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07/05/2019 SEI/PMSP - 016579532 - Parecer

SECRETARIA MUNICIPAL DE MOBILIDADE E TRANSPORTES


Assessoria Jurídica de Transportes
Viaduto do Chá, 15, - Bairro Centro - São Paulo/SP - CEP 01020-900
Telefone:
Parecer SMT/AJ-TRANSPORTES Nº 016579532
São Paulo, 24 de abril de 2019

Interessado: Tribunal de Contas do Município de São Paulo – TCM.


Assunto: O cio SSG-GAB nº 7402/2019 – Processo TC nº 006917/2017 – Secretaria Municipal de
Transportes e Consórcio SV – Splice Velsis – Análise – Contrato nº 005/2014-SMT – Prestação de serviços
de fiscalização automá ca de trânsito e outros, com equipamentos/sistema eletrônico no Município de
São Paulo – Lote 3 – PA’s nºs 2013-0.100.692-7 e 2014-0.073.867-5 (SEI 6020.2019/0000887-0).

SMT-GAB
Exmo. Sr. Secretário,

Trata o presente do O cio SSG-GAB. 7.402/2019, do E. Tribunal de Contas do Município, no qual


encaminham Relatório de Auditoria, acerca da análise do Contrato nº 05/2014-SMT e Termo de
Aditamento nº 01, tratado nos autos do processo nº 2014-0.073.867-5, visando a prestação de serviços
de fiscalização automá ca de trânsito e outros, com equipamentos/sistema eletrônico no Município de
São Paulo – Lote 3, apontando supostas irregularidades.

I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Em breve síntese, destacamos que o contrato em epígrafe é decorrente da licitação Pregão Presencial nº
03.2013-SMT.GAB, a qual foi objeto de análise do Egrégio Tribunal de Contas do Município nos autos do
Processo TC nº 2.212/13-29.
Apresentados os devidos esclarecimentos e jus fica vas, aquele E. Tribunal entendeu por bem julgar
REGULAR o Edital do Pregão Presencial nº 03/2013-SMT, conforme Acórdão prolatado em 08/02/2017, e
transitado em julgado em 30/05/2017 (doc. 016579231).
Em que pese o julgamento REGULAR da r. licitação, no presente O cio, os Nobres Agentes de Fiscalização,
ao apresentarem suas conclusões quanto à análise do Contrato nº 05/2014, concluem pela irregularidade
do ajuste vez que decorrente de “licitação considerada irregular no âmbito da Auditoria”.
Como podemos verificar no doc. 016579231, a licitação foi julgada REGULAR por aquela Egrégia Corte de
Contas, ficando superada a conclusão dos Agentes de Fiscalização no que concerne à tal apontamento.

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II. DA ANÁLISE DO CONTRATO Nº 05/2014-SMT

Da análise do Contrato nº 05/2014-SMT, o Sr. Agente de Fiscalização apresentou as seguintes supostas


infringências:

Decorre de licitação considerada irregular no âmbito da Auditoria;


Não foi apresentada a prova de inscrição no cadastro de contribuintes municipal rela va ao
domicílio ou sede do licitante.

Conclui o Agente de Fiscalização que o Contrato nº 05/2014-SMT, originário do Pregão Presencial nº


03/13, decorre de licitação julgada irregular no âmbito da Auditoria daquela E. Corte.
Informam, ademais, que apesar da decisão proferida no Acórdão de 08/02/2017 (TC nº 2.212/13-29),
aquela Auditoria concluiu pela irregularidade, no Relatório constante do TC nº 6.914/17-41.
Inicialmente, em que pese a conclusão do Sr. Agente de Fiscalização, destacamos que a decisão proferida
no TC nº 2.212/13-29, anexada aos autos sob doc. 016579231, transitou em julgado em 30/05/2017.
Desta forma, ainda que em outro processo TC, aquela E. Corte realize nova análise da contratação, a
matéria já encontra-se resolvida e transitada em julgado, não podendo mais, dessa forma, ser objeto de
análise por aquele Tribunal.
De forma a ra ficar nosso entendimento, trazemos à baila a disposição cons tucional prevista no ar go
5º, inciso XXXVI da CF/88, senão vejamos:
“XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;”

