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Tucuruí – PA
2019
1. INTRODUÇÃO
2. NORMAS REGULAMENTADORAS
NR-1 Disposições Gerais
Dispõe a primeira Norma Regulamentadora elencada na Portaria 3.214/78, sobre a
obrigatoriedade das empresas privadas e públicas em geral, que possuem empregados regidos
pela Consolidação Trabalhista, ao cumprimento dos preceitos legais e regulamentares relativas
à segurança e medicina do trabalho, estabelecendo as obrigações que são exigidas ao
empregador e do empregado e, dos órgãos de fiscalização competentes (Secretaria de Segurança
e Saúde no Trabalho – SSST, em âmbito nacional e, Delegacia Regional do Trabalho - DRT,
em âmbito estadual).
NR-17 - Ergonomia
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer os parâmetros que possibilitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicológicas dos trabalhadores, de forma
a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Trata os aspectos que
envolvam o levantamento, transporte e descarga de materiais, o mobiliário, os equipamentos,
as condições ambientais do posto de trabalho e a própria organização do mesmo. A empresa
deverá, dentro de suas possibilidades, efetuarem um Programa Ergonômico dos postos de
trabalho em que haja esforços e condições que prejudiquem a saúde do trabalhador.
Capacitação e Treinamento
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.
3. PPRA (NR-9)
3.1. OBJETIVOS
A norma Regulamentadora – NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação do programa de prevenção de riscos ambientais que tem como objetivo
à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, fornecendo
parâmetros legais e técnicos, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequentemente o controle da ocorrência dos Riscos Ocupacionais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho.
O Programa não se resume apenas em atender as exigências da Legislação, como
também apresentar sugestões e recomendações técnicas adequadas à sua realidade,
tornando o ambiente laboral mais saudável, prevenindo os acidentes do trabalho e as
doenças profissionais ocupacionais, evitando perdas, gerando bem-estar e influindo
positivamente na melhoria da qualidade e da produtividade.
Para tanto, deverá ser colocado em prática um Programa de Segurança e Saúde
que obedecerá às Normas de Segurança, atendendo as NRs e a legislação especifica do
Estado do Pará. Definindo atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que
administra, desempenha e verifica atividades que influem na Segurança e que intervêm
no processo produtivo; determinar as medidas de proteção e prevenção; definir as
medidas de proteção a implementar em função do risco; fazer a previsão dos riscos que
derivam do processo de execução dos serviços.
O PPRA é documento fundamental para elaboração do PCMSO – Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na NR-7.
4. ASPECTOS GERAIS
O << Nome do Órgão >>, objetivando a manutenção das condições de Segurança no
Trabalho a que estão sujeitos seus funcionários e tendo como base à análise de todos os setores,
quantificando, registrando e determinando um cronograma de correção, específico por riscos
ou agentes detectados, vem apresentar o seu PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS, nos termos previstos na Portaria n° 3214 de 08 de junho de 1978 – (NR-9).
O Programa é de fundamental importância, considerando a preocupação do Órgão no
controle e eliminação dos riscos oriundos das atividades laborais relacionadas com o objetivo
de sua atividade principal.
Fica como responsabilidade do Órgão a fornecer todos os meios e recursos para que todas
as atividades sejam executadas com o máximo de segurança.
Cabendo ao corpo gerencial proporcionar aos servidores a locação de meios e recursos
necessários para este fim, informando aos trabalhadores os riscos existentes em seu ambiente
de trabalho, os métodos de controle e prevenção dos mesmos, exigir o cumprimento das metas
estabelecidas neste programa, e assegurar a liberdade individual do servidor para interromper a
atividade caso ocorra indícios de risco grave e eminente.
E fica a cargo do servidor seguir as orientações recebidas nos treinamentos propostos por
este, informando ao seu superior de imediato a ocorrência que ao seu julgamento e experiência
implique em risco a sua saúde e/ou de companheiros, colaborar e participar da implantação e
execução do PPRA.
O programa, depois de seu primeiro ciclo, será reavaliado bianualmente ou a intervalo
menor, se necessário, sendo suas diretrizes corrigidas de acordo com a necessidade de melhoria
das condições de trabalho.
O PPRA estará disponível para as autoridades competentes, trabalhadores interessados
ou seus representantes.
