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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO:


ELABORAÇÃO DE PPRA E PCMSO

EQUIPE: ARTHUR COSTA LOBATO MATRÍCULA: 201733640022


LUIZ CARLOS DE A. JUNIOR MATRÍCULA: 201733640046
MATHEUS XAVIER SMIELEVSKI MATRÍCULA: 201733640012

Tucuruí – PA
2019
1. INTRODUÇÃO

O Programa de Controle Médico de Saúde Operacional (PCMSO) estabelece a


obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), estabelece a obrigatoriedade
da elaboração e implantação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade
dos trabalhadores, através antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

2. NORMAS REGULAMENTADORAS
 NR-1 Disposições Gerais
Dispõe a primeira Norma Regulamentadora elencada na Portaria 3.214/78, sobre a
obrigatoriedade das empresas privadas e públicas em geral, que possuem empregados regidos
pela Consolidação Trabalhista, ao cumprimento dos preceitos legais e regulamentares relativas
à segurança e medicina do trabalho, estabelecendo as obrigações que são exigidas ao
empregador e do empregado e, dos órgãos de fiscalização competentes (Secretaria de Segurança
e Saúde no Trabalho – SSST, em âmbito nacional e, Delegacia Regional do Trabalho - DRT,
em âmbito estadual).

 NR-4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho
Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privados que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) de organizar e manter em
funcionamento o serviço Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho (SESMT). Com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do
trabalhador, no local de trabalho.
A NR-4 tem sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, no artigo
162 da CLT.
Os SESMT deverão ser integrados por:
i. Médico do Trabalho
ii. Engenheiro de Segurança do Trabalho
iii. Técnico de Segurança do Trabalho
iv. Enfermeiro do Trabalho
v. Auxiliar de Enfermagem do Trabalho

 NR-5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA


A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho,
de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.
Segundo as revisões desta NORMA, primeiro deverão ser verificados qual sua atividade
econômica (Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE) e posteriormente o
enquadramento do respectivo Grupo com o número médio de funcionários do estabelecimento.
Isto feito ficará determinado se há ou não Prevenção de Acidentes – CIPA, composta de
representantes do empregador e dos empregados. A referida empresa, não faz necessária a
implantação de uma CIPA, conforme especifica a NR-5, sendo que o mesmo assim fica o
critério da empresa designar um funcionário e treiná-lo, para que atue com as atribuições de
colaborar com a segurança do trabalho dentro da empresa.

 NR-6 Equipamento de Proteção Individual


A empresa deverá fornecer para os funcionários somente EPI homologados pelo TEM,
ou seja, todos os equipamentos fornecidos devem possuir Certificado de Aprovação. O
fornecimento do EPI é obrigatório, eis que, em alguns locais de trabalho, não é possível adotar
medidas de proteção coletiva. Com isto, os EPI foram adotados para proteção contra os riscos
de acidentes e/ou doenças profissionais do trabalho, durante o período em que as medidas de
proteção coletivas (se possível) estiverem sendo implantadas ou para atender situações de
emergência,
A empresa deverá fornecer os EPI aos empregados gratuitamente e, em estado de
funcionamento e conservação. Quanto ao uso de EPI as responsabilidades são divididas entre
empregados, trabalhador, fabricante e/ou importador e ministério do trabalho e emprego.
 NR-7 Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte do empregador,
de Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção
e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

 NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


Estabelece a norma, em foco, a obrigatoriedade de elaboração e implementação por parte
de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. Devem constituir objeto do PPRA os
riscos ambientais, agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente do trabalho e
que possam causar danos à saúde do trabalhador.
Consideram-se, riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de uma natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
I. Agentes Químicos
II. Agentes Biológicos
III. Agentes Físicos
IV. Agentes Ergonômicos (NR-17)

 NR-12 – Máquinas e Equipamentos


Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios
fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do
trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e
ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em
todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras.
São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade:
a) Medidas de proteção coletiva;
b) Medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) Medidas de proteção individual.
Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser
devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas oficiais.
As vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que conduzem às saídas devem
ter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura.
As áreas de circulação devem ser mantidas permanentemente desobstruídas.
Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e das áreas de
circulação devem:
a) Ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais que ofereçam
riscos de acidentes;
b) Ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, óleos e outras
substâncias e materiais que os tornem escorregadios; e
c) Ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos.
São proibidas nas máquinas e equipamentos:
a) A utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
b) A utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e
c) A existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica.
As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes
requisitos de segurança:
 Cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a
reposição de partes deterioradas ou danificadas;
 Ser construídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de peças,
materiais e partículas;
 Fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os
esforços requeridos;
 Não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes de máquina ou com outras
proteções;
 Não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
 Resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
 Impedir que possuam ser burladas;
 Impedir o acesso à zona de perigo;
 Proporcionar condições de higiene e limpeza;
 Ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra sujidade,
poeiras e corrosão, se necessário;
 Ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e
 Não acarretar riscos adicionais.
Dispositivos de parada de emergência
As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de emergência,
por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e existentes.
Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como dispositivos de
partida ou de acionamento.
Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil acesso
e visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e mantidos
permanentemente desobstruídos.

 NR-15 - Atividades e Operações Insalubres


Consideram-se atividades insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos
de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza, intensidade do agente e do tempo de exposição aos
seus efeitos.
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a adoção de medida
de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e/ou com
a utilização de equipamento de proteção individual.

 NR-16 - Atividades e Operações Perigosas


São consideradas em condições de periculosidade as atividades ou operações executadas
com explosivos sujeitos a degradação química ou auto catalítica; ação de agentes exteriores,
tais como calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos. Entretanto a
empresa não deposita nem muito menos manipula com tais produtos.
As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer
quer vasilhames e a granel, são considerados em condições de periculosidade, em exclusão para
o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 litros para os inflamáveis líquidos e
135 kg para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos
não serão consideradas para efeito desta Norma.

