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LEGISLAÇÃO E

IMPLANTAÇÃO DO
PAVIMENTO PERMEÁVEL
O uso de sistemas construtivos sustentáveis é
uma grande tendência atual podendo inclusive
serem exigidos em legislações pertinentes.

Os pavimentos permeáveis são inseridos no


contexto de drenagem urbana e podem ser uma
solução para demandas de áreas permeáveis e
gestão local de água meteórica.

Pavimentos Impermeáveis Pavimentos Permeáveis


1. Cenário
2. Definição e principais conceitos
3. Legislações e regulamentos pertinentes
4. Como fomentar o uso de pavimentos permeáveis
localmente
Pausa
5. Apresentação da norma brasileira ABNT NBR 16416
6. Principais requisitos de projeto
7. Principais requisitos de execução e manutenção
8. Método de ensaio de permeabilidade
9. Dimensionamento
10. Exemplos de pavimento permeáveis
11. Materiais para consulta
12. Conclusão
1. CENÁRIO
POPULAÇÃO
URBANA DO >90%
85%
*
2050

BRASIL 36% 2014


1950 *estimativa
Benedito Calixto de Jesus - Inundação da Várzea do Carmo (1892)
65 mil habitantes na época*

*http://smul.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/2000.php
Foto tirada em 1981
https://sampahistorica.wordpress.com/2013/09/02/de-varzea-do-carmo-a-parque-dom-pedro-ii/
https://sampahistorica.wordpress.com/2013/09/02/de-varzea-do-carmo-a-parque-dom-pedro-ii/
Efeito da urbanizaçãono ciclo
hidrológico
Surface water Sewer flooding River flooding
If runoff drains into If too much runoff Erosion
flooding underground pipes drains into a river Faster flows in rivers
Runoff can cause and that systems too quickly it can can cause erosion
flooding if it cannot becomes overload increase the risk of changing the shape
be drained away this can cause flooding localy or of riverbanks.
quickly enough. flooding. downstream.

Diffuse
pollution
Runoff washes
pollutants off
surfaces and into
rivers affecting
water quality.

Vazão Área urbana

Área rural

Tempo
Registro de enchentesno Rio Seveso (Milão)
9 80

8 70

Number of events (cumulative)


Number of events (discrete)

7
60
6
50
5
40
4
30
3
20
2

1 10

0 0
1860 1870 1880 1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
Discrete Cumulative

Construction of
bypass (CSNO)
Comparação entre agua de escoamento
superficial x esgoto domestico*
4500

350 500 200 220 150 35


75 12 1
COD (mg/L) TSS (mg/L) ZnT (μg/L) PbT (μg/L) CdT (μg/L)
Urban Stormwater Runoff (1) Untreated Municipal Wastewater (2)
(1) Stormwater generated from 40 km2 interstate and arterial road pavement.
(2) Wastewater flowrates from service population of 800.000.
*Comparison of urban highway stormwater versus untreated municipal wastewater from Cincinnati, Ohio,
on an annual basis (Sansalone, Hird, [6])
Impactoeconomico dosdesastresnaturais
Entre os anos de 1995 e 2014, os O valor dos danos e prejuízos
municípios reportaram algum tipo de relacionado a desastres Hidrológicos
dano material ou prejuízo decorrente de representa 40% do total, informados
desastres naturais em 22.810 por meio de 39% do número de
documentos identificados pela pesquisa. registros. É a tipologia mais comum a
Por meio da análise desses documentos, todas as Regiões, com destaque para
foram contabilizadas perdas totais de a Região Norte, onde representam
R$ 182,7 bilhões, sendo que R$ 137,3 93% do valor, e Sudeste, com 62%.
bilhões se referem aos prejuízos
públicos e privados informados e R$
45,4 bilhões aos danos materiais.

