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A Consciência Fonológica e as Dificuldades


Específicas de Leitura
Octávio Moura

Psicólogo, Mestre em Psicologia, Docente Universitário, Prática em Clínica


Privada

Introdução aprendizagem da leitura”.


Dentro do processamento fonológico

A
linguagem é um complexo sistema que encontram-se englobados vários tipos de
envolve a acção coordenada de diversos competências, nomeadamente a consciência
subsistemas: o Fonológico, o Semântico, fonológica, a codificação ou memória fonológ-
o Gramatical e o Pragmático (Snowling, 2006). ica, a recuperação dos códigos fonológicos, en-
Destes, o subsistema fonológico (em particular tre outros (Wagner, Torgesen, Laughton, Sim-
o processamento fonológico) é considerado mons, & Rashotte, 1993). Destas, a consciência
actualmente a dimensão mais importante na fonológica tem sido a mais amplamente es-
aquisição inicial das competências de leitura tudada e a mais associada aos problemas na
e escrita, e por consequência o principal leitura e escrita, pelo que nos iremos debruçar
determinante nas dificuldades específicas de mais sobre ela ao longo deste artigo. Impor-
aprendizagem da leitura. ta, no entanto, abordar rapidamente as outras
duas competências. A codificação ou memória
As crianças com défices no domínio fonológica desempenha um papel essencial na
fonológico, independentemente da sua capaci- aquisição da linguagem e na aprendizagem de
dade intelectual, encontram-se em alto risco de novas palavras, sendo uma das componentes

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poderem apresentar problemas na aquisição e essenciais no modelo da Memória de Trabalho
automatização da leitura em idade escolar (Ad- de Baddeley (2003) que compreende as três
ams, Foorman, Lundberg, & Beeler, 2008; Albu- seguintes componentes: memória visuo-espa-
querque, 2003; Sim-Sim, 2001; Snowling, 2000; cial, memória fonológica e central executiva.
2006; entre muitos outros). Catts e colaboradores Esta memória fonológica tem sido avaliada
(Catts, Fey, Zhang, & Tomblin, 1999; Catts & através de testes de retenção e reprodução de
Kahmi, 1999) estudaram retrospectivamente o sequências de dígitos, letras, palavras, frases e
desempenho linguístico em idade pré-escolar de pseudopalavras (a medida mais sensível à av-
dois grupos de crianças no 2º ano de escolaridade aliação da memória fonológica). A recuper-
com e sem problemas na aprendizagem da leit- ação dos códigos fonológicos, isto é, a evo-
ura. Os autores verificaram que as crianças com cação de informação fonológica armazenada
dificuldades na leitura revelaram na idade pré- na memória, tem sido avaliada através de testes
escolar mais défices na consciência fonológica, de nomeação rápida de números, letras, cores,
na nomeação rápida e num conjunto de outras objectos comuns, entre outros. Se nos dois pri-
medidas metalinguísticas, em comparação com meiros anos escolares a consciência fonológica
as crianças sem problemas na aprendizagem da encontra-se significativamente relacionada
leitura. Assim, e tal como refere Petrucci Albu- com a capacidade de leitura, a nomeação rápida
querque (2003, p. 155) “as alterações no processa- começa a apresentar uma relação mais signifi-
mento fonológico são, actualmente, entendidas como cativa com o aumento do nível ensino (Kirby,
o principal determinante imediato e o mais impor- Parrila, & Pfeiffer, 2003).
tante denominador comum das dificuldades especí- A consciência fonológica é a competência
ficas de aprendizagem da leitura. (…) dispomos de cognitiva necessária para identificar e manipu-
uma base empírica ampla e consistente que confere lar intencionalmente as unidades constituintes
aos défices linguísticos e psicolinguísticos o estatuto de da linguagem oral (Blachman, 2000), podendo
principal referência explicativa das dificuldades de
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ser ainda descrita como a capacidade para focar a at- cia fonológica, que correspondem a diferentes
enção e manipular as unidades do sistema fonológ- níveis de dificuldade. Adams (1990) descreve
ico (as sílabas e unidades intra-silábicas) (Viana, cinco níveis: (1) sensibilidade aos sons das pa-
2006). A maioria dos autores diferencia a consciên- lavras; (2) consciência da rima e da aliteração;
cia fonológica (sílaba) da consciência fonémica (3) síntese ou reconstrução silábica e fonémica;
(fonema), isto é, a capacidade para focar a atenção e (4) segmentação fonémica; e (5) manipulação
manipular as unidades mínimas do sistema fonológ- fonémica. Já Chard e Dickson (1999) estabe-
ico: os fonemas1 (Viana, 2006). Os fonemas são a lecem o seguinte continuum de complexidade
unidade mais pequena de som da língua capaz de das actividades de consciência fonológica: (1)
introduzir alterações de significado, trata-se de uma canções com rimas; (2) segmentação da frase; (3)
unidade abstracta que não é ouvida de forma dis- segmentação e síntese da sílaba; (4) segmentação
creta pelos seres humanos (Castro, 2000). e síntese da rima; e (5) segmentação e síntese de
fonemas. Como facilmente se constata as activi-
dades mais simples situam-se ao nível das rimas
Estádios de e das lenga-lengas, de seguida surgem as activi-
Desenvolvimento dades relacionadas com a sensibilidade à sílaba e
só depois se desenvolve a sensibilidade aos fone-

