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Cap 6 – A demanda por moeda no modelo monetarista: A nova teoria

quantitativa da moeda
Trata-se de uma retomada, em uma base mais elaborada, da teoria quantitativa da
moeda, em particular na abordagem de Cambridge, Milton Friedman o mais conhecido
economista monetarista, inclui novas variáveis, como a taxa de juros dos títulos na
função demanda por moeda. Contudo, a conclusão final do modelo é semelhante a
encontrada pelos antigos teóricos quantitativistas, ou seja, que qualquer aumento na
taxa de crescimento da oferta de moeda acima da taxa de crescimento do produto
acarreta no longo prazo tão somente um aumento no nível de preços. Deve-se
destacar que os monetaristas deram atenção especial ao comportamento da demanda
por moeda na hiperinflação.
A TQM explica mudanças na renda nominal agregada em termos de variações no
estoque de moeda e na velocidade de circulação da moeda, que a longo prazo é tida
como estável. No longo prazo, o crescimento do volume físico do produto é
determinado exclusivamente por fatores reais, como produtividade, tecnologia,
acumulação de capital, crescimento populacional, de tal forma que mudanças
monetárias influenciam apenas o nível de preços da economia. No curto prazo, o
impacto de mudanças na oferta de moeda é muito mais complexo e variado,
influenciando preços e produto real, podendo assim ter efeitos, ainda que transitórios,
sobre as variáveis reais da economia.
O modelo de demanda por moeda de Friedman, que será visto a seguir, é um
ressurgimento, em bases teóricas mais sofisticadas, da tradicional abordagem
quantitativa na sua versão de Cambridge (M=kPy). Contudo, ao invés de considerar k
como essencialmente fixa, este economista assume k como função estável de um
número restrito de variáveis econômicas, o que permite postular ser o
comportamento da velocidade-renda da moeda previsível, ainda que ela não seja
constante.
O modelo de demanda por moeda de Friedman
É importante destacar dois aspectos que nos parecem distintivos na analise de
Friedman sobre a demanda por moeda: (a) sua analise da demanda por moeda por
parte das unidades básicas detentoras de riqueza na sociedade é feita de forma
análoga a analise da demanda por um bem de consumo, e, por isso, a moeda é um
ativo que produz um fluxo de serviços para o seu possuidor; dai a importância de
considerar a restrição orçamentaria do agente detentor de riqueza, os preços e
retornos dos ativos e gostos e preferencias dos agentes (b) o ponto de partida do seu
modelo de demanda por moeda é que a manutenção de uma forma de riqueza em vez
de outra no portfolio do individuo envolve uma diferença na composição dos fluxos de
renda gerados por um dado portfoliio, e são essencialmente essas diferenças que são
fundamentais para determinar o nível de utilidade oferecido por uma estrutura
qualquer de carteira.
Riqueza
De qualquer forma, é importante que nunca se perca de vista que enquanto a renda na
TQM tradicional era um indicador do volume de bens e serviços a ser transacionado
em um dado período, na nova TQM de Friedman, a renda se torna uma variável usada
para se obter uma aproximação do valor da riqueza social.
Segundo Friedman, a riqueza total é composta de riqueza humana, relacionada a
capacidade produtiva dos seres humanos, e de riqueza não humana, que engloba
riqueza material, como moeda, ativos financeiros (títulos, ações) e um conjunto
heterogêneo de bens físicos (por exemplo, imóveis)
Contudo, enquanto a riqueza não humana pode ser comprada e vendida, o mesmo
não ocorre com a riqueza humana, pois não há mercado para esta forma de riqueza, o
que a faz menos liquida do que a riqueza não humana. Assim dado um determinado
estoque de riqueza, quanto maior for a participação da riqueza humana no portfolio
do individuo, maior devera ser a demanda por moeda de como a compensar a iliquidez
da riqueza humana, e vice-versa.
Custo de Oportunidades de Retenção de Saldos Monetarios
Se o nível de preços, permanecer estável, a moeda em si produzirá um retorno
unicamente em espécie, na forma usual de comodidade, segurança etc. Seu custo de
oportunidade, contudo, é medido em relação as taxas de retorno dos ativos
financeiros de renda variável e de renda fixa, se os preços não forem estáveis, sera
preciso considerar também a taxa esperada de inflação, o pressuposto básico é que ao
manter saldos monetários, o individuo perde um rendimento que poderia obter com
um outro ativo que gera uma determinada renda.
Demanda por Moeda das Empresas
As empresas veem a moeda como um elemento que interage com os seus fatores de
produção e não apenas como um ativo liquido em sua carteira, que pode ser
transformado em outras formas de ativo (e vice-versa). Como proxy da riqueza total
das empresas podem ser usados alguns indicadores relacionados a produção, como
valor adicionado liquido, valor bruto de produção, volume de vendas etc., ainda que
nenhuma se revele um substituto perfeito para o conceito de riqueza total, a divisão
da riqueza entre a forma humana e não humana não tem relevância especial para as
empresas de negócios, já que elas normalmente compram os serviços de ambas as
formas no mercado.
Diferenças da Teoria Monetarista com relação a Teoria Keynesiana
A diferença entre teóricos quantitativistas e keynesianos seria, assim, menos de
concepção da natureza do processo e mais do espectro de ativos considerados. Os
keynesianos tendem a se concentrar em um espectro estreito de ativos negociáveis
(moeda e títulos de renda fixa) e taxa de juros, enquanto os quantitativistas
consideram um espectro maior de ativos e de taxa de juros que devem ser levadas em
conta, tais como bens duráveis e semi-duraveis e outros ativos reais.
Keynesianos criticam a TQM dizendo que mudanças na oferta de moeda e na
velocidade de circulação (demanda por moeda) não são independentes e que a
mudança na oferta de moeda leva a uma alteração na quantidade de moeda
demandada, como resultado de mudanças na taxa de juros, quantitativistas em feral
não enfatizam o papel da taxa de juros e consideram-na como tendo um pequeno
papel na função demanda por moeda.
Demanda por moeda na hiperinflação
Segundo Cagan, aumentos extremos no ivel de preços – típicos dos fenômenos
hiperinflacionarios – não podem ocorrer sem aumentos correspondentes no estoque
de moeda, que são normalmente menos que proporcionais por causa da diminuição da
demanda por saldos monetários reais. A criação de moeda é uma forma especial de
tributação que é arrecadada sobre os estoques de moeda em poder do publico,
fenômeno conhecido como senhoriagem.
O estudo de Cagan

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