Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
INTERNET
Blogs: www.infernoticias.blogspot.com.br & www.juvenatrix.blogspot.com.br
E-mail: renatorosatti@yahoo.com.br / Twitter: www.twitter.com/juvenatrix
Humans fighting to die. Nobody knows. Why to fight? Killing inocent person. That still want to live. No merly, no love, no
change, no life. To be a fox not to see the flame. There are many ways. To be a fox not to see the flame. Humans crying to die.
Tears of blood are brought by wind. Like raw sight from savage time. Where we must fight, for raw ideal. That doesn't belong
to us. So everybody die for a cause that isn't theirs. The causers are free. But this won´t change. Because somebody imagine
self. That our real enemies. Are the bastards. Fighting for the bastards – bastards.
“Todo Mundo fala nele, a expectativa é grande, mas por esta primeira imagem (logo abaixo) dá para perceber que
Starship Troopers vai ser uma decepção. O novo filme do mestre da estética da violência Paul Verhoeven, com baixo
orçamento, abriu mão daquilo que era a alma visual do romance de Robert Heinlein: o traje autopropulsado, uma
espécie de robô blindado super armado, equipamento básico da Infantaria Móvel (IM) para combater os alienígenas
aracnídeos conhecidos como Pulgões. Daí ficou esse visual mixuruca, que perde até para o televiso Space, Above and
Beyond, execrado pela maioria dos fãs. Outro furo: na IM não havia mulheres, só homens. Todas as mulheres militares
eram pilotos de espaçonaves e caças. Com esse começo só nos resta confiar no talento do diretor de Conquista
Sangrenta, Robocop e Instinto Selvagem.”
Após a publicação de Anjo de Dor — romance finalista do Projeto Nascente, da Universidade de São Paulo, que lhe rendeu
comparação com Stephen King —, Roberto Causo retorna ao gênero do horror com Mistério de Deus, uma exploração épica
do encontro da violência urbana brasileira com o terror sobrenatural.
Ambientado em 1991, momento da história do país marcado por crise econômica e discussões do impeachment do Presidente
da República, com denúncias de corrupção em larga escala no executivo e de violência descontrolada nas ruas das grandes
cidades, Mistério de Deus mergulha nessa estranha circularidade para ecoar as dores do presente de um país assombrado pelas
mazelas do atraso social.
Em uma pequena cidade, pistoleiros motorizados fazem vítimas na camada mais baixa da sociedade — pequenos criminosos,
indigentes, prostitutas... Os assassinos vêm em um carro preto, matam impunemente e levam os corpos com eles. Como no
Brasil de hoje, as autoridades não se empenham na resolução dos crimes, como se essas vidas não tivessem importância.
Mas um grupo de jovens, eles mesmos sentindo-se à margem, unem-se e buscam os meios para enfrentar os matadores —
incluindo armas de fogo e um carro que precisa ser tão veloz quanto o dos pistoleiros.
O lutador e ex-presidiário Alexandre Agnelli, a relutante vidente Soraia Batista, o leão-de-chácara e corredor de rua João
Serra, e o jovem policial militar Josué Machado recusam-se a ficar no lugar em que a sociedade os quer. Mas não sabem que
a linha de chegada da corrida de morte em que se meteram lhes reserva o confronto com uma ameaça vinda de uma dimensão
além do imaginável.
Uma criatura sobrenatural que escraviza almas e exige uma quota de sacrifícios humanos, para então estender o seu poder entre
os vivos...
“Causo não é competente apenas na criação de admiráveis sonhos futuros. Seu talento é inegável também na confecção de
potentes pesadelos metafísicos. Os assombrosos romances Anjo de Dor e Mistério de Deus, ambos sobre a relação imprecisa
que há entre o bem e o mal, comprovam que o suspense e o horror são ferramentas que o ficcionista brasuca domina tão bem
quanto o maravilhoso e o tecnológico da ficção científica.”
—Nelson de Oliveira, autor de Subsolo Infinito e Distrito Federal
“Em Mistério de Deus, Roberto Causo utiliza um cenário tipicamente brasileiro com suas mazelas, criminosos e heróis
anônimos, para contar de forma vívida uma história de arrepiar a espinha de qualquer fã de terror moderno. Leia com todas as
luzes acesas!”
