Sei sulla pagina 1di 4

Tal como vimos durante a matéria dada pelo professor, num sistema político podemos identificar

sete elementos, que todos já sabemos quais são.

Em relação ao nosso trabalho, vimos falar sobre o sistema político guineense.

1. Constituição
2. Regime
3. Forma de estado
4. Forma de governo
5. Sistema partidário
6. Sistema de governo
7. Sistema eleitoral

1. A Primeira Constituição
A constituição Guineense é uma constituição escrita e semântica, é semântica porque é aquela que
serve para traduzir aquilo que o poder político quer que seja traduzido. A primeira Constituição da
Guiné-Bissau foi aprovada em 24 de setembro de 1973 por uma Assembleia Nacional Popular (ANP),
reunida no Boé oriental. Esta assembleia foi progressivamente formada no decurso da luta de
libertação nacional contra a dominação portuguesa, conduzida pelo Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e destinava-se
a concretizar a proclamação unilateral da independência. Era composta por
120 deputados escolhidos segundo o processo organizado num extenso documento, intitulado Bases
para a criação da Primeira Assembleia Nacional Popular na Guiné, aprovado pelo Comité Executivo
da Luta do PAIGC, em dezembro de 1971. As eleições, em dois graus, realizaram-se entre agosto e
outubro de 1972.

Na constituição de 1973 elegeu-se o Conselho de


Estado (CE) e o Conselho dos Comissários de Estado e aprovou alguns diplomas
complementares sob a forma de lei, nomeadamente a Lei n.º 1/73, segundo
a qual a “legislação portuguesa em vigor à data da Proclamação do Estado
soberano mantém a sua vigência em tudo o que não for contrário à soberania
nacional, à Constituição da República, às suas leis ordinárias e aos princípios
e objectivos do PAIGC”.

Com isso, é importante referir que esta constituição era no fundo de uma constituição outorgada pelo
PAIGC e de uma etapa na sua estratégia de descolonização, Era relativamente curta
(58 artigos), subdividida em quatro Capítulos: “Dos fundamentos e objetivos” (arts. 1.° a 10.°); “Dos
direitos,
liberdades e deveres fundamentais”
(arts. 11.° a 22.°); “Da organização do Poder político” (arts. 23.° a 56.°); e,
por fim, “Da Revisão Constitucional”. Marcada pelo anticolonialismo e pela
natureza binacional do PAIGC, proclamava também o princípio da Unidade
Guiné-Cabo Verde, assumindo como objectivos a libertação total da Guiné
e de Cabo Verde e a sua “unificação num Estado, de acordo com a vontade
popular” (art. 3.°).
Os princípios constitucionais (nomeadamente o princípio da hegemonia do PAIGC sobre o Estado e
o princípio da “democracia nacional
revolucionária”) derivavam do constitucionalismo soviético e reflectiam-se, sobretudo, em três
domínios: antes de mais, no estatuto do PAIGC enquanto
partido único, adepto do “centralismo democrático” e definido como força polí-
tica dirigente da sociedade e do Estado; depois, numa concepção funcional dos
direitos fundamentais; em terceiro lugar, numa organização do poder político
assente na concentração e unidade do “poder de Estado”.

A Constituição de 1984

As alterações na constituição de 1973, já vinham a ser preparadas há alguns anos atrás, desde logo, a
a partir daquilo que ficou conhecido pelo. “O Movimento Reajustado!” e a ruptura de 1980, onde
Em 10 de Novembro de 1980, a ANP aprovou o texto de uma nova
Constituição, igualmente preparada pelo PAIGC, que procurava materializar
os objectivos inscritos no chamado “Programa Maior” do PAIGC, nomeadamente quanto ao reforço
da “unidade interna e da construção da Unidade
Guiné-Cabo Verde”. Por isso mesmo, o texto desta nova Constituição guineense
era, na essência, comum ao texto da nova Constituição da República de Cabo
Verde, cuja aprovação e promulgação ocorrera em 5 de Setembro. Em complemento, no mesmo dia
10 de Novembro, a ANP aprovou uma Lei de Trânsito
Constitucional, prevendo, além do mais, que a recém-aprovada Constituição
só entraria em vigor no dia 1 de Janeiro de 1981.
Porém, quer esta nova Constituição, quer a Lei de Trânsito Constitucional, não chegaram sequer a
ser publicadas no Boletim Oficial. Com
efeito, logo em 14 de Novembro de 1980, eclodiu um golpe militar - dito “Movimento Reajustador”
-, do qual resultou uma ruptura constitucional.
Assim, o Conselho da Revolução emitiu uma Lei Constitucional
n.° 1/80, de 15 de Novembro, através da qual destituía das suas funções o
Presidente do Conselho de Estado, Luís Cabral (art. 1.°), dissolvia a ANP e o
Conselho de Estado (art. 2.°), extinguia o Conselho dos Comissários de Estado
(art. 3.°) e assumia todos os poderes atribuídos a esses órgãos (art. 4.°). A organização constitucional
revolucionária completou-se em 29 de Janeiro de 1981,
com a Lei Constitucional n.° 1/81, regulando o estatuto do próprio Conselho
da Revolução, a Lei Constitucional n.° 2/81, sobre a criação do Governo Provisório, e a Decisão n.°
4/81, contendo o estatuto do Governo Provisório.
O carácter transitório desde regime constitucional foi reafirmado no
Congresso Extraordinário do PAIGC, em Novembro de 1981, ao recomendar, em conclusão, “aos
organismos estatais competentes que realizem os estudos
necessários à revisão constitucional que se impõe”. Mas só em Fevereiro de 1983
o Conselho da Revolução criou uma Comissão para a Revisão Constitucional
e a Lei Eleitoral.
A) Constituição foi aprovada em maio de 1984. As revisões que foram feitas foram as seguintes:
- Maio de 1991
- Novembro de 1996
- Julho de 1999

B) Relativamente ao regime, a Guiné Bissau, tal como é referido no artigo n3 da constituição da


república, trata-se de uma democracia constitucionalmente instruída, fundada na unidade
nacional.

C) Relativamente à forma de estado, a Guiné Bissau é uma república soberana, democrática laica
e unitária podendo ser observado no artigo n1 da constituição.

D) Quanto à forma de governo, trata-se de uma república democrática laica e unitária (artigo n1).

E) Tal como em todos os países democráticos, a Guiné Bissau tem na sua constituição, a livre
constituição de partidos, assim sendo, segundo o artigo nº4 da Constituição da República
Guineense (CRG), os partidos políticos concorrem para a organização e expressão da unidade
popular e pluralismo.
No sistema partidário Guineense verificamos que é um sistema de Bipartidarismo (PAIGC, PRS),
pois existem vários partidos, mas só há dois que contêm probabilidade de ganhar.

Nota: Regra geral, tal como o sistema português, o sistema partidário guineense também é
bipartidário, mas no momento da concorrência torna-se multipartidário e tende a transformar-se
em multipartidário extremo.
F

Potrebbero piacerti anche