A
consciência fonológica desenvolve-se mas. A sensibilidade aos fonemas é um processo
precocemente na vida da criança, sendo o mais complexo e moroso, e que normalmente só
principal preditor das competências futuras se desenvolve com a aprendizagem das letras, em
para a aprendizagem da leitura e escrita. O nível que “... a aprendizagem da leitura é afectada pela
de consciência fonológica de uma criança ao entrar consciência silábica que a deve preceder e, por sua
para o ensino formal é considerado o indicador vez, a aprendizagem da leitura realimenta a con-
individual mais consistente do êxito que ela terá sciência fonémica” (Sim-Sim, 2001, p. 25).
na aprendizagem da leitura ou, ao contrário, da Quando a criança entra para a escola a leit-
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probabilidade que não o consiga efectuar com sucesso ura e a escrita constituem as aprendizagens mais
(Adams, 1990; Stanovich, 1986). Bryant e Goswami básicas, sendo uma ferramenta essencial para
(1987) salientam que a descoberta de uma forte as futuras aprendizagens e para um adequado
relação entre a consciência fonológica da criança e desempenho escolar. Apesar desta aquisição ser
o seu progresso na aprendizagem da leitura constitui fundamental é cognitivamente complexa, poden-
um dos maiores sucessos da Psicologia moderna. do para algumas crianças constituir uma tarefa
bastante difícil de atingir. A aprendizagem da
Assim, torna-se fundamental que os Educadores
leitura requer que a criança estabeleça a respec-
de Infância implementem de forma sistemática ac-
tiva correspondência entre as letras impressas
tividades e exercícios para poderem trabalhar e in-
(grafemas) e os sons correspondentes (fonemas).
tervir com as crianças em idade pré-escolar ao nível
É esta capacidade para fazer as devidas corre-
do processamento e da consciência fonológica. Em
spondências entre a ortografia e a fonologia que
alguns países europeus já existe a obrigatoriedade de
irá permitir a descodificação de novas palavras,
serem implementados programas específicos de con-
sendo igualmente a base que irá futuramente
sciência fonológica às crianças em idade pré-escolar.
possibilitar uma maior capacidade para a leitura
Em Portugal ainda há um longo caminho a per-
automática (Snowling, 2006). Ou seja, para ler
correr neste domínio, desde a formação inicial dos
uma palavra a criança tem que conseguir encon-
Educadores e Professores até ao desenvolvimento de
trar os sons para as letras ou combinações de let-
manuais cientificamente validados para que possam
ras e fundi-los de forma a descobrir uma ou mais
ser utilizados em contexto de sala de aula de forma
hipóteses de pronúncia que terá que procurar no
eficaz.
seu léxico mental. É este processo contínuo de
Neste sentido, torna-se importante conhecer os descodificação que lhe permite ir identificando
diversos estádios de desenvolvimento da consciên- as novas palavras e o contacto frequente com as
1 Outros autores incluem a consciência fonémica den- formas escritas das palavras possibilita o seu ar-
tro da consciência fonológica, considerando-a o seu nível mais mazenamento no seu léxico ortográfico (Viana,
fino e básico.
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2005). ança consegue aceder à representação fonológica


O modelo desenvolvimental da leitura pro- da palavra escrita. É a via utilizada aquando da
posto por Utah Frith (1985) engloba três está- leitura de palavras pouco frequentes que ainda
dios, o estádio (1) Logográfico; o (2) Alfabético; não se encontram armazenadas no léxico ortográ-
e o (3) Ortográfico: (1) No Estádio Logográfico fico, de palavras desconhecidas e de pseudopala-
as crianças reconhecem a palavra escrita através vras. Na Via Lexical (ou Visual ou Directa) existe
da sua configuração global ou de alguns indi- um reconhecimento visual imediato da palavra
cadores visuais mais salientes. Neste estádio a que permite o acesso ao vocabulário visual e à
leitura consiste no reconhecimento visual global compreensão do seu significado. Esta via funcio-
de algumas palavras mais comuns que a criança na apenas para as palavras que foram previamente
encontra com uma elevada frequência (por ex- apreendidas e que já se encontram armazenadas
emplo: o seu nome, nome de comidas, bebidas ou no léxico ortográfico (ou memória ortográfica).
lugares, etc.). É um estádio de pré-leitura visto É a via utilizada aquando da leitura de palavras
que as palavras escritas são tratadas como desen- frequentes e irregulares que estão armazenadas no
hos; (2) No Estádio Alfabético as crianças ad- léxico mental. As crianças com dificuldades nesta
quirem o princípio da descodificação da leitura área apresentam um número reduzido de palavras
através da capacidade de efectuar as respectivas armazenadas no léxico ortográfico, necessitando
correspondências grafema-fonema, mas revela de descodificar praticamente todas as palavras
dificuldades na leitura de palavras em que há ir- (mesmo as palavras de alta frequência).
regularidades na relação entre as letras e os sons
(exemplo: exame, táxi). Este estádio está associa- Dislexia e Défice
do à Via Fonológica; (3) No Estádio Ortográfico
a criança aprende que há palavras irregulares en- Fonológico
tre os grafemas e os fonemas e que é necessário

