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Fundamentos de Geociências

Intemperismo e Formação de Solos


INTEMPERISMO

INTEMPERISMO

Rocha sã Solos
residuais

ETS ETS
Solos
transportados

ETS = Erosão, transporte e sedimentação


∗ Processos que modificam as rochas que
afloram na superfície da terra, devido à
ação da atmosfera, hidrosfera e biosfera.
Mecanismos do intemperismo

1. Processos físicos

Material coeso  material fraturado, friável,


incoerente

2. Processos químicos

Transformações químicas  material


intemperizado difere quimicamente e
mineralogicamente do material original
∗ Principal agente = ÁGUA DA CHUVA por
infiltração e percolação nas rochas. Com CO2 (+
ácidos orgânicos)  ácida + em contato com
solo  enriquecimento em CO2  mais ácida !
 aumento do seu poder de ataque dos
minerais.
Condições de formação dos minerais secundários
A maioria das rochas
são constituídas pelos
seguintes elementos
químicos:

Crosta
Pouco solúveis –
continental principais constituintes
(%) dos minerais
O 41 secundários:
Si 28 argilas, óxidos e
Al 14 hidróxidos de Fe e Al
Fe 4.7
Ca 3.9
K 2.3
Na 2.2
Mg 1.9
Nutrientes – solúveis
Processos de alteração química
Dissolução – reação dos minerais com a água ou com ácidos resultando
na liberação de íons livres em solução. Solubilização completa. O mineral
desaparece.

Hidratação – combinação química de minerais com a água. A hidratação


implica em aumento de volume dos minerais facilitando a desintegração
da rocha.

Hidrólise – substituição de cátions da estrutura de um mineral por íons H.


Formação de novos minerais e desintegração dos minerais originais.

Oxidação / Redução – perda ou ganho de elétrons pelos átomos ou íons


da estrutura mineral. Formação de novos minerais.
1. Dissolução

∗ Dissolução = solubilização completa

CaCO3  Ca2+ + CO32-


NaCl  Na+ + Cl-

∗ Dissolução ácida de rochas carbonáticas (calcários, dolomitos)


e evaporíticas (halita, gipsita) pelo ácido carbônico, gerado
pela reação entre a água e o gás carbônico. Dissolução da
calcita e formação de sistemas cársticos.
PERFIL do SISTEMA CÁRSTICO - ESPELEOTEMAS
2. Hidratação
∗ Ocorre pela atração entre dipolos das moléculas de água e cargas
elétricas não neutralizadas na superfície dos grãos.
∗ Entrada de H2O na estrutura mineral  o modifica  novo
mineral.
3. Hidrólise
Mineral I Mineral II
Gibbsita Al(OH)3
c/ K, Al, Si + H2 O só de Al + Lixiviação Si e K
ALITIZAÇÃO

Lixiviação de parte Caulinita Si2Al2O5(OH)4


Si e Al (1:1) +
Si e K MONOSSIALITIZAÇÃO

Esmectita
Lixiviação de pouco
Si e Al (2:1) + Si3,7Al0,3O10Al2(OH)2K0,3
Si e pouco K
BISSIALITIZAÇÃO
Gibbsita e goethita/
c/ K, Fe, Mg, só de Al e só Lixiviação de Mg, Si,
+ H2 O + hematita FeOOH/Fe2O3
Si, Al de Fe K
FERRALITIZAÇÃO

Goethita/hematita c/
caulinita LATERITIZAÇÃO

BISSIALITIZAÇÃO (c/
argilomineral com Fe
4. Acidólise (complexação)

∗ Acidólise total (pH < 3) = formação de minerais mais insolúveis como o


quartzo
KAlSi3O8 + 4H+ + 4H2O → 3 H4SiO4 + Al3+ + K+

∗ Acidólise parcial (3 < pH < 5) = remoção parcial de Al e formação de


esmectitas aluminosas

9KAlSi3O8 + 32H+ → 3Si3,5Al0,5O10Al2(OH)2 + 1,5Al3+ + 9K+ + 6,5H4SiO4


5. Oxidação
Oxidação = perda de um elétron

Em minerais ferromagnesianos
primários (biotita, anfibólios,
piroxênio, olivina) = Fe2+
Oxidação  Fe3+ = formação de
oxi-hidróxidos.

