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2 – INVAGINAÇÕES
ENVOLTÓRIOS EXTERNOS A MEMBRANA PLASMÁTICA
São evaginações da membrana plasmática que assim como as plasmática, obedecendo o gradiente de concentração (representa a
microvilosidades, aumentam a superfície de contado, aumentando a diferença de concentração entre dois meios – meio extra celular e
absorção de determinadas substâncias. Também são encontradas em meio intracelular). O soluto sempre passará do meio mais
células do epitélio intestinal. concentrado para o meio menos concentrado.
Ex: A passagem de oxigênio dos alvéolos pulmonares para o sangue
obedecendo a um gradiente de concentração.
3 – PLASMODESMOS
a.1.1) OSMOSE
São pontes citoplasmáticas que comunicam os citoplasmas de Representa um caso de difusão simples em que moléculas de
células vegetais vizinhas, tendo com principal função realizar o água sempre atravessam a membrana plasmática de células,
intercâmbio de substâncias. obedecendo o gradiente de concentração (ou seja, indo do meio onde
a água esteja em maior quantidade, para o meio onde a mesma estiver
em menor quantidade).
4 – DESMOSSOMO
a.1.2) FENÔMENOS OSMÓTICOS EM CÉLULAS ANIMAIS
São estruturas que se localizam próximas a membrana
plasmática, ricas em fios de queratina e substâncias adesivas. Os a.1.2.1) PLASMOPTISE
desmossomos aumentam a adesão entre as células do tecido epitelial. Uma célula animal colocada em uma solução cuja a
concentração de água é maior que a concentração de seu citoplasma,
5 – INTERDIGITAÇÕES recebe água o volume do seu citoplasma vai aumentando com o
passar do tempo, até que a membrana plasmática não resiste e a
Também representam estruturas de aderência constituídas por célula estoura, caracterizando o fenômeno da plasmoptise. Quando a
plasmoptise ocorre com hemácias, denomina-se o fenômeno de
projeções das membranas de duas células vizinhas. As
HEMÓLISE.
interdigitações também são bastante observadas em células
epiteliais. a.1.2.2) MURCHAMENTO
Uma célula animal submetida a uma solução cuja a
6 – CÍLIOS E FLAGELOS concentração de água é menor que a de seu citoplasma, perde água, o
volume do citoplasma diminui e a célula fica murcha, caracterizando
Em células procariotas, cílios e flagelos são organizados a o fenômeno osmótico denominado de murchamento ou crenação.
partir da membrana plasmática, portanto, os mesmos, representam
modificações da membrana. a.1.3) FENÔMENOS OSMÓTICOS EM CÉLULAS VEGETAIS
Trata-se das diversas modificações sofridas pelas células
vegetais, quando expostas a meios com diferentes concentrações, em
relação as concentrações de seus citoplasmas. Nas células vegetais a
osmose depende da sucção interna ou pressão osmótica do suco
vacuolar (representada por Si ou PO), da resistência da membrana a
entrada de substâncias (representada por M ou PT). a diferença entre
essas duas forças – uma que favorece a entrada de água (Si) e outra
que se opõe ‘a expansão da célula (M) – é a sucção celular,
representada por Sc ou DPD (déficit ou diferença de pressão de
difusão).
Sc = Si – M ou DPD = PO – PT
a) TRANSPORTE PASSIVO
As partículas atravessam a membrana plasmática sem com Quando uma célula plasmolisada é mergulhada em meio
que ocorre gasto de energia pela célula. Neste caso as hipotônico, absorve água por osmose e recobra o estado normal ou de
substâncias atravessam do meio onde elas estão em maior quantidade
para o meio em que estiverem em menor quantidade. turgência, fenômeno que se chama deplasmólise.
Representa todo e qualquer transporte de substâncias através partículasdissolvidas através de canalículos (canais de pinocitose)
da membrana plasmática em que a célula gaste energia. formados por evaginações da membrana plasmática.
Divisão do citoplasma
1- Citosol
Denomina-se também de matriz citoplasmática devido a
ocorrência de inúmeras reações físico-químicas (devido a presença
de íons e moléculas orgânicas dissolvidas em água) e consiste na
região onde estão mergulhadas as organelas citoplasmáticas.
2- Citoplasma figurado
Consiste no conjunto de pequeníssimas estruturas denominadas
organóides citoplasmáticas que desempenha inúmeras funções e
que são responsáveis por boa parte do metabolismo celular.
superpostas, que funciona como um verdadeiro armazém da célula,
já que a sua principal função é a secreção celular. O Complexo de
2.1- Ribossomos:
Golgi é encontrado na maioria das células, porém não foram
São organelas citoplasmáticas
visualizadas nos seres que constituem o Reino Monera.
encontradas, basicamente em
Além da secreção celular, o Complexo de Golgi exerce outras
todos os seres vivos celulares, e
funções como:
possuem a forma de pequenos
• Síntese de mucopolissacarídeos;
grãos que podem ser encontrados
• Durante a mitose de células vegetais, o Complexo de Golgi libera
isolados, agrupados formando os
vesículas ricas em pectina que irão originar uma estrutura
polissomos ou ainda, fazendo
denominada lamela média;
parte da constituição do retículo
• Durante a gametogênese masculina, o Complexo de Golgi libera
endoplasmático rugoso,
vesículas que se fundem originando o acrossoma, ou capuz cefálico
exercendo como principal função a síntese de proteínas.
do espermatozóide que é uma estrutura vital no processo de
fecundação humana.
