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TRANSTORNOS

DE
PERSONALIDADE
Bruna Avelar
Cássio Silveira
Personalidade
Definição:

“Rótulo descritivo do comportamento


observável do indivíduo e de sua
experiência interior subjetiva relatada”
Transtorno de Personalidade
Definição:
“Experiências subjetivas e
comportamento persistentes que se
desviam dos padrões culturais, são
rigidamente generalizados, tem início
na adolescência ou na vida
adulta, são estáveis ao longo do
tempo e levam a comprometimento ou
infelicidade.”
Classificação
 Grupo A:
 Paranóide Estranhos e
 Esquizóide
Excêntricos
 Esquizotípica
Classificação
 Grupo B:
 Anti-social
Dramáticos
 Borderline
 Histriônica
Emocionais
 Narcisista
Erráticos
Classificação
 Grupo C:
 Esquiva Ansiosos e
 Dependente Medrosos
 OC
Mecanismos de Defesa
 Fantasia
 Dissociação
 Isolamento
 Projeção
 Cisão
 Agressão passiva
 Atuação
BORDERLINE
Personalidade Borderline
 Limítrofe entre neurose e psicose
 Afetos, humor, comportamento, relaçõ
es objetais e auto-imagem instáveis
 Duas vezes mais comum entre
mulheres que em homens
 1-2% da população
 Mais prevalente entre pacientes com
transtorno depressivo maior
Quadro clínico TPB
 Estado persistente de crise
 Oscilações de humor
 Episódios micropsicóticos
 Comportamento imprevisível
 Auto-destruição recorrente – suicídios e
mutilação
 Dependentes de quem são íntimos
 Não toleram solidão
 Aceitam estranhos como amigos e
podem ter comportamentos de risco
Quadro clínico TPB
 Sentimentos crônicos de vazio e tédio
 Difusão da identidade
 Dicotomia interpessoal
 Incapacidade de lidar com os estágios
normais do ciclo da vida
 Identificação projetiva
 Prognóstico: Evolução para
esquizofrenia(raro) e depressão
Diagnóstico
Um padrão invasivo de instabilidade dos relacionamentos
interpessoais, auto-imagem e afetos e acentuada impulsividade,
que começa no início da idade adulta e está presente em uma
variedade de contextos, como indicado por cinco (ou mais) dos
seguintes critérios:
(1) esforços frenéticos para evitar um abandono real ou imaginado.
Nota: Não incluir comportamento suicida ou automutilante, coberto
no Critério 5
(2) um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e
intensos, caracterizado pela alternância entre extremos de
idealização e desvalorização
(3) perturbação da identidade: instabilidade acentuada e resistente
da auto-imagem ou do sentimento de self
(4) impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente
prejudiciais à própria pessoa (por ex., gastos financeiros, sexo,
abuso de substâncias, direção imprudente, comer
compulsivamente).
Nota: Não incluir comportamento suicida ou automutilante, coberto
no Critério 5
Diagnóstico
 (5) recorrência de comportamento, gestos ou ameaças
suicidas ou de comportamento automutilante
(6) instabilidade afetiva devido a uma acentuada reatividade
do humor (por ex., episódios de intensa disforia, irritabilidade
ou ansiedade geralmente durando algumas horas e apenas
raramente mais de alguns dias)
(7) sentimentos crônicos de vazio
(8) raiva inadequada e intensa ou dificuldade em controlar a
raiva (por ex., demonstrações freqüentes de irritação, raiva
constante, lutas corporais recorrentes)
(9) ideação paranóide transitória e relacionada ao estresse
ou severos sintomas dissociativos
Tratamento
 Psicoterapia é o tratamento de
escolha
 Farmacoterapia:
- Antipsicóticos: controle da raiva
- IMAO: impulsividade
- ISRS: depressão
- CMZP
HISTRIÔNICA
Personalidade Histriônica
 Pessoas que se comportam de forma
colorida, dramática e extrovertida
 Dificuldade em manter
relacionamentos profundos e
duradouros
 2-3% da população
Quadro clínico
 Comportamento em busca de atenção
 Exagero de pensamentos e sentimentos
 Ataques quando não estão sendo elogiados
quando não são o centro das atenções
 Comum o comportamento sedutor – mesmo
inadequado
 Uso da imagem para seduzir- preocupação
escessiva com beleza
 Mulheres são comumente anorgásmicas e
homens com distúrbios de ereção
 Impulsos sexuais para reassegurar-se de que
são atraentes
Diagnóstico
Um padrão invasivo de excessiva emocionalidade e busca de atenção,
que começa no início da idade adulta e está presente em uma
variedade de contextos, como indicado por cinco (ou mais) dos
seguintes critérios:
(1) sente desconforto em situações nas quais não é o centro das
atenções
(2) a interação com os outros freqüentemente se caracteriza por um
comportamento inadequado, sexualmente provocante ou sedutor
(3) exibe mudança rápida e superficialidade na expressão das emoções
(4) usa consistentemente a aparência física para chamar a atenção
sobre si próprio
(5) tem um estilo de discurso excessivamente impressionista e carente
de detalhes
(6) exibe autodramatização, teatralidade e expressão emocional
exagerada
(7) é sugestionável, ou seja, é facilmente influenciado pelos outros ou
pelas circunstâncias
(8) considera os relacionamentos mais íntimos do que realmente são.
Tratamento
 Psicoterapia: noção de seu
comportamento
 Farmacoterapia sintomática
ANTI-SOCIAL
Personalidade anti-social
 Incapacidade de se adaptar às normas
sociais
 Desrespeito e violação dos direitos do
outro
 Três vezes mais prevalente em homens
que em mulheres
 75% - População de penitenciários
 5 vezes mais comum entre parentes de
primeiro grau
 Não é sinônimo de psicopatia