Fonte: “Estudos dos Impactos Econômicos dos Desastres no Brasil” é fruto do


acordo de Cooperação Técnica entre o CEPED UFSC e o Banco Mundial, firmado
em dezembro de 2015.
UOL Notícias -Set 2009
14
HIGIENISTA CORRETIVA SUSTENTAVEL

1970 1990

Disconectar
Coletar

Centraliza Descentralizar Distribuir


Convergir
r
RAINWATER CONVEYANCE
HARVESTING

PERVIOUS STORAGE
SURFACING

INFILTRATION TREATMENT
• Source control
• Green roofs
• Rainwater harvesting
• Permeable paving
• Other permeable surfaces
• Swales & conveyance channels
• Filtration
• Filter strips
• Filter trenches
• Bioretention area
• Infiltration
• Soakaways
• Infiltration trenches
• Infiltration basins
• Rain gardens
• Retention & detention
• Detentionbasins
• Retentionponds
• Geocellulardrainage
• Wetlands
• Inlets, outlets & control structures•
Impacto da instalacao de SUDS

6,39

1,37 1,36

Pre-development Post-development LID designs


Surface runoff (m)
Long-term hydrologic cycle components for pre, post-development and for retrofitting with SuDS
(Sansalone, Raje, [42]).
2. DEFINIÇÃO E PRINCIPAIS
CONCEITOS
Pavimentos permeáveis
possuem superfície com
concreto permeável, pecas de
concreto para pavimento
intertravado, placas de
concreto ou asfalto poroso e
múltiplas camadas que
armazenam a agua da chuva
ate infiltração no subsolo ou
são coletadas por tubos de
drenagem.
Ao permitir a infiltração de
agua o pavimento
permeável reduz o volume
e o pico da vazão do
escoamento superficial
produzido por um evento
de precipitação e funciona
como um filtro retendo os
sedimentos presentes nas
superfícies e assim
reduzindo a carga de
poluentes.
• Pavimentos permeáveis são aqueles que possuem
espaços livres na sua estrutura onde a água pode
atravessar.

 Mantêm o espaço útil


do terreno;
 Reduzem em até 100%
as enxurradas
 Reduzem os gastos
com “piscinões” e
outros recursos de
drenagem urbana
Superficie

Pavimento
Intertravado
Permeavel

Placas de concreto

Camada de Base Subbase


assentamento

Concreto permeavel
 Mantém o espaço útil do Deve-se evitar locais com
terreno; lençol freático elevado;
 Redução de até 100% das Deve-se evitar áreas sujeitas à
enxurradas, contaminação do lençol
 Remoção de contaminantes freático (industrias, postos de
da agua infiltrada; gasolina);
 Redução da erosão; Deve-se evitar áreas adjacentes
 Redução dos gastos com potencialmente fonte de
“piscinões” e recursos de resíduos sólidos que causem
drenagem de água. colmatação;
Requer manutenção.
ILHAS DE CALOR
Formações de calor causadas pela
excessiva impermeabilização e
verticalização nas cidades.
Responsáveis por chuvas mais
intensas e localizadas em grandes
áreas urbanizadas de todo o mundo!
CONCRETO FOTOCATALITICO
Remocao de poluentes atmosféricos.
Pavimentos permeáveis são elegíveis
para créditos em certificações de
construção sustentável.

PONTUAÇÃO NO LEED
o redução da ilha de calor
o produção próxima ao local de uso
o redução no escoamento superficial de água
o redução na poluição de fontes não pontuais
o redução nas áreas impermeáveis
o coleta de água de reuso

30
Sedimentos depositados na superficie
do pavimento tendem a entupir os
poros e reduzir a condutividade
hiraulica ao longo da vida util do
pavimento
Infiltração de água

Redução de 80% em 10 anos

Tempo (anos)
VOLUME INFILTRADO
ENTUPIMENTO

CAPACIDADE
DE FILTRAGEM

CONTAMINANTES NO
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
Qual o percentual da agua da chuva que o
pavimento permeavel consegue infiltrar?

