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Nome: ________________________________

Sistema antienchentes B) condição.


Todos os anos, em diferentes épocas, várias cidades C) finalidade.
brasileiras sofrem com o drama das enchentes. E se pudéssemos D) proporção.
evitar ou amenizar os danos causados pelas fortes chuvas? E) tempo.
Essa é a proposta de um sistema desenvolvido na Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). QUESTÃO 04
Ele consiste em um programa de computador que reúne
dados geográficos de determinada região e avaliam a A função de linguagem predominante nesse texto é:
possibilidade de ocorrerem problemas como inundações. Dessa A) conativa.
forma, é possível agir com antecedência e até prever certos B) fática.
desastres, como deslizamentos. C) metalinguística.
O Sistema de Suporte à Decisão para Gestão de Água D) poética.
Urbana – nome dado ao programa – realiza uma grande análise a E) referencial.
partir de um banco de dados sobre clima, solo, temperatura,
pluviosidade, demografia e infraestrutura da região. As Avanço em dobro no DF
informações são fornecidas por profissionais de várias áreas – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
urbanistas, arquitetos, engenheiros e geólogos –, que estudam a divulgou ontem o resultado final da coleta de dados do Censo
região e simulam variados cenários. A partir daí, a equipe pensa 2010. De acordo com o levantamento, a população brasileira é
nas melhores soluções para cada situação possível. de 190.732.694 pessoas. Mais de 67 milhões de municípios
Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/noticias> (P090099EX_SUP) foram visitados nos quatro meses de pesquisa, que teve 1º de
agosto como data de referência. A taxa de crescimento da
QUESTÃO 01 população brasileira é de 12,3%, levando em conta o
levantamento de 2000. Ou seja, há 20.933.524 pessoas a mais no
No trecho “Ele consiste em um...”, o termo destacado refere-se país este ano. O Distrito Federal (DF) cresce num ritmo duas
a: vezes maior do que a média nacional. Com isso, Brasília passou
A) drama. de sexto para o quarto município mais populoso, ultrapassando
B) sistema. Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE).
C) programa.
D) computador. KHODR, Carolina; LEITE, Larissa. Correio Braziliense, 30/11/2010. Fragmento.
(P080093C2_SUP)

QUESTÃO 02 QUESTÃO 05
A função da linguagem que predomina nesse texto é: No Texto, o elemento da comunicação predominante é:
A) conativa. A) o código.
B) fática. B) o emissor.
C) metalinguística. C) o receptor.
D) referencial. D) o referente.
Leia o texto: Leia o texto:
A modelagem de sinais Senhor,
A comunicação entre os animais ocorre quando um Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o
indivíduo usa sinais especialmente elaborados ou exibições para sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós
modificar o comportamento dos outros. A modelagem dos sinais deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem
é influenciada tanto por restrições ecológicas, como pela vinte ou vinte e cinco léguas de costa. Traz ao longo do mar em
eficiência com que modificam o comportamento dos receptores. algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas, e outras
O hábitat pode exercer influência sobre a eficiência de diferentes brancas; e a terra de cima toda chã e muito cheia de grandes
canais sensoriais de comunicação (p. ex., marcas de odor versus arvoredos. De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito
sinais visuais) e sobre a forma exata dos sinais dentro de um formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande;
canal sensorial. Este último aspecto foi ilustrado com as porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e
diferenças entre os cantos de aves que vivem em diferentes tipos arvoredos – terra que nos parecia muito extensa.
de vegetação. Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra
À medida que os sinais evoluem, a seleção melhora coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é
suas eficiências, tornando-os estereotipados, repetitivos e de muito bons ares frescos e temperados como os
exagerados. Este processo evolutivo de ritualização pode ser o de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d’agora assim os
resultado de corridas coevolutivas entre sinalizadores e achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal
receptores. O ponto final dessa coevolução pode ser tanto um maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á
sinal inconfundível como um sinal manipulativo. nela tudo; por causa das águas que tem!
KREBS, J.R; DAVIES, N. B. Introdução à Ecologia Comportamental. Cap.
XIV. São Paulo: Ateneu, 2010. (P100185B1_SUP) Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que
será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que
Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do
que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegação de
Calicute bastava.
QUESTÃO 03 [...]
E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta
No trecho “À medida que os sinais evoluem...”, a expressão Vossa terra vi. E se a um pouco alonguei, Ela me perdoe. Porque
destacada indica: o desejo que tinha de Vos tudo dizer, mo fez pôr assim pelo
A) causa. miúdo. E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que
levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for,
Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço QUESTÃO 11
que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São
Tomé a Jorge de Osório, meu genro – o que d’Ela receberei em No trecho “E se a um pouco alonguei, Ela me perdoe.”, a
muita mercê. palavra em destaque refere-se:
Beijo as mãos de Vossa Alteza. A) terra.
Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta- B) costa.
feira, primeiro dia de maio C) Vossa Alteza.
de 1500. D) navegação.
CAMINHA, Pero Vaz de. Disponível em: E) Ilha de São Tomé.
<http://www.brasilazul.com.br/cartadeperovazdecaminha.asp>. Acesso em: 25
out. 2011.
Fragmento. (P100206RJ_SUP) Leia o texto:

