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O Centurião Cornélio (At 10.

1-4)

1 - Texto bíblico anotado:


1 Havia em Cesaréia um homem chamado Cornélio, centurião do regimento conhecido como
Italiano.
2 Ele e toda a sua família eram piedosos e tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e orava
continuamente a Deus.
3 Certo dia, por volta das três horas da tarde, ele teve uma visão. Viu claramente um anjo de Deus
que se aproximava dele e dizia: “Cornélio!”
4 Atemorizado, Cornélio olhou para ele e perguntou: “Que é, Senhor?” O anjo respondeu: “Suas
orações e esmolas subiram como oferta memorial diante de Deus.

2 - A divisão estruturada do texto:


I - Havia em Cesaréia um homem
A - chamado Cornélio,
B - centurião do regimento conhecido como Italiano.

II - Ele e toda a sua família eram piedosos e tementes a Deus;


A - dava muitas esmolas ao povo e
B - orava continuamente a Deus.

III - Certo dia, por volta das três horas da tarde, ele teve uma visão.
A - Viu claramente um anjo de Deus
B - que se aproximava dele e
C - dizia: “Cornélio!”

IV - Atemorizado, Cornélio
A - olhou para ele e
B - perguntou: “Que é, Senhor?”

V - O anjo respondeu:
A - “Suas orações
B - e esmolas

VI - subiram como oferta memorial diante de Deus.

3 – A interpretação estruturada do texto:


I – Em uma cidade estava alguém, um como nós.
A – Este alguém tinha um nome conhecido por nós
B – Este alguém tinha profissão e emprego da vida comum

II – A família desse homem levava uma vida de fé verdadeira


A – A vida de fé destas pessoas incluía ações práticas pelos semelhantes
B – A vida de fé destas pessoas incluía constância em orações

III – O sobrenatural de Deus manifestou-se a este homem


A – A manifestação sobrenatural de Deus não foi confusa, mas perfeitamente clara
B – A experiência sobrenatural percebida era para ele mesmo
C – Este homem era conhecido nos céus pelo seu nome
IV – O homem sofreu uma emoção forte pela experiência, mas a emoção não a provocou
A – O homem não fugiu daquilo que recebeu, mas reverentemente participou
B – A experiência provocou no homem o desejo de saber o que Deus queria

V – A manifestação continua, pois tem propósito, e há resposta da parte de Deus


A – A constância de oração não passou despercebida por Deus
B – As ações práticas pelos semelhantes foram anotadas nos céus

VI – O Senhor tem ciência e lembra-se das ações do homem, haja ou não haja manifestação divina

4 - Proposição Central do Texto


Uma vida constante de oração e ações práticas não passa despercebida diante de Deus e a seu
devido tempo é respondida com algo da parte de Deus.

5 - Propósito do sermão
Levar a congregação a buscar uma vida diária e rotineira de oração e prática, na consciência
que tais ações são anotadas por Deus e que produzem resultado espiritual.

6 – Proposição central do sermão


Aqueles dentre nós que se mantiverem buscando o Senhor em oração e praticando a sua
Palavra não o farão em vão, e Deus responderá, pois não despreza aquele que o ama e busca.

7 – Estrutura do sermão
Título: O centurião Cornélio

Introdução
Deus sabe o seu nome, e bem mais do que isto. Ele não apenas sabe tudo a seu respeito, mas
ele se importa com isto, mais do que seu amigo mais íntimo, mais do que seu pai e sua mãe, mais do
que seu cônjuge e mais do que você mesmo.
Já percebeu como ocasionalmente (ou até com grande frequência) parece que o que fazemos
em nossa vida cotidiana, rotineira, em nada é relevante para Deus e nenhuma diferença faz? Esta
sensação não é exclusividade sua, e já aconteceu com inúmeros homens e mulheres de Deus.
Deixe-me dizer uma coisa: faz diferença.
Uma vida constante de oração e ações práticas não passa despercebida diante de Deus e a seu
devido tempo é respondida com algo da parte de Deus.
Hoje pretendo incentivar os irmãos a buscarem uma vida diária e rotineira de oração e
prática, na consciência que tais ações são anotadas por Deus e que produzem resultado espiritual.

Subintrodução
Contexto histórico de Cornélio em Cesaréia no século I, especialmente quanto à relação com
a sinagoga. Contexto textual desta passagem, especialmente com relação ao alcance dos gentios.

