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Paula Cristina Faustino Silva
(Adaptado a partir do material enviado pela DGE)
Objetivos:
• Contextualizar o normativo legal da Educação Inclusiva
• Aplicar o Desenho Universal para a Aprendizagem
• Avaliar de acordo com uma intervenção Multinível
• Organizar uma equipa multidisciplinar
Conteúdos:
• Enquadramento legal da educação inclusiva
• Desenho Universal da Aprendizagem
• Intervenção Multinível
Contextualização da Educação Inclusiva
Acesso e presença nos
OPORTUNIDADE
contextos
(Lei n.º 85/2009, de 27 agosto, alterada pela Lei
n.º65/2015, de 3 de julho))
PARTICIPAÇÃO
Não basta aceder é preciso
participar
CONDIÇÃO Não basta aceder é preciso criar
condições para participar
Impacto nas práticas educativas
Trabalho Organização e
colaborativo gestão de Desenho Abordagem
recursos Universal para centrada na
Constituição Intervenção Eliminação
Parcerias a interação
de equipas Centros de multinível de barreiras
pessoa
multidisci- Apoio à Aprendizagem ambiente
plinares Aprendizagem
Mudanças mais significativas
incluindo a
Abandona os sistemas de categorização de alunos,
“categoria” necessidades educativas especiais.
O que se pretende?
§ Educação acessível para TODOS os alunos
§ Abordagem de ensino e de aprendizagem flexível, sem alterar o
nível de desafio para os alunos
Eliminar barreiras
Contributos…
Princípio de desenho universal (movimento arquitetónico)
ACESSIBILIDADE PARA TODOS
“Considere as necessidades da maior diversidade de utilizadores
desde o início” (Ron Mace, Arquiteto)
§ Acesso pleno projetado desde o início
§ Maior relação custo-benefício em comparação com adaptações
posteriores
§ Estética e funcionalidade
Direitos civis
Tecnologia
Neurociência
Desenho Universal para a Aprendizagem
Contributos…
Neurociência ao serviço da aprendizagem
§ Redes cerebrais envolvidas na aprendizagem
§ Abordagem educativa que atenda e valorize a diversidade na sala de
aula
Tecnologia ao serviço da educação
§ Ambiente educativo flexível
§ Maximizar oportunidades de aprendizagem para todos
Direitos civis
Tecnologia
Neurociência
Desenho Universal para a Aprendizagem
REDE DE REDE ESTRATÉGICA REDE AFETIVA
RECONHECIMENTO o COMO da o PORQUÊ da
o QUÊ da aprendizagem aprendizagem
aprendizagem
Rede de reconhecimento
O modo como a informação é apresentada aos alunos.
O tipo de apresentação de abordagem única coloca barreiras à
aprendizagem de muitos alunos, o DUA apoia tanto várias abordagens
como abordagens flexíveis de apresentação do conteúdo.
Tornar a informação acessível é o primeiro passo para apoiar os alunos na
aquisição de conhecimentos.
Desenho Universal para a Aprendizagem
REDE ESTRATÉGICA
o COMO da
aprendizagem
Rede estratégica
Modo como os alunos demonstram os conhecimentos e as
competências.
Rede afetiva
O modo como os alunos se envolvem e se motivam
Desenho Universal para a Aprendizagem em sala de
aula
Planificação
Objetivos intencional
claros que considere
a diversidade
Métodos e
Monitorização
materiais
do progresso
flexíveis
(UDL-IRN, 2011)
Aplicação dos princípios DUA à planificação de aulas
Contínuo de intervenções
Tipo, intensidade, frequência da intervenção
determinada pela responsividade dos alunos
Tomada de decisão com base nos dados
Monitorização sistemática
Práticas teoricamente e empiricamente
fundamentadas
Trabalho colaborativo
e.g., Brown-Chidsey & Steege, 2010; Erchul, 2011; Turse & Albrecht, 2015;
Implementação
Método preventivo
Modelo de atuação do insucesso escolar
designado por “Response para todos os alunos
to Intervention” (RTI)
Método de identificação e
intervenção para os alunos com
dificuldades de aprendizagem e
problemas de comportamento
Que fazer para saber que medidas necessitam os alunos?
Determinadas as
Partindo da turma, competências de
realizando um cada um
despiste universal
• D i r i g e m - s e a a l u n o s q u e
evidenciam necessidades de
Seletivas suporte à aprendizagem que não
foram supridas em resultado da
aplicação das medidas universais
• Dirigem-se a todos os
Universais
alunos e têm como
objetivo promover a
participação e o sucesso
escolar
Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão
§ A frequência do ano de escolaridade por disciplinas
§ As adaptações curriculares significativas
§ O plano Individual de transição
§ O desenvolvimento de metodologias e estratégias de ensino
Medidas adicionais
estruturado Artigo 10.º, DL54/2018
§ O desenvolvimento de competências de autonomia pessoal e social
§ Os percursos curriculares diferenciados
§ As adaptações curriculares não significativas
§ O apoio psicopedagógico Medidas seletivas
§ A antecipação e o reforço das aprendizagens Artigo 9.º, DL54/2018
§ O apoio tutorial
§ Diferenciação pedagógica
§ As acomodações curriculares
§ O enriquecimento curricular
§ A promoção do comportamento pro-social
§ A intervenção com foco académico ou comportamental Medidas Universais
em pequenos grupos
Artigo 8.º, DL54/2018
§ (Entre outras)
Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão
Acomodações curriculares
“Permitem o acesso ao currículo e às Medidas
adicionais
atividades de aprendizagem na sala de
aula através da diversificação e da
combinação adequada de vários
métodos e estratégias de ensino, da
utilização de diferentes modalidades e
instrumentos de avaliação, da
Medidas
adaptação de materiais e recursos
seletivas
educativos e da remoção de barreiras
na organização do espaço e do
equipamento, planeadas para
responder aos diferentes estilos de
aprendizagem de cada aluno,
promovendo o sucesso educativo.”
