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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Av. Eduardo Mondlane nº 245, Bairro da Polana, Distrito Municipal nº 1 – Cidade de Maputo

MODELO DE ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHO DE PESQUISA


PARA APRESENTAÇÃO DA MONOGRAFIA

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
 O trabalho deve ser estruturado de forma clara, de acordo com o outline previamente
elaborado.
 O direccionamento do conteúdo para o desenvolvimento do trabalho é estruturado no
modelo de outline.
 Para o caso da forma, seja qual fôr o modelo escolhido para apresentar o trabalho
científico, ele deve ser mantido constante ao longo de todo trabalho.

É exposta abaixo alguma variedade de modelos de forma para a apresentação do resultado


de um trabalho científico. Quando há pluralidade na informação, a forma a ser adoptada
pelo ISGECOF aparece destacada dentro de uma caixa.

Capa e Declaração no Trabalho


 O trabalho tem que ter uma capa com o nome da instituição no topo da página, o título no
meio da página, o nome do autor e a data no rodapé.

 Quando se trata de uma monografia, deve constar na primeira página depois da capa uma
declaração de que o trabalho satisfaz os requisitos da instituição, é original e nunca foi
antes publicado, nem em partes nem no total, como a indicação abaixo.

1
Título do Trabalho - por extenso

Monografia a ser submetida no Instituto Superior de Gestão, Comércio e Finanças (ISGECOF)


como cumprimento parcial dos requisitos necessários para obtenção do grau de licenciatura em
(...).

O Candidato O Supervisor
Assinatura Assinatura

..............Fim da página

 Segue-se, na página seguinte, a Declaração de Autoria da Monografia com o conteúdo


abaixo.

Declaro por minha honra que o presente trabalho é inteiramente de minha autoria e que nunca foi
anteriormente apresentado para avaliação.

Indicação para as páginas subsequentes


 Segue-se na página seguinte, o índice com a listagem dos títulos/rubricas usados no
trabalho, indicando a página de cada título interior, sejam partes, capítulos ou
subcapítulos.

 Seguem-se na página seguinte, os agradecimentos - título em itálico.

 Segue-se na página seguinte, a dedicatória - título em itálico.

 Seguem-se na página seguinte, notas sobre tabelas ou quadros, gráficos, mapas, etc. -
título em itálico.

 Segue-se na página seguinte, as notas sobre o conteúdo e a forma de trabalho, caso seja
necessário este esclarecimento - título em itálico.

2
 Segue-se na página seguinte, o trabalho propriamente dito, segundo o outline proposto,
cuja apresentação termina com as conclusões e as fontes e referências usadas. Note que a
página da introdução é a página número (1) do trabalho de monografia.

O trabalho de monografia do ISGECOF deve ter de 45 a 50 páginas, a contar da


introdução até a conclusão, excluindo as referências bibliográficas.

Ponto e Tipo de Letras e Espaço a serem Usados


 Todos os títulos devem ser em negrito, para serem destacados do texto.

 Um tamanho ideal de letra é do tipo 12. Cada ponto da letra, medida gráfica, mede 0,035
centímetros, a do tipo 12 mede 0,035 cm x12.

 O tamanho das letras usadas nos títulos pode ser de um ponto a mais que o usado no
texto.

 O espaço a ser usado entre as linhas do trabalho, deve preferencialmente, ser de 1.5.

 Deve-se usar dois espaços de linha entre os parágrafos.

O ISGECOF adopta o ponto 12 como padrão para o texto e títulos, e o tipo denominado no
programa Word como Times New Roman. Para as notas de rodapé e para as tabelas, o
ponto adoptado pelo ISGECOF é o 10. O ponto 11 é usado para as citações textuais longas
como indicado em “citação textual longa” abaixo.

2 FORMA A SER USADA NO TEXTO


2.1 Uso de uma só língua
Deve-se usar no texto científico todas as palavras e expressões numa só língua. Entretanto,
existem palavras ou expressões que podem ser usadas no original, o caso das línguas nacionais
por exemplo. Neste caso, ela deve ser seguida da devida tradução entre parênteses, na primeira
vez que é usada. Nas vezes subsequentes dispensa-se a tradução.

3
As expressões em latim (tipo ad hoc, ex-officio, lato sensu, sic, etc.) ou outras línguas que são
usadas no trabalho científico pelo senso comum (tipo raison d’état), não são traduzidas.
Todas as palavras ou expressões usadas em língua diferente da do texto principal, aparecem no
tipo itálico.

2.2 Uso das Letras Maiúsculas e Minúsculas


Todas as palavras no texto devem estar em minúsculas, com excepção do princípio dos
parágrafos e das frases internas nos parágrafos, e em alguns títulos. As letras maiúsculas são
também usadas para os nomes próprios.

