considerada para o cálculo da potência do transformador a ser empregado, deverá ser
a soma das demanda dos vários circuitos secundários, acrescida das demandas dos ramais de ligação
derivados diretamente do transformador (corrigidos conforme parâmetros estabelecidos nos itens 5.5.2
e 5.5.3), multiplicado pelo fator de 1,25. Aplicação deste fator visa atender ao crescimento vegetativo
da carga da região.
7. CIRCUITOS PRIMÁRIOS
O circuito primário pode ser composto de tronco primário, ramal primário e ramal de ligação
primário.
Os circuitos primários, quando derivados da rede aérea, serão protegidos por religadores, (com apenas
uma operação de abertura) ou chaves fusíveis e pára raios. Quando derivados da estação distribuidora,
serão protegidos por disjuntores. Em ambos os casos os circuitos terão início em terminais.
Os circuitos primários devem dispor de recursos de alimentação. Assim sendo, os cálculos para
definição de um circuito primário devem ser feitos a partir de todas as possibilidades de alimentação
projetadas.
O circuito primário pode ser de dois tipos: Radial Simples e Radial com Recurso.
Nos casos de circuitos primários com até dois transformadores, ramais primários com um
transformador e ramais de ligação primários, deverá ser analisada a instalação de um cabo extra
(quarto cabo) como forma de recurso.
Os circuitos primários são instalados em dutos, sendo que em condomínios horizontais fechados, a
critério da AMPLA, podem ser instalados diretamente no solo.
Quando a instalação for em dutos os cabos serão triplexados e o cabo reserva unipolar. Quando a
instalação for diretamente enterrada os cabos serão tetrapolares com armação.
Os cabos serão de cobre ou alumínio sendo que a escolha do tipo de material dos mesmos, será a
critério da AMPLA.
Os ramais primários e os ramais de ligação primários devem derivar sempre de caixas de manobra.
Os circuitos primários deverão dispor de indicadores de defeito, instalados sempre a jusante de
qualquer ponto de derivação, tais como: pontos de transformação e caixas de manobra.
Cada uma dos trechos dos circuitos primários deve ser obrigatoriamente identificada.
Os ramais de ligação primários para atendimento de potência iguais ou inferiores a 300kVA deverão
dispor de fusíveis de MT.
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7.2 - CONDUTORES
Parâmetros Elétricos
7.3 - CIRCUITOS
Parâmetros Elétricos
Potência – (MVA)
Bitola
Material 13,8 kV 11,4 kV
(mm2)
No Duto No Solo No Duto No Solo
35 3,7 4,6 3,1 3,8
Cobre
240 10,9 13,4 9,0 11,0
50 3,4 4,4 2,8 3,5
Alumínio
185 7,6 9,5 6,0 7,5
Tabela 7.02
Na ocorrência de mais de um circuito no mesmo banco de dutos ou na mesma vala, as Tabelas 7.01 e
7.02, deverão ser corrigidas pela aplicação de um dos fatores existentes na Tabela 7.03.
Número de Circuitos
Bitola dos Cabos No Duto No Solo
2 3 2 3
Até 50 mm2 0,90 0,85 0,86 0,79
A partir de 185 mm2 0,88 0,81 0,83 0,76
TABELA 7.03
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS
SEÇÃO 5
A demanda total a ser considerada será a soma das potências nominais de cada um dos
transformadores, mais a soma das demandas máximas de todos os ramais de ligação de primários
projetados.
A queda de tensão máxima permitida é de 1,9%. Nos novos circuitos, deverá ser subtraído desta, a
queda de tensão percentual existente no ponto de interligação.
Nos circuitos existentes, a ligação de uma nova carga ou um aumento de carga, poderá ser atendida até
os limites de tensão mínima e máxima, estabelecidos em Resoluções e Normas vigentes. Entretanto,
quando da ligação de uma nova carga ou acréscimo naquelas já ligadas, provocar uma queda de tensão
superior a 1,9%, deverá ser feito um estudo para adequação da tensão aos padrões estabelecidos.