 NR-17 - Ergonomia
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer os parâmetros que possibilitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicológicas dos trabalhadores, de forma
a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Trata os aspectos que
envolvam o levantamento, transporte e descarga de materiais, o mobiliário, os equipamentos,
as condições ambientais do posto de trabalho e a própria organização do mesmo. A empresa
deverá, dentro de suas possibilidades, efetuarem um Programa Ergonômico dos postos de
trabalho em que haja esforços e condições que prejudiquem a saúde do trabalhador.

 NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção


Esta Norma regulamenta todos os serviços referentes à construção civil em todas as suas
fases, fundações construções e acabamentos, Além de designar preceitos a serem cumpridos
referentes à saúde e segurança do pessoal envolvido em todas as fases, com o propósito de
humanizar e efetivamente transformar os ambientes referentes à construção em locais salubres
aos seus trabalhadores.

 NR-23 - Proteção Contra Incêndios


Esta Norma Regulamentadora define medidas e critérios que determinarão o
enquadramento, instalação, identificação, manuseio e operacionalidade dos dispositivos de
combate contra a incêndio. Requer-se a adequação desta norma para a obtenção do certificado
de habite-se e na ocasião em que é realizado o seguro das instalações. A empresa deverá manter
extintores de incêndio em locais estratégicos, desimpedidos e sinalizados, para pronto uso.
Sendo que também se dispõe a treinar seus trabalhadores e registrar em livro próprio as ações
que visem a prevenção de incêndios.

 NR-24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho


Esta Norma Regulamentadora determina critérios quantitativos e qualitativos para que
existam conforto e higiene nos locais de trabalho para os trabalhadores.
A empresa deverá atender as normas, nos aspectos apresentados abaixo:
 Instalações sanitárias;
 Vestiários;
 Refeitório;
A empresa deverá fornecer intervalos para a execução das refeições, sendo que estes
trabalhadores não executam as mesmas no seu ambiente de trabalho. A empresa disponibilizará
local apropriado para as refeições, dotadas de mesas e assentos em número suficiente para
atender a todos os trabalhadores, a empresa disponibilizará instalação sanitária para seus
trabalhadores, com vaso sanitário, lavatório. A cozinha que a empresa fornecerá é apenas para
aquecer as refeições que são trazidas pelos próprios trabalhadores (caso necessário), também
será dotada de chuveiro elétrico para proporcionar asseio dos trabalhadores após a jornada de
trabalho.

 NR-26 - Sinalização de Segurança


Adoção de sinalização de segurança com objetivo de prevenir acidentes, identificando os
equipamentos de proteção individual, delimitando áreas de risco e advertências contra riscos,
entre outros itens.

 NR-35 – Trabalho em Altura


Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2.00 m (dois metros)
do nível inferior, onde haja risco de queda.
Responsabilidades
Cabe ao empregador:
Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; assegurar
a realização da Análise de Risco – AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho
– PT; desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
Cabe aos trabalhadores:
Cumprir as disposições legais e regulamentadores sobre trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo empregador;

Capacitação e Treinamento
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.

3. PPRA (NR-9)
3.1. OBJETIVOS
A norma Regulamentadora – NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação do programa de prevenção de riscos ambientais que tem como objetivo
à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, fornecendo
parâmetros legais e técnicos, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequentemente o controle da ocorrência dos Riscos Ocupacionais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho.
O Programa não se resume apenas em atender as exigências da Legislação, como
também apresentar sugestões e recomendações técnicas adequadas à sua realidade,
tornando o ambiente laboral mais saudável, prevenindo os acidentes do trabalho e as
doenças profissionais ocupacionais, evitando perdas, gerando bem-estar e influindo
positivamente na melhoria da qualidade e da produtividade.
Para tanto, deverá ser colocado em prática um Programa de Segurança e Saúde
que obedecerá às Normas de Segurança, atendendo as NRs e a legislação especifica do
Estado do Pará. Definindo atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que
administra, desempenha e verifica atividades que influem na Segurança e que intervêm
no processo produtivo; determinar as medidas de proteção e prevenção; definir as
medidas de proteção a implementar em função do risco; fazer a previsão dos riscos que
derivam do processo de execução dos serviços.
O PPRA é documento fundamental para elaboração do PCMSO – Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na NR-7.
4. ASPECTOS GERAIS
O << Nome do Órgão >>, objetivando a manutenção das condições de Segurança no
Trabalho a que estão sujeitos seus funcionários e tendo como base à análise de todos os setores,
quantificando, registrando e determinando um cronograma de correção, específico por riscos
ou agentes detectados, vem apresentar o seu PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS, nos termos previstos na Portaria n° 3214 de 08 de junho de 1978 – (NR-9).
O Programa é de fundamental importância, considerando a preocupação do Órgão no
controle e eliminação dos riscos oriundos das atividades laborais relacionadas com o objetivo
de sua atividade principal.
Fica como responsabilidade do Órgão a fornecer todos os meios e recursos para que todas
as atividades sejam executadas com o máximo de segurança.
Cabendo ao corpo gerencial proporcionar aos servidores a locação de meios e recursos
necessários para este fim, informando aos trabalhadores os riscos existentes em seu ambiente
de trabalho, os métodos de controle e prevenção dos mesmos, exigir o cumprimento das metas
estabelecidas neste programa, e assegurar a liberdade individual do servidor para interromper a
atividade caso ocorra indícios de risco grave e eminente.
E fica a cargo do servidor seguir as orientações recebidas nos treinamentos propostos por
este, informando ao seu superior de imediato a ocorrência que ao seu julgamento e experiência
implique em risco a sua saúde e/ou de companheiros, colaborar e participar da implantação e
execução do PPRA.
O programa, depois de seu primeiro ciclo, será reavaliado bianualmente ou a intervalo
menor, se necessário, sendo suas diretrizes corrigidas de acordo com a necessidade de melhoria
das condições de trabalho.
O PPRA estará disponível para as autoridades competentes, trabalhadores interessados
ou seus representantes.
5. RESPONSABILIDADES
5.1. DO EMPREGADOR
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA;
Oferecer um ambiente de trabalho que garantam perfeita segurança e conforto
aos que nela trabalham;
Somente permitir que profissional qualificado possa instalar, operar, inspecionar
ou reparar instalações elétricas, máquinas/equipamentos e transporte de cargas;
Fornecimento gratuito de EPI’s do tipo adequado à atividade do servidor e que
tenha certificado de aprovação (C.A), quando as medidas coletivas não fornecerem
proteção;
Treinar o trabalhador sobre o uso de EPI e tornar seu uso obrigatório;
Cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente, acompanhados
de representantes dos servidores;
Informar aos trabalhadores os riscos profissionais que possam originar-se nos
locais de trabalho e os meios de prevenir.
5.2. DIRETORIA E GERÊNCIA DE PESSOAL
Zelar pelo cumprimento do PPRA;
Arquivar os registros de dados relativos ao PPRA por um período mínimo de 20
anos;
Disponibilizar o registro de dados aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para autoridades competentes.
5.3. SERVIDOR
Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
Informar ao seu superior hierárquico direto, ocorrências que possam implicar
riscos à saúde dos Trabalhadores.
Colaborar com o órgão na aplicação das ordens de serviço expedidas pelo
empregador;
Zelar pelo EPI fornecido pelo órgão e usá-lo apenas para a finalidade a que se
destina e comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
Submeter-se aos exames médicos previstos nas normas regulamentadora.
6. ANALISE DOS RISCOS
É análise das condições de trabalho por seção ou setor, visando identificar os riscos
(físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes) potenciais e sugerir medidas de
proteção para sua redução ou eliminação.
6.1. RISCOS FÍSICOS
São as diversas formas as quais possam estar expostos os trabalhadores aos
agentes físicos: temperaturas extremas, umidade, ruído, vibrações, radiações ionizantes
e não ionizantes, pressões anormais, infrassom e ultrassom.