A goethita pode se transformar


em hematita por desidratação:
2 FeOOH  Fe2O3 + H2O
∗ Material parental (tipo de rocha  resistência diferenciada
aos processos de alteração intempérica). Tipos de minerais
constituintes e estrutura da rocha. Permeabilidade.

∗ Clima (distribuição das precipitações + variação sazonal da


temperatura)

∗ Topografia (regime de infiltração e drenagem águas pluviais)

∗ Biosfera (fauna e flora  matéria orgânica e remobilização de


materiais)

∗ Tempo (tempo de exposição da rocha aos agentes


intempéricos)
1. Material parental

∗ rochas sedimentares:
∗ Mais porosas e/ou permeáveis  facilitam percolação água 
a alteração
∗ H2O  hidratação e dissolução predominam
∗ Hidratação = perda de coesão e expansão (anidrita – gipso)
∗ Dissolução: mais potente com solubilidade da rocha maior 
morfologia cárstica
∗ CaCO3 + H2CO3 → Ca2+ + 2HCO3-
∗ Oxidação
∗ rochas ígneas e metamórficas:

∗ Hidrólise
∗ Rochas formadas AT e AP
∗ Minerais constituintes = essencialmente silicatos =
instáveis nas condições T e P da superfície
∗ Alteração silicatos = substituição de Na+, K+, Ca2+, Mg2+, ...
por H+.
∗  quanto mais íons H+ na água = mais ácida = maior seu
poder de alteração
Velocidade relativa de alteração dos principais minerais constituintes
das rochas ígneas (Goldich)

Velocidade de alteração dos minerais


Minerais Produtos sólidos Íons em solução

Feldspatos Argilominerais + Na+ e K+


Micas Argilominerais + K+
Minerais Fe-Mg Argilominerais e + Mg2+
goetita
Quartzo Quartzo

Feldspatos Argilominerais + Na+ e Ca2+


Minerais Fe-Mg Argilominerais + Mg2+
Magnetita Goetita
Os cristais de quartzo, feldspato e ferro-magnesianos são desagregados do granito
pelo intemperismo.
2. Clima
∗ Determina tipo e velocidade do intemperismo numa
determinada região.

∗ Precipitação e temperatura regulam a natureza e a velocidade


das reações químicas = acelera ou retarda as reações, modifica
a natureza dos produtos neoformados segundo a capacidade
de eliminação dos componentes potencialmente solúveis.

∗ Quanto maior a disponibilidade de água (pluviosidade) e mais


frequente for sua renovação (distribuição das chuvas), mais
completas serão as reações químicas do intemperismo.
RELAÇÃO PLUVIOMETRIA – MINERAIS FORMADOS

Permanência dos elementos menos


Climas úmidos solúveis (Al, Fe, Si)
= soluções diluídas Saída total dos elementos mais solúveis
(Na, K, Mg, Ca)
Óxidos de Fe e Al (gibbsita)
Argilas do tipo caulinita
Argilas do tipo esmectita
Carbonatos
Sais

Climas secos
= soluções concentradas Permanência de todos os elementos
Climas quentes e secos: evaporação > precipitação (sem renovação
das soluções), pH alcalino, cristalização de sais, intemperismo físico >
químico, minerais primários inalterados abundantes, vegetação
escassa, minerais II refletem composição mineralógica inicial.
Climas úmidos e quentes (intertropicais e equatoriais): abundância de água,
boa renovação das águas de percolação, intemperismo químico>intemperismo
físico, pH ácido, vegetação abundante, poucos minerais primários inalterados,
minerais II insolúveis >>, M.O. rapidamente mineralizada  cores
avermelhadas.
Climas
temperados:
reações
químicas
mais lentas,
acumulação
de M.O.,
produção de
ácidos
orgânicos
complexante,
cores
acinzentadas.
Má infiltração e
3. Topografia Boa infiltração e boa drenagem
drenagem superficial
∗ Regula a velocidade do favorecida 
Intemperismo intemperismo
escoamento superficial das químico favorecido físico maior
águas pluviais
∗ Controla a quantidade de
água que se infiltra nos
perfis

Reações químicas mais


intensas onde tem boa
infiltração da água e percolação
por tempo suficiente = boa
drenagem (A).

