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ISSN 1983-5183

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo


2013; 25(2): 141-6, maio-ago

EPILEPSIA: CONDUTAS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


EPILEPSY: BEHAVIOR IN DENTAL PRACTICE

Gabriel Salles Barbério*


Paulo Sérgio da Silva Santos**
Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado***

RESUMO
A epilepsia e seu tratamento podem apresentar questões específicas para os pacientes que recebem atendi-
mento odontológico. A segurança de anestésicos locais, o cuidado com a luz do refletor, as interações medica-
mentosas, o crescimento gengival, os traumatismos durante as convulsões, o tipo de prótese mais indicada, os
fármacos para intervir em situação de emergência, são alguns pontos que o cirurgião-dentista deve conhecer.
Esta revisão de literatura é uma proposta de oferecer orientação para o tratamento odontológico em pacientes
epiléticos. A abordagem segue desde a importância da anamnese até os efeitos dos fármacos presentes na
rotina do cirurgião-dentista.
Descritores: Assistência Odontológica para Doentes Crônicos • Tratamento de Emergência • Epilepsia.

ABSTRACT
Epilepsy and its treatment may present specific issues for patients who receive dental care. The safety of local
anesthetics, care for the spotlight, drug interactions, growth gingival trauma during seizures, the most appropri-
ate type of prosthesis, drugs to intervene in emergencies, are some points that the surgeon dentist should know.
This literature review is a proposal to provide guidance for dental treatment in patients with epilepsy. The ap-
proach follows from the importance of history until the effects of these drugs in dentist’s routine.
Descriptors: Dental Care for Chronically Ill • Emergency Treatment • lEpilepsy.

*** P
 ós-Graduando (nível mestrado) do Departamento de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Bauru – Universidade de São Paulo da USP. Email:
gasalles@usp.br
*** P
 rofessor Doutor do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru, USP. Email: paulosss@fob.usp.br
*** Professora Titular do Departamento de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Bauru, USP. Email: mmachado@fob.usp.br

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Barbério GS INTRODUÇÃO (luz, cheiro ou sensação) que precede a
Santos PSS
O conhecimento dos cirurgiões-dentis- convulsão, é seguida por uma abrupta
Machado MAAM
tas (CDs) sobre epilepsia é mais limitado perda da consciência, muitas vezes acom-
Epilepsia: panhada por um “grito epiléptico” causa-
condutas do que o esperado para os profissionais da
na prática saúde1. Neste artigo, consideramos rele- do pela contração do diafragma. Durante
odontológica vante abordar sobre como tratar pacientes a fase tônica (10-15 segundos), ocorre a
com epilepsia no consultório odontológi- rigidez do corpo inteiro e o paciente pode
co, com base em uma criteriosa revisão tornar-se cianótico, com taquicardia e hi-
de literatura com enfoque clínico, uma pertensão. A fase clônica que se segue é
vez que são raros os trabalhos em língua marcada pelos movimentos simultâneos
portuguesa que reúnam essas informações rítmicos involuntários dos braços e pernas,
agrupadas em um só artigo. geralmente durando menos de 1 minuto.
Conceitualmente a epilepsia é geral- Perda do controle da bexiga é comum e
mente definida como uma tendência a os pacientes podem morder a língua, bo-
crises convulsivas recorrentes. As caracte- chechas e lábios. Após esse tipo de crise,
rísticas clínicas são crises periódicas, mui- o paciente geralmente entra em um estado
tas vezes dramáticas, as quais provocam de cansaço com duração de 30 minutos3.
medo e profundas consequências sociais Os pacientes com esses diferentes tipos
para os doentes2. de crises são tratados com fármacos, dieta
As crises convulsivas em epilépticos cetogênica e ocasionalmente com neuro-
são classicamente divididas em parciais, cirurgias5.
generalizadas, indeterminadas ou es- A incidência da epilepsia ocorre em
peciais. As crises parciais são subclas- cerca de 70 casos a cada 100.000 pessoas,
sificadas por seu efeito sobre o nível de por ano6, sendo maior em pacientes com
consciência como crises parciais simples menos de 2 anos de idade e com mais
(o paciente permanece consciente), cri- de 65 anos3. Em Odontologia, os relatos
ses parciais complexas (o paciente tem encontrados quanto ao atendimento a pa-
•• 142 •• consciência afetada); em outros casos, a ciente epiléptico estão presentes a partir
epilepsia parcial secundariamente pode de 1965, época em que o protocolo de
evoluir para crises convulsivas generaliza- tratamento odontológico desses pacientes
das3,4. não era bem definido7.
As crises generalizadas podem ocorrer CUIDADOS ODONTOLÓGICOS
quando ambos os lados do cérebro estão
envolvidos em descargas elétricas e estas Não é possivel definir exatamente um
podem incluir crises de ausência, atôni- protocolo de tratamento ou de prevenção
cas, tônico-clônicas e as indeterminadas para as crises epiléticas quando se realiza
com sintomas de crises parciais e genera- a odontologia ambulatorial, porém muito
lizadas. se sabe para evitar, tratar e principalmen-
As crises mais comuns em países em te confortar o paciente nessa condição.
desenvolvimento, como o Brasil, são as Inicialmente, a anamnese é o momento
tônico-clônicas (talvez por crises parciais oportuno para identificar se o paciente
passarem desapercebidas) que possuem tem ou não epilepsia (Tabela 1).
sinais clínicos bem definidos2. Uma aura Se não há a informação espontânea da