A)70% c)100%
B)30% d)50%
Em um pavimento projetado corretamente
teoricamente toda a agua da chuva pode ser
infiltrada! O que importa é o TEMPO que a agua vai
levar para infiltrar!
COEFICIENTES
%
ΔT

PERMEABILIDADE ESCOAMENTO SUPERFICIAL


Coeficientede permeabilidade
O coeficiente de permeabilidade indica a velocidade de percolação de
água no solo, normalmente referida em m/s.

Valores típicos de coeficiente de coeficiente de permeabilidade para solos

Permeabilidade k (m/s)
Muito alta > 10-3
Solos permeáveis Alta 10-3 à 10-5
Baixa 10-5 à 10-7
Muito baixa 10-7 à 10-9
Solos impermeáveis
Baixíssima < 10-9
• Em laboratório são utilizados permeâmetrospara determinação do
coeficiente de permeabilidade.
Permeâmetro de carga constante Permeâmetro de carga variável

Utilizado quando o coeficiente de


permeabilidade é muito baixo.
• O coeficiente de permeabilidade é calculado através da Lei de Darcy.
• Quando a permeabilidade é muito alta (pedregulhos, areia grossa) a Lei
de Darcy já não tem validade pois o escoamento se torna turbulento.
• O coeficiente de permeabilidade (k) da lei de Darcy é freqüentementeusado para
caracterizar a condutividade hidráulica sob condições de saturação e fluxo não
turbulento e quando o volume e a forma dos poros permanecem independentes da
pressão e do tempo de água de poros. Pode ser considerada uma medida da facilidade
com o escoamento da água através de materiais permeáveis e é usada na avaliação do
pavimento permeável.
• Ensaios de campo são menos precisos que ensaios de
laboratório porém muitas vezes no laboratório as
amostras não são bem representativas do solo.
• Ensaio in situ para determinação do coeficiente de
permeabilidade em pavimentos permeáveis

ASTM C 1701/C - INFILTRATION RATE OF IN PLACE PERVIOUS CONCRETE

Valores de coeficiente de permeabilidade superiores a 10-5 m/s indicam um


comportamento de solo altamente permeável.

39
• Método de ensaio: ASTM C
1701/C
• Medições de 2009 e 2010
• Sem manutenção neste
período

Coeficiente de permeabilidade (m/s)


Revestimento Localização 2009 2010 Variação
Leste 2,85E-03 2,74E-03 -4%
Intertravado Permeável Oeste 2,49E-03 2,41E-03 -3%
Leste 5,06E-03 4,64E-03 -8%
Concreto Poroso Oeste 4,18E-03 3,84E-03 -8%
Leste 1,78E-04 8,61E-05 -52%
Asfalto Poroso Oeste 1,44E-04 3,86E-04 167%
Coeficientede escoamentosuperficial
• Utilizado no cálculo da vazão máxima de contribuição de uma bacia
• Relação entre os volumes totais de escoamento superficial e de precipitação, ou
seja, é a parcela da chuva que se torna escoamento superficial.
• Perdas no escoamento superficial ocorrem pela infiltração no solo,
armazenamento em depressões, detenção nas superfícies e evapotranspiração.

Valores de C adotados pela Prefeitura Municipal de São Paulo

Zonas Valores de C
1 DE EDIFICAÇÃO MUITO DENSA 0,70 a 0,95
2 DE EDIFICAÇÃO NÃO MUITO DENSA 0,60 a 0,70
3 DE EDIFICAÇÕES COM POUCAS SUPERFÍCIES LIVRES 0,50 a 0,60
4 DE EDIFICAÇÕES COM MUITAS SUPERÍFICES LIVRES 0,25 a 0,50
5 DE SUBÚRBIOS COM ALGUMA EDIFICAÇÃO 0,10 a 0,25
6 DE MATAS, PARQUES E CAMPOS DE ESPORTES 0,05 a 0,20
Fonte: Wilken, 1978.
C=0,01