QUESTÃO 06
Grande Edgar
Qual é o objetivo comunicativo desse texto? Já deve ter acontecido com você.
A) Contar uma história. – Não está se lembrando de mim?
B) Dar uma informação. Você não está se lembrando dele. Procura, freneticamente, em
C) Divulgar um lugar. todas as fichas armazenadas na memória o rosto dele e o nome
D) Ensinar um procedimento. correspondente, e não encontra. [...]
E) Fazer um relato. Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir.
Um, curto, grosso e sincero.
QUESTÃO 07 – Não. [...]
O “Não” seco pode até insinuar uma reprimenda à pergunta.
Em relação à descrição do lugar, o narrador desse texto Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a
demonstra um sentimento de: ninguém, meu caro. [...] Você deveria ter vergonha.
A) contemplação. [...] Outro caminho, menos honesto, mas igualmente razoável, é
B) desprezo. o da dissimulação.
C) esperança. – Não me diga. Você é o... o...
D) ironia. “Não me diga”, no caso, quer dizer “Me diga, me diga”. [...]. Ou
E) preocupação. você pode dizer algo como:
– Desculpe, deve ser a velhice, mas...
Este também é um apelo à piedade. Significa “não tortura um
QUESTÃO 08 pobre desmemoriado, diga logo quem você é!”. [...]
E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O
Nesse texto, qual é a função da linguagem predominante? que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você
A) Apelativa, porque o narrador tenta influenciar o receptor. escolhe.
B) Emotiva, porque o narrador está em destaque. – Claro que estou me lembrando de você!
C) Fática, porque chamar a atenção do leitor. Você não quer magoá-lo, é isso! Há provas estatísticas de que o
D) Metalinguística, porque o está centrado na própria desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos
linguagem. desastres sociais, mas você não quer que ele pense que passou
E) Referencial, porque o narrador tem como foco o assunto do pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. [...] Você ainda
texto. arremata:
– Há quanto tempo! [...]
QUESTÃO 09 Quem será esse cara meu Deus? Enquanto resgata caixotes com
fichas antigas no meio da poeira e das teias de aranha do fundo
O trecho desse texto que revela uma opinião do narrador em do cérebro, [...].
relação à Ilha de Vera Cruz é: Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos
A) “porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e deve-se ser audacioso.
arvoredos”. – Cê tem visto alguém da velha turma?
B) “Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar- – Só o Pontes.
se-á nela tudo”. – Velho Pontes! ([...] Pelo menos agora tem um nome com o
C) “E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão.
Vossa terra vi.”. Pontes, Pontes...) [...]
D) “Porque o desejo que tinha de Vos tudo dizer, mo fez pôr – Sabe que a Ritinha casou? [...]
assim pelo miúdo.”. – Com quem?
E) “tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa – Acho que você não conheceu. O Bituca. (Você abandonou
que de Vosso serviço for”. todos os escrúpulos. [...]
Como que não conhece o Bituca?)
QUESTÃO 10 – Claro que conheci! Velho Bituca...
– Pois casaram.
A palavra em destaque no trecho “Contudo, o melhor fruto que É a sua chance. É a saída. Você passou ao ataque.
dela se pode tirar” exprime uma: – E não avisou nada? [...]
circunstância de – Desculpe, Edgar. É que...
A) alternância. – Não desculpo não. [...] (Edgar. Ele chamou você de Edgar.
B) comparação. Você não se chama Edgar.
C) conclusão. Ele confundiu você com outro. Ele também não tem a mínima
D) explicação. ideia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso.
E) oposição. Aproveitar que ele está na defensiva. Olhar o relógio e fazer
cara de “Já?!”.) conselha-los como se hão de haver na peleja, mas não castiga
– Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu? seus erros nem manda sobrelles cousa alguma contra sua
– Certo, Edgar. E desculpe, hein? [...] vontade. Este principal tem tres, quatro mulheres, a primeira tem
Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “Grande em mais conta, e faz della mais caso que das outras. Isto tem por
Edgar”. Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima estado é por honra, Não adorarão cousa alquma nem têm pêra si
vez que alguém lhe perguntar “Você está me reconhecendo?” que há na outra vida gloria pêra os bons, e pena pêra os mãos,
não dirá nem não. Sairá correndo. tudo cuidadão que se acabana nesta e que as almas fenecem com
VERISSIMO, Luis Fernando. Grande Edgar. Disponível em:
<http://www.releituras.com/i_artur_lfverissimo.asp>. Acesso em: 26 nov. 2011.
os corpos, e assi vivem bestialmente sem ter conta, nem peso,
(P100229RJ_SUP) nem medida. [...]
GÂNDAVO, Pero de Magalhães. In: Tratado da Terra do Brasil. Disponível em:
<http://www.bibvirt.futuro.usp.br>. Acesso em: 18 out. 2011.
QUESTÃO 12 Fragmento reproduzido conforme a linguagem do texto original. (P100212RJ_SUP)