2.2- Retículo endoplasmático:
É uma rede de canais membranosos aderidos ou não aos grãos de
2.4- Lisossomos:
ribossomos encontrados basicamente em todos os seres vivos
São vesículas citoplasmáticas revestidas por uma membrana de
celulares, exceto nos procariontes. São classificados em dois tipos:
natureza lipoprotéica
a) Retículo endoplasmático liso ou R.E.L ou agranular
que possuem no seu
Não possui ribossomos aderidos aos seus canais membranosos,
interior poderosas
logo não sintetizam proteínas, porém, executam as seguintes
enzimas digestivas,
funções: – O R.E.L atua como agente de transporte de substâncias
sendo por isso
na célula. – O R.E.L aumenta a superfície de absorção, facilitando
responsável pelo
as reações metabólicas da célula. – O R.E.L é encontrado
processo de digestão
abundantemente nos hepatócitos, ou seja, células do fígado e estão
intracelular. Os
lisossomos são observados nas células animais e nos protozoários, São organelas citoplasmáticas que possuem a forma de pequenos
sendo que alguns autores citam sua presença nas células vegetais, bastões, geralmente coradas em verde janus, existentes nas células
onde receberiam a denominação de esferossomas. aeróbicas e que são responsáveis pelo processo da divisão celular e
Como mostra a imagem acima, as enzimas digestivas são pela produção de energia na forma de moléculas de ATP.
produzidas pelo retículo endoplasmático rugoso, ficando Devido a exuberante composição química das mitocôndrias e a
armazenadas no Complexo de Golgi, de onde brotam vesículas sua capacidade de autoduplicação, acredita-se que essa organela
originando os lisossomos. teria sido um ser vivo independente e que no decorrer do processo
O processo de digestão intracelular pode ser classificado em evolutivo, teria entrado em endosimbiose com certas células
Autofagia e heterofagia. (Teoria da Eva Mitocondrial).
Núcleo celular
3- Estrutura do núcleo
Quando se considera a estrutura do núcleo, é necessário
O núcleo é considerado a mais importante região da célula, uma
estabelecer a fase em que a célula se encontra. Isso porque a
vez que desempenha papel de portador dos fatores hereditários e
estrutura nuclear varia, conforme a célula esteja ou não em divisão.
controlador das atividades metabólicas.
Assim, consideraremos, inicialmente, uma célula em intérfase, isto
é, uma célula que não está se dividindo. A intérfase compreende o
1- Experiências de Balbiani: a importância do núcleo
espaço de tempo existente entre duas divisões celulares sucessivas.
A função reguladora do núcleo foi evidenciada nos experimentos
Nesse período, o núcleo é denominado interfásico.
de merotomia, realizados por Balbiani, no final do século XIX. A
O núcleo interfásico apresenta os seguintes componentes:
merotomia
carioteca, cariolinfa, cromatina e nucléolo.
consiste na
secção (divisão
Carioteca
ou corte) de
Também chamada de cariomembrana, essa estrutura envolve o
uma célula viva
conteúdo nuclear das células eucariotas. A carioteca – que fica em
para se estudar
comunicação direta com o retículo endoplasmático – é formada por
as modificações
duas membranas lipoprotéicas – lamela interna e lamela externa –,
que vão
entre as quais existe um espaço denominado perinuclear. A
ocorrendo nos
carioteca é dotada de numerosos poros – os annulli –, que
fragmentos.
permitem a comunicação entre o material nuclear e o citoplasma.
Trabalhando
Através desses poros ocorre o intercâmbio de substâncias diversas
com amebas
entre o núcleo e o citoplasma, inclusive macromoléculas. De
seccionadas, Balbiani verificou que a porção nucleada regenerava-
maneira geral, quanto maior a atividade celular,maior é o número
se e sobrevivia, ao contrário da porção anucleada, que se
de poros da carioteca.
degenerava. Quando, porém, numa porção anucleada era enxertado
um núcleo transplantado de outra ameba, aquela porção sobrevivia
e se reproduzia.
Cariolinfa
Essa experiência demonstrou a importância do núcleo para a
Conhecida também como nucleoplasma ou suco nuclear, é uma
manutenção das atividades normais de uma célula, que permitem
massa incolor constituída principalmente de água e proteínas, que
sua sobrevivência e reprodução.
preenche o núcleo celular.