6.2. RISCOS QUÍMICOS


São as diversas formas as quais possam estar expostos os trabalhadores aos
agentes químicos: substâncias e/ou compostos ou produtos químicos em geral que
possam penetrar no organismo pelas vias respiratórias, tais como poeiras, nevoas,
fumos, neblinas, gases e vapores.
6.3. RISCOS BIOLÓGICOS
São diversas as formas as quais possam estar expostos os trabalhadores aos
agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros micro-organismos.
6.4. RISCOS ERGONÔMICOS
São riscos ligados a execução e a organização de todos os tipos de tarefas
desempenhadas pelo homem.
6.5. RISCOS DE ACIDENTES
São situações que fogem do controle dos membros do órgão, mas que podem ter
seus efeitos minimizados mediante atitudes previstas, indicadas e divulgadas por este
programa, como acidente com eletricidade, manuseio de Ferramentas e Equipamentos,
escorregão e outros.
7. ORIENTAÇÕES GERAIS (CONSIDERAÇÕES SOBRE MEDIDAS DE
CONTROLE)
Ações a serem desenvolvidas de forma permanente:
7.1. CAMPANHAS EDUCATIVAS
É uma das melhores formas de promover a saúde e segurança nos ambientes de
trabalho, fixação de cartazes e placas com frases educativas e motivadoras a prática
prevencionista.
7.2. TREINAMENTOS
Todos os trabalhadores do órgão deverão receber um treinamento admissional e
periódico, objetivando a garantia de sua integridade física. Os treinamentos deverão ser
realizados no horário de trabalho e devem preencher, no mínimo, os seguintes quesitos:
 Forma correta de executar os serviços;
 Riscos inerentes a sua atividade nos ambientes do órgão;
 Forma correta de utilização do EPI;
 Orientações sobre normas de procedimentos de segurança no órgão;
Obs.: Colher assinatura do servidor, dando ciente sobre as orientações recebidas.
7.3. PALESTRAS EDUCATIVAS
Têm como objetivo despertar e promover a motivação para segurança e a saúde
do trabalhador no ambiente de trabalho. Segue sugestões de temas a ser abordado:
Técnicas de prevenção e combate a incêndios;
A importância do uso de EPI’s;
Segurança e Saúde no Trabalho;
Alcoolismo, tabagismo, DST/AIDS e outros temas relevantes.
7.4. CONTROLE E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
O PPRA deverá ser analisado pelo responsável que o órgão indicou, deverão ser
observadas nesta análise, se as recomendações apresentadas neste documento, estão
sendo obedecidas e se os resultados obtidos são os desejados.
7.5. MAPA DE RISCO
Deve reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da
situação de segurança e saúde do trabalho no órgão, isso também possibilita, durante a
sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como
estimular sua participação nas atividades de prevenção. Esse trabalho deve ser
desenvolvido pelos componentes da CIPA com o apoio do SESMT.
7.6. ORDEM DE SERVIÇO
É necessário implementar as ordens de serviço sobre Segurança e Medicina do
Trabalho, conscientizando os servidores das obrigações e proibições que os mesmos
devam conhecer e cumprir e que são passiveis de punição pelo seu descumprimento,
conforme NR-1.
O Órgão deve ter uma Ordem de Serviços Geral fixada no mural e uma ordem de
serviço por função com uma cópia arquivada e outra entregue a cada servidor.
7.7. EM CASO DE ACIDENTE
Em casos de ocorrência de acidente de baixa gravidade, a vítima deverá ser
encaminhada para o local adequado, onde possa ser atendido por profissional apto.
Em caso de acidente fatal, comunicar de imediato às autoridades competentes, ao
SESMT do local e a Gerência de Saúde e Prevenção. Isolar os locais diretamente
relacionados ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela
autoridade policial competente.
7.8. REUNIÃO ORDINÁRIA DA CIPA OU DESIGNADA
Para discussão e análise de todos os acidentes com afastamento superior a 15 dias
ou fatais, como as medidas de prevenção de acidentes.
7.9. FICHAS DE CONTROLE DE EPI
Cabe ao empregador, manter uma ficha de fornecimento de EPI para cada
servidor. Esta ficha é um documento legal e comprovante do órgão pelo fornecimento
dos EPI’S aos trabalhadores, portanto, qualquer servidor que seja transferido para outro
estabelecimento ou obra, deve ser acompanhado pôr esta ficha. Caso o servidor seja
dispensado ou peça demissão, é importante que esta ficha fique arquivada na sua pasta
de documentos. Na ficha deve conter: nome de servidor, função, EPI fornecido, data
da retirada, data da entrega, assinatura do servidor e assinatura do responsável pela
entrega.
7.10. UTILIZAÇÃO DO EPI- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Quando as medidas coletivas não forem suficientes ou não estiverem
implantadas, recorre-se ao uso da proteção individual- EPI
Para correta utilização do EPI, deverá ser adotado os seguintes procedimentos:
 Seleção Técnica do EPI;
 Adequação aos riscos e as atividades exercidas pelos trabalhadores;
 Verificação do conforto oferecido através de avaliação feita pelos
trabalhadores;
 Validade do CA e Nº de identificação;
 Especificação Técnica do Fabricante;
 Registro de entrega;
 Reposição conforme uso com devolução;
 Treinamento sobre a correta utilização;
 Limitações de proteção que o EPI oferece;
 Estabelecimento de Normas ou procedimentos quanto ao fornecimento,
uso, guarda, higienização, conservação, manutenção e reposição, visando
manter a proteção originalmente estabelecida.
7.11. ESTOJO DE PRIMEIRO SOCORROS
O órgão deverá estar equipado de estojo de primeiros socorros e quando possível
ter profissional treinado.
O empregador deverá garantir que a ocorrência de riscos ambientais nos locais
de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais
trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando a foto ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
As orientações aos servidores deverão ser feitas por documentos escritos e
assinados pelo servidor ou através de sinalizações fixadas em locais próprios.
7.12. RISCO AMBIENTAL
A existência ou não de riscos ambientais em níveis ou concentrações que
prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador, será comprovada mediante
a apresentação dos relatórios: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA),
Programa de Condições e Meio Ambiental de Trabalho na Indústria da Construção
(PCMT), Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), LTCAT e
PPP.
 PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
É obrigatoriedade por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como servidores, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
De conformidade com a Norma Regulamentadora NR-7, é obrigação de
todo Órgão a elaboração e Implementação do PCMSO.
 PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)
O PPP é documento histórico-laboral individual do trabalhador foi
instituído através do Anexo XV da instrução Normativa do INSS nº
078/02. Será exigido dos Órgãos que possuem trabalhadores expostos a
agentes nocivos prejudiciais à saúde e que são candidatos à aposentadoria
especial concebida após 15,20 ou 25 anos de trabalho.
 LTCAT
É um laudo técnico de condições Ambientais do Trabalho que deve ser
expedido por engenheiro de segurança do trabalho e médico do trabalho.
É um documento que retrata as condições do ambiente de trabalho de
acordo com as avaliações dos riscos, concluindo sobre a caracterização
da atividade como especial. É um dos documentos que integram as ações
do PPRA exigido pela legislação previdenciária.
Consistem na aplicação de técnicas de amostragens para a realização de
avaliações quantitativas de agentes físicos e químicos presentes no
ambiente de trabalho através de medições das concentrações dos
contaminantes (substâncias e compostos químicos) ou das intensidades
dos agentes físicos (ruído, vibrações, calor, etc.) e posterior comparação
com os respectivos limites de tolerância da NR 15 (L.T) ou ACGIH
(American Conference of Governamental Industrial Hygienists).
O LTCAT é à base de informações para emissão do PPP quando o
trabalhador está exposto a agentes nocivos.
8. TABELA DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES E ATIVIDADES, RISCOS E LOCAIS DE
TRABALHO.
PEDREIRO/CBO: 7152-10

Preparo de argamassa, carrega tijolos até o ambiente no qual executado a função, também auxilia na alvenaria,
fazem caixas para concreto quando preciso, executa a demolição e preparação do terreno para a construção. Efetua
carga e descarga de materiais.

LOCAL DE TRABALHO

Externo a empresa.

RISCOS OCUPACIONAIS
RUÍDO CONTÍNUA OU INTERMITENTE (NR 15 – ANEXO 1)
A exposição ao ruído se dá em forma de uso de equipamentos necessário a certas
atividades.
Fonte geradora: Máquinas necessárias ao trabalho.
Meios de propagação: propagação de ondas sonoras via aérea.
Possíveis danos à saúde: PAIRO – perda auditiva induzida pelo ruído
ocupacional.
Níveis de ruído medido:

LOCAL NÍVEL MEDIDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO


SEM PROTEÇÃO
Risco Físico
Betoneira 86 dB 7 horas/dia

OBS: Os equipamentos utilizados nas operações passam por manutenção


periódica, além do que não são usados continuamente. O referido trabalhador
está exposto por acompanhar as atividades no local onde são gerados os agentes,
ficando exposto por ocasião.

