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Processo de Planejamento Estadual

Processo de
Planejamento
Estadual
Processo de Planejamento Estadual

Processo de Planejamento Estadual

A Fundação Ezequiel Dias (Funed), do Estado e a necessidade de recons-


instituição integrante do sistema es- trução da máquina administrativa.
tadual de saúde, está inserida no pro-
• Medidas estruturantes, visan-
cesso de planejamento estadual, que
segue o pensamento estratégico e do estabelecer as bases para um novo
fortalece o entendimento da missão processo de desenvolvimento econô-
do Estado. Constantemente, ouvimos mico e social para o Estado. A nova
falar em termos como PMDI, PPAG, agenda estratégica teve como pilar
LOA e LDO. Mas nem sempre entende- a declaração de uma visão de futuro
mos como a interação entre eles afe- inspiradora e ambiciosa: “Tornar Minas
ta os recursos que teremos durante o Gerais o melhor Estado para se viver”
ano para executar novos projetos e até desdobrada em três opções estratégi-
para adquirir material de consumo. cas direcionadoras dos demais compo-
nentes do planejamento. Foram revita-
Nesta cartilha, esclarecemos al- lizados os dois instrumentos formais de
guns pontos do planejamento estadu- planejamento: PMDI – Plano Mineiro de
al e explicitamos a relação desse pro-
Desenvolvimento Integrado - proposto
cesso com a Funed. Confira, na última
pelo Conselho de Desenvolvimento
página, um glossário com os principais
Econômico e Social, que, a partir do es-
termos utilizados.
tudo de cenários exploratórios para os
Reforma administrativa do estado contextos mundial, nacional e estadual,
de Minas Gerais propôs objetivos prioritários de gover-
no e o PPAG – Plano Plurianual de Ação
O processo de reforma administra-
Governamental, que estabeleceu os
tiva do estado de Minas Gerais come-
programas de governo e a carteira de
çou pela definição da visão, da missão
projetos estruturadores.
e das metas estaduais. Para dar início ao
processo de implementação da reforma A grande iniciativa para o desen-
administrativa, o governo priorizou di- volvimento da lógica do planejamento
versas políticas públicas que deveriam estratégico como política de gestão do
ser geridas sob as estratégias definidas governo foi a integração entre planeja-
no “choque de gestão”. Entre as políticas mento e orçamento. Em Minas Gerais,
que compõem o choque de gestão, uma o ciclo orçamentário inicia-se com o
característica esteve sempre presente: o desenvolvimento do Plano Mineiro de
planejamento estratégico da ação es- Desenvolvimento Integrado (PMDI), se-
tatal baseada em resultados. O choque guido de instrumentos instituídos pela
baseou-se em dois tipos de medidas: Constituição Federal, quais sejam o Pla-
• Medidas emergenciais de no Plurianual de Ação Governamental
ajuste a realidade para enfrentar a (PPAG), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
grave situação econômico-financeira (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
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Veja, na figura abaixo, os itens que compõem o planejamento estadual, bem como o
prazo definido pelo governo estadual para realização e cumprimento pleno dos mesmos.

Visão de Futuro
PMDI

2023
Diretrizes
Objetivos Estratégicos
Estratégicas
Áreas de Resultado

Projetos Estruturadores
Materialização
PPAG

Programas Associados

2012
da Estratégia
Programas Especiais em Políticas
Públicas
Valores Plurianuais

Detalhamento da Receita
LOA

2011
Detalhamento
Detalhamento da Despesa de Valores

Figura 1 - De forma resumida, a figura acima pode ser traduzida da seguinte forma: a cada ano, é
realizada a revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), que apresenta um diag-
nóstico do desempenho do estado e dos vários órgãos que o compõem, a exemplo da Funed, diante
das metas traçadas. Com base nessa revisão, é definida a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A
LDO vai definir, então, o que cada órgão deverá considerar para fazer a estimativa de seus gastos para
o próximo ano, o que vai compor a Lei Orçamentária Anual (LOA). E é só a partir da publicação da
LOA, no início de cada ano, que o governo e a própria Funed podem iniciar a utilização dos recursos,
de acordo com o que foi planejado. A boa execução desses passos, a cada ano, é o que vai permitir
alcançar os objetivos traçados no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI).

Confira agora mais detalhes sobre cada um dos instrumentos formais de


planejamento.