Diagnóstico TPAS
 Atentar à manipulação do paciente
 Necessidade de entrevista
provocadora de estresse
 Procurar inconsistências na história
Características clínicas
 Inúmeras àreas de perturbação na vida
 Mentira, falta às aulas, fuga de
casa, furtos, brigas, abuso de drogas e
atividades ilegais
 Não exibem ansiedade e depressão –
incongruencias
 Inteligencia verbal
 Prognóstico : mantém um curso sem
remissão
 Ocorre normalmente no final da adolescência
 Depressão e abuso de drogas é comum
Tratamento
 Pouco sucesso
 Psicoterapia em grupo
 Sintomática – ansiedade, raiva,
depressão
 Se sintomas TDAH – metilfenidato
 Anticonvulsivantes – CMZP e Tegretol
Critérios DSM-IV para TPAS
 (1) Incapacidade de adequar-se às normas sociais com relação a
comportamentos lícitos, indicada pela execução repetida de atos que
constituem motivo de detenção;
 (2) Propensão para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes
falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer;
 (3) Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro;
 (4) Irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou
agressões físicas;
 (5) Desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia;
 (6) Irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em
manter um comportamento laboral consistente ou de honrar obrigações
financeiras;
 (7) Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter
ferido, maltratado ou roubado alguém” .
 Além dos critérios apresentados, para que o diagnóstico seja validado, há
necessidade de serem observadas evidências de Transtorno de Conduta
(TC), com início antes dos 15 anos de idade e de ser excluída a
possibilidade de que a ocorrência do comportamento anti-social não se dê
exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou episódio maníaco
NARCISISTA
Personalidade Narcisista
 Elevado sentimento de sua própria
importância
 Sentimentos grandiosos de serem
únicos
 Menos de 1% da população geral
 Comum em filhos de pais com o
transtorno
 Tem aumentado de forma constante
Quadro clínico
 Consideram-se especiais e esperam
tratamento diferenciado
 Senso de direitos exacerbado
 Lidam mal com críticas- raiva ou indiferença
 Ambiciosos por fama e fortuna
 Relacionamentos frágeis
 Exploração interpessoal comum
 Fingem simpatia para conseguir seus
objetivos
 Predisposição à depressão
 Supervalorização da juventude
Diagnóstico
Um padrão invasivo de grandiosidade (em fantasia ou
comportamento), necessidade de admiração e falta de
empatia, que começa no início da idade adulta e está
presente em uma variedade de contextos, indicado por pelo
menos cinco dos seguintes critérios:
(1) sentimento grandioso da própria importância (por
ex., exagera realizações e talentos, espera ser reconhecido
como superior sem realizações comensuráveis)
(2) preocupação com fantasias de ilimitado
sucesso, poder, inteligência, beleza ou amor ideal
(3) crença de ser "especial" e único e de que somente pode
ser compreendido ou deve associar-se a outras pessoas (ou
instituições) especiais ou de condição elevada
Diagnóstico
 (4) exigência de admiração excessiva
(5) sentimento de intitulação, ou seja, possui expectativas
irracionais de receber um tratamento especialmente
favorável ou obediência automática às suas expectativas
(6) é explorador em relacionamentos interpessoais, isto é,
tira vantagem de outros para atingir seus próprios objetivos
(7) ausência de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-
se com os sentimentos e necessidades alheias
(8) freqüentemente sente inveja de outras pessoas ou
acredita ser alvo da inveja alheia
(9) comportamentos e atitudes arrogantes e insolentes
Tratamento
 Transtorno crônico e de difícil
tratamento
 Psicanálise parece mais efetiva
 Farmacoterapia:
-Carbolitium
-Antidepressivos
PARANÓIDE
Transtorno da Personalidade
Paranóide
 Padrão de desconfiança e suspeitas
invasivas em relação aos outros;
 Seus motivos são interpretados como
malévolos;
 Começa no início da idade adulta;
 Presente em uma variedade de contextos
(pelo menos 4)
 Suspeita, sem fundamento suficiente, de
estar sendo explorado, maltratado ou
enganado pelos outros
 Preocupa-se com dúvidas infundadas
acerca da lealdade ou confiabilidade de
amigos ou colegas
Transtorno da Personalidade Paranóide
◦ Reluta em confiar nos outros por um medo
infundado de que essas informações possam ser
maldosamente usadas contra si
◦ Interpreta significados ocultos, de caráter
humilhante ou ameaçador, em observações ou
acontecimentos benignos
◦ Guarda rancores persistentes, ou seja, é
implacável com insultos, injúrias ou deslizes
◦ Percebe ataques a seu caráter ou reputação que
não são visíveis pelos outros e reage
rapidamente com raiva ou contra-ataque
◦ Tem suspeitas recorrentes, sem
justificativa, quanto à fidelidade do cônjuge ou
parceiro sexual.
ESQUIZÓIDE
Transtorno da Personalidade
Esquizóide
 Distanciamento das relações sociais
 Faixa restrita de expressão emocional
em contextos interpessoais,
 Começa no início da idade adulta
 Presente em uma variedade de
contextos (pelo menos quatro):
 Não deseja nem gosta de relacionamentos
íntimos, incluindo fazer parte de uma família
 Quase sempre opta por atividades solitárias
 Manifesta pouco, se algum, interesse em ter
experiências sexuais com outra pessoa
Transtorno da Personalidade Esquizóide