Fonte 1° Realizar manutenções preventivas


nas máquinas e equipamentos, com o
intuito de reduzir o ruído desnecessário
na fonte ou substituição nas mesmas;

Ações Trajetória 2° Enclausurar as fontes geradoras de


preventivas ruído;

3° Treinar periodicamente os
Indivíduo
funcionários sobre a forma correta de
uso, manutenção, higienização dos EPIs
fornecidos e substituição do mesmo
quando necessário.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES (NR 15 – Anexo 7)
Fonte geradora: Exposição excessiva a radiação solar, sem a devida proteção
Meios de propagação: Pelas ondas eletromagnéticas. (Raios UVA/UVB)
Possíveis danos à saúde: Fadiga, câncer de pele, queimaduras.
ALCALIS CÁUSTICOS (PÓS E POEIRA DECORRENTES DO
CIMENTO, CAL E AREIA) – (NR 15, ANEXO 13):
O contato com o pó e poeiras provenientes do cimento, cal e areia, produtos
amplamente utilizados na construção civil
Fonte geradora: Pós e Poeiras decorrentes do cimento, cal.
Trajetória: A propagação se dá através do ar e contato direto.
Meios de propagação: Contato direto do produto

Fonte 1° Disponibilizar equipamentos


de proteção individual

Risco Químico

Ações Trajetória 2° ##################

preventivas

3° Treinar periodicamente os
Indivíduo
colaboradores

Risco biológico Não foram reconhecidos agentes biológicos neste setor.

Postural – Postura prolongada na posição em pé, faz movimentos com braços


e antebraços com e sem carga, desconforto por posição.
Fonte geradora: Posição de trabalho.
Trajetória: Musculatura corporal
Meios de propagação: A propagação se dá diretamente através de longos
Risco ergonômico períodos na mesma posição e devido os movimentos repetitivos.
Possíveis danos à saúde: Dores de cabeça, dores musculares, DORT,
absenteísmos por fadiga e estresse.
Recomenda-se: a realização de alongamentos no início da jornada de trabalho,
e em períodos intercalados, mudar a atividade, movimentando membros
inferiores e superiores, e flexionando coluna vertebral.
Risco mecânico ou de acidente Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao
risco de acidente, projeção de partículas, queda de material, quedas de níveis
diferentes.
EPI RECOMENDADO:

Sua atividade está exposta devido aos riscos então é recomendado que os colaboradores desta atividade ao circular
pelo ambiente da obra, e ao realizar sua atividade utilize botina de segurança, capacete, óculos de proteção, luva de
látex quando em contato com o cimento, e devido o pó, luva pigmentada ao utilizar maquinas ou ferramentas,
protetor auricular em ambiente ou máquinas próximo a fonte de ruído. Botas de borracha em trabalhos com água
empossada e cinto de segurança (altura superior a 02 (dois) metros), protetor solar se houver necessidade a
exposição à radiação solar, proteção respiratória do tipo PFF1 para poeiras irritantes.
NOCIVIDADE

Inexistente.

AZULEISTA/CBO:7165-10

Realiza o procedimento de acabamentos nos setores, planejam e organizam o lugar onde será desenvolvida a
atividade, executam também o revestimento nas paredes realizando polimento nas mesmas sendo assim para dar
continuidade na atividade.

LOCAL DE TRABALHO

Externo a empresa.

RISCOS OCUPACIONAIS
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE (NR 15 – Anexo 1)
A exposição ao ruído se dá em forma de uso de equipamento necessário a certas
atividades.
Fonte geradora: Máquinas necessárias ao trabalho.
Meios de propagação: propagação de ondas sonoras via aérea.
Possíveis danos à saúde: PAIRO – perda auditiva induzida pelo ruído
ocupacional.
Níveis de ruído medido:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO

LOCAL NÍVEL MEDIDO SEM PROTEÇÃO

Betoneira 86 dB 7 horas/dia

OBS: Os equipamentos utilizados nas operações passam por manutenção


periódica, além do que não são usados continuamente. O referido trabalhador
está exposto por acompanhar as atividades no local onde são geradores os
Risco Físico agentes, ficando exposto por ocasião.
Fonte 1° Disponibilizar Equipamentos de
Proteção Individual, correto para os
colaboradores exposto a esse risco.

2° Realizar manutenções
Ações Trajetória
preventivas em máquina e
preventivas
equipamento utilizados

Individuo 3° Treinar periodicamente os


colaboradores devido a importância
da utilização.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES (NR 15 – Anexo 7)
Fonte geradora: Exposição excessiva a radiação solar, sem a devida proteção
Meios de propagação: Pelas ondas eletromagnéticas. (Raios UVA/UVB)
Possíveis danos à saúde: Fadiga, câncer de pele, queimaduras.
IMPORTANTE:
Utilizar protetor solar devido os raios (Ultravioleta)
ALCALIS CÁUSTICOS (PÓS E POEIRA DECORRENTES DO
CIMENTO, CAL E AREIA) – (NR 15, ANEXO 13):
O contato com o pó e poeiras provenientes do cimento, cal e areia, produtos
amplamente utilizados na construção civil
Fonte geradora: Pós e Poeiras decorrentes do cimento, cal.
Trajetória: A propagação se dá através do ar e contato direto.
Meios de propagação: Contato direto do produto.

Risco Químico
Fonte 1° Disponibilizar equipamentos
de proteção individual

Ações Trajetória 2° ##################

preventivas

3° Treinar periodicamente os
Individuo
colaboradores.

Risco biológico Não foram reconhecidos agentes biológicos neste setor.