S
memorizar essas palavras para efectuar uma cor- egundo a definição da Associação

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recta leitura. Por outro lado, o reconhecimento Internacional de Dislexia (Lyon, Shaywitz, &
de palavras é feito de forma directa e automática, Shaywitz, 2003; The International Dyslexia
já que a prática da leitura permite-lhe reconhec- Association, 2002) a Dislexia é uma dificuldade
er imediatamente os padrões ortográficos da sua específica de aprendizagem de origem neurológica.
própria língua. Nesta altura, o sistema de leitura É caracterizada por uma dificuldade na correcção
pode ser considerado completo, uma vez que a e/ou fluência na leitura de palavras e uma fraca
criança consegue ler as palavras cada vez com competência ortográfica. Estas dificuldades
maior rapidez e fluência por meio do reconheci- resultam de um défice na componente fonológica
mento visual imediato (Via Lexical)2. da linguagem, que é inesperada em relação às outras
O modelo de Dupla Via (Baron, 1979; Bar- competências cognitivas e às condições educativas
on & Strawson, 1976; Ellis & Young, 1988; en- proporcionadas. Secundariamente podem surgir
tre outros) estabelece a existência de dois proc- dificuldades ao nível da compreensão da leitura,
essos ou vias pela qual a leitura é efectuada: Via uma reduzida experiência leitora, o que pode
Fonológica e Via Lexical. A Via Fonológica (ou condicionar o desenvolvimento do vocabulário e
Sublexical ou Indirecta) é a mais utilizada nos dos conhecimentos gerais.
primeiros tempos da aprendizagem da leitura. As crianças com um diagnóstico de Dislexia
Para ler palavras a criança inicia um processo apresentam uma enorme dificuldade na aprendi-
de conversão de cada grafema no fonema corre- zagem e automatização da leitura e escrita, apesar
spondente, sendo necessário fazer a segmentação de serem crianças inteligentes e com um desem-
da palavra em unidades menores, associar ao re- penho normativo (e algumas vezes até superior)
spectivo som e efectuar a ligação dos conjuntos nas restantes áreas que não apelam directamente
fonológicos. Só após este processo é que a cri- para as competências de leitura e escrita. Sabe-se
2 Para uma análise mais aprofundada dos hoje que a Dislexia resulta de alterações genéti-
diversos modelos da aprendizagem da leitura reco-
mendamos a leitura de Lopes, Velasquez, Fernandes cas, neurológicas e psicolinguísticas. Através de
e Bártolo (2004). estudos recentes que utilizaram uma Ressonân-
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cia Magnética de Neuroimagem Funcional (fMRI) vam problemas na consciência fonológica. Mais
foi possível identificar as regiões cerebrais associadas recentemente, Ramus e colaboradores (2003)
à leitura: a área temporal-parietal (responsável pela administraram uma bateria de testes psicométri-
análise das palavras e a sua associação aos respec- cos a 16 estudantes universitários disléxicos para
tivos sons, sendo particularmente importante na fase avaliar três tipos de teorias explicativas da dislex-
inicial da aprendizagem da leitura) e a área occip- ia (fonológica, magnocelular e cerebelar), tendo
ital-temporal (responsável pela leitura automática verificado que todos os estudantes disléxicos da
e particularmente importante nos leitores experi- amostra apresentaram défices na componente
entes) ambas do hemisfério esquerdo. Durante as fonológica (5 sujeitos apresentavam exclusiva-
actividades de leitura as crianças disléxicas tendem a mente défices fonológicos), 12 na componente
activar menos estas duas regiões cerebrais compara- magnocelular e 4 na componente cerebelar,
tivamente com os leitores normais, enquanto que comprovando-se, mais uma vez, que a teoria
procuram compensar esta menor activação com uma fonológica é a principal corrente explicativa da
sobreactividade na área de Broca (Pugh et al., 2001; Dislexia.
Shaywitz, 2005; Shaywitz et al., 1998).
Relativamente às alterações psicolinguísticas ex- Avaliação e Intervenção
iste uma ampla e consistente base empírica que lhe
confere o papel de principal referência explicativa da Fonológica
Dislexia (Capovilla, Gütshow, & Capovilla, 2004;