5. RESPONSABILIDADES
5.1. DO EMPREGADOR
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA;
Oferecer um ambiente de trabalho que garantam perfeita segurança e conforto
aos que nela trabalham;
Somente permitir que profissional qualificado possa instalar, operar, inspecionar
ou reparar instalações elétricas, máquinas/equipamentos e transporte de cargas;
Fornecimento gratuito de EPI’s do tipo adequado à atividade do servidor e que
tenha certificado de aprovação (C.A), quando as medidas coletivas não fornecerem
proteção;
Treinar o trabalhador sobre o uso de EPI e tornar seu uso obrigatório;
Cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente, acompanhados
de representantes dos servidores;
Informar aos trabalhadores os riscos profissionais que possam originar-se nos
locais de trabalho e os meios de prevenir.
5.2. DIRETORIA E GERÊNCIA DE PESSOAL
Zelar pelo cumprimento do PPRA;
Arquivar os registros de dados relativos ao PPRA por um período mínimo de 20
anos;
Disponibilizar o registro de dados aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para autoridades competentes.
5.3. SERVIDOR
Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
Informar ao seu superior hierárquico direto, ocorrências que possam implicar
riscos à saúde dos Trabalhadores.
Colaborar com o órgão na aplicação das ordens de serviço expedidas pelo
empregador;
Zelar pelo EPI fornecido pelo órgão e usá-lo apenas para a finalidade a que se
destina e comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
Submeter-se aos exames médicos previstos nas normas regulamentadora.
6. ANALISE DOS RISCOS
É análise das condições de trabalho por seção ou setor, visando identificar os riscos
(físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes) potenciais e sugerir medidas de
proteção para sua redução ou eliminação.
6.1. RISCOS FÍSICOS
São as diversas formas as quais possam estar expostos os trabalhadores aos
agentes físicos: temperaturas extremas, umidade, ruído, vibrações, radiações ionizantes
e não ionizantes, pressões anormais, infrassom e ultrassom.
Preparo de argamassa, carrega tijolos até o ambiente no qual executado a função, também auxilia na alvenaria,
fazem caixas para concreto quando preciso, executa a demolição e preparação do terreno para a construção. Efetua
carga e descarga de materiais.
LOCAL DE TRABALHO
Externo a empresa.
RISCOS OCUPACIONAIS
RUÍDO CONTÍNUA OU INTERMITENTE (NR 15 – ANEXO 1)
A exposição ao ruído se dá em forma de uso de equipamentos necessário a certas
atividades.
Fonte geradora: Máquinas necessárias ao trabalho.
Meios de propagação: propagação de ondas sonoras via aérea.
Possíveis danos à saúde: PAIRO – perda auditiva induzida pelo ruído
ocupacional.
Níveis de ruído medido:
3° Treinar periodicamente os
Indivíduo
funcionários sobre a forma correta de
uso, manutenção, higienização dos EPIs
fornecidos e substituição do mesmo
quando necessário.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES (NR 15 – Anexo 7)
Fonte geradora: Exposição excessiva a radiação solar, sem a devida proteção
Meios de propagação: Pelas ondas eletromagnéticas. (Raios UVA/UVB)
Possíveis danos à saúde: Fadiga, câncer de pele, queimaduras.
ALCALIS CÁUSTICOS (PÓS E POEIRA DECORRENTES DO
CIMENTO, CAL E AREIA) – (NR 15, ANEXO 13):
O contato com o pó e poeiras provenientes do cimento, cal e areia, produtos
amplamente utilizados na construção civil
Fonte geradora: Pós e Poeiras decorrentes do cimento, cal.
Trajetória: A propagação se dá através do ar e contato direto.
Meios de propagação: Contato direto do produto
Risco Químico
preventivas
3° Treinar periodicamente os
Indivíduo
colaboradores
Sua atividade está exposta devido aos riscos então é recomendado que os colaboradores desta atividade ao circular
pelo ambiente da obra, e ao realizar sua atividade utilize botina de segurança, capacete, óculos de proteção, luva de
látex quando em contato com o cimento, e devido o pó, luva pigmentada ao utilizar maquinas ou ferramentas,
protetor auricular em ambiente ou máquinas próximo a fonte de ruído. Botas de borracha em trabalhos com água
empossada e cinto de segurança (altura superior a 02 (dois) metros), protetor solar se houver necessidade a
exposição à radiação solar, proteção respiratória do tipo PFF1 para poeiras irritantes.