—Giulia Moon, autora de Kaori: Perfume de Vampira
“Mistério de Deus é um livro com personalidade: apesar de trazer o conluio de forças incompreendidas pela maioria dos
humanos e de apresentar a eterna luta entre o bem e o mal, não sucumbe ao clichê dogmático no qual muitas histórias perdem o
brilho... Um calhamaço de páginas que passam num piscar de olhos, inundando nossos sentidos com ronco de motores, cheiro
de borracha queimada, a fricção de corpos entrelaçados e o medo de ser a próxima vítima.”
—Eduardo Kasse, autor da série Tempos de Sangue.
SOBRE O AUTOR
Um dos mais experientes autores brasileiros de horror, fantasia e ficção científica, Roberto Causo é um vencedor do Projeto
Nascente, do Festival Universitário de Literatura e do Prêmio Jerônimo Monteiro. Seus contos, mais de oitenta,
apareceram em onze países — incluindo Argentina, França, Portugal e Cuba. No Brasil, colaborou com revistas como Cult,
Livro Aberto, Playboy, Pesquisa FAPESP e Ciência Hoje.
Entre seus romances estão os elogiados A Corrida do Rinoceronte e Glória Sombria. Causo cresceu em Sumaré, a cidade em
que Mistério de Deus se passa, e vive atualmente em São Paulo com esposa e um filho.
Contatos: rscauso@yahoo.com.br
Divulgação de evento:
“Fangxtasy – Edição especial Baile de Máscaras” – 10/06/17 em São Paulo/SP
https://www.facebook.com/events/1490474857643268/
https://www.facebook.com/100005038158404/videos/725454730965792/
FANGXTASY THE AUTHENTIC VAMPYRIC AND GOTHIC NIGHT RESSURGE em nova localização, misteriosa e
aconchegante, com vários ambientes rusticamente decorado e povoado com seres noturnos mascarados, sedutores e rodeados
de pessoas afins curtindo os melhores Djsets da noite e atrações surpreendentes!!
NA PISTA TEREMOS: DARKWAVE - ETHEREAL - E.B.M - GOTHIC 80, 90 & OO´S HITS & CLASSICS -
DARKELECTRO - MEDIEVAL - POSTPUNK - INDUSTRIAL - DARKCABARET - WAVE & SYNTH - GOTHIC ROCK
- WITCH HOUSE
Djs residentes:
Lord A:. [Voxvampyrica];
Ives Morgen [Webradio Acidic Infektion];
Demoh [Poison & Nias]
Há 6 anos o Fangxtasy é um evento “Vamp"&"Goth" dedicado às pessoas que apreciam boa música alternativa, arte, teatro,
dança e que encontram afeto, sentido, pertencimento e bons momentos junto a temas culturais considerados mais sombrios...
A festa é inspirada nos eventos alternativos internacionais mas com um tom local, bem como em criações anteriores nacionais
de Lord A:. que em conjunto com Srta Xendra Sahjaza, exploram as artes e o lado criativo e imaginário noturno.
Local: Rua Tupi, 832 - Santa Cecilia - São Paulo/SP (próximo ao metrô Mal. Deodoro)
Entrada somente a partir de 18 anos
No bar teremos disponível o nosso vinho REDIVIVO, além de porções e lanches à preços acessíveis.
APOIOS:
DarkSide Books | Penumbra Livros | Madras Editora
Olhar de Gata - Moda & Estilo | FAKE NO MORE Clothing LOJA
Acidic Infektion | Via Escarlate | Terror em Engelsblüt
Poster de “Cannibal Holocaust” (Itália, 1980) assinado pelo diretor Ruggero Deodato em
evento de 22/11/2011 em São Paulo/SP
No dia 22/11/2011 ocorreu em São Paulo/SP um evento homenageando o diretor italiano Ruggero Deodato, de “Holocausto
Canibal” (Cannibal Holocaust, 1980).
Fazendo parte do “6º CineFantasy” (Festival Internacional de Cinema Fantástico), foram exibidos além do clássico já citado,
os filmes “O Último Mundo dos Canibais” (1977) e “House on the Edge of the Park” (1980), seguidos de bate papo com o
diretor Ruggero Deodato.