Sermão
I – Cada um de nós é uma individualidade e Deus trata conosco individualmente
A – Nossas designações pessoais são absolutamente conhecidas por Deus
B – Deus espera de cada indivíduo uma dedicação constante em obras e orações

II – Ao agirmos como Deus espera, haverá manifestação de Deus em nossas vidas


A – Deus se comunica com clareza, sem meios tortuosos ou confusão, e não tem dificuldade
em se fazer entender
B – A ação de Deus em nós provoca uma forte reação emocional, mas nunca o contrário
C – Devemos reagir a Deus com reverência e estarmos abertos para sua vontade em nós

III – Deus não nos abandona quando está tratando conosco, ele não despreza quem o busca
A – Aquele que ora continuamente receberá de Deus a sua intimidade
B – Devemos praticar o mandamento de Cristo
C – Uma vida piedosa está gravada diante de Deus, mesmo que não percebamos.

Conclusão:
Nossa busca pelo Senhor Deus trará resultados, e a falta de transformação em nossas vidas é
sinal da falta de oração e ações práticas. Quando o buscarmos, o acharemos e ele se fará
compreender.

8 – Texto do sermão

Amados irmãos, antes de qualquer outra coisa, deixem-me dizer-lhes sobre o que eu não vou
pregar aqui: anjos. Não vou falar sobre anjos. Agora aquietem-se e abram seus corações para
ouvirem a Palavra de Deus.
Há algumas culturas e algumas religiões que consideram existir um ser superior, uma
inteligência maior, uma espécie de energia suprema de todas as coisas, ao que eles chamam de
divindade. Aqueles que seguem o Deus de Abraão sabem que não é assim.
O Senhor é um indivíduo, consciente, racional, que tudo sabe e que permeia todas as coisas,
mas ao mesmo tempo está distintamente separado de tudo, pois é o Criador e não a criatura. As
escrituras nos mostram o Senhor com pensamentos e sentimentos. Deus planeja e executa, ama,
perdoa, tem misericórdia, fica irado, furioso, condena e destrói. Diz a Bíblia que Deus fez o homem
à sua imagem e semelhança.
Nós somos indivíduos porque Deus é, e o Senhor considera cada um individualmente.
Às vezes somos tentados a nos misturarmos na multidão e a nos deixarmos confundir com a
massa que nos cerca, tanto a massa mundana quanto a massa cristã. Algumas ocasiões fazem parecer
que não temos importância como personalidades autônomas, mas apenas como integrantes do corpo
de Cristo.
A Bíblia nos ensina que Deus nos conhece pelo nome, e que todos os nossos atos estão
diante dele, tanto bons quanto ruins. Deus perdoa aquele que se arrepende, e condena aquele que é
incrédulo, sem fazer confusão de pessoas.
Quando Sodoma estava para ser destruída, Deus separou Ló e sua família, porque eles não
eram como os demais. Quando a Igreja primitiva partilhava da intimidade do Senhor e de íntima
comunhão uns com os outros, Deus matou Ananias e Safira porque tentaram enganar o Espírito
Santo.
Deus conhece a cada um de nós e cada atributo individual nosso está muito claro para ele.
Assim como nós distinguimos nossos familiares uns dos outros, ele nos distingue, e muito mais do
que isto, sabe sobre cada um o que mais ninguém sabe.
Assim sendo, as considerações do grupo chamado Igreja não são válidas quando tratamos de
cada pessoa individualmente, pois mesmo entre pecadores há santos, e entre santos há pecadores.
Aquele que nos criou agora nos observa as ações, e espera que cada um faça aquelas coisas
que ele nos ensinou a fazer, coisas estas que não se resumem a frequentar alguma congregação, fazer
ofertas financeiras e pedir oração quando estamos doentes.
Um pedreiro não é aquele homem que um dia fez um muro, assim como uma costureira não é
uma mulher que um dia fez uma saia. Ninguém chama de atleta um rapaz que uma vez correu atrás
de uma bola ou bailarina a uma menina que uma vez tenha levantado os braços e dado três passos
sobre as pontas dos pés. Cada uma destas atividades exige que a pessoa exerça sua função com
regularidade.
Não temos dificuldade em entender que aquele que uma vez arrependeu-se de seus pecados,
orou duas vezes e por três vezes foi até a igreja antes de entregar-se à vida que levava não é um
verdadeiro cristão, mas quantos de nós têm uma vida absolutamente irregular em ações e orações,
mas esperam ser reconhecidos pelo Pai celestial como seus filhos fiéis, recebedores de suas dádivas,
bênçãos e atenções?
Aprendamos com Cornélio, que juntamente com sua família levava uma vida de oração e
ações práticas pelos seus semelhantes. A sua vida era assim, a sua marca era oração e auxílio aos
pobres. Ele não fez isto uma vez ou outra, mas permanecia orando e auxiliando, este era Cornélio.