Método Comparativo
• Qt - Queda de tensão percentual máxima, ou seja, a diferença entre o valor máximo (1,9%) e o
valor encontrado no ponto de interligação com o alimentador;
• Potência - Potência total projetada, mais a soma das demandas máximas dos consumidores;
• Comprimento - Valor em metros da extensão total do circuito.
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PADRÃO DE ESTRUTURAS
REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS
SEÇÃO 5
13800 V 11400 V
Potência Bitola (mm2)
Qt
(kVA) 35-Cobre 50-Alumínio 35-Cobre 50-Alumínio
Comprimento Máximo (m)
300 17559 14951 11983 10203
600 8779 7476 5991 5102
1,9 900 5853 4984 3994 3401
1200 4390 3738 2996 2551
1500 3512 2990 2397 2041
300 13862 11804 9460 8055
600 6931 5902 4730 4028
1,5 900 4621 3935 3153 2685
1200 3466 2951 2365 2014
1500 2772 2361 1892 1611
300 9242 7869 6307 5370
600 4621 3935 3153 2685
1,0 900 3081 2623 2102 1790
1200 2310 1967 1577 1343
1500 1848 1574 1261 1074
300 4621 3935 3153 2685
600 2310 1967 1577 1343
0,5 900 1540 1312 1051 895
1200 1155 984 788 671
1500 924 787 631 537
300 924 787 631 537
600 462 393 315 269
0,1 900 308 262 210 179
1200 231 197 158 134
1500 185 157 126 107
TABELA 7.04
Edição Nº: 01 Rev.: 0 Data: Julho/2003 Vanderlei Robadey Antonio Carlos S. Alves Pagina 27/47
PADRÃO DE ESTRUTURAS
REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS
SEÇÃO 5
13800 V 11400 V
Potência Bitola (mm2)
Qt
(kVA) 240-Cobre 185-Alumínio 240-Cobre 185-Alumínio
Comprimento Máximo (m)
1500 16916 9858 11544 6727
1800 14097 8215 9620 5606
1,9 2100 12083 7041 8246 4805
2400 10573 6161 7215 4205
2700 9398 5477 6413 3737
1500 13355 7783 9114 5311
1800 11129 6485 7595 4426
1,5 2100 9539 5559 6510 3794
2400 8347 4864 5696 3319
2700 7419 4324 5063 2951
1500 8903 6076 6076 3541
1800 7419 5063 5063 2951
1,0 2100 6359 4340 4340 2529
2400 5565 3797 3797 2213
2700 4946 3375 3375 1967
1500 4452 2594 3038 1770
1800 3710 2162 2532 1475
0,5 2100 3180 1853 2170 1265
2400 2782 1621 1899 1106
2700 2473 1441 1688 984
1500 890 519 608 354
1800 742 432 506 295
0,1 2100 636 371 434 253
2400 556 324 380 221
2700 495 288 338 197
TABELA 7.05
Exemplo de aplicação:
Determinar a bitola necessária para o atendimento da demanda total de 1025 kVA em 13,8 kV, com
queda máxima admissível de 1,0% e comprimento do circuito de 1000 metros.
1- Localizar na coluna Qt da tabela 7.04 a queda de tensão percentual máxima admissível (1,0%);
2- Na coluna potência referente a Qt acima, localizar o valor de potência igual ou superior a demanda
prevista (1025 kVA);
3- Na coluna Comprimento Máximo para a tensão de 13,8 kV comparar o valor constante na tabela
(2310m cabo 35mm2 cobre e 1967m cabo 50mm2 alumínio) com o comprimento do circuito
(1000m). Como ambos são maiores que o necessário, a definição da bitola dependerá de análise
econômica.
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SEÇÃO 5
Método Simplificado
Este método deverá ser utilizado quando da impossibilidade da utilização do método anterior ou para
fator de potência diferente de 0,92. Para tanto, as tabelas abaixo apresentam, para cada bitola de
condutor padronizado, a queda de tensão percentual (K) por km e por kVA.