2.3 Estrutura das Frases


As frases do trabalho científico devem ser curtas e claras.

2.4 Os Conceitos Usados


O trabalho científico usa conceitos científicos. Recomenda-se entretanto, que se use somente
conceitos conhecidos. Na dúvida, é aconselhável recorrer a um dicionário específico da ciência.

2.5 Uso de Abreviaturas ou Siglas


Toda abreviatura ou sigla deve ser sempre precedida no texto, por todas as palavras que dela
constam, por extenso, seguida da abreviatura ou sigla entre parênteses. Por exemplo, Plano de
Acção para a Redução da Pobreza (PARP). Na segunda vez que é usada no texto pode estar
somente a abreviatura ou sigla.
O trabalho científico deve ser precedido, antes do índice, de uma listagem de todas as
abreviaturas usadas, mesmo as que foram usadas somente uma vez.

2.6 Numeração dos Capítulos do Trabalho


Os capítulos devem ter um título e devem receber a numeração em algarismos arábicos.
OBS: Nunca misture numeração romana e árabe.
2.7 Numeração das Partes do Trabalho
Caso o trabalho esteja dividido em mais de uma parte, cada parte deve ser numerada em romanos
ou árabes e ter um título que a identifique. O mesmo se aplica aos capítulos e subcapítulos.

4
O ISGECOF adopta o uso da numeração árabe para as partes do trabalho, ou seja, para os
capítulos e subcapítulos.

Uma forma moderna de identificar as partes de um trabalho de pesquisa, artigo, livro, etc., é com
os capítulos recebendo a numeração em algarismos arábicos e os títulos em NEGRITO em
LETRAS MAIÚSCULAS, e os subcapítulos sem numeração, com os títulos em negrito e em
Letras Minúsculas (a partir da primeira letra), para indicar a hierarquia inferior ao capítulo. Uma
nova hierarquia pode usar as letras em negrito, e totalmente minúsculas.

O ISGECOF adopta a numeração em algarismos arábicos, hierarquicamente posta


segundo a posição dos capítulos e subcapítulos, ou seja, como exemplo:
1 O MUNDO GLOBALIZADO
1.1 O Caso da África Subsahariana
1.2 Moçambique no Contexto Africano

2.8 Tabelas ou quadros, gráficos, mapas, etc.


As tabelas ou quadros, gráficos ou mapas que aparecem no texto, devem ser numerados com
algarismos arábicos, apresentados em ordem numérica e com um título indicativo. Deve ser
indicado sempre a fonte dos dados apresentados.
As tabelas podem ser apresentadas num tipo menor que o texto, por exemplo, no ponto 10, quando
o texto usa o ponto 12.

O ISGECOF adopta o ponto 10 para tabelas.


Todas as tabelas ou quadros, gráficos ou mapas, devem estar listados logo após as abreviaturas
usadas no trabalho, e apresentadas com a explicação pertinente, antes do índice.
2.9 Notas de rodapé ou de fim de texto
As notas de rodapé ou de fim de texto constituem um recurso para não se cortar no texto o fluxo
da frase, que indica, regra geral, um pensamento ou uma ideia apresentados como afirmação ou
questão. Elas servem para explicar, elucidar, complementar, etc., as ideias expostas no texto.
Observe que, regra geral, as notas de rodapé não devem exceder três a quatro linhas.
5
Segue-se abaixo uma listagem do uso das notas de rodapé ou de fim de texto:
 As notas de rodapé ou de fim de texto servem ainda, para indicar a obra citada mas não
lida pelo autor do trabalho, no caso da citação de citação, com a indicação da nota dentro
dos parênteses como abaixo. As notas indicam assim, a origem das fontes primárias.

Calhoum (1994, citado por Castell 1997/1999:81), propõe quando a explicação é emergência da
identidade política que...
 As notas indicam assim, a origem das fontes primárias como na nota abaixo.
 As notas podem ainda, apresentar o texto original quando uma citação usada no texto foi
traduzida, como em (3.2) abaixo.

Tipo de Fonte Usada e Posicionamento da Notas


Um bom princípio é apresentar as notas em tipo 10, quando se usa no texto o tipo 12.
As notas devem seguir-se uma às outras em ordem numérica, e aparecem, ou no fim da página
onde está a chamada, chamada nota/s de rodapé, ou no fim do texto, chamada nota/s de fim de
texto.
O posicionamento das notas, no rodapé ou no fim do texto, fica a critério do autor, que uma vez
escolhido deve entretanto, ser constante. A primeira opção facilita ao leitor encontrar a referência
de chamada. A segunda opção facilita o trabalho do autor oferecendo-lhe um espaço maior de
manobra para pequenos reparos, principalmente, quando não tem acesso a um meio electrónico
de processamento de dados, como o computador.