Uma pessoa constante em oração não é uma pessoa que passa todos os dias enclausurada
num mosteiro orando entre quatro paredes sem ver a luz do sol, mas é uma pessoa que todos os dias
tira parte do seu tempo para passar com o Senhor, fazendo isto com regularidade e constância.
Para sermos assim, precisamos de auto-disciplina, de vontade. Um atleta treina todos os dias
buscando uma medalha. Alguém lembra quem foi o grande campeão da natação dos jogos olímpicos
de 1936? E nem faz um século, mas já foi esquecido. Ainda assim, todos os dias milhares de atletas
em todo o mundo treinam em busca da medalha, da vitória, do dinheiro e da fama, todas estas coisas
que perecem rápido. Nós oramos para ficarmos íntimos do Criador do céu e da terra, mas muitas
vezes queremos fazer isto pouco, e poucas vezes, mas ainda assim esperamos ter um grande
resultado.
Se queremos proximidade com Deus, sigamos o exemplo dos homens e mulheres da bíblia
que oravam. Eles oravam todos os dias, e não apenas quando tinham problemas.
Muitos de nós talvez se queixem da falta de transformação em suas vidas, alguns talvez se
ressintam porque não vêem em suas próprias vidas a ação de Deus como vêem nas vidas de seus
irmãos em Cristo, mas muito provavelmente por trás disso há uma inconstância na oração, sem falar
na inconstância nas ações.
A cada manhã o sol se levanta, todos os dias queremos comida, água e ar fresco, sempre
queremos um teto para dormirmos debaixo e não saímos de casa sem vestes e calçados. Assim é
todos os dias. O sol se acabará; comida, água e ar não dão vida eterna e os cadáveres estão
enterrados com suas roupas apodrecidas. Ainda assim, queremos estas coisas, porque elas são
importantes. Como podemos então desprezar a presença daquele que nos dá todas estas coisas e que
nos chama para morarmos com ele por toda a eternidade?
Se agora pararmos de agir como crianças mimadas que e tolas que na véspera de natal dão
um beijo na avó esperando o presente do papai noel, se pararmos com isso e nos dedicarmos a
praticar aquilo que Jesus nos ensinou sobre amar ao próximo e adorar a Deus, então podemos
esperar mudança real em nossas vidas.
Aquele que amanhã começar a ler sua bíblia com vontade e afinco, orando diariamente e
praticando o amor ao próximo, pode ficar certo de ver resultados de Deus em sua vida. A primeira
coisa que vai mudar é o próprio indivíduo, pois a Palavra de Deus aviva, transforma, modela, dá vida
nova. A oração é o tempo para sermos quebrantados pelo Espírito Santo em arrependimento e
adoração, o amor ao próximo é a chave que abre as portas da transformação ao nosso redor.
Cornélio viu um anjo, mas muito antes disso o Senhor o viu. Quase todos os cristãos nunca
viram e nunca verão um anjo, mas muitos já viram coisas de Deus acontecendo em suas vidas depois
que deixaram a preguiça de lado e passaram a se dedicar ao Senhor com vontade.
Guarde uma palavra: DEVOCIONAL. É assim que chamamos aquele tempo que cada um de
nós deve tirar ao acordar para orar a Deus, ler a bíblia e meditar naquilo que leu. Lembre disso, pois
devoção é o que nos pede o Senhor.
Da próxima vez que estiver prestes a reclamar da falta da ação de Deus na sua vida,
pergunte-se como anda a sua amizade com ele, e saiba que não se faz devocional debaixo do
chuveiro, no ônibus ou fazendo o almoço. Devocional se faz no silêncio do seu quarto, com todas as
suas atenções voltadas para Deus.
Quando agirmos como Deus espera, em ações e orações constantes, ele se manifestará em
nossas vidas, o que pode ocorrer de forma que nós chamamos de sobrenatural ou não, mas Deus
agirá. Sobre isto precisamos ter algumas coisas bem claras.
A ação de Deus em nossas vidas é clara, não é confusa, pois o Senhor não é Deus de
confusão. Deus não usa meios tortuosos que não compreendemos para se comunicar conosco, ele
não tem dificuldades em se fazer entender. Quando você sonhar um sonho maluco, é só um sonho
maluco, quando alguém supostamente prefetizar coisas sem pé nem cabeça para a sua vida, esqueça.
Se você estiver em dúvida quanto a algo que veio da parte de Deus, por não compreender
claramente, peça a Deus e ele confirmará a vontade dele.
Em nossos dias muitos tem supostamente profetizado, sonhado e tido visões que não fazem o
menor sentido, então começam a encaixar seus próprios desejos naquilo tudo e geram muita, mas
muita confusão. Não siga estas coisas, elas não são do Senhor. Certa vez ouvi um pastor dizer que
simplesmente desprezava qualquer profecia que viesse de alguém que não buscava o Senhor. Tomei