Consiste da utilização da planilha a seguir, sendo conhecidas: as demandas para a rede em cada um
dos pontos de interligação das cargas e as distâncias entre cada um destes pontos.
Onde:
Caso um ou mais dos resultados de queda de tensão percentual acumulada total for superior ao
admitido nesta norma (1,9% menos a queda percentual no ponto de interligação) deverá ser verificada
a possibilidade de substituição da bitola dos condutores ou a redução do comprimento do circuito.
13800 kV
K=Queda de tensão percentual por kVA por km
Bitola Material Para fator de potência Para fator de potência
igual a 0,92 diferente de 0,92
35 3,607 x10 –4
Cobre
240 1,366 x 10 –4
5,251 x 10 -4 (Rcos Ǿ + X sen Ǿ)
50 7,490 x 10 –4
Alumínio
185 1,285 x 10 -4
TABELA 7.06
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SEÇÃO 5
11400 kV
K = Queda de tensão percentual por kVA por km
Bitola Material Para fator de potência Para fator de potência
igual a 0,92 diferente de 0,92
35 5,284 x 10 –4
Cobre
240 2,002 x 10 –4
7,695 x 10 –4 (Rcos Ǿ + Xsen Ǿ)
50 6,206 x 10 –4
Alumínio
185 1,882 x 10 -4
TABELA 7.07
Os cálculos deverão ser feitos a partir de cada um dos pontos de alimentação projetados.
Exemplo de Aplicação:
Definir a bitola para o circuito abaixo, com queda de tensão máxima admissível de 0,5%, em cabos de
cobre.
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SEÇÃO 5
Considerando que a maior queda encontrada (0,1283%) é inferior a máxima admissível (0,5%), a
bitola a ser utilizada será de 35mm2.
7.9 – ARRANJOS
Serão apresentadas a seguir as configurações básicas que os circuitos primários poderão assumir.
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SEÇÃO 5
7.10 – LEGENDA
8. ATERRAMENTO
8.1 - ATERRAMENTO
Todas as partes metálicas normalmente não energizadas, devem ser interligadas a uma malha de terra
com uma resistência própria não superior a 10 ohms.
A blindagem de cada um dos condutores deve ser interligada ao aterramento dos pára raios
Transformadores
A carcaça metálica e o ponto de neutro de Baixa Tensão devem ser interligados a malha de
terra do ponto de transformação.
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SEÇÃO 5
A execução do aterramento deve ser feita de acordo com as instruções específicas a respeito.
9. ESTRUTURAS CIVIS
Dutos
Serão projetados em todos os circuitos subterrâneos nas áreas urbanas ou quando de travessias de ruas
ou em frente de entradas de garagem em Condomínio Horizontais Fechados quando o primário for
diretamente enterrado.
Serão utilizados dutos em polietileno, corrugados, nos tamanhos de 5” para aplicação em troncos ou
ramais e de 3” para aplicação em ramais de ligação até 30 metros.
A determinação do número de dutos que irá compor uma linha projetada deverá ser escolhida dentro
dos padrões disponíveis, de acordo com o número de circuitos de Media Tensão e / ou de Baixa
Tensão que irão ser empregados. Deverá ser verificada no planejamento da região a necessidade de
dutos adicionais, além do duto reserva.
O cabo reserva (quarto cabo) deve ser instalado no próprio duto dos cabos principais.
Poderão ser empregadas as seguintes formações de bancos de dutos:
Caixas de Inspeção
São estruturas feitas em concreto ou blocos de cimentos estruturais, com tampas de ferro fundido.
Deverão ser projetadas sempre que ocorrer uma mudança acentuada na direção da linha de dutos ou,
em caso contrário, a cada 100 metros. Não podem ser projetadas nas pistas de rolamento ou em
entradas de garagem.
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Bases
São estruturas feitas em concreto, de formas diferenciadas de acordo com a aplicação, destinadas a
sustentação de transformadores do tipo pedestal, caixas de manobra e caixas de distribuição.
O projeto deverá ser apresentado em desenhos na escala de 1;500, contendo a rede projetada e, quando
for o caso, a rede a retirar.