4- Cromossomos
Sabemos que os cromossomos são estruturas que resultam da
espiralização de cromonemas, durante a divisão celular. Nos
cromossomos conhecem-se dois tipos básicos de constrição ou
estrangulamento: primária e secundária.
a) A constrição primária
Esse estrangulamento acontece numa região heterocromática do
cromossomo, onde se localiza o centrômero ou cinetócoro,
estrutura onde se inserem as fibras protéicas do fuso. Essas fibras
Representa o material genético contido no núcleo. relacionam-se com o movimento cromossômico durante a divisão
(nucleoproteínas), resultantes da associação entre proteínas simples Geralmente, o centrômero localiza-se numa posição definida do
e moléculas de DNA. A cromatina aparece, no núcleo interfásico, cromossomo de maneira a lhe conferir uma forma característica.
com o aspecto de um emaranhado de filamentos longos e finos, De acordo com a posição do centrômero, têm- se os seguintes tipos
(eucromatinas), conforme mostra o esquema acima. Durante a região média, de maneira a formar dois braços do mesmo tamanho;
divisão celular, os cromonemas espiralizam- se, isto é, ficam mais • Submetacêntricos: Cromossomos com o centrômero localizado
condensados, tornando-se mais curtos e mais grossos. Podem então próximo a uma das extremidades, de maneira a formar dois braços
No processo de espiralização dos cromonemas, as regiões quase numa das extremidades, de maneira a formar um braço longo
praticamente não sofrem alterações. Ocorre, dessa maneira uma • Telocêntricos: Cromossomos com o centrômero localizado na
inversão no aspecto de cada região: comparada à heterocromatina, região terminal, o que determina a existência de um único braço.
Nucléolo
Trata-se de um corpúsculo esponjoso e desprovido de
membranas, que se encontra em contato direto com o suco nuclear.
Acompanhe atentamente a descrição a seguir, sobre a
formação do nucléolo:
• Em determinadas regiões do núcleo, certos cromossomos
produzem, a partir do DNA que contém, um tipo de RNA, o RNA
ribossômico.
• O RNA ribossômico associa-se a proteínas, formando grânulos de
ribonucleoproteínas.
• Os grânulos de ribonucleoproteínas se agrupam em torno da
região do cromossomo que produziu o RNA, ali organizado o
nucléolo, conhecido também como plasmossomo. A região do
cromossomo à qual o nucléolo se encontra associado recebe o
Conforme já vimos, um gene corresponde à seqüência de bases
do DNA cromossômico, capaz de determinar a síntese de uma
proteína; o local ocupado pelo gene no cromossomo chama-se
lócus gênico. Um cromossomo pode abrigar inúmeros genes.
Nas células somáticas, isto é, que constituem o corpo, existem
vários tipos de cromossomos, conforme a espécie considerada.
Esses cromossomos podem ser agrupados dois a dois, e cada par
é constituído por dois cromossomos chamados homólogos, por
possuírem genes que se correspondem. Um exemplo: na espécie
humana as células somáticas contêm 46 cromossomos. Logo,
existem 23 pares de cromossomos homólogos. Considerando um
único par de homólogos, imagine, num dos cromossomos, um gene
que condiciona a síntese de uma enzima relacionada com a
produção de um pigmento que determina a coloração do olho. No
outro cromossomo homólogo, no lócus correspondente, existirá
também um gene com a mesma função, isto é, relacionado com a
produção de pigmentos do olho. Esses genes, situados em lócus
correspondentes de cromossomos homólogos, são chamados de
genes alelos. É importante, porém, saber que a qualidade dos genes
não será necessariamente a mesma, o que se explica pelo fato de
cada cromossomo homólogo originar-se de um dos pais; assim, se
um cromossomo é de origem paterna, o outro cromossomo do par
de homólogos é de origem materna.
Portanto, se um gene condiciona coloração clara para os olhos,
b) A constrição secundária
seu alelo pode condicionar coloração escura. Como cada um dos
Da mesma maneira que a constrição primária, a constrição
cromossomos homólogos provém de um dos pais, as células
secundária tem uma posição constante nos cromossomos.
gaméticas – que atuam na reprodução – devem ter a metade dos
No entanto, este estrangulamento não possui centrômero. Certos
cromossomos das células somáticas. Assim, enquanto as células
cromossomos apresentam constrição secundária próxima à
somáticas têm 46 cromossomos, as células gaméticas têm 23
extremidade, de forma a delimitar uma região terminal globosa do
cromossomos. Diz-se, então, que as células somáticas são diplóides
braço, denominada satélite. Essa região abriga moléculas de DNA
(2n) e as células gaméticas, haplóides (n). Dá-se o nome de
responsáveis pela formação de moléculas de RNA ribossômico,
genoma ao conjunto haplóide dos cromossomos existentes em uma
que, por sua vez, irão organizar o nucléolo.
célula.Ao conjunto de informações referentes ao número, à forma,
ao tamanho e às características dos cromossomos presentes numa
determinada espécie dá-se o nome de cariótipo.