este princípio para mim, pois a Bíblia diz que a intimidade do Senhor é para aqueles que o temem.
Eu já vi e já vivi a unção do Espírito Santo. Sem dúvida é um fato diferente daquelas coisas
que experimentamos na vida cotidiana. O derramar de Deus produz arrependimento, fé, comunhão, e
emoções fortísssimas. Não podemos desprezar as emoções, pois elas também são criação de Deus
para nossas vidas e elas certamente afloram no momento que recebemos alguma manifestação do
alto, seja alguma visão, profecia, ou qualquer unção que Deus derrame, mas algo deve estar muito
claro: emoção nenhuma provocará a ação de Deus, nunca.
Não adianta gritarmos, pularmos, darmos risadas, chorarmos e cairmos no chão, pois nada
disso provocará a unção de Deus na vida de quem quer que seja, ainda que ocasionalmente a ação de
Deus provoque estas coisas. Conheci um homem que os maiores derramamentos de Deus na sua
vida deram-se em silêncio, e se não fossem as lágrimas quase não se perceberia nada, mas isto não é
regra. Apenas devemos lembrar que não devemos tentar substituir a causa pela consequência.
Quando Deus derramar, você saberá, não precisa fazer barulho para ele derramar porque o Senhor
que fez o ouvido não é surdo.
Ainda que haja um forte caráter emocional na unção derramada, nunca devemos perder a
reverência, pois ele é o Senhor. A presença de Deus ou mesmo o revestimento de poder do Espírito
Santo não é para nosso deleite, é para a glória de Deus. Ao recebermos algo de Deus, devemos
buscar a sua vontade e nunca a nossa. Quem quer falar em línguas estranhas para impressionar seus
irmãos é um tolo e quem quer profetizar para fazer valer a sua vontade é um insensato. Homens e
mulheres tomados pela presença de Deus perguntam: “o que é, Senhor?”
Ao nos dispormos a obedecer a sua vontade, Deus não nos abandona a imaginarmos o que
será que ele quer para nossas vidas, ao contrário, ele segue mostrando o caminho. Abraão se dispôs
a ir a uma terra que não conhecia. Deus disse-lhe: “eu te mostrarei”, e Abraão seguiu. O Senhor não
se submete aos nossos caprichos, revelando todos os seus planos ao nosso desejo, mas guia-nos ao
próximo passo e continua a manter contato conosco.
As religiões pagãs e os falsos evangelhos tem histórias de contatos inusitados com o
sobrenatural e o oculto que enchem a cabeça das pessoas de confusão e depois desaparecem para
nunca mais aparecer, deixando seus seguidores a imaginar os absurdos significados das falsas
revelações que receberam, mas com o Senhor não é assim. Deus segue mostrando o caminho. Se nós
o buscarmos, ele nos chamar e nós respondermos, ele nos mostrará o que fazer.
Não pense você que isto significa ficar ouvindo a voz de Deus todo o tempo. Isto pode
significar jamais ouvir o som da sua voz, pois o Espírito Santo não está sujeito às limitações
humanas para comunicar sua vontade ao homem.
Outra coisa fundamental é a vida prática do cristão, pois a fé sem obras é morta. Podemos
entender isto no mandamento de Cristo: amem-se uns aos outros. Cornélio expressava seu amor com
auxílio aos necessitados. O auxílio não gerava nele o amor, mas o amor o fazia auxiliar, assim como
o amor nos leva a fazer muitas outras coisas pelos demais.
Se tudo isto parece a você algo estranho, porque você tem orado sem cessar, e tem praticado
o mandamento de Cristo, saiba de uma coisa: sua vida está gravada diante de Deus e nada passou a
ele de forma despercebida. Tudo foi anotado.
Será que ele se agrada da sua vida? Depende do que você faz. Uma vida piedosa está gravada
diante de Deus, mesmo que nós aqui da terra não percebamos isto.
Lembremos sempre que nossa herança está nos céus e não nesta terra. Tudo aquilo que
fazemos tem consequências espirituais e a Bíblia tem largos ensinamentos sobre ganhar e perder
galardão, fora o mais óbvio que é a verdade da salvação.
Todo aquele que praticar a vida cristã, e não apenas professá-la, ainda que não perceba, tem
suas práticas lançadas como memorial diante do Senhor Deus.
Nossa busca pelo Senhor Deus trará resultados, e a falta de transformação em nossas vidas é
sinal da falta de oração e ações práticas. Quando o buscarmos, o acharemos e ele se fará
compreender.
Termino citando a Escritura: “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram freqüentemente
um ao outro; e o Senhor atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que
temeram o Senhor, e para os que se lembraram do seu nome.” (Malaquias 3.16)

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