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UFMA – Universidade Federal do Maranhão

CCET – Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas


Aluna: Lucas Yago Pereira Mendes 2014042810
Disciplina: Corrosão
Docente: Prof. Dr. José Roberto Pereira Rodrigues

Lista de exercícios
1. Existem três formas de o meio agir sobre o material, degradando-o; por
isso, a corrosão é classificada em: Eletroquímica, química e eletrolítica.
Veja como ocorre cada uma delas:
Corrosão eletroquímica: Esse é o tipo de corrosão mais comum, pois é a que
ocorre com os metais, geralmente na presença de água. Ela pode se dar de duas
formas principais:

(1) quando o metal está em contato com um eletrólito (solução condutora ou


condutor iônico que envolve áreas anódicas e catódicas ao mesmo tempo),
formando uma pilha de corrosão.
(2) quando dois metais são ligados por um eletrólito, formando uma pilha
galvânica.

Corrosão química: É o ataque de algum agente químico diretamente sobre


determinado material, que pode ou não ser um metal. Ela não precisa da
presença de água e não há transferência de elétrons como na corrosão
eletroquímica.

Exemplos:

* Solventes ou agentes oxidantes podem quebrar as macromoléculas de


polímeros (plásticos e borrachas), degradando-os;

* O ácido sulfúrico corrói o zinco metálico;

Corrosão eletrolítica: É um processo eletroquímico que ocorre com a aplicação


externa de uma corrente elétrica. Esse processo não é espontâneo, ao contrário
dos outros tipos de corrosão mencionados acima. Quando não há isolamento ou
aterramento, ou estes estão com alguma deficiência, formam-se correntes de
fuga, e quando elas escapam para o solo formam-se pequenos furos nas
instalações.
Exemplos: Isso acontece em tubulações de água e de petróleo, em canos
telefônicos e de postos de gasolina.

2. A corrosão é um fenômeno natural que ataca estruturas de metal e suas


ligas. Pode-se dizer que ela é a forma que a natureza tem de fazer com
que os metais voltem à forma de seus minérios, que são óxidos ou sais.
A oxidação do ferro ocorre em presença de oxigênio e água. Não ocorre
na presença de água sem oxigênio, nem na presença de oxigênio sem
água.

3. Falso. A Corrosão Galvânica é um processo eletroquímico no qual um


metal corrói preferencialmente a outro, quando ambos se encontram com
contato elétrico e na presença de um eletrólito. Este fenômeno é usado
nas baterias para gerar corrente eléctrica.

4. O magnésio possui potencial de redução menor que o do ferro, conforme


mostra as suas semirreações de redução. Visto que seu potencial de
redução é menor, a tendência do magnésio de oxidar-se é maior que a do
ferro.

5. As cerâmicas podem desagregar-se e isso é normalmente consequência


de agentes físicos externos, agentes químicos internos e agentes
mecânicos. Os agentes físicos mais degradantes são a umidade,
vegetação e o fogo. Os dois primeiros agem através dos poros e deduz-
se aí a importância da porosidade; a porosidade é um índice da qualidade
do produto e de sua duração. O fogo é também altamente prejudicial para
a cerâmica comum; esta tem sua resistência à compressão diminuída à
medida em que se aumenta a temperatura.

6. Os aços inoxidáveis superausteníticos são bastante utilizados na


fabricação de componentes para equipamentos que trabalham em
ambiente sob corrosão severa. A confiabilidade e segurança das
indústrias aumentou no que diz respeito à resistência à corrosão quando
os superausteníticos passaram a ser utilizados. Estes aços são
conhecidos pela alta resistência à corrosão por pites e apresentam
elevados teores de níquel, cromo, nitrogênio e molibdênio. A corrosão por
pite é definida como uma forma de corrosão localizada que consiste na
formação de cavidades na superfície de pequena extensão e razoável
profundidade. a resistência à corrosão por pite nos aços inoxidáveis pode
ser quantificada por um parâmetro empírico chamado PREN (“pitting
resistance equivalent number”). Os aços inoxidáveis superausteníticos
são assim classificados quando o valor da resistência equivalente à
corrosão por pite, o PREn, for maior que 40. Esse trabalho investigou a
resistência à corrosão do aço inoxidável superaustenitíco de norma BS
EN nº 14587 fundido e solubilizado quanto à susceptibilidade a formação
de pite por meios de ensaios eletroquímicos em solução salina na
temperatura ambiente. Para isso, os pesquisadores utilizaram uma liga de
aço que foi fundida e tratada termicamente por solubilização a 1050ºC por
1h com o objetivo de eliminar os precipitados. A análise química foi
realizada em um espectrômetro de emissão ótica. Utilizou-se também um
microscópio Óptico para observação da estrutura antes e após o ensaio
de corrosão e as imagens da microestrutura antes e após o ensaio de
corrosão foram realizadas em um Microscópio Eletrônico de Varredura.