Encostas muito íngremes = má


infiltração = favorece a erosão
Boa infiltração e má drenagem 
intemperismo químico desfavorecido
4. Biosfera

∗ Fornecimento de M.O.  degradação M.O.  liberação


CO2 e ácidos orgânicos  diminui o pH das águas de
infiltração.
∗ Crescimento de raízes  ruptura de rochas
∗ Produção de ácidos orgânicos pelos organismos. Ex.:
líquens
∗ Remobilização de materiais (cupins, formigas, minhocas,
etc.)
∗ Estabilização das encostas  retarda a erosão mecânica
∗ Favorecimento da penetração da água de chuva e portanto
do intemperismo químico
5. Tempo

∗ Intemperismo pouco agressivo  tempo mais longo de


exposição para desenvolver um perfil de alteração
∗ Depende dos outros fatores: clima e tipo de rocha
Distribuição do intemperismo
Formação do solo (pedogênese)
Porque existe um solo na interface rocha-atmosfera?

Solo = resíduo da interação entre rocha – hidrosfera – atmosfera

Milieu vivant

Air
Ea u

Ho rizo ns
A rocha sofre o ataque
das soluções
percolantes :
intemperismo O material resultante do
intemperismo acumula-se para
formar o solo: pedogênese
PEDOLOGIA:
∗ Material natural constituído de camadas ou horizontes de
compostos minerais e ou orgânicos
EDAFOLOGIA:
∗ Material terroso capaz de fornecer nutriente para as plantas
ENGENHARIA CIVIL:
∗ Material terroso de fácil desagregação pelo manuseio ou
ação da água
GEOLOGIA DE ENGENHARIA:
∗ Material terroso resultante dos processos de intemperismo
e transporte, escavável com lâmina
PROCESSOS GEOLÓGICOS DE
FORMAÇÃO DOS SOLOS
Solos homogêneos e
isotrópicos

pedológicos
Processos
Processos de Solos
Rocha sã
intemperismo residuais

Processos de erosão,
Solos
transporte e
transportados
sedimentação
RESIDUAIS:
∗ Provenientes da decomposição e degradação
de rocha subjacente. Também chamados de
“in situ”.

TRANSPORTADOS:
∗ Provenientes de erosão, transporte e
deposição de solos pré existentes.
SOLOS RESIDUAIS
CONCEITO
∗ São solos produzidos pela desagregação das rochas. Recebem o
nome de residuais ou “in situ” por terem sido formados no
mesmo local onde se encontram

TIPOS DE SOLOS RESIDUAIS


∗ SOLO ELUVIAL: Ocorre na superfície, apresentando-se
macroscopicamente homogêneo e isotrópico. Também
chamado de solo superficial e solo residual maduro
∗ SOLO DE ALTERAÇÃO: Ocorre abaixo do solo eluvial e se
apresenta heterogêneo e anisotrópico devido à presença das
estruturas das rochas originais. Também chamado de saprolito
e solo residual jovem
TIPOS DE SOLOS TRANSPORTADOS
ALUVIÃO: é constituído por material erodido, retrabalhado e
transportados pelos cursos d' água e depositados nos seus leitos e
margens, ou ainda em fundos e margens de lagoas e lagos, sempre
associados à ambientes fluviais.

COLUVIÃO: é constituído por depósitos de material solto, encontrados no


sopé de encostas e que foram transportados pela ação da gravidade ou,
simplesmente, material decomposto, transportado por gravidade.

TÁLUS: é formado pelo mesmo processo de transporte por gravidade, em


encostas, que produz os coluviões, diferenciando-se pela presença ou
predominância de blocos de rocha, resultando em solos pouco espessos
na fonte, o que restringe a ocorrência de tálus ao sopé de encostas de
forte declividade ou, então, ao pé de escarpas rochosas
Definição
Solo Residual =
resultado das Litosfera topografia
transformações (rocha
químicas, físicas e mãe)
mineralógicas
sofridas pelas rochas
na superfície da
Hidrosfera
Terra, na interface Biosfera
litosfera, atmosfera, SOLO Água = principal
(fauna e
agente do
hidrosfera e biosfera. flora)
intemperismo