NOCIVIDADE
Inexistente.
AZULEISTA/CBO:7165-10
Realiza o procedimento de acabamentos nos setores, planejam e organizam o lugar onde será desenvolvida a
atividade, executam também o revestimento nas paredes realizando polimento nas mesmas sendo assim para dar
continuidade na atividade.
LOCAL DE TRABALHO
Externo a empresa.
RISCOS OCUPACIONAIS
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE (NR 15 – Anexo 1)
A exposição ao ruído se dá em forma de uso de equipamento necessário a certas
atividades.
Fonte geradora: Máquinas necessárias ao trabalho.
Meios de propagação: propagação de ondas sonoras via aérea.
Possíveis danos à saúde: PAIRO – perda auditiva induzida pelo ruído
ocupacional.
Níveis de ruído medido:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
Betoneira 86 dB 7 horas/dia
2° Realizar manutenções
Ações Trajetória
preventivas em máquina e
preventivas
equipamento utilizados
Risco Químico
Fonte 1° Disponibilizar equipamentos
de proteção individual
preventivas
3° Treinar periodicamente os
Individuo
colaboradores.
Sua atividade está exposta devido aos riscos então é recomendado que os colaboradores desta atividade ao circular
pelo ambiente da obra, e ao realizar sua atividade utilize botina de segurança, capacete, óculos de proteção, luva de
látex quando em contato com o cimento, e devido o pó, luva pigmentada ao utilizar maquinas ou ferramentas,
protetor auricular em ambiente ou máquinas próximo a fonte de ruído. Botas de borracha em trabalhos com água
empossada e cinto de segurança (altura superior a 02 (dois) metros), protetor solar se houver necessidade a
exposição à radiação solar, proteção respiratória do tipo PFF1 para poeiras irritantes.
NOCIVIDADE
Inexistente.
9. PCMSO (NR-7)
9.1. OBJETIVOS
Promover e preservar a saúde dos servidores privilegiando o instrumental clínico-
epidemiológico na abordagem da relação entre a saúde e o trabalho, considerando
aspectos individuais e coletivos;
Rastrear e diagnosticar precocemente agravos à saúde dos servidores
relacionados ao trabalho, destacando o caráter preventivo;
Ser parte do conjunto de iniciativas do Órgão no campo da saúde do servidor;
Indicar soluções para a melhoria dos ambientes de trabalho e da organização das
atividades, individual e coletivamente, a partir da detecção dos problemas;
Conscientizar a direção e os colaboradores quanto à importância do aspecto
preventivo para a manutenção da qualidade de vida dentro da Organização;
Contribuir para a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados aos
clientes, através da preservação da saúde ocupacional dos colaboradores;
Formar, através dos registros dos exames médicos ocupacionais, históricos de
informações relativas às condições clínicas (físicas e mentais) dos nossos servidores.
10. RESPONSABILIDADES
10.1. DO ORGÃO
Aprovar e garantir a execução do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
Garantir os recursos financeiros para a efetiva implementação do PCMSO,
inclusive custeando, sem ônus para o servidor, todos os procedimentos relacionados ao
Programa;
Fornecer as informações necessárias à elaboração e execução do PCMSO;
Convocar os servidores para os exames médicos ocupacionais (Departamento de
Recursos Humanos);
Garantir a liberação dos servidores para os procedimentos previstos no PCMSO
junto ao Médico do Trabalho;
Exigir dos servidores o cumprimento das solicitações do Médico do Trabalho;
Emitir Registro de Acidente de Trabalho (Departamento de Recursos Humanos)
quando solicitado pelo Médico Coordenador do PCMSO;
Fornecer às empresas contratadas para terceirização de serviços, informações
relativas ao PCMSO, quando solicitado.