7. O termo corrosão uniforme é dado justamente por que ela ocorre de


maneira igual em toda a superfície metálica que está exposta ao meio
corrosivo. Ela ocorre devido a micro-pilhas de ações localizadas e
gera uma perda de material homogênea em toda a superfície. Na
indústria, a corrosão uniforme pode ser encontrada em estruturas,
tubulações entre outros e em muitos casos é monitorada de forma
permanente por sistemas de medição. A falta de ações corretivas ou
preventivas sobre superfícies que são atacadas pela corrosão uniforme
pode ocasionar em graves problemas. Em estruturas metálicas, por
exemplo, a perda de material gerada pelo processo de corrosão pode
resultar na redução de sua resistência mecânica e ocasionar acidentes
que podem ser fatais.
8. Correta. Define-se corrosão uniforme como aquela caracterizada pelo
ataque em toda a superfície metálica que mantém contato com o meio
corrosivo com consequentemente homogênea diminuição da espessura.
Tal corrosão é atribuída a "micropilhas" de ação localizada sendo
considerada o mais comum tipo de corrosão principalmente em de
estruturas expostas à atmosfera e outros meios que propiciem
uniformidade do ataque à superfície metálica. Sendo uniforme na
superfície, seu acompanhamento por controles diversos é facilitado, como
nos casos de equipamentos e instalações dadas à homogênea perda de
espessura provocada. Mesmo sendo de fácil controle, sua ação é
importante do ponto de vista de desgaste, pois e redução da espessura
do material causa a diminuição de sua resistência a esforços, como as
tensões, podendo levar a rupturas. Ou seja, a vida útil do material é
reduzida e ele se torna susceptível a possíveis falhas e risco de acidentes.

9. a) Contornos de grãos são as imperfeições superficiais que separam


cristais de diferentes orientações, num agregado poli cristalino. Para um
modelo bidimensional, os átomos do contorno entre dois grãos
aleatoriamente orientados não podem ter um complemento perfeito nos
átomos vizinhos e, em consequência, existe uma região de transição onde
a agregação atômica é imperfeita. Em três dimensões, esta transição
ocorre através da superfície que separa os grãos. É a natureza
imperfeita dos contornos dos grãos que permitem que eles apareçam
destacados ao microscópio óptico de luz refletiva, pois a luz incidente se
dispersa neste meio; quimicamente, eles são atacados com maior
eficiência do que a rede cristalina.

b) Conforme o nome sugere, é um tipo de corrosão que ocorre nos


contornos do grão. Esta corrosão é também chamada corrosão
intercristalina. Habitualmente, este tipo de corrosão ocorre quando existe
a precipitação de carboneto de crómio nos contornos do grão, durante o
processo de soldagem, ou como consequência de um tratamento térmico
insuficiente.

c) Os objetivos apresentados foram investigar o aparecimento de pites em


um aço comercial superaustenitico de composição química aproximada
25Cr28Ni4Mo em solução salina de cloreto de sódio

10. Aços inoxidáveis austeníticos são amplamente empregados em


estruturas doscircuitos de aquecimento e resfriamento de usinas termoelétricas,
termonucleares, no armazenamento e reprocessamento de combustíveis
nucleares, principalmente por apresentar boa processabilidade, alta resistência
à corrosão e à fluência. Geralmente as chapas expandidas são soldadas em
travessões de aço e o aporte térmico a que elas são submetidas pode ser
suficiente para promover a sensitização. Neste contexto, este trabalho aplicou as
normas ASTM A262 e ASTM A763 para avaliar a susceptibilidade à corrosão
intergranular de amostras de alguns aços inoxidáveis ferríticos e austeníticos
deformadas plasticamente pelo processo de expansão das chapas. Foi também
avaliado o efeito de um tratamento térmico de solubilização sobre a
susceptibilidade dos aços à corrosão intergranular. Os resultados mostraram
que, no estado de entrega, somente o aço 304A foi susceptível ao fenômeno de
corrosão intergranular. Em geral, verificou-se que aços com maiores teores de
carbono foram os mais susceptíveis à corrosão intergranular. A presença de
titânio na composição dos aços dificultou a precipitação de carbonetos de cromo.
O tratamento térmico de solubilização a 1000°C potencializou a susceptibilidade
dos aços à corrosão intergranular. Os aços inoxidáveis ferríticos 439 e 444A
apresentaram os melhores desempenhos entre os aços estudados.

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