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Assuntos tratados:
Introdução ao Direito Tributário / Noções Históricas
Conceito de Tributo / Críticas ao Conceito Legal do art. 3º, CTN / Análise do
Conceito de Tributo / Prestação / Pecuniária / Em Moeda ou Cujo Valor Nela se Possa
Exprimir / Dação em Pagamento / Compulsória / Que Não Constitua Sanção de Ato
Ilícito / Extrafiscalidade / Princípio do Non Olet / Direito Penal Tributário e Direito
Tributário Penal / Instituída em Lei / Cobrada Mediante Atividade Administrativa
Plenamente Vinculada
Espécies Tributárias / Histórico / Classificação Tripartite / Classificação dos
Tributos Segundo a Constituição de 1988 / Notas Sobre o Pedágio / Selo-pedágio
2. Conceito de Tributo
A existência de um sistema tributário racional requer a definição e a
delimitação exata do conceito de tributo e das espécies tributárias que compõem o
seu ordenamento (natureza jurídica e regime jurídico aplicável).
Conforme Geraldo Ataliba “o conceito de tributo é nitidamente um conceito
jurídico-positivo, em torno do qual irá se formar o Direito Tributário”.
A construção de um conceito jurídico-positivo de tributo só é possível pela
análise das normas jurídicas constitucionais, de modo que boa parte da doutrina
sustenta que o conceito (a ideia) de tributo é, sobretudo, um conceito constitucional.
De acordo com Ricardo Lobo Torres, o tributo pode ser entendido como dever
fundamental estabelecido pela Constituição no espaço aberto pela reserva de
liberdade e pela Declaração dos Direito Fundamentais, sendo por eles delimitado e ao
mesmo tempo servindo-lhes de garantia, sendo por isso o preço da liberdade, ou
melhor, forma de custeio desta
A Carta Política de 1988, além de ter estruturado o sistema tributário nacional,
com a previsão de princípios constitucionais, de regras de competência e da previsão
de direitos e garantias individuais, estabeleceu no seu artigo 146, III, ‘a’, que cabe à lei
complementar definir tributo.
CRFB, Art. 146. Cabe à lei complementar:
III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente
sobre:
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Módulo de Direito Tributário – Professor Érico Teixeira
Conceito de Tributo, Espécies Tributárias e Tributos em Espécie
Aula 1
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de
cálculo e contribuintes;
c/c
CTN, Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em
lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
1
Conceito e definição não se confundem. Conceito é uma ideia, são parâmetros, e não a definição de
um instituto, que é a sua delimitação.
2.2.1. Prestação
O tributo, para ser validamente instituído, deve ser objeto de uma relação
jurídica de caráter obrigacional – a relação jurídica tributária (Ricardo Lobo Torres).
A relação jurídica tributária é a que, estabelecida por lei, une o sujeito ativo
(Fazenda Pública) ao sujeito passivo (contribuinte ou responsável) em torno de uma
prestação pecuniária (tributo) ou não-pecuniária (deveres instrumentais) – definição
de Ricardo Lobo Torres.
De acordo com o professor Paulo de Barros Carvalho, a lei descreve, de
maneira genérica e abstrata, determinadas hipóteses (aspecto material, temporal e
espacial) que, ocorrendo na prática, geram o poder-dever do Estado de constituir o
crédito tributário e cobrar o tributo do sujeito passivo ou o dever do contribuinte de
declarar e constituir o crédito tributário e pagá-lo ao sujeito ativo.
As leis tributárias preveem, portanto, de um antecedente e consequente.
Exemplo: Ser proprietário de um imóvel (aspecto material), no dia 1º de janeiro
(aspecto temporal), na zona urbana do Município do Rio de Janeiro (aspecto espacial)
é o antecedente da regra jurídica tributária relativa ao IPTU, ou seja, é uma situação à
qual a lei atribui como consequência o poder-dever do Fisco de constituir o crédito
(lançamento) e consequentemente ao sujeito passivo (aspecto subjetivo) o dever de
pagar uma determinada quantia (aspecto quantitativo) a título de IPTU. Em um sentido
2
O professor Paulo de Barros Carvalho trata em seu Curso de Direito Tributário das diversas acepções
da palavra tributo no Brasil – vide ANEXO I.