CONTOS
A Visita de Um Estranho
por Norton A. Coll
Não sei como vim parar de novo em casa e me distraio atirando rosquinhas na velha antena da televisão durante um
filme idiota de guerra. Alguém fez soar a campainha. Dera a meus amigos endereço errado e, por isso, não esperava por
ninguém. Fui atender e vi-me diante de um desconhecido, franzino, baixo, quase plenamente nu. Não me admirei por isso e sim
porque seu chapéu há muitos anos não aparecia na página de moda dos jornais que me emprestam. Sem dúvida, era uma
criatura proveniente do passado. Falou valendo-se de uma língua há muito extinta, como informou depois, diante da gravação
que fiz, uma arqueóloga amiga, especialista na antiga seita dos adoradores do falo. Todos os elementos, portanto, antigos e
extintos, inclusive provavelmente, minha amiga, em breve. Dessa língua, segundo consta, só restaram no quotidiano alguns
termos de baixo calão. Falando assim até podemos pensar que exista um calão mais alto. Conduzi-o à sala e fiz sinal para que
sentasse, o que ele pareceu estranhar. Servi-lhe, a seguir, uns drinques, o que, inegavelmente, apreciou. Depois de lhe
emprestar uma camisa, reparei que se extasiava diante da televisão, o que não achei bom sinal para avaliar sua inteligência.
Fiquei surpreso ao reconhecer que, apesar de conversarmos em duas línguas bem distintas, nos entendíamos com
perfeição. Atribuo isso ao efeito da bebida. Expliquei o grande valor dos filmes de guerra, ressaltando a coragem e a fidelidade
de nossos soldados em contraposição à covardia e à traição do inimigo. Ele ouvia atento, cofiando a espessa barba.
Interrompeu-me perguntando com gestos se o inimigo também pensava dessa maneira e respondi que isso não deveria entrar
em nossas cogitações sob hipótese alguma, a fim de não terminarmos simpatizando com ele. No momento, meu argumento
pareceu bastante coerente. Em seguida, passou a indagar da utilidade de outros aparelhos domésticos que ia encontrando e,
para tudo, eu dava notáveis explicações, tais como aulas de civilização. Dei-lhe explicação sobre quão indispensáveis eram
todos aqueles objetos, mas vi que, de fato, não o convencia. Não é de se admirar porque mesmo eu não estava convencido.
Ficou encantado com a batedeira de ovos e com o enxugador de cabelo. Fiz-lhe presente de ambos e ele pareceu ter apreciado.
Riu estrepitosamente ao cortar-se no liquidificador e pediu-me que lhe falasse ainda mais do progresso e da tecnologia.
Apresentei-lhe uma revista de medicina onde se via a propaganda de certa droga que poderia tornar um homem quase tão
funcional do ponto de vista intelectual quanto um computador. O homem mostrou-se interessado e anotou o nome do
medicamente, mesmo sem ter ideia do que poderia ser um computador. Para a visita se tornar mais agradável ainda, vieram
mais bebidas. Ele provou ser um “connaisseur”, pois, em pouco tempo, esvaziou três garrafas de meu melhor licor.
Então, ao fazer caretas horríveis e alguns gestos pouco recomendáveis, compreendi que queria ir até o banheiro ou,
seja lá, como o chamasse. Sentei-me e liguei o aparelho de tevê mais por vício do que por vontade própria. Ouvi, então, berros
desesperados vindo da toalete. Quando consegui entrar, descobri que ele havia ido embora junto com a descarga do vaso
sanitário. Mal teve tempo de gritar do fundo: “Aqui d’El-Rei”.
Certos dispositivos modernos não são para qualquer um. Tendo em mente esse pensamento, ou qualquer outro de meu
“Tesouro de Citações”, voltei à sala a tempo de assistir o desfecho de um dos melhores programas da semana. O final, em tudo,
semelhante a outros do mesmo tipo, mas havia comerciais novos. Logo, senti necessidade de ir também ao banheiro.