O ISGECOF adopta as notas de rodapé a serem apresentadas em ponto 10.

2.10 Uso de caixas


As caixas podem ser usadas:
(i) Para realçar uma parte do texto dentro do decorrer do discurso.
(ii) Para retirar do texto e por ao lado, na margem, parte do discurso que se pretenda
realçar, uma parte que entretanto continua no texto.

1
Calhoum, C. (1994) Social Theory and the Politics of Identity. Blackwell:Oxford.

6
As caixas devem ser apresentadas no princípio no trabalho, abaixo da listagem de tabelas ou
quadros, gráficos ou mapas.

2.11 Realce de palavras ou expressões dentro do texto


Os realces no texto são normalmente, feitos com o recurso ao negrito. São usados para destacar
palavras, expressões, frase/s ou parágrafo/s.

3 CITAÇÃO
Todas as palavras que exprimem ideia, pensamento, comentário, sugestão, etc., de outra pessoa,
que são usadas no texto do trabalho científico, sejam em citação textual ou não, devem receber a
referência do autor. Note que omitir a autoria de outra pessoa usada como suporte de um trabalho
de pesquisa, é eticamente incorrecto, em alguns países o acto é crime passível de punição legal.
A citação no texto do trabalho de pesquisa está ligada a uma ideia, pensamento, comentário, etc.,
de um autor, que se quer usar como contributo para o desenvolvimento do próprio pensamento,
como complemento ou ilustração ao que se pensa ou se quer expor, ou ainda, como motivo de
argumento para problematização.

3.1 Uso da citação textual seguida do nome do autor


Quando a citação é textual ela vem no texto sempre entre aspas, seguida ou precedida do autor
indicado pelo apelido, ano da obra conforme (4.7) abaixo. Um exemplo de citação textual dentro
de um texto é apresentado abaixo.
... Apesar da existência do mercado globalizado como o estágio actual do desenvolvimento das
sociedades e dos Estados, ou talvez mesmo por isto, a desigualdade, discriminação e intolerância
com base na diferença étnica, mostra ser um cartão cada vez mais usado no mundo ao não existir
equidade na maioria das sociedades pluriétnicas, e não somente no continente africano. Ainda
que “na teoria da modernização a identidade étnica pertença aos obstáculos tradicionais ao
desenvolvimento, o que deveria desaparecer com o curso deste desenvolvimento” (Hettne
1996:15).

3.2 Uso da citação textual precedida do nome do autor

7
Segundo Diogo “a legitimidade de qualquer governo depende, mais do que qualquer coisa, da
garantia dos direitos humanos básicos” (2002:13).

3.3 Exemplo do uso da citação textual longa


Quando a citação textual é longa e perfaz um todo, ela pode ser apresentada no texto como um
parágrafo por si, sem aspas. Pode ser também apresentada numa margem interna ao texto com a
primeira letra da citação entre colchetes (parênteses rectos) como nas palavras de Friedman
(1992:34) abaixo.
[U]m desenvolvimento alternativo não nega a necessidade de um contínuo crescimento numa
economia mundial dinâmica. Seria absurdo tentar substituir um desenvolvimento centrado na
produção por outro centrado no povo, ou reduzir as questões de desenvolvimento às
microestruturas dos agregados familiares e da localidade. O que ele busca é uma mudança nas
estratégias nacionais através de uma política de democracia inclusiva, crescimento económico
apropriado, igualdade de género, e sustentabilidade ou equidade inter-generacional. Em suma,
um desenvolvimento alternativo incorpora uma dimensão política (democracia inclusiva) como
um dos seus fins principais de acção2.
OBS: Caso a citação usada no texto seja em língua estrangeira, como é o caso acima, ela deve ser
traduzida para aparecer no texto na língua de todo o trabalho. Recomenda-se, entretanto, que o
original esteja por extenso numa nota de rodapé para evitar qualquer ambiguidade ou dúvida no
teor da tradução.

Para citações textuais longas, o ISGECOF adopta o modelo de tabular uma vez para o
interior do texto, ou seja apresentar o parágrafo com uma margem interna ao texto e
reduzir toda a citação para o ponto 11, como o exemplo abaixo.