C=0,03

C=0,66 C=0,78 C=0,60 C=0,95

UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre - RS

44
Estacionamento de 20.000m2, considerando precipitação
i=60,1mm/h:

• Pavimento convencional c=0,95


Q= 314 l/s

• Pavimento intertravado permeável c=0,05


Q= 17 l/s
3. Legislações e regulamentos
pertinentes
Planos
• Urbano
• Transportes
• Saneamento
• Resíduos sólidos

Plano Diretor de
Drenagem Urbana
Legislação
Gestão
• Uso do solo
• UED
• Ambiental
• Estado
• Recursos Hídricos
• Federação
o Execução de obras
Microdrenagem o Efeitos localizados
Medidas o Custos altos e investimentos
estruturais concentrados
Macrodrenagem o Intervenções na drenagem
natural e no canal

Drenagem
Urbana
o Atenuar os efeitos das
Várzeas de
inundação enchentes sem a construção
de grandes obras
Medidas não o Medidas preventivas
Lotes
estruturais o Adaptação ao fenômeno das
enchentes
Difusa o Custo baixo mas difícil
aplicação
Programa de
medidas estruturais

Programas de
Plano Diretor medidas não
estruturais

Programa de
implementação
• Custo mais alto • Custo mais baixo
• Não atua na fonte • Difícil aplicação

Medidas estruturais Medidas não estruturais

Planejamento da drenagem
urbana
Legislacoese regulamentospertinentes

• Plano diretorde drenagemurbana

• Codigode obras

• Lei de zoneamento

• Legislacoesespecificas
Plano municipal de gestão do sistema de águas pluviais de
São Paulo
• Plano combinando medidas estruturais e não estruturais;
• Manter no lote a vazão de pré-desenvolvimento atravésde
medidas de controle na fonte.

Vazão pré-desenvolvimento: 25 l/s/ha

Fonte: Plano municipal de gestão do sistema de águas pluviais de São Paulo. Volume II p. 60.
Art. 5º A outorga de lançamento
de águas pluviais em corpo
hídrico superficial decorrente de
impermeabilização do solo
limitar-se-á à vazão específica
de até 24,4 L/(s.ha) (vinte e
quatro inteiros e quatro décimos
de litro por segundo por hectare).

Vazão pré-desenvolvimento: 24 l/s/ha


10 – 20 l/s por hectare de terreno

Regulamento da região da Lombardia que limita o volume máximo de escoamento


superficial que um empreendimento pode descarregar na rede publica de drenagem
urbana.
LEI N.º 13.276, DE 4 DE JANEIRO DE 2002
Lei das “piscininhas”
Torna obrigatória a execução de reservatório para as águas coletadas por coberturas e pavimentos nos lotes
edificados ou não, que tenhamárea impermeabilizada superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados).

Art. 1º -Nos lotes edificados ou não que tenham área impermeabilizada superior a
500,00m² (quinhentos metros quadrados), deverão ser executados
reservatórios para acumulação das águas pluviaiscomo condição para obtenção do
Certificado de Conclusão ou Auto de Regularização previstos na Lei n.º 11.228, de 26 de junho de 1992.

Art. 2º -A capacidade do reservatório deverá ser calculada com base na seguinte equação:
V = 0,15 X Ai X IP X t,
onde:
V = volume do reservatório (m³)
Ai = área impermeabilizada (m²)
IP = índice pluviométrico igual a 0,06 m/h
t = tempo de duração da chuva igual a uma hora.