TEXTOS DE CINEMA
A esta altura, depois de ler a lista acima, você deve ter suas discordâncias, é natural. Toda lista é polêmica por
definição e serve principalmente para estimular o debate, comparar preferências e identificar tendências, seja do crítico
individualmente, ou de um grupo que elabore em conjunto um trabalho de escolha de melhores. Pessoalmente gosto da grande
maioria dos filmes, mas até há um ou outro de que não sou particularmente fã, mas reconheço sua importância dentro do
contexto histórico do desenvolvimento do gênero horror no cinema. Exemplo? O filme “M, o Vampiro de Dusseldorf”, do
cineasta alemão Fritz Lang.
Também deixei de fora alguns filmes de ficção científica com fortes elementos de horror como, por exemplo,
“Vampiros de Almas” (1956), de Don Siegel; “A Aldeia dos Amaldiçoados” (1960), de Wolf Rilla; “Alien, o Oitavo
Passageiro”, de Ridley Scott (1979) e “O Enigma de Outro Mundo”, de John Carpenter (1982), incluídos na lista dos filmes de
ficção científica, que também elaborei, conforme já disse linhas acima.
Além disso, achei por bem deixar de fora as continuações de um filme e procurei comparar os filmes originais com as
refilmagens, dando a preferência para um deles.
Da primeira lista de 1999 para esta ocorreram 13 mudanças. Entraram: “A Noite do Demônio” (1957), “A Maldição
do Demônio” (1960), “Carnaval de Almas” (1962), “Black Sabbath: As 3 Máscaras do Terror” (1963), “A Orgia da Morte”
(1964), “O Ciclo do Pavor” (1966), “A Hora do Lobo” (1968), “O Homem que Não Era” (1970), “Inverno de Sangue em
Veneza” (1973), “Os Meninos” (1976), “Suspiria” (1977), “À Beira da Loucura” (1994) e “Ring, o Chamado” (1998). Saíram:
“O Fantasma da Ópera” (1925), “O Médico e o Monstro” (1941), “O Retrato de Dorian Gray” (1945), “O Túmulo Vazio”
(1946), “A Loja dos Horrores” (1960), “O que Terá Acontecido a Baby Jane?” (1962), “O Corvo” (1963), “Dementia 13”
(1963), “A Górgona” (1964), “O Massacre da Serra Elétrica” (1974), “Poltergeist, o Fenômeno” (1982), “Fome de Viver”
(1983), “O Sexto Sentido” (1999). Todos estes que saíram continuam sendo bons e importantes, apenas perderam espaço na
comparação com os que entraram.
O leitor pode estranhar o caso de alguns filmes, nos quais o cineasta é de um país e o filme foi classificado para outro,
como o caso do polonês radicado na França, Roman Polansky. Levei em conta o país em que o filme foi produzido e a língua
no qual ele foi veiculado.
O horror tem uma tendência em ser visto como um gênero menor, bruto, visceral e que, portanto, não se presta muito a
um exercício artístico ou intelectual mais elaborado. No grosso posso até concordar com o argumento, dada a quantidade
enorme, esmagadora de filmes de horror que são, literalmente, um horror. Mas dentro dos 90% de lixo comum há qualquer
assunto que se queira discutir, como sabiamente sentenciou o escritor americano de ficção científica Theodore Sturgeon (1918-
1985), há uns bons 10% que vale a pena ser celebrado, resgatado, selecionado e, mais importante, visto e revisto sempre que
possível. Afinal, depois de um século o horror foi trabalhado por cineastas geniais como o já citado Lang, por Murnau, Wise,
Bergman, Hitchcock, Coppola, Polansky, Spielberg e Kubrick. Além de especialistas, como Browning, Whale, Fisher, Corman,
Bava, Romero, Argento, Hooper, Cronenberg, Carpenter, Burton, Raimi, e o nosso Mojica. Além disso, houve algumas
décadas em que o horror no cinema foi um gênero de prestígio. Como nos anos 1920 e principalmente nas décadas de 1960 e
1970.
Por fim, esta lista tem a intenção nada modesta (mas honesta) em servir como um guia que julgo seguro, para um
conhecimento básico sobre o cinema de horror em que a criatividade temática e a qualidade de estilo estão irmanadas em um
virtuoso e apavorante equilíbrio.