10.2. DO MÉDICO COORDENADOR
Coordenar o PCMSO;
Supervisionar diretamente a execução do PCMSO;
Dar ciência das doenças ocupacionais ao departamento de Recursos Humanos
para que seja emitido o Registro de Acidente de Trabalho;
Prestar esclarecimentos, quando solicitado, sobre os problemas de saúde
ocupacional dos servidores, respeitando o princípio ético do sigilo médico;
Realizar os exames médicos previstos para o PCMSO: admissionais, periódicos,
mudança de função, retorno ao trabalho e demissionais, ou selecionar e orientar
profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas
causas, para a execução dos mesmos (o exame médico admissional está vinculado ao
ato de posse do cargo público, sendo previsto e regulamentado pelos editais dos
concursos públicos e a cargo da Gerência de Saúde e Prevenção – GPS, antiga Junta
Médica Oficial do Estado, responsável pelas Perícias Médicas);
Zelar pela padronização dos exames médicos ocupacionais a fim de que o
servidor tenha o mesmo padrão de atendimento independente da unidade em que estiver
lotado;
Fornecer ao Órgão informações referentes a profissionais e/ou entidades
devidamente capacitados, equipados e qualificados para a realização dos exames
complementares previstos no PCMSO;
Solicitar o afastamento do servidor do trabalho ou da exposição ao risco quando
constada doença profissional e relatar quais medidas específicas de controle do fator
causal podem ser adotadas.
10.3. DO MÉDICO EXAMINADOR
Examinar o servidor e registrar em prontuário próprio a anamnese realizada;
Dar ciência ao servidor sobre o(s) resultado(s) do(s) exame(s) e orientá-lo;
Comunicar ao Médico Coordenador os casos de doenças ocupacionais;
Seguir a rotina estabelecida pelo Médico Coordenador;
Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO
10.4. DOS SERVIDORES
Colaborar com a execução do PCMSO, constituindo-se ato faltoso a recusa
injustificada ao cumprimento do disposto neste Programa;
Submeter-se aos exames médicos previstos no PCMSO;
Cumprir as orientações médicas decorrentes da avaliação de sua saúde;
Utilizar o Equipamento de Proteção Individual – EPI fornecido pelo Órgão;
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo Órgão;
Comunicar, imediatamente, ao Médico Coordenador, quando acometido por
problemas de saúde.
11. EXAMES MÉDICSO OCUPACIONAIS
Os Exames Médicos Ocupacionais têm por objetivos a avaliação:
Da saúde no aspecto geral;
Da capacidade laborativa;
Das possíveis repercussões do trabalho sobre a saúde.
Para a realização dos Exames Médicos Ocupacionais, o Médico Examinador
observa a história pregressa do servidor através de anamnese clínica e
ocupacional. Sem descuidar dos aspectos gerais, especial atenção deve ser
dispensada aos seguintes itens:
Exame dermatológico;
Exame pulmonar e cardíaco;
Exame da coluna vertebral;
Habitualidade do fumo, álcool e drogas;
Histórico de dores nos membros superiores Teste oftalmológico;
Exame auditivo (percepção de alterações durante a entrevista).
11.1. EXAME MÉDICO ADMISSIONAL
O Exame Médico Admissional está vinculado ao ato de posse do cargo público,
estando previsto e regulamentado pelos editais dos concursos públicos e a cargo da
Gerência de Saúde e Prevenção – GSP, antiga Junta Médica Oficial do Estado,
responsável pelas Perícias Médicas).
11.2. EXAME MÉDICO PERIÓDICO
Os Exames Médicos Periódicos são realizados respeitando-se a periodicidade
especificada na NR-07, da seguinte forma:
Anualmente: servidores menores de 18 e maiores de 45 anos de idade;
Bianualmente: servidores maiores de 18 e menores de 45 anos de idade;
Intervalos menores: a critério do Médico Examinador e/ou Coordenador.
11.3. EXAME MÉDICO DEMISSIONAL
Os Exames Médicos Demissionais são realizados nas ocasiões de demissão e/ou
aposentadoria por tempo de serviço (aposentadorias por invalidez exigem laudo
pericial na Gerencia de Saúde e Prevenção – GSP).
O servidor que tenha sido submetido a Exame Médico Ocupacional no período
de até 135 dias anteriores à data da homologação da demissão ou aposentadoria por
tempo de serviço, pode ser dispensado do Exame Médico Demissional (conforme
determina a Portaria 3214/78 para atividades de grau de risco 1).
11.4. EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO
O Exame Médico de Retorno ao Trabalho deve ser realizado, obrigatoriamente,
no primeiro dia da volta ao trabalho do servidor ausente por período igual, ou superior,
a 30 dias, por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, e parto
(após a liberação pela GSP ou INSS).