Um desenvolvimento alternativo não nega a necessidade de um contínuo crescimento numa


economia mundial dinâmica. Seria absurdo tentar substituir um desenvolvimento centrado na
produção por outro centrado no povo, ou reduzir as questões de desenvolvimento às
2
[A]n alternative development does not negative the need for continued growth in a dynamic world economy. It
would absurd to attempt to substitute a people-centered for a production-centered development, or to reduce all
development questions to the microstructures of household and locality. What it does do is to seek a change in the
existing national strategies through a politics of inclusive democracy, appropriate economic growth, gender equality,
and sustainability or inter-generational equity. In short, an alternative development incorporates a political
dimension (inclusive democracy) as one of its principal ends of action (Friedman 1992:34).

8
microestruturas dos agregados familiares e da localidade. O que ele busca é uma mudança nas
estratégias nacionais através de uma política de democracia inclusiva, crescimento económico
apropriado, igualdade de género, e sustentabilidade ou equidade inter-generacional. Em suma, um
desenvolvimento alternativo incorpora uma dimensão política (democracia inclusiva) como um
dos seus fins principais de acção (Friedman 1992:34).
3.4 Uso das palavras, ideia, pensamento, sentimento, etc., de outro autor, não textual

O uso no texto da ideia do outro autor, não textual, deve estar indicada sem aspas com o nome
do/s autor/es, ano da obra e página/s. Veja o exemplo do texto abaixo onde aparece a citação não
textual.

Tal legitimidade ao Estado é dada pelo princípio do absolutismo territorial, a territorialidade


(Taylor 1999:69-70), que foi uma tentativa de criar a ordem na Europa a partir do caos religioso
que se fez no século XVI, com o alastramento do Protestantismo.

O princípio do cujus regio e jus religio foi adoptado então, que compelia a população de um
território para o credo do seu Príncipe. Este princípio foi primeiramente evocado com a Paz de
Augusburg em 1555, para fazer frente à expansão do protestantismo nos territórios do Sagrado
Império Romano, e foi consolidando-se gradualmente, através da Europa.

3.5 A Citação de citação

A citação de citação significa que o autor lido usou a ideia do outro autor, e que esta é pertinente
para o trabalho que está a ser realizado. Neste caso, o autor lido é indicado no texto citado com o
ano da obra e a página da referência e vai para a bibliografia no fim do trabalho como obra lida,
e o autor citado mas não lido pelo autor do trabalho, vai para a nota do rodapé, como o modelo
de referência/s abaixo indicado (4.7). A citação aparece no texto como o exemplo abaixo.

A identidade construída pela resistência é “gerada por actores que estão em posição/condição de
desvalorização e/ou estigmatizados pela lógica da dominação [de “outros”], construindo assim
trincheiras de resistência e sobrevivência na base dos princípios diferentes ou opostos daqueles
9
que permeiam as instituições da sociedade” (Castell 1997/1999:8). Como Calhoum (1994:17,
citado por Castell ibid.3) propõe quando a explicação é a emergência da identidade política: o
tipo de identidade que leva a formação de comunidades na formulação de comunidades na
formulação de Etzioni (1993, citado por Castell ibid.:94).

 Note que a citação pode, por vezes, ser cortada em qualquer lugar sem prejuízo do
sentido, e para tal deve usarse os colchetes [ ... ] como indicado acima. Este subterfúgio
pode também ser usado para complementar a citação, que por vezes pede uma preposição
ou conjunção para fazer mais sentido no novo texto como [sendo assim], etc. O exemplo
abaixo ilustra o que se quer explicar, num texto inglês.

The situation of conflicts in Africa may apparently, at times, have little to do witch local facts,
presented as left over of the Cold War reflecting “a power vacuum which is typical of transition
periods in world affairs” (Kaldor 1999:3). However, when examining closer, even if manipulated
from the outside “the goals of the new wars are about identity politics [meaning] the claim to
power on the basis or a particular identity […] on the basis of labels [that can be] “reinvented” in
the context of the corrosion of other sources of political legitimacy” (ibid.:67).

3.6 Citação em Cadeia no Texto, do mesmo Autor e mesma Obra

Quando o mesmo autor é citado mais de uma vez e em seguida com a mesma obra, é usado o
termo ibidem entre parênteses, abreviado para (ibid.), sempre apresentado em itálico por ser um
termo estrangeiro (latino), que significa o mesmo (autor e/ou obra). Quando é o mesmo autor
(indicado pelo apelido) na mesma obra (indicada pelo ano) e na mesma página (indicada por um
número), é usado (ibid.: número da mesma página). Mesmo autor, mesma obra e página
diferente, é usado (ibid.: número da nova página). Quando tratase do mesmo autor em outra obra,
logo com outra data, é usado (ibid.: número da outra data).