Medidas
Universais
Alínea a), artigo 2.º, DL54/2018
Exemplos de Acomodações
• Disponibilizar notas fotocopiadas (ou um guia de estudo) a alunos com dificuldades na coordenação oculo-manual,
evitando que tenham de copiar do quadro.
• Utilizar organizadores gráficos.
• Organizar o espaço de sala de aula de forma a não conter estímulos que possam ser distrativos para os alunos.
• Apresentar sugestões para a gestão do tempo, por exemplo, através da colocação de post-its na mesa.
• Usar materiais visuais e concretos nas aulas.
• Usar tecnologia assistiva quando possível/necessário.
• Dar instruções claras aos alunos, uma de cada vez, não sobrecarregando os alunos com muitas informações ao
mesmo tempo.
• Colocar na sala de aula pistas visuais que induzam a comportamentos apropriados.
• Disponibilizar tempo extra para o processamento de informação.
• Utilizar um tamanho de letra superior sempre que adequado.
• Disponibilizar suportes auditivos para limitar a quantidade de texto que o aluno deve ler.
• Manter a proximidade ao aluno.
• Colocar “lembretes” na mesa do aluno, como por exemplo, listas de vocabulário, alfabeto, …
• Proporcionar o uso de espaços alternativos para trabalhar tarefas específicas.
• Dar feedback contínuo.
• Prestar atenção à iluminação do espaço da sala de aula.
• Permitir que o aluno dê respostas orais em vez de utilizar a escrita para demonstrar a compreensão de conceitos.
• Permitir que o aluno disponha de mais tempo na concretização das tarefas.
Diversificação dos
Os enunciados em
instrumentos de recolha
formatos acessíveis,
de informação, tais A utilização de produtos
nomeadamente, braille, A interpretação em LGP
como inquéritos, de apoio
tabelas e mapas em
entrevistas, registos
relevo, Daisy, digital
vídeo ou áudio
O código de
As pausas vigiadas identificação de cores
nos enunciados
Adaptações ao processo de avaliação
(Artigo28.º, DL54/2018)
ADAPTAÇÕES AO PROCESSO
COMPETÊNCIA DA ESCOLA
DE AVALIAÇÃO INTERNA
Adaptações ao processo de avaliação
(Artigo28.º, DL54/2018)
COMPETÊNCIA DA ESCOLA
(ENSINO BÁSICO)
ADAPTAÇÕES AO PROCESSO
FUNDAMENTADAS E CONSTAR DO
DE AVALIAÇÃO EXTERNA PROCESSO DO ALUNO
COMUNICADAS AO JNE
Adaptações ao processo de avaliação
(Artigo28.º, DL54/2018)
COMPETÊNCIA DA ESCOLA
(ENSINO SECUNDÁRIO)
ADAPTAÇÕES AO
PROCESSO DE FUNDAMENTADAS E CONSTAR DO
AVALIAÇÃO EXTERNA PROCESSO DO ALUNO
COMUNICADAS AO JNE
Papel do Docente de Educação Especial
Terapeutas
...
ocupacionais
§ Recursos humanos
específicos de apoio
à aprendizagem e à Abordagem
inclusão biopsicossocial
§ Integram a EMAEI do aluno Fisioterapeut
Formadores
as
§ Função de consultoria
colaborativa a apoio
aos docentes
Técnicos de
serviço Psicólogos
social
Assistentes operacionais: que
papel?
Assistentes Operacionais
PAIS/ EE
Recolher evidências e dados
significativos
Instrumentos de avaliação e
monitorização
Autoavaliação
Sistematização da avaliação
Definição de papeis
Prestar aconselhamento aos docentes na
implementação de práticas pedagógicas inclusivas
Atenção a fatores
Trabalho colaborativo
potenciadores da
(TC)
aprendizagem e do TC
Outras competências
Elaborar o RTP
O que avaliar
Fatores que facilitam e que dificultam o progresso e o
desenvolvimento do aluno, nomeadamente fatores da
escola, do contexto e individuais do aluno.
Referentes para a avaliação
Quais os referentes para a
avaliação
Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA)
Aprendizagens Essenciais (AE)
Plano Curricular
Privilegiar o contexto turma
Adequar os conteúdos das disciplinas ao perfil
do aluno
Áreas curriculares específicas definidas no
normativo
Artigo 2.º, alínea d) e artigo 23.º treino de visão, o sistema braille, a
orientação e a mobilidade, as tecnologias específicas de informação e
comunicação e as atividades da vida diária
Para o Desenvolvimento de uma Escola Inclusiva
Desafios e Práticas
FIM