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ROTEIRO PARA SEMIOLOGIA DO NARIZ, BOCA E FARINGE

NARIZ
1- Apresente-se ao paciente, questionando o seu nome.
2- Explique o procedimento a ser realizado e higienize as mãos.
3- Caso haja alguém na sala pergunte ao paciente se a presença de outras pessoas o
incomoda.

Inspeção da parte externa:


1- Observe se existe assimetria ou deformidade do nariz. Pesquise por (desvio do
septo nasal).
2- Inspecione as superfícies anterior e inferior do nariz, buscando por lesões,
secreções e epistaxe.

Palpação:
1- Pesquise obstrução nasal, quando indicado, comprimindo alternadamente as asas
do nariz e solicitando para o paciente inspirar.
2- A hipersensibilidade da ponta do nariz ou das asas nasais sugere infecção local,
como no caso de furúnculo.
3- Palpe os seios paranasais. Comprima a parte óssea das sobrancelhas, de baixo
para cima (não comprimir os olhos), para palpar os seios frontais. Em seguida,
comprima os seios maxilares, também de baixo para cima.
Inspeção da parte interna:
1- Faça uso de um otoscópio e o maior espéculo otológico disponível de acordo
com a tamanho das narinas.
2- Incline a cabeça do paciente um pouco para trás e introduza o espéculo
delicadamente no vestíbulo de cada narina, evitando o contato com o septo
nasal, que apresenta maior sensibilidade.
3- Mantenha o cabo do otoscópio lateralizado, para evitar o queixo do paciente e
aumentar sua mobilidade.

Obs: A hipersensibilidade local, associada a manifestações como dor, febre e


secreção nasal, sugere sinusite aguda dos seios frontais ou maxilares.

Pilificação: é a distribuição de pelos pelo nariz a ausência pode indicar


inflamação crônica ou uso de drogas (cocaína).

Mucosa hipocorada: Pode indicar rinite crônica.


4- Direcionando o espéculo para trás, e em seguida para cima, de modo gradual,
tente observar as conchas nasais inferior e média, o septo nasal e a estreita
passagem nasal entre eles. É normal certo grau de assimetria entre os dois lados.

Inspeção da mucosa nasal: A mucosa nasal recobre o septo e as conchas nasais. A


mucosa nasal é, em geral, mais avermelhada que a mucosa oral.
1- Verifique sua coloração e se existe edema, sangramento ou exsudato. Anote as
características do exsudato, se existente: claro, mucopurulento ou purulento.
2- A mucosa apresenta eritema e edema na rinite viral; e pode ficar pálida, azulada
ou vermelha na rinite alérgica.
3- Busque por quaisquer anormalidades, como úlceras ou pólipos no septo nasal
(figura abaixo). As condições que promovem o aparecimento de pólipos
incluem rinite alérgica, hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, asma,
infecções crônicas dos seios paranasais e fibrose cística.
4- Pode-se observar sangue fresco ou formação de crostas. As causas de perfuração
do septo incluem traumatismos, cirurgia e o uso intranasal de cocaína ou
anfetaminas, que também provocam ulceração no septo nasal.

BOCA

1- Apresente-se ao paciente, questionando o seu nome.


2- Explique o procedimento a ser realizado e higienize as mãos.
3- Caso haja alguém na sala pergunte ao paciente se a presença de outras
pessoas o incomoda.

Inspeção:
1- Se o paciente usar prótese dentária, ofereça-lhe um lenço de papel e solicite que
a remova, para possibilitar a visualização da mucosa subjacente.
2- Se houver suspeita de úlceras ou nódulos, calce uma luva e palpe a lesão, dando
atenção especial a espessamentos ou infiltrações teciduais sugestivas de
malignidade.
3- Mucosa edemaciada, com coloração vermelho-vivo, embaixo de uma prótese
dentária, sugere ferida causada pela própria prótese. Pode haver ulcerações ou
tecido de granulação papilar

Lábios:
1- Observe sua cor e umidade, existência de nódulos, úlceras, rachaduras ou
descamação.
2- Busque por sinais de: herpes, sífilis, carcinomas, cianose, hiperemia,
telangiectasia hemorrágica hereditária (síndrome de Osler- Weber).

Mucosa oral:
1- Examine a boca do paciente e, com a ajuda de uma boa iluminação e um
abaixador de língua, inspecione a coloração da mucosa oral e verifique se há
úlceras, placas esbranquiçadas e nódulos.

Gengivas e dentes:
1- Observe a coloração das gengivas, normalmente rosada. A pigmentação marrom
irregular é comum nas pessoas negras, porém pode também ser observada em
outras pessoas.
2- Inspecione as bordas da gengiva e as papilas interdentais, em busca de edema ou
ulcerações.
3- Vermelhidão da gengivite, linha preta da intoxicação por chumbo.
4- Inspecione os dentes. Há algum faltando, manchado, deformado ou em posição
anormal? Verifique se há amolecimentos dentários com seu polegar e o
indicador enluvados.

Palato, Língua e assoalho da boca:


1- Inspecione a cor e a arquitetura do palato duro.
2- Peça ao paciente que ponha a língua para fora da boca; em seguida, verifique a
simetria – um teste do nervo hipoglosso (NC XII). Se a língua desviar para
algum dos lados a lesão é exatamente do lado lesionado.
3- Além da língua avalie a úvula: O paciente com a boca aberta peça para elE falar
(a) observe se a úvula desvia. Em lesões do nervo vago (X) a úvula desvia para o
lado oposto a lesão.
4- Inspecion e as laterais e a superfície inferior da língua e o assoalho da boca,
regiões em que o câncer é mais frequente. Observe se existem regiões
esbranquiçadas ou avermelhadas, nódulos ou ulcerações.
5- Todas as lesões devem ser palpadas. Explique ao paciente o que você pretende
fazer e calce luvas. Peça ao paciente que ponha a língua para fora da boca. Com
sua mão direita segure a ponta da língua com uma gaze e, delicadamente,
desloque-a para a esquerda do paciente. Inspecione esta lateral da língua e, em
seguida, palpe-a com sua mão esquerda enluvada, em busca de induração. Repita
o procedimento do lado oposto.

FARINGE
1- Solicite ao paciente que abra a boca novamente, desta vez sem pôr a língua para
fora, e peça a ele para dizer “ah” ou bocejar. Essa ação possibilita uma boa
visualização da faringe.
2- Se isso não for possível, comprima com firmeza, com auxílio de um abaixador
de língua, a região média da língua arqueada – a uma distância que viabiliza
uma boa visualização da faringe, sem provocar vômitos.
3- Ao mesmo tempo, peça ao paciente que diga “ah” ou boceje. Observe a elevação
do palato mole – um teste para o NC X (nervo vago).
4- Examine o palato mole, os pilares anterior e posterior, a úvula, as tonsilas e a
faringe. Observe a coloração e a simetria, verifique se há exsudato, edema,
ulceração ou hipertrofia das tonsilas. Se possível, palpe as regiões suspeitas em
busca de induração ou hipersensibilidade.
5- As tonsilas têm criptas, ou invaginações profundas de epitélio escamoso. Às
vezes, nestas criptas existem pontos esbranquiçados de epitélio normal em
processo de esfoliação.
6- Veja o sinal Mallampati: Em 1985, demonstraram que indivíduos nos quais,
em posição sentada, apenas o palato mole é visível quando em abertura máxima
da boca e protusão máxima da língua, a intubação será provavelmente difícil.
Por outro lado, naqueles em que, sob as mesmas condições é possível observar
ainda a úvula e os pilares amigdalianos, prevê-se facilidade na intubação
traqueal.

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