Até 2001, não havia previsão da dação em pagamento no rol do art. 156 do
CTN. Com a LC 104/01, passou a haver a previsão da dação em pagamento mediante a
entrega de bens imóveis.
Antes da LC 104/01: a doutrina majoritária entendia possível a dação em
pagamento, pois:
Por outro lado, há outro julgado do STF admitindo de forma genérica a dação
em pagamento ao argumento de que o rol do art. 156 seria exemplificativo. Nos
Informativos 260, 288 e 289, o STF admitiu a possibilidade de uma lei sul-rio-grandense
estabelecer outras formas de extinção dos créditos tributários daquele Estado, além
das previstas no art. 156 do CTN.
Informativo nº 260, STF
Crédito Tributário e Dação em Pagamento
Iniciado o julgamento de medida liminar em ação direta ajuizada pelo Governador
do Estado do Rio Grande do Sul contra a Lei 11.475/2000 do mesmo Estado, que
introduz alterações em leis estaduais relativas ao procedimento tributário
administrativo e à cobrança judicial de créditos inscritos em dívida ativa da
fazenda pública estadual. Inicialmente, o Tribunal, por maioria, indeferiu a
suspensão cautelar do inciso III do art. 1º da Lei atacada, que cria, como
modalidade de extinção de crédito tributário, a dação em pagamento. O Tribunal,
alterando o entendimento proferido na ADInMC 1.917-DF (v. Informativo 136),
considerou ausente a relevância jurídica da alegação de inconstitucionalidade por
ofensa ao art. 146, III, b, da CF (“Art. 146. Cabe à lei complementar: ... III -
estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente
sobre: ... b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;”),
por entender que o Estado-membro pode estabelecer regras específicas de
quitação de seus próprios créditos tributários. Vencidos os Ministros Maurício
Corrêa e Marco Aurélio que, reafirmando o que decidido na ADInMC 1.917-DF,
deferiam a suspensão cautelar do dispositivo mencionado. Em seguida, o Tribunal,
também por maioria, indeferiu o pedido de medida liminar quanto ao art. § 1º do
art. 114 da Lei estadual 9.298/73, na redação dada pela Lei 11.475/2000 — que
determina, quando feita a dação em pagamento e o bem oferecido não for
suficiente para cobrir o débito, “o saldo eventualmente remanescente deverá ser
pago de uma só vez, integralmente ou mediante moratória” — por considerar
juridicamente irrelevante a alegada ofensa aos arts. 150, § 6º, e 155, § 2º, XII, g,
da CF, por se tratar de norma pendente de regulamentação por meio de lei
específica e por não ser a moratória hipótese de favor fiscal. Vencidos o Min.
Maurício Corrêa, que deferia a liminar com base no precedente citado, e o Min.
Resta saber se, diante do que estabelece o art. 146, III, b da Constituição, o rol
do art. 156 o CTN é ou não taxativo.
CRFB, art. 146. Cabe à lei complementar:
III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente
sobre:
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
2.2.3. Compulsória
Para Luciano Amaro, toda relação jurídica de caráter obrigacional envolve uma
prestação compulsória. Para este autor, houve uma impropriedade do legislador, na
medida em que “prestação” e “compulsória” são expressões redundantes.
Não obstante isso, a maioria da doutrina utiliza a expressão para justificar que a
obrigação tributária tem natureza ex lege, e não ex voluntate. Assim compreende, por
exemplo, Bernardo Ribeiro de Morais.