11.5. EXAME MÉDICO DE MUDANÇA DE FUNÇÃO
O Exame Médico de Mudança de Função deve ser realizado antes da data da
mudança quando implicar na exposição a risco diferente ao que estava exposto
anteriormente.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTE
Sendo constada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através
de exames médicos, ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de
disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames complementares, mesmo
sem sintomatologia, caberá ao Médico Coordenador ou encarregado (médico
examinador):
a) Solicitar ao Departamento Pessoal do Órgão de lotação do servidor o
Registro do Acidente do Trabalho, feito em ficha de Registro de Acidente
de Trabalho formulário padrão;
b) Indicar, quando necessário, parecer em outras especialidades médicas em
sistema de referência e contra referência para suporte diagnóstico e de
tratamento;
c) Indicar, quando necessário, o estabelecimento do nexo causal e o
afastamento do servidor da exposição ao risco, ou do trabalho;
d) Encaminhar o servidor para Perícia Médica da GSP – Gerência de Saúde
e Prevenção, para avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária em relação ao trabalho;
e) Orientar o servidor quanto à necessidade – adoção de medidas de controle
no ambiente de trabalho.
11.6. PROGRAMAS DE EXAMES COMPLEMENTARES
Os Exames Complementares são, obrigatoriamente, custeados pelo Órgão e
compreendem provas laboratoriais de natureza ocupacionais necessárias para o
monitoramento da exposição a agentes nocivos. Além dessas, outras provas podem ser
solicitadas, a critério médico, para prevenir situações capazes de gerar agravos à saúde
dos servidores.
Esta programação é definida a partir das informações contidas no Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA relativas aos ambientes e processos de
trabalho e a partir dos exames clínicos dos servidores.
12. ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Todo Exame Médico Ocupacional resulta na emissão do Atestado de Saúde
Ocupacional – ASO em duas vias, assim destinadas:
Primeira via: arquivada no dossiê do servidor à disposição da fiscalização
do trabalho no Departamento Pessoal; segunda via: obrigatoriamente
entregue ao servidor mediante recibo na primeira via.
12.1. PARÂMETROS PARA APTIDÃO À FUNÇÃO
Apto: servidor possuidor de condições de sanidade física e psíquica
compatíveis com o desempenho da função proposta;
Apto com restrição: servidor portador de alguma patologia (morbidade)
que não o incapacite totalmente para sua atividade (deve obrigatoriamente
constar do ASO a discriminação da restrição;
Inapto: O servidor com incapacidade para o desempenho da função
proposta será encaminhado ao médico coordenador para análise em
conjunto com o médico examinador, quando houver.
12.2. CAUSAS DE INCAPACIDADE EM EXAMES DE SAÚDE
OCUPACIONAL
São consideradas causas de incapacidade: enfermidades, síndromes,
deformidades ou alterações, de natureza congênita, hereditária ou adquiridas,
capazes de comprometer a segurança e saúde do servidor, interferindo em sua
eficiência e capacidade para o trabalho.
O parecer conclusivo de incapacidade depende da atividade exercida,
cabendo análise do local de trabalho.
Faz-se exceção a esta regra os casos de vagas predestinadas às pessoas
portadoras de deficiência, conforme determina a Lei n° 8213.
As enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações supracitadas, serão
caracterizadas como causas de incapacidade, definitiva ou temporária, total ou
parcial, a critério dos Médicos Coordenador e Examinador do PCMSO,
considerando os respectivos prognósticos e a atividade exercida pelo servidor.
13. PORGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE
São programas de caráter coletivos específicos para determinadas condições
descritas no PCMSO ou detectados a partir do seu desenvolvimento. Podem ser úteis
na prevenção e/ou monitoramento da Hipertensão Arterial, Diabetes, Obesidade,
Dependência Química, Tabagismo, DST/AIDS a fim de minimizar complicações.
As atividades podem ser incluídas na Semana do Servidor público, que acontece
no mês de outubro e na Semana Interna de Prevenção – SIPAT, promovida pela CIPA.
Com base nos fatores de risco ocupacionais identificados na elaboração do PPRA
e PCMSO e nas estatísticas de licenciamento médico do órgão, o Médico Coordenador
planeja e desenvolve atividades são específicos e o conteúdo programático deve
considerar os fatores de risco em questão, suas possíveis consequências sobre a saúde
e as formas de prevenção.