Plano Mineiro de Desenvolvimento


— forças, fraquezas, oportunidades
Integrado (longo prazo)
e ameaças — para o governo do es-
O PMDI foi definido, na Constitui- tado e, assim, poder traçar um plano
ção estadual de Minas Gerais, como de governo que fosse sustentado em
um plano plurianual de desenvolvi- estratégias de gestão que permitiriam
mento a ser apresentado pelo Exe- o desenvolvimento do estado a curto,
cutivo e discutido com os demais re- médio e longo prazos.
presentantes dos cidadãos no estado.
Em 2004, o Executivo estadual propôs O texto do Plano Mineiro de De-
um plano que permitiria aos represen- senvolvimento Integrado expressa a
tantes e aos cidadãos conhecerem to- importância dada ao planejamento
dos os componentes da matriz SWOT estratégico no governo:
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“O Plano Mineiro de Desenvol- dos projetos estruturadores depende


vimento Integrado (PMDI) é, na sua da definição de metas e da aprovação
essência, um plano estratégico indi- dos orçamentos constantes do PPAG e
cativo para o estado de Minas Gerais. das LOAs, respectivamente.
Nesse sentido, consolida um conjunto
O PMDI estabelece as linhas gerais
de grandes escolhas que orientarão a de caráter mais duradouro, de rumos
construção do futuro de Minas Gerais mais abrangentes para o Estado, como
num horizonte de longo prazo (2020) a previsão dos objetivos mais impor-
e sob condições de incertezas. Desse tantes, sem a definição dos detalhes
modo, o PMDI representa uma res- do percurso. Trata-se de aspectos
posta consistente a três grandes ques- como a superação das desigualdades
tões: 1.onde estamos? 2.aonde pre- sociais e regionais do Estado, a expan-
tendemos estar? 3. como ‘chegar lá’?”. são do mercado de trabalho, o desen-
Para garantir que as estratégias do volvimento tecnológico, o progresso
governo fossem efetivamente imple- dos municípios pobres, entre outros.
mentadas, a partir do PMDI foi elabo- Na figura abaixo, observe a lógica
rada uma carteira de projetos estrutu- de formação do PMDI, que parte da
radores. O planejamento estratégico área de resultados do estado de Minas
envolve também o contexto político e, Gerais para atingir os objetivos e che-
portanto, a participação dos deputa- gar, até 2023, à visão de futuro: Minas
dos estaduais, uma vez que a execução – o melhor estado para se viver.

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Plano Plurianual de Ação Governamental (médio prazo)


O PPAG dá visibilidade às políticas que o governo se compromete a implan-
tar nos quatro anos de mandato, estabelecendo metas e estratégias gerenciais
e de captação de recursos. Contém as diretrizes, os objetivos e as metas da ad-
ministração pública para os quatro anos seguintes à sua edição, com a previsão
dos gastos orçamentários para tal, devendo dizer o que será feito em cada re-
gião no tocante aos investimentos e obras públicas, bem como aos programas
de duração continuada. O PPAG vigora até o fim do primeiro ano do governo
seguinte ao de sua edição.

O PPAG tem como objetivo eliminar são a criação de programas apoiados nas
a improvisação na execução do orça- demandas da sociedade e refletidas nas
mento público; organizar, sob a forma prioridades do governo; a transparência
de programas, os serviços prestados à da ação governamental de forma que o
população; viabilizar o monitoramento PPAG e a LOA reflitam as ações de gov-
e a avaliação, como etapas fundamen- erno; o fortalecimento do conceito de re-
tais para garantir a execução do plane- visão periódica do plano, tornando cada
jamento realizado; definir com clareza as vez mais consistente o planejamento e
metas e prioridades da administração, do programa como unidade básica de
conferindo transparência aos objetivos e gestão para resultados. Além disso, uma
ações de governo; integrar planejamen- das bases do plano é fazer com que os
to, orçamento e gestão, orientando a ad- orçamentos anuais, incluindo o da Funed,
ministração local para o cumprimento de sejam integrados ao PPAG, promovendo
metas e resultados. As premissas básicas a gestão empreendedora. 5
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Gestão do PPAG - a revisão, feita a cada ano em conjunto com o orçamento


anual, verifica se as ações previstas foram efetivamente implementadas e se as
políticas desenvolvidas estão em consonância com o PMDI. A revisão garante a
compatibilidade do PPAG à realidade, com foco nas intervenções estratégicas e
no acompanhamento das execuções dos programas. O plano revisado é enviado
ao Legislativo até o dia 30 de setembro de cada ano.