Postural – Postura prolongada na posição em pé, faz movimentos com braços


e antebraços com e sem carga, desconforto por posição.
Fonte geradora: Posição de trabalho.
Trajetória: Musculatura corporal
Meios de propagação: A propagação se dá diretamente através de longos
Risco ergonômico períodos na mesma posição e devido os movimentos repetitivos.
Possíveis danos à saúde: Dores de cabeça, dores musculares, DORT,
absenteísmos por fadiga e estresse.
Recomenda-se: a realização de alongamentos no início da jornada de trabalho,
e em períodos intercalados, mudar a atividade, movimentando membros
inferiores e superiores, e flexionando coluna vertebral.
Risco mecânico ou de acidente Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao
risco de acidente, projeção de partículas, queda de material, quedas de níveis
diferentes.
EPI RECOMENDADO:

Sua atividade está exposta devido aos riscos então é recomendado que os colaboradores desta atividade ao circular
pelo ambiente da obra, e ao realizar sua atividade utilize botina de segurança, capacete, óculos de proteção, luva de
látex quando em contato com o cimento, e devido o pó, luva pigmentada ao utilizar maquinas ou ferramentas,
protetor auricular em ambiente ou máquinas próximo a fonte de ruído. Botas de borracha em trabalhos com água
empossada e cinto de segurança (altura superior a 02 (dois) metros), protetor solar se houver necessidade a
exposição à radiação solar, proteção respiratória do tipo PFF1 para poeiras irritantes.
NOCIVIDADE

Inexistente.