Esse texto é um fragmento de: QUESTÃO 16


A) crônica.
B) entrevista. Em relação ao Quinhentismo, esse texto apresenta como
C) notícia. característica principal a:
D) resumo. A) análise metalinguística do falar indígena em comparação com
E) romance. a Língua Portuguesa.
B) contraposição dos hábitos indígenas aos portugueses,
QUESTÃO 13 buscando as diferenças culturais.
C) descrição dos recursos minerais, da fauna e da flora e dos
De acordo com esse texto, o narrador diz que conhece o perigos existentes nessa terra.
interlocutor, porque: D) descrição imparcial do nativo indígena por meio de sua
A) deseja saber notícias dos amigos. estrutura social e hábitos culturais.
B) está atrasado para um compromisso. E) visão eurocêntrica do homem branco que visa à catequese do
C) não quer magoá-lo. índio.
D) não quer prolongar a conversa.
E) sente-se esquecido. QUESTÃO 17

QUESTÃO 14 Qual é a função de linguagem que predomina nesse texto?


A) Referencial ou denotativa.
No trecho “Você é o... o...” , o uso das reticências expressa: B) Poética.
A) decepção. C) Metalinguística.
B) dúvida. D) Emotiva ou expressiva.
C) ironia. E) Apelativa ou conativa.
D) preocupação.
E) suspense. Leia o texto:

QUESTÃO 15 Ao Santíssimo Sacramento


Oh que pão, oh que comida,
Sobre o fato de o narrador afirmar ao interlocutor que lembrava- Oh que divino manjar
se dele, há uma opinião em: Se nos dá no santo altar
A) “Um, curto, grosso e sincero”. Cada dia.
B) “Outro caminho, menos honesto, mas igualmente razoável”.
C) “não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você Filho da Virgem Maria
é!”. Que Deus Padre cá mandou
D) “Você não quer magoá-lo, é isso!”. E por nós na cruz passou
E) “É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser Crua morte.
audacioso”.
E para que nos conforte
Leia o texto Se deixou no Sacramento
Da condição e costumes dos índios da terra Para dar-nos com aumento
A língua deste gentio toda pela Costa He, huma, carece de tres Sua graça. [...]
letras – não se acha nela F, nem L, nem R, cousa digna de
espanto, porque assi não têm Fé, nem Lei, nem Rei; e desta Quem quiser haver vitória
maneira vivem sem Justiça e desordenadamente. Do falso contentamento,
Estes indios andão nús sem cobertura alguma, assi macho como Goste deste sacramento
femeas; não cobrem parte nenhuma de seu corpo, e trazem Divinal. [...]
descoberto quanto a natureza lhes deu. Vivem todos em aldeãs, É fonte de todo bem
póde haver em cada uma sete, oito casas, as quaes são Da qual quem bem se embebeda
compridas feitas a maneira de cordoarias; e cada huma dellas Não tenha medo de queda
está cheia duma parte e doutra, e cada hum por si tem sua Do pecado. [...]
estância e sua rede armada em que dorme, e assi estão todos
juntos huns dos outros por ordem, e pelo meio da casa fica hum Este manjar aproveita
caminho aberto pêra se servirem. Não há como digo entre elles Para vícios arrancar
nenhum Rei, nem Justiça, sómente em cada aldeã tem um E virtudes arraigar
principal que he como capitão, ao qual obedecem por vontade e Nas entranhas. [...]
não por força; morrendo este principal fica seu filho no mesmo
lugar; não serve doutra cousa se não de ir com elles á guerra, e Quem viu nunca tal comida
Que é o sumo de todo bem, Mas o que tem isso a ver com o peso? É simples: lá pelas 2, 3 da
Ai de nós que nos detém manhã, costumo sentir certa fome. Levanto do computador e
Que buscamos! [...] prometo a mim mesmo:
– Vou comer só uma coisinha.
Dele nasce a fortaleza, E desembesto até a geladeira. Vasculho as prateleiras,
Ele dá perseverança, subitamente assediado por uma fome tirana. Já comi coxinhas e
Pão da bem-aventurança, empadinhas geladas, potes de cogumelos em conserva, doce de
Pão de glória. [...] casca de laranja, queijo e pão com manteiga, além de toda
besteira que encontro pela frente. O pior: sem ordem lógica. Sou
Oh mansíssimo Cordeiro, capaz de devorar bombons de chocolate e, em
Oh menino de Belém, seguida, as almôndegas que sobraram do jantar! Nem precisaria
Oh Jesus todo meu Bem, de garfo, poderia comer com uma pá, tal a voracidade. Eu me
Meu Amor. [...] sinto feliz e realizado depois do assalto à geladeira. De
madrugada, não importam as regras do regime e da civilidade.
Com o sangue que derramasses, Como tudo que encontro! Recentemente, recebi maravilhosos
Com a vida que perdesses, potes de doces mineiros. Escondi num escritório separado de
Com a morte que quisesses casa. Senão, comeria tudo na madrugada. Um amigo acorda com
Padecer. [...] fome durante a noite.
– Quando tenho um sonho ruim, voo para a geladeira – confessa.
Quando na minha alma entrais Entre outros recordes, já devorou um pote inteiro de batatinhas
É dela fazeis sacrário, temperadas, feitas pela mãe, e uma travessa de lasanha fria. [...]
De vós mesmo é relicário Esse é o caso. Há duas experiências gustativas de alta satisfação.
Que vos guarda. [...] A primeira é ir a um restaurante, deliciar-se com um cardápio
elaborado, apreciar os paladares sutis. A segunda é quando o
Seja minha refeição desejo de comer transforma qualquer porcaria em um banquete
E todo o meu apetite, das “Mil e Uma Noites”. Garanto: o maior chef de cozinha é
Seja gracioso convite capaz de chupar os ossinhos de uma carcaça de frango assado,
De minha alma. [...] durante a madrugada. Garçons e maîtres são capazes de, após o
expediente, montar um pratinho de arroz com feijão aquecido no
Pois não vivo sem comer, micro-ondas.
Como a vós, em vós vivendo, A madrugada é o reinado das comidas sem grife, das mortadelas,
Doce amor. dos sanduíches de requeijão, das misturas improváveis entre
doces e salgados, do exagero que é uma delícia.
Comendo de tal penhor, Uma amiga do Twitter, Isabel, é capaz de comer sanduíche de
Nela tenha minha parte, pernil na madrugada. E vamos combinar: as redes sociais
E depois de vós me farte incentivam ainda mais os assaltos à geladeira, porque durante a
Com vos ver. conversa noturna sempre bate uma fominha. Vão acabar criando
Amém. uma geração de gordos! Há poucas noites comi dois ovos fritos
ANCHIETA, José de. Disponível em: com pão às 4 da manhã! Na manhã seguinte bate o remorso.
<http://www.jornaldepoesia.jor.br/janc01.html>. Acesso em: 13 out. 2011.
Acordo com a cabeça martelando:
Fragmento. (P100222RJ_SUP)
– O que fiz, o que fiz!?
QUESTÃO 18 Corro para a academia! Haja esteira! Sou incapaz de resistir a
um ataque de fome noturna. Mas não sou o único! Falando
A característica do Quinhentismo que se destaca nesse texto é: francamente: quem nunca assaltou a geladeira queatire o
A) a descrição fiel e sem idealizações do homem. primeiro osso!
CARRASCO, Walcyr. Disponível em:
B) a linguagem informal, visando interação com o leitor. <http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2183/assalto-a-geladeira>. Acesso em:
C) a preocupação de caracterizar os extremos. 2 nov. 2011.
D) o caráter informativo marcado pelas descrições. Fragmento. (P100218RJ_SUP)
E) o forte teor religioso com objetivo catequético. QUESTÃO 20