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Programas – são as unidades bási- governamental, com vistas ao alcan-


cas do PPAG. A Funed se enquadra nos ce de um objetivo, sendo mensurado
programas: Apoio à Administração Pú- por indicadores estabelecidos no pla-
blica; Obrigações Especiais; Desenvolvi- no plurianual. O programa articula um
mento e Produção de Medicamentos conjunto de ações (orçamentárias e não
e Fitoterápicos; Produção de Serviços orçamentárias) necessárias e suficientes
Laboratoriais; Pesquisa e Desenvolvi- ao enfrentamento de um problema, de
mento na Área da Saúde e Construção modo a mitigar ou superar as causas
e Reforma de Unidades Prediais-Funed. identificadas. Um programa pode en-
Em sentido técnico, um programa é um volver mais de um órgão e ser compos-
instrumento de organização da ação to por várias ações.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (curto prazo)

A Lei de Diretrizes Orçamentárias Prioridades e Metas, o Anexo de Me-


(LDO) funciona como elo entre o Pla- tas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais,
no Plurianual de Ação Governamen- determinando o período de vigência
tal (PPAG) e a Lei Orçamentária Anual da LOA e quais programas e ações do
(LOA). Ela é anual e tem eficácia tem- PPAG serão prioridade. Define, ainda,
poral limitada. Seus objetivos, entre o conjunto de regras para a elabora-
outros, são orientar a elaboração da lei ção do orçamento e as metas fiscais
orçamentária, estabelecer a política de (projeção da receitas e despesas to-
aplicação das agências oficiais de fo- tais) para os próximos três anos.
mento, além de dispor sobre adminis- O projeto de lei de diretrizes orça-
tração da dívida, operações de crédito mentárias é anual, devendo ser enviado
e alterações na legislação tributária. A à Assembléia Legislativa pelo Poder Exe-
LDO também apresenta o Anexo de cutivo até o dia 15 de maio de cada ano.

A Lei Orçamentária Anual (curto prazo)

A Lei Orçamentária Anual (LOA), balho que operacionaliza os objetivos


comumente denominada orçamento, de cada programa contido no PPAG. É
é o documento que fixa os valores da a partir da LOA que o cidadão identifica
despesa e estima os valores da receita a destinação dos recursos que o gover-
para determinado exercício. Ela orga- no recolhe sob a forma de impostos.
niza de forma sistematizada o progra- Nenhuma despesa pública pode ser
ma de governo para determinado ano executada fora do orçamento.
a partir da alocação dos recursos pú-
blicos em setores prioritários. Em ou- O projeto de lei do orçamento é
tras palavras, a LOA disciplina todas as anual e deve ser encaminhado à As-
ações executadas pelo governo, cor- sembléia Legislativa para aprovação
respondendo a um programa de tra- até o dia 30 de setembro de cada ano.
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Elaboração da Proposta Orçamentária

- Orçamento da Receita: previsão de receita a ser arrecadada no exercício


por fonte de financiamento. Os limites são fixados pela Lei de Diretrizes Orça-
mentárias e aprovados para os órgãos do estado pela Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão.

- Despesa: detalhamento da programação de gastos a serem realizados no


exercício, divididos por ação, elemento item de despesa e fonte de financiamen-
to, de acordo com as metas definidas no PPAG, obedecendo o limite de receita
previamente aprovado.

A proposta orçamentária é composta dos seguintes volumes:

• I- dados consolidados do Orçamento Fiscal, com demonstrativos da


aplicação de recursos nas áreas de saúde, educação, fomento à pesqui-
sa e despesas de pessoal

• II-A e II-B: Orçamento Fiscal: administração direta, autarquias, funda-


ções, fundos e empresas subvencionadas

• III - Orçamento de Investimentos das Empresas Controladas pelo Estado

• IV- investimentos em obras, discriminados por regiões de planejamen-


to e respectivos municípios

• V- quadro de detalhamento de despesa (QDD)

As propostas setoriais, ou seja, de cada órgão do governo, são acompanha-


das pela Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária
(SCPPO/SEPLAG), que fará a análise das informações, visando a identificar possíveis
inconsistências metodológicas e avaliar a compatibilidade com o orçamento.