55
Zoneamento de Sao Paulo

Taxa permeabilidade

0,15 – 0,30

Pavimento poroso Superfície constituída de material cuja porosidade, em combinação com uma sub-
base de pedras de granulometria diferenciada, assegura a
retenção temporária das águas, seguido de drenagem e se possível, infiltração, no solo do subleito, conforme
especificação técnica ETS- 03/2013 da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras da Prefeitura do
Município de São Paulo, ou regulamentação que venha a alterá-la ou substituí-la;
Pavimento semipermeável com vegetação sobre solo natural Pavimento vazado que permite o plantio de
forração, geralmente grama, permitindo a infiltração de água no solo através de suas juntas.
Para ser considerado como pavimento semipermeável, a área correspondente ao percentual efetivo de
permeabilidade deverá ser no mínimo de 50% (cinquenta por cento) de cada peça;
4. Como fomentar o uso de
pavimentos permeáveis localmente
O pavimento de concreto intertravável e permeável continua sendo um produto de
alto crescimento como meio de atender aos regulamentos
nacionais, provinciais, estaduais e municipais para reduzir o
escoamento de águas pluviais. Um aumento significativo nas vendas
residenciais de PICP provavelmente pode ser atribuído à crescente popularidade
dos municípios que emitem créditos / reembolsos de águas pluviais para os
proprietários que reduzem suas superfícies impermeáveis com o PICP.
Existem
Verificar o
nivel de
diretrizes e
requisitos de
SIM ABCP
SIM
conheciment projeto,
Promover seminarios
o técnico construcao e ABNT NBR
NĂO NAO e cursos de
manutencao ? 16416
capacitacao

Considera
drenagem SIM
SIM sustentavel
O municipio
aprova/consider Revisao de plano
NAO
a o uso de Existe plano diretor
pavimento diretor de
permeável? drenagem
urbana? Usar ja existente de Exemplos: Porto Alegre,
outro municipio Brasilia, Sao Paulo
O que seria NAO
necessario
para a Elaboracao de plano
adocao deste diretor Ministerio das Cidades
sistema?
Elaboracao de uma
ABNT NBR 16416
diretriz especifica

Construcao de pavimento Envolvimento de


teste e posterior elaboracao fabricantes e
de diretrizes universidade
PRINCIPAIS
INSTRUMENTOS

REGULAMENTOS ESPECIFICOS

DIRETRIZES TECNICAS
5. Apresentação da norma brasileira
ABNT NBR 16416
 Termos e definições

 Tipologias de revestimentos

 Sistemas de infiltração e armazenamento

 Requisitos de projeto

 Requisitos das camadas

 Requisitos do revestimento

 Amostragem

 Execução

 Liberação

 Manutenção

 Limpeza
• Pavimento permeavel: pavimento que atende
simultanemanete as solicitacoes de esforcos
mecanicos e condicoes de rolamente e cuja estrutura
permite a percolacao e/ou acumulo temporario de
agua diminuindo o escoamento superficial semcausar
danosasua estrutura.

• Estrutura permeavel: combinacao das camadas de


sub-base permeavel, base permeavel, camada de
assentamento permeavel (quando for o caso) e
revestimento permeavel, dimensionada para suportar
o carregamento do trafego, distribuir os esforcos no
subleitoepermitir apercolacaodeagua
• Areapavimentada permeavel
area total que deve ser considerada como
area permeavel. Compreende a soma das
areas permeaveis e das areas de
contribuicaoreferencesaestasareas.

100%
Area permeavel!!!!
Tipologiasde pavimento
PAVIMENTO INTERTRAVADO PERMEAVEL

CONCRETO PERMEAVEL

IF =< 4

IF: relacao entre


comprimento e
JUNTA ALARGADA espessura
AREAS VAZADAS
PLACAS DE CONCRETO IF > 4 CONCRETO PERMEAVEL MOLDADO
IN LOCO
Sistemasde infiltracao
6. Principais requisitos de projeto
Consideracoesde projeto