Desta forma, o ar go 5º, inciso XXXVI da CF/88 estabelece que a coisa julgada garante a segurança
jurídica, de maneira a assegurar a estabilidade das decisões proferidas.
No mesmo sen do, o Regimento Interno do E. TCM, que estabelece, in verbis:
“Art. 148 - As decisões termina vas e os acórdãos transitados em julgado poderão ser revistos pelo
Tribunal Pleno, quando:
I - fundados em erro de cálculo ou documentos falsos;
II - ocorrerem fatos novos com eficácia sobre a prova produzida;
III - violarem disposição literal de lei.
§ 1º - A revisão será requerida ao Presidente do Tribunal dentro do prazo de 05 (cinco) anos,
contados do trânsito em julgado da decisão ou acórdão.
§ 2º - Cons tui formalidade essencial da revisão, requerida com base no inciso III, a indicação
expressa do texto legal violado, com sua transcrição integral.”

Temos, dessa forma que não se encontra presente nenhum dos fundamentos expostos no ar go 148 do
Regimento Interno do TCM, que subsidiem a revisão do Acórdão já transitado em Julgado.
Ainda assim, em análise ao Relatório do Sr. Agente de Fiscalização lançado no autos do TC nº 6.914/17-
41, tratado através do SEI nº 6020.2019/0000885-3, o qual, destaque-se, é datado de 18/12/2018
(posterior ao trânsito em julgado do TC nº 2.212/13-29), temos que a suposta irregularidade do Pregão
Presencial nº 003/2013-SMT consiste em na não constatação da existência de Registro de Declaração da
Conformidade de Fornecedor de equipamento rela vo ao Lote 1 (item 11.12 do Relatório).
Dessa forma, a conclusão quanto à suposta irregularidade não macularia o Lote 3, tratado no Contrato nº
05/14-SMT.GAB ora em análise.

No tocante à alegação de não apresentação da prova de inscrição no cadastro de contribuintes municipal


rela va ao domicílio ou sede do licitante, discordamos da conclusão do Sr. Agente de Fiscalização, vez que
consta dos autos do Processo nº 2014-0.073.867-5, às fls. 107, a Declaração de Inexistência de Débito em

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relação à Fazendo do Município de São Paulo do Consórcio SV, bem como consta de fls. 118 a Cer dão
Posi va com Efeitos de Nega va de Débito de Tributos do Município de Votoran m, rela vamente à
empresa SPLICE, e, às fls. 189, a Cer dão Nega va de Tributos e Outros Débitos Municipais, expedido
pela Prefeitura Municipal de Curi ba, rela vamente à empresa Velsis, conforme doc. 016579304.
Ademais, conforme doc. 016579342, foram apresentados por ocasião da licitação, o Cer ficado de
Registro Cadastral das empresas Splice e Velsis nos respec vos Municípios da sede das empresas, bem
como Cadastro de Contribuintes Municipais da Prefeitura do Município de São Paulo da empresa Splice, e
Declaração de Inexistência de Débito em relação à Fazenda do Município de São Paulo da empresa Velsis.
Importante destacar que os documentos retro mencionados não estão sujeitos à vencimento, estando
aptos à subsidiar a assinatura do contrato.

Diante do exposto, entendemos que os apontamentos do E. TCM no tocante ao Contrato nº 05/2014-


SMT.GAB deverão ser considerados superados.

III. DA ANÁLISE DO 1º TERMO DE ADITAMENTO AO CONTRATO Nº 05/2014-SMT

Da análise do 1º Termo de Aditamento do Contrato nº 05/2014-SMT, o Sr. Agente de Fiscalização


apresentou as seguintes infringências:

Decorre de Contratação considerada irregular no âmbito da Auditoria;


As alterações da fórmula de cálculo dos valores dos descontos administra vos (denominados r3, r4
e r5), configurou-se em uma violação ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório;
Não foi apresentada a garan a decorrente do acréscimo de valores do contrato;
Não foi apresentada a documentação necessária para comprovar a regularidade fiscal das
empresas par cipantes do Consórcio;
A publicação do extrato do TA no DOC se deu extemporaneamente.