3
Calhoum, C. (ed.)(1994) Social Theory and the Politics of Identity. Blackwell: Oxford.
4
Etzioni, A. (1993) The Spirit of Community: Rights, Responsibilities and the Communitarian Agenda, Knopf: New
York.

10
 Note que outras expressões também podem ser usadas para a repetição do mesmo autor
e/ou da mesma obra. Usase o termo latino idem, que significa o mesmo, igual ao anterior,
e o termo latino opus cit., como abreviatura de obra citada anteriormente.

O ISGECOF adopta o termo ibidem, abreviado para ibid., para repetição da mesma obra,
autor, página, usado no texto segundo indicado acima.

3.7 Citação do mesmo Autor com Duas Obras Publicadas no mesmo Ano ou em Anos
Diferentes
Para o caso de obras de mesmo autor publicadas no mesmo ano, a primeira obra recebe a data
acrescida de um (a), por exemplo para o ano 2000, (2000a), a segunda obra recebe a mesma data
acrescida de um (b), (2000b), e assim sucessivamente. Deve-se ter o cuidado para não confundir
as obras no texto.
Para o caso de obras do mesmo autor publicadas em anos diferentes, a primeira a ser
referenciada é o ano com o cardinal mais abaixo, veja Paya, Eugénio (2007) e Paya, Eugénio
(2010), abaixo em (4.7).

3.8 Citação de Entrevista


A citação de entrevista deve ser, quando textual, apresentada entre aspas; quando não textual
deve trazer a indicação do autor da ideia, sugestão, etc. A referência no texto é feita por uma nota
de rodapé que indica: nome do entrevistado e data. Nas referências das fontes primárias numa
listagem no fim do trabalho, deve constar o nome de todos os entrevistados, a pertinência da
entrevista e a data, e o local geográfico onde a entrevista teve lugar, apresentados por ordem
alfabética.
Por exemplo:
1. Adriano, Teresa de Isabel - Coordenadora Pedagógica do ISGECOF, entrevistada em 15
de Março de 2011, em Maputo.

2. Bonzo, Samussone - Docente da Disciplina de Educação e Saúde Pública, entrevistado


em 17 de Março de 2011, em Maputo.

3. Chang, Manuel - Ministro das Finanças, entrevistado em 29 de Março de 2011, em


Maputo.
11
4. Chiziane, Vasco Silva - Director da Faculdade de Administração e Gestão do ISGECOF,
entrevistado em 23 de Março de 2011, em Maputo.

5. Cunela, Júlio Gonçalves Muterua - Reitor do ISGECOF, entrevistado em 19 de Março de


2011, em Tete.

6. Funcionário graduado do sector privado, especialista na área de macroeconomia,


entrevistado em 10 de Novembro de 2010, em Maputo.

OBS: Caso o entrevistado tenha solicitado o anonimato, esta indicação deve estar salientado
entretanto, uma pertinência que justifique o uso da fonte com a indicação da proveniência da
ideia, sugestão, etc., sem no entanto, comprometer a pessoa em questão. Pode-se, por exemplo,
indicar a pertinência com a identificação do tipo: um funcionário graduado do Ministério da
Administração Estatal; um funcionário graduado do Estado na área de economia; um funcionário
graduado do Banco Mundial; um político jovem do partido no poder na África do Sul, etc. Veja
(2) acima num exemplo hipotético de Lista de Pessoas Entrevistadas.
3.9 Citações de Páginas ou Portais “Sites” da Internet
Estas citações seguem o mesmo princípio de citações de livros, artigos ou discursos. Caso nada
seja dito em contrário, a página consultada é a obra em questão que inicia por http:/www, com
todas as aberturas do que se consultou expressas claramente, como aparece em (4.5) e (4.7)
abaixo.

4 REFERÊNCIAS OU BIBLIOGRAFIA
Nas referências ou bibliografia devem constar as fontes primárias e secundárias usadas no
trabalho.
As fontes primárias são normalmente, entrevistas, importantes pela relevância como informação
de primeira mão para o desenvolvimento do tema como problema, no geral, ou no particular, no
plano teórico, metodológico ou temático, no tempo ou no espaço.
Caso seja solicitado, guarda-se o anonimato das fontes primárias. A fonte secundária é a
informação de segunda mão de importância para o desenvolvimento do trabalho, no geral ou no
particular, no plano teórico, metodológico ou temático, no tempo ou no espaço.
Note que somente faz parte das referências ou bibliografia como fonte secundária, os autores
lidos e citados textualmente, ou não, no texto, e ela é apresentada sempre por ordem alfabética.