Você já teve algum tipo de convusão?

São crises controladas? São crises mal controladas?

Já teve
Qual o
O que as Está tomando problemas Está tomando O que costuma O que faz para
Rev. Odontol. protocolo de
desencadeiam? antiepilético? durante outros medicação? provocar? prevenir?
Univ. Cid. São emergência?
atendimentos?
Paulo
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Tabela 1. Questionário fundamental para abordagens odontológicas em pacientes epiléticos.
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presença da doença, a primeira pergunta Caso ocorra a crise epilética durante a Barbério GS
Santos PSS
chave que deve constar no questionário é: realização de procedimentos na cadeira
Machado MAAM
“Você já teve algum tipo de convulsão?”. odontológica, o paciente deve ser manti-
Em caso positivo, deve-se investigar a ca- do na cadeira em posição deitada (180°) Epilepsia:
condutas
racterística das crises, se são bem contro- e próxima ao chão; se possível, deve-se na prática
ladas com o uso de fármacos ou se são posicioná-lo em decúbito lateral, com odontológica
mal controladas. apoio para a cabeça, para evitar a aspira-
Se as crises estão sob controle com as ção de secreções ou materiais dentários.
drogas antiepilépticas e o paciente está li- Contenção passiva deve ser usada apenas
vre de crises, tanto o paciente quanto o para prevenir o paciente de atingir objetos
dentista têm maior tranquilidade durante próximos ou cair da cadeira3.
o atendimento. Mas, para os pacientes
com epilepsia de difícil controle, a na- REPERCUSSÕES BUCAIS
tureza imprevisível de convulsões torna Os efeitos adversos orais dos medica-
difícil assegurar a ausência de crises du- mentos mais comuns dos fármacos an-
rante procedimentos odontológicos. Para tiepiléticos são: ulceração, xerostomia,
essa condição, os benzodiazepínicos (por glossite, estomatite (Carbamazepina, La-
exemplo, Lorazepam 0,5mg-1,0mg) po- motrigina)11, hiperplasia gengival (Fenito-
dem ser administrados 30-45 minutos an- ína), indução de enzimas hepáticas e suas
tes do procedimento8. implicações orais (Fenobarbital, primido-
No entanto, a maioria dos pacientes na, fenitoína)12.
pode identificar os fatores que estão as- A xerostomia, causada principalmente
sociados com um risco aumentado de pela Carbamazepina e Lamotrigina, as-
convulsões. Os fatores mais comuns são a sociada à má higiene oral leva a maiores
privação do sono, estresse, época do ciclo índices de cárie e candidíase oral. Em ge-
menstrual, uso de álcool e uso irregular do ral, pacientes com epilepsia e com crises
medicamento antiepilético9,10. Assim, os regulares tendem a ter um baixo nível so-
pacientes devem estar bem descansados cioeconômico, provavelmente devido ao •• 143 ••
e evitar a ingestão de bebidas alcoólicas preconceito quando procuram emprego.
antes do atendimento odontológico. Os E o baixo poder socioeconômico está re-
pacientes devem ser vigilantes sobre a po- lacionado com a saúde bucal deficiente,
sologia dos medicamentos, especialmente indicadas, quando necessárias, aplicações
durante os dias anteriores ao atendimento. de flúor, profilaxias profissionais frequen-

Medicamento Interação medicamentosa Implicações bucais (diretas e indiretas)