Da suposta irregularidade decorrente da contratação considerada irregular, diante dos argumentos


apresentados no item II, temos que resta demonstrado que não houve qualquer infringência contratual.
No tocante às alterações da fórmula de cálculo dos valores dos descontos administra vos, denominados
r3, r4 e r5, segundo o Sr. Agente de Fiscalização, a apresentação dos preços no certame levaram em
consideração a fórmula da remuneração e as condições exigidas para a prestação dos serviços. Sendo
assim, empresas poderiam, em tese, ter deixado de par cipar da licitação ao verificar que a prestação
dos seus serviços não a ngiriam o nível de qualidade suficiente ou, ainda, ter mensurado o preço a maior
em decorrência do risco de aplicação de glosas.
A CET, na qualidade de gestora do r. ajuste, apresentou os devidos esclarecimentos (doc. 016436958).
Esclarecem que o aditamento obje vou corrigir um erro fundamental do Termo de Referência que não foi
percebido antes, e que tornou impra cável a execução dos serviços.
A alteração das fórmulas teve por fundamento manter a aplicação saudável das glosas referenciadas
como r3, r4 e r5, obje vando a melhoria dos serviços executados pelas contratadas.
A fórmula, tal como previa o Termo de Referência, implicava em glosas quase sempre superiores aos
próprios valores de recebimento a que teriam direito as empresas, o que tornaria contraproducente a
con nuidade da prestação dos serviços.

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Afirmam que a incompa bilidade começou a ser percebida no desenvolver do contrato, deixando
evidente o erro de cálculo previsto no Termo de Referência, que não atendiam à realidade.
Destacam, entretanto, que as empresas estavam realizando seu trabalho e sendo exaus vamente
cobradas por ele. Entretanto, caso não houvesse a correção da fórmula, as empresas poderiam, inclusive,
ficar sem pagamento algum, não tendo, assim, como cumprir os compromissos com seus funcionários e
fornecedores.
Ressaltam que faz parte do procedimento fiscalizatório iden ficar e propor a correção de incongruências.
Ademais, anexaram aos autos documentos comprobatórios de que assim que houve primeira
iden ficação dos erros das formulas, as empresas solicitaram sua correção, sem a qual não seria possível
dar con nuidade à prestação dos serviços.
Informam, ainda, que a alteração não seria capaz de afastar licitantes interessados a par ciparem do
certame, vez que, naquela ocasião, não foi possível perceber a falha na composição das fórmulas.
Por fim, concluem que os descontos r3, r4 e r5 estão sendo regularmente aplicados, caso verificados os
erros que ensejem sua aplicação, e as empresas perseguem a melhoria dos trabalhos visando evitar tais
glosas, preservando, assim, a gestão do contrato e a con nuidade dos serviços a níveis sa sfatórios.

No tocante a não apresentação a garan a decorrente do acréscimo de valores do contrato, temos a


esclarecer o seguinte:
A Garan a Contratual anexada às fls. 87 do Processo nº 2014-0.073.867-5 abrangendo o período de
18/03/2014 a 24/05/2019, foi prestada no valor de R$ 7.755.000,00 (sete milhões, setecentos e
cinqüenta e cinco mil reais).
Desta forma, em que pese o valor total do contrato ser onerado no valor de R$ 452.008,70 (quatrocentos
e cinqüenta e dois mil, Oto reais e setenta centavos) em razão do 1º TA, o valor da garan a a ser
acrescida, respeitando o percentual previsto na Cláusula Décima Sé ma do Contrato (5%), importaria em
R$ 22.600,43 (vinte e dois mil, seiscentos reais e quarenta e três centavos).
No entanto, em que pese a garan a adicional não ter sido solicitada, o 1º Termo de Aditamento foi
firmado em 01/11/2016, ou seja, 2 anos e 7 meses após a assinatura do ajuste, que ocorreu em
21/03/2014.
Assim, se considerarmos o período restante do contrato no momento da assinatura do 1º TA, podemos
dizer que a garan a contratual prestada era suficiente para cobrir qualquer infortúnio contratual.
Sendo assim, em que pese o lapso no tocante à exigência da garan a contratual em decorrência da
assinatura do 2º TA, temos que não houve qualquer prejuízo à Administração, vez que o obje vo da
garan a contratual estaria protegido caso fosse necessária a sua u lização.
E mais, tendo em vista que 2º TA, firmado em 22/08/2017, reduziu o valor total do contrato, a garan a
prestada inicialmente ultrapassaria o percentual correspondente aos 5% do valor total do contrato.
Temos, diante do exposto, que o presente apontamento poderá ser considerado superado pelo E.TCM,
vez que o contrato permaneceu garan do através da caução inicialmente prestada, bem como por não
haver prejuízo à Administração.

