Atividade a distancia sobre o plano diretor de Natal
A propriedade deverá atender as funções sócio-ambientais citadas no capítulo
III Art. 5 incisos de I a IV, a propriedade urbana atenderá a sua função sócio- ambiental quando os direitos decorrentes da propriedade não suplantarem ou subordinarem os interesses coletivos.
De acordo com o Plano Diretor de Natal o empreendimento se encaixa no
artigo 34 do capítulo IV que diz respeito as atividades de impacto e é considerado de impacto pois de forma efetiva causa alteração prejudicial ao meio ambiente e pode vir a sobrecarregar a infra-estrutura urbana e provocar alterações nos padrões funcionais e urbanísticos da vizinhança e de acordo com o art.35 e com o quadro 04 do anexo I o empreendimento pode ser considerado como EAFO (empreendimentos e atividades de forte impacto). O empreendimento será sujeitado ainda de acordo com o art.36 ao licenciamento ambiental e urbanístico, perante o órgão municipal de planejamento urbano e meio ambiente, nos termos da legislação em vigor e das demais normas previstas na legislação federal e estadual aplicável.
Para analise do pedido de licenciamento Segundo o art.37 os
empreendimentos de moderado e de forte impacto deverão apresentar o estudo de impacto de vizinhança (EIV), conforme termo de referência expedido pelo órgão municipal de planejamento urbano e meio ambiente mediante requerimento apresentado pelo interessado, segundo o §1º EIV deverá ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento, quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades. De acordo com o §5º os empreendimentos e atividades considerados como de forte impacto (EAFO) deverão apresentar projeto de tratamento local de seus efluentes. O estudo ambiental pertinente e o EIV podem ser apresentados em um só documento, atendendo aos requisitos para cada estudo e mediante orientação e exigências do órgão municipal de planejamento urbano e meio ambiente contidas no termo de referência (art. 39).
O órgão municipal de planejamento urbano e meio ambiente deverá elaborar
um parecer técnico, indicando as exigências a serem feitas ao empreendedor para que sejam realizadas obras ou adotar medidas compensadoras do impacto previsível para a área e entorno (art.40).
De acordo com o Art. 53 Para o licenciamento de Empreendimentos de Forte
Impacto (EAFO) definidos no art. 35, e empreendimentos localizados nas Zonas de Proteção Ambiental (ZPA’s) definidas no Anexo II, Mapa 2, fica o empreendedor obrigado a apresentar Projeto Complementar de Arborização, conforme termo de referência a ser emitido pelo órgão municipal de planejamento urbano e meio ambiente.