O sujeito ativo é uma pessoa jurídica de O sujeito ativo pode ser uma pessoa jurídica
direito público; de direito público ou privado;
Pode ser cobrada em virtude de utilização Somente pode ser cobrado em virtude da
efetiva ou potencial do serviço público; utilização efetiva do serviço público;
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ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 3. ed. rev., atual. ampl. Rio de Janeiro:
Forense. São Paulo: Método, 2009.
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Conceito de Tributo, Espécies Tributárias e Tributos em Espécie
Aula 1
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2.2.4. Que Não Constitua Sanção de Ato Ilícito
Para Geraldo Ataliba, esse trecho do conceito é fundamental, pois permite
diferenciar tributo de multa. Tributo e multa se distinguem tanto em relação à
finalidade quanto em relação à forma.
A finalidade da multa é punitiva. A finalidade do tributo é arrecadar (finalidade
fiscal) ou estimular/ desestimular (finalidade extrafiscal) uma conduta por parte do
contribuinte.
No que diz respeito à forma, a lei, ao instituir um determinado tributo,
descreve uma determinada ação ou omissão como sendo contrária àquela conduta
que o contribuinte deveria adotar (infração) e prescreve, como consequência, a
aplicação de uma multa (sanção). Nos tributos, a lei descreve uma determinada
conduta lícita que, uma vez praticada pelo contribuinte, gera como consequência o
dever de pagar uma quantia ao Estado. Exemplo: não emitir nota fiscal gera, como
consequência para o contribuinte, a imposição de uma multa tributária.
2.2.4.1. Extrafiscalidade
Há uma situação limite que é a utilização dos tributos com um caráter
extrafiscal. A extrafiscalidade significa a utilização de um tributo com finalidade
diversa da simples arrecadação. O que se pretende é estimular ou desestimular
condutas lícitas e desejáveis ou indesejáveis. É o que se observa na tributação elevada
do fumo (IPI) ou das aplicações financeiras de curto prazo (IR).
A extrafiscalidade não se confunde com a sanção de ato ilícito. A sanção
representa punição a uma infração (conduta ilícita). Na extrafiscalidade, há condutas
lícitas que são desestimuladas.
Há divergência na doutrina a respeito do IPTU progressivo no tempo (art. 182,
§4º da CRFB). Para a doutrina majoritária, trata-se de extrafiscalidade - um meio para
os Municípios organizarem e planejarem a ocupação de suas regiões metropolitanas.
Para Hugo de Brito Machado, trata-se de uma hipótese de sanção de ato ilícito. Estaria
o constituinte expressamente prevendo a utilização da tributação como sanção de ato
ilícito, a atingir o proprietário de propriedade que descumpre com a sua função social.
CRFB, art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder
Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo
ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o
bem‑estar de seus habitantes.
§ 4º. É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área
incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo
A lei deve tratar de todos os elementos necessários para que o tributo possa
incidir e ser cobrado no caso concreto.
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O princípio em comento será estudado, mais adiante, em profundidade, quando se tratar dos
princípios constitucionais tributários.
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Conceito de Tributo, Espécies Tributárias e Tributos em Espécie
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2.2.6. Cobrada Mediante Atividade Administrativa Plenamente Vinculada
Uma vez ocorrido o fato gerador do tributo, não há discricionariedade do Fisco
no sentido de exigir ou não o tributo.
Segundo Leandro Paulsen, ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a
autoridade administrativa tem o dever de apurá-lo, de constituir o crédito tributário,
através do lançamento, e de exigir o cumprimento da obrigação pelo contribuinte.
Cumpre esclarecer que a administração tributária também pratica atos
discricionários, principalmente porque a lei não pode prever e estabelecer as
consequências de todas as situações que possam vir a ocorrer no dia-a-dia da
Administração. Entretanto, as atividades de lançamento e cobrança normalmente
envolvem atos vinculados, pois, salvo previsão legal, as autoridades administrativas
não podem deixar de constituir e cobrar os créditos tributários.