QUESTÃO 19 Por suas características, esse texto pode ser classificado como:
A) anedota.
. No trecho “Para dar-nos com aumento/ Sua graça”, o termo em B) conto.
destaque expressa: C) crônica.
A) causa. D) editorial.
B) condição. E) reportagem.
C) consequência.
D) explicação. QUESTÃO 21
E) finalidade.
O trecho “– Vou comer só uma coisinha. é um exemplo de
Leia o texto: linguagem:
Assalto à geladeira A) coloquial.
Durante o dia, eu me comporto bem. Almoço uma salada, no B) formal.
jantar só um peixinho. Seria um magro de fazer inveja se não C) jornalística.
tivesse o hábito de escrever à noite. Teclo as primeiras linhas D) poética.
logo após o jantar e vou pela noite afora [...] A inspiração só E) técnica.
chega na madrugada. [...]
Leia o texto
Das árvores do Brasil Cordeirinha santa,
[...] Há, no Brasil, grandíssimas matas de árvores agrestes, De Jesus querida,
cedros, carvalhos, vinhaticos, angelins e outras não conhecidas Vossa santa vida
em Espanha, de madeiras fortíssimas para se poderem fazer O Diabo espanta.
delas fortíssimos galões e, o que mais é, que da casca de
algumas se tira a estopa para se calafetarem e fazerem cordas Por isso vos canta
para enxárcia e amarras, do que tudo se aproveitam os que Com prazer o povo,
querem cá fazer navios e se pudera aproveitar el-Rei se cá os Porque vossa vinda
mandara fazer. Mas os índios, naturais da terra, as embarcações Lhe dá lume novo.
de que usam são canoas de um só pau, que lavram o fogo e o
ferro; e há paus tão grandes que ficam depois de cavadas com Nossa culpa escura
dez palmos de boca de bordo a bordo, e tão compridas que Fugirá depressa,
remam a vinte remos por banda. [...] Pois vossa cabeça
SALVADOR, Frei Vicente de. História da custódia do Brasil. In: CANDIDO, Vem com luz tão pura.
Antônio; CASTELO, Aderaldo. 4 ed. São Paulo: Difel, 1971. v. 1, p. 47.
Fragmento. (P100290RJ_SUP)
QUESTÃO 22 Vossa formosura
Honra é do povo,
O tema desse texto é: Porque vossa vinda
A) a diversidade de madeira existente no Brasil. Lhe dá lume novo.
B) a importância da fabricação de fortes embarcações.
C) a quantidade de remos utilizada nas canoas indígenas. Virginal cabeça,
D) o modo de vida dos povos indígenas do Brasil. Pela fé cortada,
E) o uso de cascas de árvore na confecção de cordas. Com vossa chegada
Já ninguém pereça;
QUESTÃO 23
Vinde mui depressa
A função de linguagem predominante nesse texto é: Ajudar o povo,
A) apelativa, porque o emissor busca convencer o receptor Pois com vossa vinda
acerca de um tema. Lhe dais lume novo.
B) expressiva, pois o emissor, sob seu ponto de vista, transmite
seus desejos e anseios. Vós sois cordeirinha
C) fática, pois o emissor relaciona-se com o receptor verificando De Jesus Formoso;
se a mensagem está sendo transmitida. Mas o vosso Esposo
D) metalinguística, porque o emissor busca explicar um código Já vos fez Rainha.
através do uso desse próprio código.
E) referencial, pois o emissor transmite uma informação Também padeirinha
objetiva, apresentando dados da realidade. Sois do vosso Povo,
Pois com vossa vinda,
QUESTÃO 24 Lhe dais trigo novo.