O orçamento expressa, portanto, a política econômico-financeira e o programa


de trabalho governamental, especificando os recursos que financiarão cada ação
do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). Se o PPAG estabelece o que
deve ser feito (nível estratégico), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orça-
mento estabelecem o que pode ser feito (nível tático). O PPAG e a LDO são os elos
entre o - planejamento estratégico de longo prazo -, e o Orçamento. A proposta
orçamentária também deve ser enviada até 30 de setembro de cada ano.
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Execução Orçamentária Anual

Após a publicação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que acontece no início


do ano, geralmente no mês de janeiro, tem início a execução orçamentária anu-
al. Ao mesmo tempo, todos os órgãos vinculados ao governo do estado iniciam
o planejamento e a revisão dos gastos para o ano seguinte. Esse processo segue
as seguintes etapas:
• Publicação, em fevereiro, de Decreto que dispõe sobre a programação
orçamentária e financeira do Estado de Minas Gerais.
• Elaboração da Programação Orçamentária e Financeira pelos órgãos.
• Aprovação, pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, de co-
tas orçamentárias de acordo com o comportamento da receita e da
programação para efeito de descentralização de créditos.
• Descentralização de créditos orçamentários no Sistema Integrado de
Administração Financeira (Siafi) para efeito de empenho da despesa.
• Empenho, liquidação e pagamento de despesas.

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Glossário
Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) – instrumento for-
mal de planejamento do governo de Minas Gerais, é um plano de longo prazo
instituído pela Constituição Mineira. Compete ao PMDI estabelecer diretrizes que
balizarão a formulação dos demais instrumentos de planejamento. A partir de
uma visão de futuro estabelecida para um horizonte de 20 anos, Tornar Minas
Gerais o Melhor Estado para se Viver, foram definidas 11 áreas de resultados de
políticas públicas para as quais foram traçados objetivos estratégicos e resultados
finalísticos com metas para 2011 (fim do PPAG) e para 2023 (fim do PMDI).

Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) - instrumento de plane-


jamento de médio prazo (com duração de quatro anos) responsável por definir
o programa de trabalho do governo para um horizonte de quatro anos. O PPAG
é elaborado com base em diretrizes fixadas pelo PMDI, permitindo um alinha-
mento estratégico dos programas com os objetivos de longo prazo do governo.
Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas,
tais como metas físicas e financeiras, público-alvos, produtos a serem entregues
à sociedade, etc.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - Lei de Diretrizes Orçamentárias


funciona como um intermediário entre o PPAG e a LOA, estabelecendo, dentre
outros assuntos, para o período de vigência da LOA, quais programas e ações
do PPAG serão prioridade. Define, ainda, o conjunto de regras para a elaboração
do orçamento e as metas fiscais (projeção da receitas e despesas totais) para os
três anos seguintes.

Lei Orçamentária Anual (LOA) - A Lei Orçamentária Anual (LOA), comu-


mente denominada orçamento, organiza de forma sistematizada o programa
de governo para determinado ano, a partir da alocação dos recursos públicos
em setores prioritários. Em outras palavras, a LOA disciplina todas as ações exe-
cutadas pelo governo, correspondendo a um programa de trabalho que ope-
racionaliza os objetivos de cada programa contido no PPAG. É a partir da LOA
que o cidadão identifica a destinação dos recursos que o governo recolhe sob
a forma de impostos. Nenhuma despesa pública pode ser executada fora do
orçamento.

Matriz SWOT - A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise
de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e pla-
nejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a
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sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário. O termo
SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês: Forças (Strengths), Fraquezas (Weak-
nesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

Programa – em sentido geral, toda e qualquer medida ou ação de governo.


Em sentido técnico, instrumento de organização da ação governamental, com
vistas ao alcance de um objetivo, sendo mensurado por indicadores estabeleci-
dos no plano plurianual. O programa articula um conjunto de ações (orçamen-
tárias e não orçamentárias) necessárias e suficientes ao enfrentamento de um
problema, de modo a mitigar ou superar as causas identificadas. Um programa
pode ter ações atreladas a várias funções.

Caso você tenha alguma dúvida, entre em contato pelo ramal 9448
Teresa Santiago - Divisão de Planejamento e Gestão.
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Fundação Ezequiel Dias


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