3. Espécies Tributárias
3.1. Histórico
Da Constituição de 1891 à EC 18/65, havia uma classificação bipartida de
tributos: em impostos ou taxas. A distinção levava em consideração basicamente a
destinação do produto da arrecadação. Os impostos eram os tributos destinados a
custear as despesas gerais do Estado, e as taxas, os tributos destinados a custear
despesas específicas.
Essa classificação deixava de fora as contribuições de melhoria e os
empréstimos compulsórios. A contribuição de melhoria, embora já existisse, não era
considerada tributo, conforme decidira o STF em 1957, no RE 207945. Na ocasião,
entendeu-se como não aplicável à espécie o princípio da anualidade, reservado apenas
aos tributos.
O mesmo se dava em relação ao empréstimo compulsório, chamado pelo
Supremo Tribunal Federal de contrato coativo de direito público.
Súmula 418, STF7
O empréstimo compulsório não é tributo, e sua arrecadação não está sujeita à
exigência constitucional da prévia autorização orçamentária.
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Cancelada.
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Conceito de Tributo, Espécies Tributárias e Tributos em Espécie
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dever de pagar o tributo não pressupõe qualquer atuação do Estado, o tributo é não
vinculado. Sendo assim, o código divide os tributos em:
a) Tributos não vinculados a qualquer atuação do Estado, pois a lei que o
institui prescreve que o dever de pagar não decorre de uma atuação
estatal, de um fato do Estado, mas sim de uma situação relacionada ao
contribuinte (patrimônio, rendimentos ou atividade do contribuinte).
Exemplo: IR (renda); IPVA (propriedade - patrimônio); ISS (prestação de
serviços - atividade do contribuinte).
CTN, Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
8
Embora tratadas pela doutrina como tributos vinculados, as contribuições de melhoria também
pressupõem um dado do contribuinte, que é a valorização imobiliária. Pode-se dizer, assim, que se
encontram numa posição intermediária, mista.
Atenção:
1. De acordo com o CTN, eram irrelevantes a denominação do tributo e a
destinação legal do produto da arrecadação;
CTN, Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.
9
O Ministro chamava de “contribuições sociais” o gênero que hoje se tem por “contribuições especiais”,
das quais são espécies as contribuições sociais, a CIDE, CICPE e a CILP (EC 39/2002).
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Inserimos, para fins didáticos, tal classificação na forma de anexo ao presente material. Vide ANEXO
II.
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antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º
deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
ANEXO I
Acepções do Vocábulo “Tributo” (Paulo de Barros Carvalho)
a) quantia em dinheiro;
b) prestação correspondente ao dever jurídico do sujeito passivo;
c) direito subjetivo de que é titular o sujeito ativo;
d) sinônimo de relação jurídica tributária;
e) norma jurídica tributária
f) norma, fato e relação jurídica.
(TRIBUTO)
↓
______________
Sujeito Ativo _______________ $ _______________ Sujeito Passivo.
→ ←
Direito subjetivo Dever jurídico
(TRIBUTO)
↓
______________
Sujeito Ativo _______________ $ _______________ Sujeito Passivo.
→ ←
Direito subjetivo Dever jurídico
(TRIBUTO)
↓
_________________________________
Sujeito Ativo _______________ $ _______________ Sujeito Passivo.
→ ←
Direito subjetivo Dever jurídico
Norma Jurídica
TAXAS (i) De poder de polícia (art. 145, II, primeira parte, CRFB)
Banca CESPE
Certo Errado
Bancas Diversas
Prova: FCC - 2012 - Prefeitura de São Paulo - SP - Auditor Fiscal do Município - Gestão
Tributária - Prova 1
17) Um contribuinte deixou de emitir o documento fiscal referente a uma prestação
de serviço tributada pelo ISS, tributo de competência municipal, e, como
consequência, foi-lhe aplicada penalidade pecuniária pelo descumprimento dessa
obrigação acessória (art. 230, caput, inciso V, alínea "a" do Decreto Municipal
52.703/11)
Essa penalidade pecuniária
a) é imposto, pois está prevista na legislação do ISS.
b) não é imposto, mas é tributo, em sentido amplo, pois tem natureza
compulsória.
c) é tributo, porque é cobrado por meio de atividade vinculada, conforme
estabelece o Código Tributário Nacional.
d) não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito não pode ser definida
como tributo.
e) é taxa, pois tem a finalidade de ressarcir o erário pelo dano causado pelo
descumprimento de uma obrigação acessória.