Atmosfera clima
tempo
Composição

Fase sólida Fase líquida Fase gasosa


50% 25% 25%
45% 5%
origem origem
mineral orgânica = solução do solo Composição não
Fornecimento de fixa devido à
Desagregação nutrientes para as dinâmica de fluxos
física das rochas. plantas entre os
compartimentos
Substâncias Principal meio para a
provenientes de maioria dos processos Consumo de O2 e
plantas e animais químicos e biológicos liberação de CO2
mortos e produtos que ocorrem no solo
intermediários de Principal meio de
sua degradação transporte de materiais
biológica. no solo
 Motor da formação do relevo!

t0 t1 t2

Superfície topográfica abaixa

saída de partículas: erosão


mecânica
Horizontes

Frentes de
transformação
Rocha
Saída em solução:
intemperismo químico
Organização

∗ em horizontes do
solo
∗ resultado de:

remobilização de
materiais por vários
mecanismos de
transferência de
partículas e de íons,
causando a
diferenciação em
horizontes
pedológicos
Soluções e minerais
secundários Água de chuva
Solução de ataque
Interação com Minerais Horizonte
os minerais secondários 1
Atividade
biológica Solução de alteração
Trocas com
atmosfera do Percolação
solo
etc...
Solução de ataque
Interação com Minerais
secondários Horizonte
os minerais 2
Solução de altéração
Percolação
Rocha
etc...
Perfil de alteração

• C - Horizonte de rocha alterada (saprolito)


• B - Horizonte de acumulação de argila, matéria orgânica e oxi-hidróxidos de ferro e alumínio
• E - Horizonte mais claro, marcado pela remoção de argila, matéria orgânica e oxi-hidróxidos de ferro e
alumínio
• A - Horizonte escuro, com matéria mineral e alta atividade biológica
• O - Horizonte rico em restos orgânicos em vias de decomposição
Diferenciação

∗ Formação e desenvolvimento do solo  ordem


cronológica bem estabelecidas  etapas

∗ 1) solos pouco diferenciados = intemperismo,


∗ 2) solos com diferenciação intermediária = acentuação do
intemperismo
∗ 3) solos muito diferenciados = acentuação dos processos
de hidrólise, lixiviação, gênese de minerais secundários,
etc. em A, S e C
Classificação pedológica

∗ Com base nos horizontes “diagnósticos”


∗ Função da diferenciação interna dos horizontes e
dos materiais constituintes
∗ Mesmos materiais organizados de maneira
diferentes são classificados como solos diferentes
Latossolo
Solos ácidos
Bem desenvolvido
Clima tropical úmido

Maior representação
geográfica no Brasil.
Argilas predominantes =
caulinita e óxidos de ferro
(vermelho)
Transição gradual entre
horizontes
Intemperismo intenso 
pobre em nutrientes
Lateritas:
Perfil laterítico
FORMAS EROSIVAS ASSOCIADAS À AÇÃO DA ÁGUA

Erosão laminar ou em lençol: originada


pelo escoamento superficial se distribui
na encosta de forma dispersa, não se
concentrando em canais. Ocorre sob
condições de chuva prolongada. Pode
cobrir grandes porções das encostas,
principalmente em solos arenosos.

Erosão em ravinas: formadas em solos


resistentes à ação do splash e à erosão
laminar. São formadas quando a
velocidade do fluxo de água aumenta na
encosta, tornando o fluxo turbulento.
Pode ser causado por aumento da
intensidade da chuva, aumento do
gradiente da encosta, ou porque a
capacidade de armazenamento de água na
superfície é excedida. Podem ser
efêmeras, ou seja, podem ser
obliteradas por nova tempestade que
causaria nova rede de ravinas sem
relação com as anteriores. Não
apresentam conexão com a rede de
drenagem fluvial.
FORMAS EROSIVAS ASSOCIADAS À AÇÃO DA ÁGUA

EROSÃO EM VOÇOROCAS:

São relativamente permanentes


nas encostas, possuindo paredes
laterais íngremes, fundo chato,
com fluxo de água no seu
interiordurante os eventos
chuvosos. Podem ser tão
profundas que atingem o lençol
freático. São associadas a
processos de erosão acelerada.
Podem representar evolução a
partir de ravinas.
Erosão linear Runoff

Voçoroca - Lixão

Voçoroca
Voçoroca

Voçoroca - Lixão

Ravina Voçoroca
Voçoroca
Alto Taquari

50 m de profundidade

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