• Os locaisrevestidoscompavimentospermeáveis
devempermitir a percolaçãode 100 % de água
precipitadaincindentesobre esta área, bemcomo100
% da precipitaçãoincindentesobre asáreasde
contribuiçãoconsideradasno projeto, desdeque
cumpridasasespecificaçõesdesta Norma.
• Asáreaspavimentadaspermeáveisdevemter toda
sua superfície (áreapermeável + áreade contribuição)
consideradacomo100 % permeável.
Requisitosgerais- destaque

• medição do nível do lençol freático, sendo necessário


que a parte inferior da base do pavimento deve estar
no mínimo a 0,6 m de distância do nível mais alto do
lençol;
• as áreas de contribuição não podem exceder em até
cinco vezes as áreas permeáveis do pavimento;
• declividade mínima do pavimento permeável de 0,5 % e
máxima de 5 %. Para as áreas de contribuição a
declividade deve ser de máximo 20 %;
Requisitosda camadade sub-base e/ou
base
Propriedade Método Especificação
Abrasão “Los Angeles” ABNT NBR NM 51 < 40

Índice de vazios ABNT NBR NM 45 ≥ 32 %


Índice de suporte califórnia (CBR) ABNT NBR 9895 ≥ 80 %
Material passante na peneira com
ABNT NBR NM 46 ≤2%
abertura de malha de 0,075 mm

•Distribuição granulométrica recomendada para o material de sub-base e/ou base

Porcentagem retida, em massa


Peneira com abertura de malha %
Sub-base Base
75 mm 0 ―
63 mm 0 a 10 ―
50 mm 30 a 65 ―
37,5 mm 85 a 100 0
25 mm 90 a 100 0a5
19 mm 95 a 100 0 a 35
12,5 mm ― 40 a 75
4,75 mm ― 90 a 100
2,36 mm ― 95 a 100
Requisitosda camadade assentamento
Propriedade Método Especificação

Abrasão “Los Angeles” ABNT NBR NM 51 < 40

Índice de vazios ABNT NBR NM 45 ≥ 32 %


Material passante na peneira com
ABNT NBR NM 46 ≤2% 20 – 60mm +-5mm
abertura de malha de 0,075 mm
Dimensão máxima característica (Dmáx) ABNT NBR 7212 9,5 mm

Porcentagem retida, em massa


Peneira com abertura de malha
%
12,5 mm 0
9,5 mm 0 a 15
4,75 mm 70 a 90
2,36 mm 90 a 100
1,16 mm 95 a 100
Requisitosdo material de rejuntamento
Propriedade Método Especificação
Abrasão “Los Angeles” ABNT NBR NM 51 < 40
Índice de vazios ABNT NBR NM 45 ≥ 32 %
Material passante na peneira com
ABNT NBR NM 46 ≤2%
abertura de malha de 0,075 mm
Dimensão máxima característica ≤ 1/3 da menor largura da
ABNT NBR 7212
(Dmáx) junta ou da área vazada

5 mm abaixo topo
•Distribuição granulométrica recomendada para o material de rejuntamento

Porcentagem retida, em massa


Peneira com abertura de malha
%
12,5 mm 0
9,5 mm 0 a 15
4,75 mm 70 a 90
2,36 mm 90 a 100
1,16 mm 95 a 100
Requisitospara juntasalargadasouareas
vazadas

7 – 15% da area total

Aext − ( Aint + Aesp )


Aperc =
Aext
onde

Aper = área permeável


Aext = área externa
Aint = área interna
A.1 Aesp = área do espaçador
Requisitosde revestimento
•Resistência mecânica e espessura mínima do revestimento permeável