GABARITO:
1) Certo
2) Errado
3) Certo
4) Errado
5) Errado
6) Errado (a questão levou em consideração a redação literal do CTN)
7) Errado (a questão levou em consideração a redação literal do CTN)
8) Certo
9) Certo
Gabarito: letra b
DIREITO TRIBUTÁRIO
I CONCURSO – Questões: de 80 a 94
93. Assinale a alternativa correta.
Lei municipal estabelece que casas residenciais, construídas em desacordo com as
posturas municipais aplicáveis, ficam sujeitas ao imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana em dobro, até que se façam as devidas correções. A
cobrança deste imposto em dobro, na circunstância apontada:
a) é possível, pois os impostos podem ter fins extrafiscais;
b) é possível porque a definição legal do fato gerador do imposto é interpretada
com abstração da validade jurídica dos atos praticados pelo contribuinte;
c) é possível, pois a parcela que excede o valor normal do imposto é uma taxa que
corresponde ao exercício, pela Prefeitura, do seu poder de polícia, até que a
correção seja feita;
d) não é possível porque tributo não pode constituir sanção de ato ilícito;
e) é possível, pois o imposto em dobro é sucedâneo da multa que a Prefeitura
poderia aplicar ano após ano, até que a situação fosse corrigida.
GABARITO: letra d
II CONCURSO – Questões: de 71 a 83
71. Assinale a alternativa correta.
Tributo cuja base de cálculo seja o valor de uma coisa de propriedade do
contribuinte é:
a) imposto;
Gabarito: letra a
Gabarito: anulada
Gabarito: letra d
Gabarito: Letra d
Gabarito: Letra b
22. O artigo 149 da Constituição diz que compete exclusivamente à União instituir
contribuições de intervenção no domínio econômico. A natureza jurídica do
gênero contribuição de intervenção no domínio econômico é determinada:
a) pela denominação que for dada a cada contribuição quando de sua criação;
b) pelo fato gerador da respectiva obrigação tributária;
c) pela destinação legal do produto de sua arrecadação;
d) pelo fato de sua arrecadação e aplicação do produto desta serem atribuídos a
ente autárquico.
Gabarito: letra c
GABARITO: letra d
GABARITO: letra d
GABARITO: letra d
GABARITO: letra a
31. Dadas as assertivas abaixo, assinalar a alternativa correta.
I. Em razão de sua peculiar natureza, porquanto implica posterior obrigação de
ressarcimento, o empréstimo compulsório refoge ao rol dos tributos.
II. A decadência, atingindo o próprio direito substantivo, impede o lançamento.
III. Diferentemente da legislação tributária de outros países, nosso sistema não
alberga o instituto da dação em pagamento como forma extintiva do crédito
tributário.
IV. Dependendo da data em que instituída a contribuição social, a apelidada
anterioridade mitigada pode oferecer garantia mais efetiva ao contribuinte do que
aquela relativa aos tributos em geral.
a) Está correta apenas a assertiva II.
b) Estão corretas apenas as assertivas II e IV.
c) Estão corretas apenas as assertivas I, III e IV.
d) Todas as assertivas estão incorretas.
GABARITO: anulada
GABARITO: letra b
.A 28.C 29.A 30.B 31.Anulada 32.B 33.A 34.A 35.C 36.C 37. B
GABARITO: letra d
GABARITO: letra d
Gabarito: Letra d