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1. Aula passada.
Filiação. Origem biológica, socioafetiva e jurídica.
Filiação jurídica se baseia em presunções de conjugalidade, e independe de origem biológica ou
socioafetiva.
Passado.
Filiação estava atrelada ao casamento. Fora dele não havia estado de filiação.
A origem genética e a convivência familiar pouco importavam para o mundo jurídico.
Critérios objetivos. Prazo prescricional.
Maternidade visível e aparente. Maternidade sempre foi presumida como sendo certa.
Presunções servem para a paternidade. O direito não tinha como ter certeza
biologicamente falando, então presumia. Se tornava uma verdade jurídica.
CC 2002
Presunções mantidas e ampliadas. Prazos abolidos.
Ações de estado de filiação se tornaram imprescritíveis.
Por consequência, a filiação podia ser contestada a qualquer tempo; a paternidade poderia
ser negada a qualquer tempo.
Valorização da filiação socioafetiva quando prescritível (na medida em que o critério biológico
não era determinante).
Desvalorização, quando imprescritível (pois, em que pese a convivência familiar, apenas pelo
fato de não ser pai biológico vai poder contestar).
6. Artigos.
Introdução aos capítulos atinentes à Filiação: “Da filiação” e “Do reconhecimento da pessoa dos
filhos”.
O capítulo “Da filiação” dispõe sobre a filiação presumida. Filhos que advêm de uma
conjugalidade (tanto pelo casamento, quanto por uma união estável).
Art. 1.596. Igualdade
Art. 1.597. Caput.
Trata das presunções jurídicas.
Significa dizer que, para o direito, trata-se de uma verdade jurídica coincidente ou não
com uma verdade real.
Para quê presunções se há testes de DNA? = São utilizados quando não houver, por
exemplo, instrumentos necessários para definir uma paternidade.
As presunções jurídicas podem estar baseadas tanto no critério biológico quanto no
critério socioafetivo.
Art. 1.597. Inciso I e II.
CC/16.
Presunções que se baseiam em prazos de conjugalidade, início e fim de conjugalidade.
Qual é o objetivo?
Como começa a contagem? Não se conta a partir da celebração do casamento ou do início
da união estável, mas a partir do efetivo início da convivência entre cônjuges e
companheiros.
Essas presunções de concepção têm sido desafiadas pelo avanço da biotecnologia e pela
disseminação das técnicas de reprodução assistida. Durante séculos a incerteza da
paternidade era resolvida valendo-se dessa presunção operacional.
Presunção juris tantum, argumentos trazidos no início da aula.
Alguns sustentam que essas presunções permanecem adequada à realização da função
afetiva da família, como triunfo da vontade sobre a causalidade física.
A razão de ser da presunção de paternidade do filho da mulher ou companheira nascido
após 180 dias do início da convivência, segundo pontes de Miranda, possui como
fundamento a presumida fidelidade conjugal por parte da mulher, tornando a paternidade
certa.
4. Permissão para dar um pai registral para essa criança que não vai conviver
com ela. Difere muito da produção independente?