14. PRIMEIROS SOCORROS
Deve ser programado, para cada unidade do Órgão, treinamento especifico em
Primeiros Socorros para servidores designados pela Direção.
Efetuado o treinamento, cada unidade do Órgão deve ser equipada com material
necessária à prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da
atividade desenvolvida. Os materiais devem ser mantidos aos cuidados dos servidores
treinados:
01 termômetro;
01 tesoura;
01 pacote algodão hidrófilo 50 gramas;
05 pacotes de gazes esterilizadas com 05 unidades cada;
01 esparadrapo de 4,5m x 2,5 cm;
05 unidades de ataduras de crepe de 10 cm;
01 caixa de band-aid com 10 unidades;
01frasco de dermoiodine ou povidine de 20 ml;
02 frascos de soro fisiológico a 0,9% de 250 ml;
01 frasco de soro fisiológico a 0,9% de 250 ml;
01 frasco de água boricada;
01 conta-gotas
10 corpos descartáveis;
Medicamentos a critério do médico
14.1. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES
Todo Órgão deverá estar equipado com material necessário à prestação de
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida;
manter esse material guardado em local adequando, e aos cuidados de pessoa treinada
para esse fim.
14.2. PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO SESMT APÓS SOCORRO A
VÍTIMA
Em caso de acidente de trabalho (incluindo trajeto) será feita pelo SESMT do
Órgão a Investigação de Acidente do Trabalho feita em formulário padrão (que ficará
sob arquivo do próprio SESMT), para posterior emissão do Registro de Acidente do
Trabalho pelo Departamento Pessoal;
Será encaminhada ao Departamento Pessoal cópia (fotocópia em “xerox”) da
Investigação de Acidente do Trabalho para emissão do Registro de Acidente do
Trabalho.
14.3. PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO DEPARTAMENTO PESSOAL
PARA REGISTRO DE ACIDENTE DE TRABALHO
Emissão do Registro de Acidente do Trabalho em formulário padrão, após o
envio da cópia de Investigação de Acidente do Trabalho efetuada pelo SESMT do
Órgão e/ou solicitação do Médico do Trabalho Coordenador, em formulário padrão da
seguinte forma:
SERVIDOR EFETIVO:
Em DUAS VIAS ORIGINAIS- Uma para o DEPARTAMENTO PESSOAL
DO ÓRGÃO e outra para o ATENDIMENTO MÉDICO
E QUATRO CÓPIAS DA ORIGINAL (fotocópia em “xerox”), sendo:
Uma para GSP- Gerência de Saúde e Prevenção
Uma para o CEREST- Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (SUS)
Uma para o Servidor (a)
E uma para O SESMT do Órgão
SERVIDOR COMISSIONADO:
Em DUAS VIAS ORIGINAIS - Uma para a GSP- Gerência de Saúde e
Prevenção e outra para CEREST- Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador (SUS)
15. RELATÓRIO ANUAL
O relatório anual do PCMSO deve ser elaborado o fim de 12 meses de vigência do mesmo,
devendo ser definida data no Cronograma de Ações para sua apresentação e discussão junto à
direção do Órgão e com participação da CIPA.
Consta do Relatório as atividades realizadas para educação e treinamento dos servidores
visando à prevenção da doença de natureza ocupacional e ainda:
Perfil dos servidores avaliados;
Quantitativo de servidores acidentados no trabalho ou acometidos por doença
ocupacional, com e sem afastamento, com diagnóstico e identificação por setor.
16. REGISTRO E ARQUIVO DE INFORMAÇÕES
Os Atestados de Saúde Ocupacional – ASO devem ficar à disposição da fiscalização do
trabalho, arquivado no local de trabalho do servidor.
O Relatório Anual do PCMSO, assim que elaborado, também deve ficar à disposição da
fiscalização, arquivado no Órgão.
Todos os dados obtidos nos Exames Médicos Ocupacionais, tais como resultados das
avaliações clínicas e dos exames complementares, as conclusões e as condutas médicas,
devem ser registrados de forma legível em prontuário individual do servidor, o qual ficará sob
responsabilidade do Médico Coordenador, devendo permanecer guardado por período mínimo
de 20 (vinte) anos após o desligamento do servidor do Órgão.