12
A referência é feita pelo apelido do autor seguido do primeiro nome, excepto quando o autor é
uma instituição, organização, associação que tenha produzido a obra. O primeiro nome do autor
pode ser escrito por extenso e os outros nomes em iniciais, ou indicadas somente todas as iniciais
para todos os nomes.
A ordem do posicionamento dos dados pode variar, mas uma vez usada na primeira referência,
deve ser mantida. Ou seja, independentemente do modelo escolhido para apresentar as
referências, ele deve ser constante ao longo de todo o trabalho.

Segue-se abaixo em 4.7, o modelo de forma para referências bibliográficas que é adoptado
pelo ISGECOF.

4.1 Referência do Livro


Seguem-se abaixo as formas de citar livros.
4.1.1 O trabalho em livro de somente um autor
É indicado como Gramsci (1971) abaixo, também em (4.7) abaixo. O autor é indicado pelo
apelido; seguido do primeiro nome; seguido do ano da publicação da obra/artigo; seguido do
título da obra; da editora e do local de publicação. O nome do autor está sempre em negrito e o
nome da obra está sempre em itálico.
Gramsci, A. (1971) Selections from Prison Notebooks. Lawrence and Wishart Limited: London.
4.1.2 Publicação de mais de uma casa editora
Quando a obra é publicada simultaneamente, por mais de uma casa editora, a referência é
apresentada como Burton (1990) também em (4.7) abaixo. Quando a edição é feita em
associação de duas editoras, a referência é como Kaldor (1999) abaixo, também em (4.7).
Quando a obra é publicada pela mesma casa editora mas em dois locais diferentes, a referência
aparece na bibliografia como Friedman (1992) também abaixo em (4.7).
Burton, J. (1990) Conflict: Resolution and Provention. Macmillan Press Ltd: Hampshire and
London; St. Martins, Inc: New York.
Kaldor, M. (1999) New & Old Wars - Organised Violence in a Global Era. Polity Press:
Cambridge in Association with Brackwell Publishers Ltd: Oxford.
Friedman, J. (1992) Empowerment - The Politics and Alternative Development. Blackwell
Publishers: Cambridge, Massachusetts and Blackwell Publishers Ltd: Oxford.

13
4.1.3 Obra reeditada
Quando a obra é reeditada, aparecem as duas datas: a data da primeira publicação primeiro e a
data da publicação consultada em segundo. Veja Castell (1997/1999) também em (4.7) abaixo.
Castell, M. (1997/1999) The Power of Identity. Volume II, The Information Age: Economy,
Society and Culture. Blackwell Publishers Inc: Massachusetts and Blackwell Publishers Ltd:
Oxford.
4.1.4 A Obra de mais de um autor
A referência é apresentada como Bogdan and Taylor (1975) também em (4.7) abaixo. O primeiro
autor é indicado pelo apelido seguido do nome; todos os outros autores são indicados primeiro
pelo nome seguido do apelido. A obra de mais de dois autores pode também ser apresentada
somente com o apelido e nome do primeiro autor seguido de et al., que significa em latim, e
outros, e que por ser uma expressão em língua estrangeira vem na referência em itálico. Veja
Baptista Lundin, I. et al. (2000) também em (4.7) abaixo.
Bogdan, R. And S. J. Taylor (1975) Introduction to Qualitative Research Methods: A
phenomenological Approach to the Social Sciences. John Wiley and Sons: New York.
Baptista Lundin, I. et al. (2000) Reducing Costs Through an Expensive Exercice: The impact of
Demobilisation in Mozambique. Kingma (ed.) Demobilization in Sub-Saharan Africa – The
Development and Security Impacts. Macmillan Press Ldt: London, 173-212.
4.1.5 Parte/capítulo de livro, colectânea de artigos, etc.
O trabalho de um autor como artigo/capítulo de um livro, é citado como Hettne (1996) também
em (4.7) abaixo, ou seja: o autor vem pelo apelido; seguido do nome; seguido do ano da
publicação; seguido do título do artigo; seguido do nome do/s editor/es da obra com a indicação
(ed/s.); seguido do título da obra; seguido da editora; do local; e das páginas onde o artigo em
questão está inserido na obra. O nome do autor vem em negrito e o título do livro vem em
itálico.
Hettne, B. (1996) Ethnicity and development: An Elusive Relationship. Dwyer and Drakakis-
Smith (eds.) Ethnicity and development - Geographical Perspectives. Jowh Wiley & Sons: new
York, 15-44.
4.1.6 Livro de autor simultaneamente, editor
Aparece referenciada como o exemplo abaixo, e também em (4.7) abaixo.
Calhoum, C. (ed.) (1994) Social Theory and the Politics of Identity. Blackwell: Oxford.