◦ Tem prazer em poucas atividades, se


alguma
◦ Não tem amigos íntimos ou
confidentes, outros que não parentes em
primeiro grau
◦ Mostra-se indiferente a elogios ou críticas
de outros
◦ Demonstra frieza
emocional, distanciamento ou afetividade
embotada.
ESQUIVA
Transtorno da Personalidade
Esquiva
 Inibição social;
 Sentimentos de inadequação;
 Hipersensibilidade à avaliação negativa;
 Começa no início da idade adulta ;
 Prevalência na população geral: 0,5 a 1,0%
 Presente em uma variedade de contextos (pelo menos 4):
 Evita atividades ocupacionais que envolvam contato
interpessoal significativo por medo de
críticas, desaprovação ou rejeição
 Reluta a envolver-se com pessoas, a menos que
tenha certeza de sua estima
 Mostra-se reservado em relacionamentos
íntimos, em razão do medo de ser envergonhado ou
ridicularizado
Transtorno da Personalidade Esquiva

◦ Preocupação com críticas ou rejeição em


situações sociais
◦ Inibição em novas situações
interpessoais, em virtude de sentimentos
de inadequação
◦ Vê a si mesmo como socialmente
inepto, sem atrativos pessoais ou inferior
◦ Não quer assumir riscos pessoais ou
envolver-se em quaisquer novas
atividades, porque estas poderiam ser
embaraçosas..
DEPENDENTE
Transtorno da Personalidade
Dependente
 Necessidade invasiva e excessiva de ser
cuidado,
 Leva a um comportamento submisso e aderente
e a temores de separação,
 Começa no início da idade adulta
 Presente em uma variedade de contextos(pelo
menos 5):
 dificuldade em tomar decisões do dia-a-dia sem uma
quantidade excessiva de conselhos e
reasseguramento da parte de outras pessoas
 necessidade de que os outros assumam a
responsabilidade pelas principais áreas de sua vida
 dificuldade em expressar discordância de
outros, pelo medo de perder o apoio ou aprovação.
Transtorno da Personalidade Dependente

 Dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por


conta própria (em vista de uma falta de
autoconfiança em seu julgamento ou
capacidades, não por falta de motivação ou
energia)
 Vai a extremos para obter carinho e apoio de
outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas
desagradáveis
 Sente desconforto ou desamparo quando só, em
razão de temores exagerados de ser incapaz de
cuidar de si próprio
 Busca urgentemente um novo relacionamento
como fonte de carinho e amparo, quando um
relacionamento íntimo é rompido
 Preocupação irrealista com temores de ser
abandonado à sua própria sorte.
OBSESSIVO
COMPULSIVA
Transtorno da Personalidade
Obsessivo- compulsiva
 Preocupação excessiva com organização,
perfeccionismo e controle mental e interpessoal;
 Para tal, abre mão a flexibilidade, abertura e eficiência,
 Começa no início da idade adulta;
 Presente em uma variedade de contextos(pelo menos
4):
 preocupação tão extensa, com detalhes, regras, listas,
ordem, organização ou horários, que o ponto principal da
atividade é perdido
 Perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas (por
ex., é incapaz de completar um projeto porque não
consegue atingir seus próprios padrões demasiadamente
rígidos)
 Devotamento excessivo ao trabalho e à produtividade, em
detrimento de atividades de lazer e amizades (não
explicado por uma óbvia necessidade econômica)
Transtorno da Personalidade Obsessivo-compulsiva

 Excessiva conscienciosidade, escrúpulos e


inflexibilidade em assuntos de moralidade, ética
ou valores (não explicados por identificação
cultural ou religiosa)
 Incapacidade de desfazer-se de objetos usados
ou inúteis, mesmo quando não têm valor
sentimental
 Relutância em delegar tarefas ou ao trabalho
em conjunto com outras pessoas, a menos que
estas se submetam a seu modo exato de fazer
as coisas
 Adoção de um estilo miserável quanto a gastos
pessoais e com outras pessoas; o dinheiro é
visto como algo que deve ser reservado para
catástrofes futuras
 Rigidez e teimosia.

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