9. PCMSO (NR-7)
9.1. OBJETIVOS
Promover e preservar a saúde dos servidores privilegiando o instrumental clínico-
epidemiológico na abordagem da relação entre a saúde e o trabalho, considerando
aspectos individuais e coletivos;
Rastrear e diagnosticar precocemente agravos à saúde dos servidores
relacionados ao trabalho, destacando o caráter preventivo;
Ser parte do conjunto de iniciativas do Órgão no campo da saúde do servidor;
Indicar soluções para a melhoria dos ambientes de trabalho e da organização das
atividades, individual e coletivamente, a partir da detecção dos problemas;
Conscientizar a direção e os colaboradores quanto à importância do aspecto
preventivo para a manutenção da qualidade de vida dentro da Organização;
Contribuir para a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados aos
clientes, através da preservação da saúde ocupacional dos colaboradores;
Formar, através dos registros dos exames médicos ocupacionais, históricos de
informações relativas às condições clínicas (físicas e mentais) dos nossos servidores.
10. RESPONSABILIDADES
10.1. DO ORGÃO
Aprovar e garantir a execução do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
Garantir os recursos financeiros para a efetiva implementação do PCMSO,
inclusive custeando, sem ônus para o servidor, todos os procedimentos relacionados ao
Programa;
Fornecer as informações necessárias à elaboração e execução do PCMSO;
Convocar os servidores para os exames médicos ocupacionais (Departamento de
Recursos Humanos);
Garantir a liberação dos servidores para os procedimentos previstos no PCMSO
junto ao Médico do Trabalho;
Exigir dos servidores o cumprimento das solicitações do Médico do Trabalho;
Emitir Registro de Acidente de Trabalho (Departamento de Recursos Humanos)
quando solicitado pelo Médico Coordenador do PCMSO;
Fornecer às empresas contratadas para terceirização de serviços, informações
relativas ao PCMSO, quando solicitado.
10.2. DO MÉDICO COORDENADOR
Coordenar o PCMSO;
Supervisionar diretamente a execução do PCMSO;
Dar ciência das doenças ocupacionais ao departamento de Recursos Humanos
para que seja emitido o Registro de Acidente de Trabalho;
Prestar esclarecimentos, quando solicitado, sobre os problemas de saúde
ocupacional dos servidores, respeitando o princípio ético do sigilo médico;
Realizar os exames médicos previstos para o PCMSO: admissionais, periódicos,
mudança de função, retorno ao trabalho e demissionais, ou selecionar e orientar
profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas
causas, para a execução dos mesmos (o exame médico admissional está vinculado ao
ato de posse do cargo público, sendo previsto e regulamentado pelos editais dos
concursos públicos e a cargo da Gerência de Saúde e Prevenção – GPS, antiga Junta
Médica Oficial do Estado, responsável pelas Perícias Médicas);
Zelar pela padronização dos exames médicos ocupacionais a fim de que o
servidor tenha o mesmo padrão de atendimento independente da unidade em que estiver
lotado;
Fornecer ao Órgão informações referentes a profissionais e/ou entidades
devidamente capacitados, equipados e qualificados para a realização dos exames
complementares previstos no PCMSO;
Solicitar o afastamento do servidor do trabalho ou da exposição ao risco quando
constada doença profissional e relatar quais medidas específicas de controle do fator
causal podem ser adotadas.
10.3. DO MÉDICO EXAMINADOR
Examinar o servidor e registrar em prontuário próprio a anamnese realizada;
Dar ciência ao servidor sobre o(s) resultado(s) do(s) exame(s) e orientá-lo;
Comunicar ao Médico Coordenador os casos de doenças ocupacionais;
Seguir a rotina estabelecida pelo Médico Coordenador;
Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO
10.4. DOS SERVIDORES
Colaborar com a execução do PCMSO, constituindo-se ato faltoso a recusa
injustificada ao cumprimento do disposto neste Programa;
Submeter-se aos exames médicos previstos no PCMSO;
Cumprir as orientações médicas decorrentes da avaliação de sua saúde;
Utilizar o Equipamento de Proteção Individual – EPI fornecido pelo Órgão;
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo Órgão;
Comunicar, imediatamente, ao Médico Coordenador, quando acometido por
problemas de saúde.
11. EXAMES MÉDICSO OCUPACIONAIS
Os Exames Médicos Ocupacionais têm por objetivos a avaliação:
 Da saúde no aspecto geral;
 Da capacidade laborativa;
 Das possíveis repercussões do trabalho sobre a saúde.
Para a realização dos Exames Médicos Ocupacionais, o Médico Examinador
observa a história pregressa do servidor através de anamnese clínica e
ocupacional. Sem descuidar dos aspectos gerais, especial atenção deve ser
dispensada aos seguintes itens:
 Exame dermatológico;
 Exame pulmonar e cardíaco;
 Exame da coluna vertebral;
 Habitualidade do fumo, álcool e drogas;
 Histórico de dores nos membros superiores Teste oftalmológico;
 Exame auditivo (percepção de alterações durante a entrevista).
11.1. EXAME MÉDICO ADMISSIONAL
O Exame Médico Admissional está vinculado ao ato de posse do cargo público,
estando previsto e regulamentado pelos editais dos concursos públicos e a cargo da
Gerência de Saúde e Prevenção – GSP, antiga Junta Médica Oficial do Estado,
responsável pelas Perícias Médicas).
11.2. EXAME MÉDICO PERIÓDICO
Os Exames Médicos Periódicos são realizados respeitando-se a periodicidade
especificada na NR-07, da seguinte forma:
 Anualmente: servidores menores de 18 e maiores de 45 anos de idade;
 Bianualmente: servidores maiores de 18 e menores de 45 anos de idade;
 Intervalos menores: a critério do Médico Examinador e/ou Coordenador.
11.3. EXAME MÉDICO DEMISSIONAL
Os Exames Médicos Demissionais são realizados nas ocasiões de demissão e/ou
aposentadoria por tempo de serviço (aposentadorias por invalidez exigem laudo
pericial na Gerencia de Saúde e Prevenção – GSP).
O servidor que tenha sido submetido a Exame Médico Ocupacional no período
de até 135 dias anteriores à data da homologação da demissão ou aposentadoria por
tempo de serviço, pode ser dispensado do Exame Médico Demissional (conforme
determina a Portaria 3214/78 para atividades de grau de risco 1).
11.4. EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO
O Exame Médico de Retorno ao Trabalho deve ser realizado, obrigatoriamente,
no primeiro dia da volta ao trabalho do servidor ausente por período igual, ou superior,
a 30 dias, por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, e parto
(após a liberação pela GSP ou INSS).
11.5. EXAME MÉDICO DE MUDANÇA DE FUNÇÃO
O Exame Médico de Mudança de Função deve ser realizado antes da data da
mudança quando implicar na exposição a risco diferente ao que estava exposto
anteriormente.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTE
Sendo constada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através
de exames médicos, ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de
disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames complementares, mesmo
sem sintomatologia, caberá ao Médico Coordenador ou encarregado (médico
examinador):
a) Solicitar ao Departamento Pessoal do Órgão de lotação do servidor o
Registro do Acidente do Trabalho, feito em ficha de Registro de Acidente
de Trabalho formulário padrão;
b) Indicar, quando necessário, parecer em outras especialidades médicas em
sistema de referência e contra referência para suporte diagnóstico e de
tratamento;
c) Indicar, quando necessário, o estabelecimento do nexo causal e o
afastamento do servidor da exposição ao risco, ou do trabalho;
d) Encaminhar o servidor para Perícia Médica da GSP – Gerência de Saúde
e Prevenção, para avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária em relação ao trabalho;
e) Orientar o servidor quanto à necessidade – adoção de medidas de controle
no ambiente de trabalho.
11.6. PROGRAMAS DE EXAMES COMPLEMENTARES
Os Exames Complementares são, obrigatoriamente, custeados pelo Órgão e
compreendem provas laboratoriais de natureza ocupacionais necessárias para o
monitoramento da exposição a agentes nocivos. Além dessas, outras provas podem ser
solicitadas, a critério médico, para prevenir situações capazes de gerar agravos à saúde
dos servidores.
Esta programação é definida a partir das informações contidas no Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA relativas aos ambientes e processos de
trabalho e a partir dos exames clínicos dos servidores.
12. ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Todo Exame Médico Ocupacional resulta na emissão do Atestado de Saúde
Ocupacional – ASO em duas vias, assim destinadas:
 Primeira via: arquivada no dossiê do servidor à disposição da fiscalização
do trabalho no Departamento Pessoal; segunda via: obrigatoriamente
entregue ao servidor mediante recibo na primeira via.
12.1. PARÂMETROS PARA APTIDÃO À FUNÇÃO
 Apto: servidor possuidor de condições de sanidade física e psíquica
compatíveis com o desempenho da função proposta;
 Apto com restrição: servidor portador de alguma patologia (morbidade)
que não o incapacite totalmente para sua atividade (deve obrigatoriamente
constar do ASO a discriminação da restrição;
 Inapto: O servidor com incapacidade para o desempenho da função
proposta será encaminhado ao médico coordenador para análise em
conjunto com o médico examinador, quando houver.
12.2. CAUSAS DE INCAPACIDADE EM EXAMES DE SAÚDE
OCUPACIONAL
São consideradas causas de incapacidade: enfermidades, síndromes,
deformidades ou alterações, de natureza congênita, hereditária ou adquiridas,
capazes de comprometer a segurança e saúde do servidor, interferindo em sua
eficiência e capacidade para o trabalho.
O parecer conclusivo de incapacidade depende da atividade exercida,
cabendo análise do local de trabalho.
Faz-se exceção a esta regra os casos de vagas predestinadas às pessoas
portadoras de deficiência, conforme determina a Lei n° 8213.
As enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações supracitadas, serão
caracterizadas como causas de incapacidade, definitiva ou temporária, total ou
parcial, a critério dos Médicos Coordenador e Examinador do PCMSO,
considerando os respectivos prognósticos e a atividade exercida pelo servidor.
13. PORGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE
São programas de caráter coletivos específicos para determinadas condições
descritas no PCMSO ou detectados a partir do seu desenvolvimento. Podem ser úteis
na prevenção e/ou monitoramento da Hipertensão Arterial, Diabetes, Obesidade,
Dependência Química, Tabagismo, DST/AIDS a fim de minimizar complicações.
As atividades podem ser incluídas na Semana do Servidor público, que acontece
no mês de outubro e na Semana Interna de Prevenção – SIPAT, promovida pela CIPA.
Com base nos fatores de risco ocupacionais identificados na elaboração do PPRA