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4.2 Referência de Artigo

4.2.1 Artigo num jornal ou revista científica

O trabalho de um autor num jornal ou revista científica, é apresentado como Meillassoux (1972)
também em (4.7) abaixo. O apelido do autor; seguido do nome; seguido do ano de publicação;
seguido do título do trabalho; seguido do título do jornal ou revista; seguido do volume em
questão (se for o caso), número (se for o caso), e as páginas. O nome do autor vem em negrito e
o nome do jornal ou revista vem em itálico. Caso o jornal ou revista tenha um editor, segue a
mesma indicação dada acima para o livro com editor.

Meillassoux, C. (1972) From Reproduction to Production. Economy and Society, Vol. 1, No. 1,
93-95.

4.3 Referência de Publicações Oficiais

Para o caso de Moçambique, trata-se principalmente, do Boletim da República.

4.3.1 Boletim da República

A publicação oficial, como o Boletim da República, vem indicada por série, e número, também
como em (4.7) abaixo.

Boletim da República (1997) Lei de Terras - 19/97, de 1 de Outubro de 1997. I Série, Número
40. Publicação Oficial da República de Moçambique: Maputo.

4.4 Referência de textos não Publicados

15
Textos não publicados, são apresentados como Ministério dos Negócios Estrangeiros e
Cooperação (2001) também em (4.7) abaixo.

Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (2001) Sumário Executivo - Preparativo


para a Conferência contra o Racismo, a Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância; a ter
lugar em Durban, 31 de Agosto a 07 de Setembro de 2001, Maputo. (Mimeo).
4.4.1 Trabalhos institucionais

Trabalhos institucionais são apresentados pelo nome da instituição, organização, organismos,


etc.; seguido da data; do título do trabalho; da editora e do local de publicação - veja Instituto
Nacional de Estatística (2000) também em (4.7) abaixo. A mesma técnica é usada para um
Ministério, Conselho de Ministros, para os casos de instituições estatais, assim como para
instituições/organizações/associação, etc., nacionais e estrangeiras, como a Organização das
Nações Unidas, Organização Internacional do Trabalho, ou semelhantes; assim como para
Organizações Não Governamentais.

Instituto Nacional de estatística (2000) Mulheres e Homens em Moçambique. Artes Gráficas:


Maputo.

4.4.2 Trabalho institucional não formalmente publicado

É apresentado pelo nome da instituição; ano; título do trabalho; local; e com a indicação
(Mimeo) no fim da apresentação, como Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação
(2001) também em (4.7) abaixo.

Ministério dos Negócios estrangeiros e Cooperação (2001) Sumário Executivo - Preparativo


para a Conferencia contra o racismo, a Discriminação racial, Xenofobia e Intolerância; a ter lugar
em Durban, 31 de Agosto a 07 de Setembro de 2001, Maputo. (Mimeo).

4.4.3 Trabalho não institucional, resultado de projecto e não publicado

16
É apresentado como de Brito e Mussanhane (1997) abaixo, também em (4.7).

de Brito, M. e E. Mussanhane (1997) Relatório de Integração de Desmobilizados. Draft para


Discussão. Projecto “war Torn Societies”. Projecto WTS. UNRSD. Maputo.

4.5 Portais ou Páginas da Internet

Para a obra ou autor consultado pela internet, caso nada seja dito em contrário a referência é da
página em questão. Exemplo, caso tenha sido consultada a página do www.un.org, esta é a
referência para a bibliografia. Normalmente, para o artigo em referência dentro do portal a
página tem algum acréscimo, tipo www.un.org/dpts/eca, e sendo assim, esta é a referência. Caso
nesta referência esteja explícito que o artigo tem um autor, o autor é a referência conforme
explicado acima, e a página entra como o sítio onde a obra foi consultada da mesma maneira que
um livro ou artigo onde o trecho lido estivesse inserido. Para a data de referência, usa-se a data
que o portal foi colocado na internet caso nada seja dito em contrário.

Amoako, K. Y. (2000) Opening Remarks. Workshop for Senior Policymakers on Poverty


reduction Strategies in Africa, Addis Abeba, 9 March, www.un.org/depts/eca.

4.6 Referência de Fontes Primárias

As referências devem vir separadamente, no fim do trabalho, depois das fontes secundárias, e
devem ser apresentadas pelo apelido e nome do entrevistado, indicação da pertinência da
entrevista, data e local geográfico onde a entrevista teve lugar, como indicado abaixo.

1. Adriano, Teresa de Isabel - Coordenadora Pedagógica do ISGECOF, entrevistada em 15


de Março de 2011, em Maputo.

17
2. Bonzo, Samussone - Docente da disciplina de Educação e Saúde Pública, entrevistado em
17 de Março de 2011, em Maputo.