Passamos a nos manifestar quanto à não apresentação da documentação necessária para comprovar a
regularidade fiscal das empresas par cipantes do Consórcio.
Visando subsidiar a assinatura do 1º Termo de Aditamento, os documentos de regularidade fiscal das
consorciadas foram anexados às fls. 380/413 dos autos do Processo nº 2014-0.073.867-5.
Ocorre que, durante o período de análise do aditamento proposto, alguns documentos de regularidade
fiscal venceram, e, por um lapso, não foi solicitada sua atualização no momento da assinatura do 1º TA.
No entanto, conforme documentos anexados ao doc. 015893366, ob dos no do processo de pagamento
respec vo, bem como Declaração firmada pelo Consórcio, no sen do de que a documentação exigida
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encontrava-se sem pendências durante a vigência do Contrato, entendemos que o presente


apontamento poderá ser considerado superado.

Com relação à publicação do 1º TA no Diário Oficial da Cidade, o Agente de Fiscalização entendeu que
houve infringência ao disposto no parágrafo único do ar go 61 da LF 8.666/93, vez que ocorreu 25 dias
depois da assinatura do ajuste.
O parágrafo único do ar go 61 da LF 8.666/93 estabelece que:
Art. 61. [...]
Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na
imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela
Administração até o quinto dia ú l do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de
vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto
no art. 26 desta Lei. (g.n)

Por outro lado, em que pese o entendimento do E. TCM, temos que no presente caso, não houve omissão
da publicação, vez que contagem do prazo deveria se dar da seguinte maneira:

Data da assinatura do ajuste: 01/11/2016


5º dia ú l do mês seguinte ao da assinatura: 07/12/2016
20 dias contados do 5º dia ú l do mês seguinte ao da assinatura: 27/12/2016.

Assim, considerando que no entendimento desta Pasta o prazo final para publicação seria dia
27/12/2016, a publicação ocorreu tempes vamente, não havendo descumprimento legal.
Ademais, foi atendido ao princípio da publicidade do ato administra vo.
Desta forma, o presente apontamento deverá ser considerado superado.
Entendemos, assim, que, os apontamentos do E. TCM encontram-se devidamente jus ficados, mo vo
pelo qual poderá ser declarada a regularidade do 1º Termo de Aditamento ao Contrato nº 05/2014-
SMT.GAB.

V. CONCLUSÃO

Diante das informações supra, e conforme jus fica vas apresentadas, entendemos que as irregularidades
e impropriedades alegadas pelo E.TCM poderão ser consideradas superadas.
Nesses termos, sugerimos encaminhar as informações e documentos anexados aos docs. 015893366,
016436958, 016579231, 016579304 e 016579342, bem como a presente manifestação (016579532)
àquela E. Corte, conforme minuta de O cio em anexo, a qual submetemos à análise e deliberação de
V.Sa.

São Paulo, 24 de abril de 2019.

LUIZ PAULO DOS SANTOS DINIZ


Procurador do Município – SMT/AJ
OAB/SP 415.508
Chefe da Assessoria Jurídica Subs tuto – SMT
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GILMAR PEREIRA MIRANDA


Chefe de Assessoria Jurídica
Procurador do Município
OAB/SP nº 298.549

Documento assinado eletronicamente por Luiz Paulo dos Santos Diniz, Procurador do Município, em
24/04/2019, às 14:48, conforme art. 49 da Lei Municipal 14.141/2006 e art. 8º, inciso I do Decreto
55.838/2015

Documento assinado eletronicamente por Gilmar Pereira Miranda, Chefe de Assessoria Jurídica, em
24/04/2019, às 15:05, conforme art. 49 da Lei Municipal 14.141/2006 e art. 8º, inciso I do Decreto
55.838/2015

A auten cidade deste documento pode ser conferida no site


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e o código CRC E4603E32.

Referência: Processo nº 6020.2019/0000887-0 SEI nº 016579532

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