ANCHIETA, José de. Disponível em:<


A finalidade comunicativa desse texto é: http://www.soliteratura.com.br/quinhentismo/quinhentismo02.php>. Acesso em:
A) contar uma história. 7 jul. 2012. Fragmento.
B) descrever uma cena. (P100300RJ_SUP)
C) dar uma informação. QUESTÃO 26
D) ensinar um procedimento.
E) expor uma opinião. A característica do Quinhentismo predominante nesse texto é:
A) a apresentação das características culturais de uma região.
QUESTÃO 25 B) a preocupação de caracterizar os sentimentos opostos.
C) a visão realista das conquistas humanas.
No trecho “... da casca de algumas se tira a estopa para se D) o caráter informativo baseado na descrição.
calafetarem e fazerem cordas...”, a palavra destacada indica: E) o enfoque religioso com tom catequético.
A) conclusão.
B) condição.
C) direção.
D) explicação.
E) finalidade.

Leia o texto:
À Santa Inês

Cordeirinha linda,
Como folga o povo,
Porque vossa vinda
Lhe dá lume novo!

Baderna Cerebral
Sobre o que mesmo que eu quero escrever? Vou lembrar, só um pouquinho. Calma...
Calminha... Espere um instante... [...]
Outro dia assisti na tevê a uma entrevista de um neurologista que dizia, entre outras
coisas, que as mulheres têm uma memória melhor do que a dos homens. Estou em apuros.
Comentei com uma amiga que está na hora de eu fazer uma vasculhagem cerebral, marcar
meia dúzia de tomografias e enfrentar o diagnóstico, seja ele qual for. Ela comentou que
sente vontade de fazer o mesmo, mas que não tem coragem, porque é certo que algum
curto-circuito será detectado: não é possível tanto esquecimento, tanto branco, tanto
abobamento. Acontece com ela, acontece comigo, e com você aposto que também, ou
você não lembra? [...] O que vem sucedendo com todas (to-das!) as pessoas com quem
converso é, provavelmente, uma reação espontânea a esse ritmo vertiginoso da vida e a
esse turbilhão de informações que já não conseguimos processar. Chute meu, óbvio.
Meu diploma é de comunicadora, não de médica. Mas creio que o motivo passa por
aí: nosso cérebro está sendo massacrado por uma avalanche de nomes, números, datas,
rostos, fatos, cenas, frases, fotos, e isso só pode acabar em pane.
Coisa da idade? Então me explique o fenômeno que relatarei. Semana passada minha
filha de 17 anos disse o seguinte: “Ontem a gente vai dormir na casa da Gabriela, mãe.”
Ontem vocês irão onde, minha filha? Ela caiu na gargalhada. “Putz, quis dizer
amanhã!
Amanhã a gente vai dormir na casa da...” [...] Só pode ser efeito colateral da
informática,
ou ela também já entrou pra turma das desvairadas? Pode ser apenas mal de família.
É uma hipótese, porém, tenho reparado que é mal não só da minha, mas de todas as
famílias do planeta Terra. O que é que está me escapando? Afora muitas palavras difíceis e
também as fáceis, muitos verbos complicados e também os de uso contínuo, muitos nomes
desconhecidos e também os de parentes em primeiro grau, nomes de cidades distantes e o
da cidade em que me encontro agora – Porto o quê, mesmo? –, o que está me escapando
é uma explicação decente.
O que é que está acontecendo com a gente?
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. 43. ed. Porto Alegre: L&PM, 2012. p. 48-49. Fragmento. (P100392RJ_SUP)

QUESTÃO 28
Esse texto é um exemplo de:
A) artigo científico.
B) conto.
C) crônica.
D) diário pessoal.
E) reportagem.

QUESTÃO 29

Nesse texto, a passagem que marca uma opinião da autora é:


A) “... assisti na tevê a uma entrevista de um neurologista...”.
B) “Comentei com uma amiga que está na hora de eu fazer uma vasculhagem cerebral,...”.
C) “Ela comentou que sente vontade de fazer o mesmo, mas que não tem coragem,...”.
D) “... creio que o motivo passa por aí: nosso cérebro está sendo massacrado...”.
E) “Então me explique o fenômeno que relatarei.”.

QUESTÃO 30

No trecho “Ela caiu na gargalhada.”, o termo em destaque refere-se à:


A) amiga.
B) médica.
C) filha.
D) Gabriela.
E) mãe.

QUESTÃO 31
No trecho “É uma hipótese, porém, tenho reparado que...” , o termo destacado estabelece relação de:
A) adição.
B) conclusão.
C) explicação.
D) finalidade.
E) oposição.

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