C
Ramus, 2003; Ramus et al., 2003; Snowling, 2000, omo vimos, a consciência fonológica
2006; Vellutino, 1987; Vellutino, Fletcher, Snowl- constitui uma dimensão extremamente
ing, & Scanlon, 2004). As principais alterações no importante para a aprendizagem da
processamento fonológico associadas à Dislexia são leitura e escrita e, por consequência, para o sucesso
a consciência fonológica, a memória verbal de curto escolar. Deste modo, é urgente implementar-se
prazo e a nomeação rápida3 (Snowling, 2000, 2006; actividades regulares de consciência fonológica
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Vellutino et al., 2004). Até à década de 70 perdu- nas crianças em idade pré-escolar, a utilização
rou a hipótese do défice visual (Ajuriaguerra, 1953; de instrumentos de avaliação cientificamente
Orton, 1925, 1937) que atribuía aos problemas de validados que permitam comparar o desempenho
leitura e escrita a existência de dificuldades no proc- da criança na sua faixa etária e a implementação
essamento visual. A partir desta altura começaram a de processos de intervenção adequados para as
surgir os primeiros estudos que associaram a Dislex- crianças que denotem dificuldades significativas
ia a problemas linguísticos específicos (Vellutino, neste domínio.
1979, 1987), sendo reconhecido, hoje em dia, que a
Já existem em Portugal, neste momento, al-
Dislexia nada tem a ver com problemas perceptivos,
guns testes e baterias específicas para avaliação
visuais, proprioceptivos, lateralidade, entre outros
da consciência fonológica. Iremos referir apenas
(American Academy of Pediatrics, 1998).
três desses instrumentos. A Bateria de Provas
Num estudo clássico, Scarborough (1990) seg- Fonológicas (Silva, 2002) que é um teste que
uiu longitudinalmente 32 crianças de risco disléxico avalia unicamente a consciência fonológica e
(um dos pais era disléxico) dos 30 meses aos 8 anos que é constituída por 6 subtestes: Classificação
de idade. Destas 32 crianças, 20 foram diagnosti- com Base na Sílaba Inicial e no Fonema Inicial,
cadas disléxicas em idade escolar e apresentaram as Supressão da Sílaba Inicial e do Fonema Inicial,
seguintes alterações linguísticas durante a infância: Análise Silábica e Fonémica. A Bateria de Av-
aos 30 meses de idade produziam frases mais curtas, aliação da Linguagem Oral (Sim-Sim, 2001) é
sintacticamente menos complexas e exibiam proble- igualmente constituída por 6 subtestes mas per-
mas na articulação das palavras, aos 42 meses revela- mite uma avaliação de outras dimensões linguís-
vam défices no vocabulário e aos 5 anos apresenta- ticas, contemplando no subteste 6 – Segmen-
3 A sintomatologia presente na Dislexia é vasta e tação e Reconstrução Segmental – uma medida
inclui alterações específicas na leitura/escrita, nos pro- de avaliação da consciência fonológica. Por úl-
cessos psicolinguísticos e neuropsicológicos. Dada a te-
mática abordada neste artigo apenas nos focamos nos
timo, o Teste de Identificação de Competências
sintomas associados ao processamento fonológico. Linguísticas (TICL; Viana, 2004) é um instru-
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mento de avaliação linguística mais amplo e que Baddeley, A. (2003). Working memory: Looking back
inclui na Parte IV – Reflexão sobre a Língua as and looking forward. Neuroscience, 4, 829-839.
subprovas de Segmentação Silábica e de Identifi- Baron, J. (1979). Ortographic and word-specific
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passam por: (1) jogos com rimas e lenga-len- and word-specific knowledge in reading word
gas; (2) exercícios de consciência, sensibilidade, aloud. Journal of Experimental Psychology:
análise e síntese silábica e fonémica; (3) manipu- Human Perception and Performance, 2, 386-
lação (adição, omissão e substituição) de sílabas e 393.
fonemas iniciais, finais e intermédios; (4) trans-
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Também já se encontram comercializadas algu- (pp. 483-502). New Jersey: Lawrence Erlbaum
mas publicações em língua portuguesa, das quais Associates.
destacamos “Consciência Fonológica em Crianças
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que a consciência fonológica pode ser desen- fonológica: Procedimentos de Treino. Ciência
volvida por meio de actividades específicas e ao Cognitiva: Teoria, Pesquisa e Aplicação, 2,
fazê-lo significa acelerar a posterior aquisição da 341-388.

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