Claritromicina(32), Ulceração, xerostomia, glossite,
Eritromicina, estomatite, maior CPOD, candidíase,
Carbamazepina
Benzilpenicilina, leucopenia, sangramento gengival,
Metronidazol erupções cutâneas
Xerostomia, úlceras, maior CPOD,
Lamotrigina Fluconazol
candidíase, leucopenia
Fluconazol, Metronidazol, Hiperplasia gengival, Indução
Fenitoína Eritromicina(33), Aspirina e das enzimas hepáticas (saúde oral
Ibuprofeno. prejudicada), leucopenia
Indução das enzimas hepáticas
Fenobarbital /
Benzilpenicilina (saúde oral prejudicada), leucopenia,
Primidona
osteopenia, sonolência
Trombocitopenia, diminuição da
Aspirina(34), Fluconazol,
Valproate agregação plaquetária, leucopenia, Rev. Odontol.
Eritromicina(33), Ibuprofeno
petéquias Univ. Cid. São
Paulo
Tabela 2. Manifestações bucais dos medicamentos antiepiléticos e interações com os medica- 2013; 25(2):
mentos administrados em Odontologia. 141-6, maio-ago
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Barbério GS tes e tratamento periodontal, além do uso ses convulsivas não controladas é o uso
Santos PSS de saliva artificial nos casos de xerosto- de protetor bucal26-29.
Machado MAAM
mia11,13-15. As próteses mais indicadas aos epiléti-
Epilepsia: O cirugião-dentista deve conhecer al- cos são as próteses fixas, que, por serem
condutas
gumas interações medicamentosas peri- cimentadas, têm menor risco de aspiração
na prática
odontológica gosas, que podem impedir a absorção do ou de se deslocarem e causarem traumas
antiepilético, como a eritromicina, as pe- intrabucais durante as crises convulsi-
nicilinas, o metronidazol, a aspirina e o vas26. Coroas dentárias de resina acrílica
ibuprofeno, descritas detalhadamente na podem facilitar um futuro reparo em rela-
Tabela 216,17. ção às coroas de porcelana em pacientes
A hiperplasia gengival ou crescimento com baixas condições financeiras30. Os
gengival é a complicação mais frequente dentes perdidos têm indicação de serem
em pacientes que fazem uso da fenitoína substituídos para evitar que a língua fique
(pois é secretada na saliva e presente em presa no espaço edêntulo e ferida. A subs-
50% dos pacientes e frequentemente vista tituição pode ser realizada através de im-
em crianças)17-19, do fenobarbital20 e rara- plantes dentários, que apresentam ótima
mente do ácido valproico21. As profilaxias sobrevida e raramente são perdidos31.
profissionais e boa higiene oral podem A luz do refletor é considerada um ga-
ajudar a prevenir ou reduzir a placa bacte- tilho para induzir um ataque epiléptico.
riana e a exacerbação da hiperplasia gen- Para evitar o risco de crises convulsivas,
gival, mas não impedi-la22,23. Nos casos sugere-se o uso óculos escuros como os
em que a hiperplasia é grave, gengivecto- usados na proteção dos olhos para aplica-
mia é recomendada e pode ser verificada ção de laser terapêutico ou clareamento
a possibilidade de troca do medicamento dental, e o posicionamento e uso cuidado-
sistêmico junto ao médico neurologista. so da luz pode minimizar os problemas3.
Em relação aos anestésicos locais, não
são conhecidas interações clinicamente CONCLUSÃO
•• 144 •• significantes com os fármacos antiepiléti- Os pacientes epiléticos com crises
cos, embora exista a recomendação para convulsivas bem controladas podem ser
Lidocaína com Adrenalina11 e utilização facilmente tratados em configurações de
de carpule com aspiração para evitar inje- rotina do consultório dentário para clínica
ção intravenosa18,24. geral. Já quanto aos pacientes de alto ris-
Na necessidade de intervir em pacien- co para crises convulsivas, recomenda-se
tes sob sedação, é relevante saber que a encaminhá-los ao atendimento por profis-
sedação com Midazolan pode causar con- sional especializado e, por vezes, até ao
vulsões25, e que a sedação com óxido ni- atendimento hospitalar. De qualquer for-
troso ou anestesia geral pode reduzir os ma, é importante que os cirurgiões-den-
riscos de convulsões, principalmente por tistas saibam realizar os primeiros socor-
ser uma forma de diminuir o stress do pa- ros para casos de convulsões e em casos
ciente durante o procedimento odontoló- emergenciais.
gico, seja ele cirúrgico ou clínico11. Cirurgiões-dentistas devem lembrar
Os pacientes epiléticos têm maior ris- que são encarregados de tratar o paciente
co de trauma dentário devido a quedas como um todo e isso se torna um privi-
durante a convulsão, o que pode causar légio quando se detém o conhecimento
danos a tecidos moles, articulação tem- da epilepsia e dos medicamentos usados
poromandibular e em especial as coroas no tratamennto, além de poder proporcio-
dentárias e até avulsão dentária. Desse nar melhores cuidados de saúde oral para
modo, uma recomendação válida para os esse grupo de pacientes.
pacientes que têm alta incidência de cri-

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Univ. Cid. São
Paulo
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