3. Chang, Manuel - Ministro das Finanças, entrevistado em 29 de Março de 2011, em


Maputo.

4. Chiziane, Vasco Silva - Director da Faculdade de Administração e Gestão do ISGECOF,


entrevistado em 23 de Março de 2011, em Maputo.

5. Cunela, Júlio Gonçalves Muterua - Reitor do ISGECOF, entrevistado em 19 de Março de


2011, em Tete.

6. Funcionário graduado do sector privado, especialista na área de macroeconomia,


entrevistado em 10 de Novembro de 2010, em Maputo.

4.7 Modelo de Referências de Fontes Secundárias ou Bibliografia a ser adoptada pelo


ISGECOF

A apresentação das referências bibliográficas deve ser feita em ordem alfabética de A-Z, como
indicado abaixo. Um autor com mais de uma obra, a indicação na referencia é feita por ordem
cronológica, ou seja, o ano mais abaixo vem primeiro que o mais alto como Paya, Eugénio
(2007) e (2010) abaixo.

Amoako, K. Y. (2000) Opening Remarks. Workshop for Senior Policymakers on Poverty


reduction Strategies in Africa, Addis Abeba, 9 March, www.un.org/depts/eca.

Baptista Lundin, I. et al. (2000) Reducing Costs Through an Expensive Exercice: The impact of
Demobilisation in Mozambique. Kingma (ed.) Demobilisation in Sub-Saharian Africa – The
Development and Security Impacts. Macmillan Press Ltd: London, 173-212.
Bogdan, R. And S. J. Taylor (1975) Introduction to Qualitative Research Methods: A
phenomenological Approach to the Social Sciences. John Wiley and Sons: New York.
de Brito, M. e E. Mussanhane (1997) Relatório de Integração de Desmobilizados. Draft para
Discussao. Projecto “war Torn Societies”. Projecto WTS. UNRSD. Maputo. (Mimeo).

18
Burton, J. (1990) Conflict: Resolution and Provention. Macmillan Press Ltd: Hampshire and
London; St. Martins, Inc: New York.
Castell, M. (1997/1999) The Power of Identity. Volume II, The Information Age: Economy,
Society and Culture. Blackwell Publishers Inc: Massachusetts and Blackwell Publishers Ltd:
Oxford.
Conselho de Ministros (1999) Linhas de Acção para Erradicação da Pobreza Absoluta. Maputo.
(Mimeo).
Conselho de Ministros (2000) A Articulação do Estado com as Autoridades Comunitárias.
Decreto 15/200, de 25 de Junho de 2000.
Diogo, L. (2002) Experiencia e Desafios de Boa Governação em Moçambique. Rolim, Franco,
Bolnick e Anderson (organizadores), A Economia Contemporânea – Ensaios. Gabinete de
Estudos, Ministério do Plano e Finanças: Moçambique, 5-14.
Friedman, J. (1992) Empowerment – The Politics and Alternative Development. Blackwell
Publishers: Cambridge, Massachusetts and Blackwell Publishers Ltd: Oxford.
Gramsci, A. (1971) Selections from Prison Notebooks. Lawrence and Wishart Limited: London.
Hettne, B. (1996) Ethnicity and development: An Elusive Relationship. Dwyer and Drakakis-
Smith (eds.) Ethnicity and development – Geographical Perspectives. Jowh Wiley & Sons: new
York, 15-44.
Instituto Nacional de Estatística (2000) Mulheres e Homens em Moçambique. Artes Gráficas:
Maputo.

Kaldor, M. (1999) New & Old Wars – Organised Violence in a Global Era. Polity Press:
Cambridge in Association with Brackwell Publishers Ltd: Oxford.
Meillassoux, C. (1972) From Reproduction to Production. Economy and Society, Vol. 1, No. 1,
93-95.
Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (2001) Sumário Executivo – Preparativo
para a Conferencia contra o racismo, a Discriminação racial, Xenofobia e Intolerância; a ter lugar
em Durban, 31 de Agosto a 07 de Setembro de 2001, Maputo. (Mimeo).

19
Paya, E. (2007) O Protocolo de Quioto: Uma Reflexão sobre o Aquecimento Global, ISRI,
Maputo.

Paya, E. (2010) Os Conflitos Pós-Eleitorais e a Emergência dos Governos de Unidade Nacional


no Quénia e Zimbabwe, ISRI, Maputo.

Taylor, S. J. and R. Bogdan (1975) Introdution to Qualitative Research Methods: A


Phenomenological Approach to the Social Sciences. Second Edition, John Wiley and Sons: New
York.

20

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