Resistência
Espessura
Tipo de Tipo de mecânica Método de
mínima
revestimento solicitação característica ensaio
(mm)
(MPa)
Peça de Tráfego de
60,0
concreto (juntas pedestres
alargadas ≥ 35,0 a
ABNT NBR
ou áreas Tráfego Leve 80,0
9781
vazadas)
Peça de Tráfego de
60,0
concreto pedestres ≥ 20,0 ª
permeável Tráfego leve 80,0
Placa de Tráfego de ABNT NBR
60,0
concreto pedestres ≥ 2,0 b 15805
permeável Tráfego leve 80,0
Concreto Tráfego de ABNT NBR
60,0 ≥ 1,0 c
permeável pedestres 12142
moldado no
Tráfego leve 100,0 ≥ 2,0 c
local
a determinação da resistência à compressão, conforme na ABNT NBR 9781.
b determinação da resistência à flexão, conforme na ABNT NBR 15805.
c determinação da resistência à tração na flexão, conforme na ABNT NBR 12142
7. Principais requisitos de execução e
manutenção
• Verificar as cotas e caimentos
de projeto
• Execução da tubulação de
drenagem, se existente,
• Execução da rede de serviços

77
• Quando especificado no
projeto
• Considerar a área do
pavimento, laterais e
sobreposição
• Espessuras de acordo com o
projeto;
• Verificar níveis, cotas e
caimentos;
• Verificar se o material atende a
granulometria recomendada
• Compactar com rolo
compressor ou placa
vibratória.
82
83
• Verificar se a granulometria do
material de rejunte atende os
requisitos;
• Espessura da camada: 5cm;
• Espalhar e sarrafear a camada de
assentamento sem compactar;
• Antes de iniciar o assentamento
das peças, fazer a marcação do
esquadro e posicionar as linhas
guias ao longo da frente de serviço.

84
85
86
88
89
• Verificar se a granulometria do
material atende as
recomendações;
• Varrer o material de
assentamento nas juntas dos
peças;
• Não compactar antes de rejuntar
as peças;
• Nos pavimentos permeáveis, o
material de assentamento não
vai até o topo da peça, ficando 5
mm abaixo do topo.

90
91
92
93
• Utilizando placas vibratórias;
• Sobrepor camadas de 15cm a
20cm de compactação;
• Preencher com mais material
de rejuntamento, se
necessário.
95
1 Preparação do subleito e base  Limpeza do terreno;
FIGURA PP1  Terraplenagem;
 Instalação da rede de drenagem quando necessário;
 Compactação do subleito/solo de reforço;
 Espalhamento e compactação da camada granular.
2 Espalhamento  O espalhamento deve ser feito com a camada inferior
FIGURA PP2 úmida para evitar a perda de água do concreto;
 Devido a sua consistência o concreto permeável não
pode ser bombeado, sendo importante prever o acesso
ao local de execução;
 Utiliza-se os tipos de fôrmas convecionais;
 Espalhamento do concreto permeável de maneira
rápida e contínua;
3 Nivelamento  Nivelamento utilizando régua vibratória ou
FIGURA PP3 manualmente com régua de alumínio;
 No caso de utilizar régua vibratória deve se atentar para
que a frequência de vibração cause excesso de
compactação ou entupimento dos poros.
4 Consolidação  A consolidação do concreto permeável é atingida
FIGURA PP4 através da compactação utilizando um rolo
compactador;
 Normalmente o rolo compactador apresenta dimensão
suficiente para compactar uma faixa de 3,7 m com peso
de aproximadamente 227 kg;
 A consolidação deve ser feita o mais rapidamente o
possível, recomendando-se que seja feita em até 15
minutos depois do espalhamento.
5 Juntas de dilatação  Recomenda-se a execução de juntas a cada 6 m com
FIGURA PP5 profundidade de ¼ da espessura da placa de concreto;
 A execução das juntas deve ser feita logo após a
consolidação.