e PCMSO e nas estatísticas de licenciamento médico do órgão, o Médico Coordenador
planeja e desenvolve atividades são específicos e o conteúdo programático deve
considerar os fatores de risco em questão, suas possíveis consequências sobre a saúde
e as formas de prevenção.
14. PRIMEIROS SOCORROS
Deve ser programado, para cada unidade do Órgão, treinamento especifico em
Primeiros Socorros para servidores designados pela Direção.
Efetuado o treinamento, cada unidade do Órgão deve ser equipada com material
necessária à prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da
atividade desenvolvida. Os materiais devem ser mantidos aos cuidados dos servidores
treinados:
 01 termômetro;
 01 tesoura;
 01 pacote algodão hidrófilo 50 gramas;
 05 pacotes de gazes esterilizadas com 05 unidades cada;
 01 esparadrapo de 4,5m x 2,5 cm;
 05 unidades de ataduras de crepe de 10 cm;
 01 caixa de band-aid com 10 unidades;
 01frasco de dermoiodine ou povidine de 20 ml;
 02 frascos de soro fisiológico a 0,9% de 250 ml;
 01 frasco de soro fisiológico a 0,9% de 250 ml;
 01 frasco de água boricada;
 01 conta-gotas
 10 corpos descartáveis;
 Medicamentos a critério do médico
14.1. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES
Todo Órgão deverá estar equipado com material necessário à prestação de
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida;
manter esse material guardado em local adequando, e aos cuidados de pessoa treinada
para esse fim.
14.2. PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO SESMT APÓS SOCORRO A
VÍTIMA
Em caso de acidente de trabalho (incluindo trajeto) será feita pelo SESMT do
Órgão a Investigação de Acidente do Trabalho feita em formulário padrão (que ficará
sob arquivo do próprio SESMT), para posterior emissão do Registro de Acidente do
Trabalho pelo Departamento Pessoal;
Será encaminhada ao Departamento Pessoal cópia (fotocópia em “xerox”) da
Investigação de Acidente do Trabalho para emissão do Registro de Acidente do
Trabalho.
14.3. PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO DEPARTAMENTO PESSOAL
PARA REGISTRO DE ACIDENTE DE TRABALHO
Emissão do Registro de Acidente do Trabalho em formulário padrão, após o
envio da cópia de Investigação de Acidente do Trabalho efetuada pelo SESMT do
Órgão e/ou solicitação do Médico do Trabalho Coordenador, em formulário padrão da
seguinte forma:
SERVIDOR EFETIVO:
 Em DUAS VIAS ORIGINAIS- Uma para o DEPARTAMENTO PESSOAL
DO ÓRGÃO e outra para o ATENDIMENTO MÉDICO
 E QUATRO CÓPIAS DA ORIGINAL (fotocópia em “xerox”), sendo:
Uma para GSP- Gerência de Saúde e Prevenção
Uma para o CEREST- Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (SUS)
Uma para o Servidor (a)
E uma para O SESMT do Órgão
SERVIDOR COMISSIONADO:
 Em DUAS VIAS ORIGINAIS - Uma para a GSP- Gerência de Saúde e
Prevenção e outra para CEREST- Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador (SUS)
15. RELATÓRIO ANUAL
O relatório anual do PCMSO deve ser elaborado o fim de 12 meses de vigência do mesmo,
devendo ser definida data no Cronograma de Ações para sua apresentação e discussão junto à
direção do Órgão e com participação da CIPA.
Consta do Relatório as atividades realizadas para educação e treinamento dos servidores
visando à prevenção da doença de natureza ocupacional e ainda:
 Perfil dos servidores avaliados;
 Quantitativo de servidores acidentados no trabalho ou acometidos por doença
ocupacional, com e sem afastamento, com diagnóstico e identificação por setor.
16. REGISTRO E ARQUIVO DE INFORMAÇÕES
Os Atestados de Saúde Ocupacional – ASO devem ficar à disposição da fiscalização do
trabalho, arquivado no local de trabalho do servidor.
O Relatório Anual do PCMSO, assim que elaborado, também deve ficar à disposição da
fiscalização, arquivado no Órgão.
Todos os dados obtidos nos Exames Médicos Ocupacionais, tais como resultados das
avaliações clínicas e dos exames complementares, as conclusões e as condutas médicas,
devem ser registrados de forma legível em prontuário individual do servidor, o qual ficará sob
responsabilidade do Médico Coordenador, devendo permanecer guardado por período mínimo
de 20 (vinte) anos após o desligamento do servidor do Órgão.

17. TABELAS DE EXAMES


17.1. PERIODICIDADE DOS EXAMES

18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-1 Disposições


Gerais.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-4 Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-5 Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-6 Equipamento
de Proteção Individual.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-7 Programa de
Controle Médico e Saúde Ocupacional.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-9 Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-12 – Máquinas e
Equipamentos.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-15 - Atividades e
Operações Insalubres.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-16 - Atividades e
Operações Perigosas.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-17 Ergonomia.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-18 Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-23 Proteção
Contra Incêndios.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-24 Condições
Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-26 Sinalização de
Segurança.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-35 Trabalho em
Altura.

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