Todo o projeto deverá conter um diagrama (planta de situação), com as indicações necessárias para
uma perfeita localização da rede projetada.
Todos os projetos deverão conter desenhos conforme indicado no item anterior, ou croquis de rede
primária, indicando-se também os transformadores projetados e o chaveamento.
O tamanho das folhas a ser usado deve ser tal que facilite a leitura dos projetos. Deverão ser usados os
tamanhos padronizados A1,A2,A3 e A4.
Deverão sempre acompanhar o projeto os cálculos de queda de tensão dos circuitos secundários
projetados e dos circuitos primários quando houver.
Todos os projetos, na sua apresentação, deverão atender as demais normas e instruções em vigor.
Deverão ser indicados no projeto os comprimentos entre caixas de inspeção, as estruturas existentes e
projetadas, o número de identificação dos pontos de transformação, caixas de manobra, caixas de
inspeção e caixas de distribuição.
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SEÇÃO 5
11. ANEXOS
ANEXO 1 - TERMINOLOGIA
ÁREA DE CONVERSÃO - Região pré-determinada suprida por Rede Aérea, a ser convertida para
Rede Subterrânea. O atendimento a novas ligações ou aumento de carga nesta região deverá ser feito
por Rede Subterrânea.
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO - Estrutura destinada a proteção física dos pontos de interligação dos
diversos cabos componentes de um circuito secundário subterrâneo. Deverá também possibilitar de
forma segura o acesso aos terminais existentes no seu interior para a execução de serviços de operação
e manutenção em circuitos deles derivados.
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CIRCUITO PRIMÁRIO - Parte da rede subterrânea de distribuição em Media Tensão que alimenta
transformadores de distribuição e/ou consumidores.
CIRCUITO SECUNDÁRIO - Parte da rede subterrânea de distribuição em Baixa Tensão que alimenta
consumidores.
CORDOALHA DE COBRE - Condutor de cobre, sem isolação, destinado a ser utilizado como
condutor neutro na Rede de Baixa Tensão e no aterramento das estruturas elétricas.
RAMAL PRIMÁRIO - Parte do circuito primário derivado do tronco primário para o atendimento de
ramais de ligação de consumidores em Media Tensão.
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SEÇÃO 5
TRECHO DE CIRCUITO PRIMÁRIO - Qualquer uma das partes entre pontos de manobra, existentes
em uma rede primária subterrânea.
TRONCO PRIMÁRIO - Linha elétrica que alimenta os transformadores de distribuição e/ou ramais de
ligação de consumidores em Media Tensão.
TRONCO SECUNDÁRIO - Linha elétrica que faz parte de uma rede secundária, que alimenta mais de
um consumidor de Baixa Tensão, através de ramais secundários e/ou de ligação.
VALA - Escavação feita com dimensões definidas em projeto, destinada a instalação de cabos de
potência ou de dutos corrugados diretamente enterrados.
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SEÇÃO 5
∆V = RxLxIxcosθ+XxLxIxsenθ
∆V% = ∆Vx100/Vfn
Onde:
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LOCALIZAÇÃO
TRANSFORMADOR
POTÊNCIA (kVA)
MEDIÇAO (kVA)
ENDEREÇO
CONSUMIDOR
RAIO – X
SOLDA A TRANSFORMADOR
SOLDA A RESISTÊNCIA
SOLDA (MOTOR-GERADOR)
APARELHO DE
AQUECIMETO
AR CONDICIONADO
FORNO
FORNO
FORNO DE INDUÇÃO
ELETRÓLISE
TIPO DE APARELHO MOTORES DIVERSOS
RETIFICADOR
INVERSOR
HORÁRIO DE
FUNCIONAMETO
CICLO DE TRABALHO
POTÊNCIA NOMINAL (kVA)
TENSÃO NOMINAL
CARACTERÍSTICA DEMANDA MÁXIMA
MEDIDA
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SEÇÃO 5
ANEXO 6 – SIMBOLOGIA
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