Nota: Como o concreto permeável tende a trincar mesmo em


alguns casos a junta de dilatação pode ser dispensada.
6 Cura e proteção  A cura deve ser iniciada logo após a execução das juntas;
FIGURA PP6  Recomenda-se que a cura seja feita em até 20 minutos
depois do espalhamento do concreto permeável;
 Recomenda-se a utilização de manta plástica;
 O pavimento deve preferencialmente permanecer
coberto por pelo menos 7 dias.
7 Abertura ao tráfego  Recomenda-se que o pavimento seja aberto ao tráfego
FIGURA PP7 após pelo menos 7 dias.
• A verificaçãodo desempenhodo pavimento permeável quanto à
permeabilidadedeve ser realizadaperiodicamente conforme indicaçãode
projeto.
• Quando o pavimento permeável, apósdeterminadoperiodo de utilização,
apresentarcoeficientede permeabilidade, menor ouigual a 10-5 m/s, medido
conforme o anexoA desta Norma deve-se executaraçõesde limpezacomo
objetivode recuperar a capacidadede permeabilidadedo pavimento.
• Asetapasde limpezarecomendadassão:
• remoção de sujeiras e detritos em geral da superfície do pavimento por meio
de varrição mecânica ou manual;
• aplicação de jato de água sob pressão;
• aplicação de equipamento de sucção para retirada de finos;
• recomposição do material de rejuntamento (quando for o caso), devendo-se
cumprir às especificações de 6.5.
• É vetadaa utilizaçãode produtosquímicosouáguacontaminadanalimpeza
do pavimento.
• Apósa execuçãodasetapasde limpeza, deve-se medirnovamenteo
coeficientede permeabilidadedo pavimento conforme especificadono Anexo
A. Asáreasquereceberama limpeza, devemapresentarno mínimo80 % do
coeficientede permeabilidadeespecificadoem6.7.1.
8. Método de ensaio de
permeabilidade
Evaluation held on permeability related measures using a
falling head permeameter on field and constant head in laboratory

ASTM C1701 – PC and PICP field falling head permeameter


ACCEPTANCE
CEN EN 12697-19 – PA field falling head permeameter
CRITERIA
CEN EN 12697-40 – PA lab constant head permeameter
9. Dimensionamento
altura da
base
Condições locais Infiltração total Infiltração parcial Sem infiltração
Permeabilidade do >10-3   
subleito definida pelo 10-3 – 10-5 x  
coeficiente de 10-5 – 10-7 x x 
permeabilidade k [m/s]
Máximo registro de lençol freático a pelo x x 
menos 1,0 da camada inferior da base
Presença de contaminantes no subleito x x 

Tipo de revestimento Tipo de solicitação Espessura mínima (mm)


Peça de concreto (juntas Tráfego de pedestres 60
alargadas ou áreas vazadas) Tráfego leve 80
Peça de concreto permeável Tráfego de pedestres 60 Espessura (cm) Volume l/m2
Tráfego leve 80 20 72
Placa de concreto permeável Tráfego de pedestres 60
30 108
Tráfego leve 80
Concreto permeável moldado Tráfego de pedestres 60
no local Tráfego leve 100

Tipo de solicitação Função ESALs(1) CBR


predominante >15 10-14 5
-
9
- 2
Pedestres - 25 25 5
Residencial 3
Trafego leve (500 veículos leves/dia(1)) 37.691 30 30 0
Trafego médio (veículos leves < 5000/dia Residencial coletor 3
pesados < 100/dia) 753.829 30 30 5
10. Exemplos de pavimento
permeáveis
11. Materiais para consulta
 Porto Alegre

 Sao Paulo

 Brasilia

Cidades que possuem Plano Diretor de


Drenagem Urbana podem pleitear
verbas do governo Federar (Min.
Cidades) para obras de drenagem
Disponíveis no www.abcp.org seção Downloads
https://www.blogdaliga.com.br/author/mariana-marchioni/
12. Conclusao
Pavimentos permeáveis são um importante
instrumento na gestão da drenagem urbana
sustentável.
O sistema traz novas oportunidades de
mercado ao atender legislações do tema de
drenagem urbana.
Brasil conta com vasta informação do sistema
que permite sua implantação.
Obrigado!
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