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Roteiro de Anatomia 4
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Prof: Sérvulo Luiz Borges
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Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
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Sumário
1ª Prova......................................................................................................................................... 1
Nariz e Seios Paranasais ............................................................................................................ 1
Laringe ....................................................................................................................................... 9
Traquéia e Brônquios Principais ............................................................................................. 20
Pleura ...................................................................................................................................... 24
Pulmões ................................................................................................................................... 27
Parede Torácica, Diafragma, Mamas e Mediastino ............................................................... 34
2ª Prova....................................................................................................................................... 47
Boca ......................................................................................................................................... 47
Faringe ..................................................................................................................................... 54
Esôfago .................................................................................................................................... 58
Estômago ................................................................................................................................. 62
Intestino Delgado .................................................................................................................... 66
Intestino Grosso ...................................................................................................................... 71
Reto e Canal Anal .................................................................................................................... 76
3ª Prova....................................................................................................................................... 81
Fígado e Vias Biliares ............................................................................................................... 81
Pâncreas .................................................................................................................................. 90
Baço ......................................................................................................................................... 92
Parede Abdominal e Canal Inguinal ........................................................................................ 94
Peritônio ................................................................................................................................ 106
Rins ........................................................................................................................................ 111
Ureteres................................................................................................................................. 115
Bexiga Urinária ...................................................................................................................... 116
Anastomoses Porto-sistêmicas ............................................................................................. 119
Nariz e Seios Paranasais
1- Nariz
Divide-se em nariz externo e cavidade nasal, situada
acima do palato duro.
Funções:
Condução do ar
Sentido do olfato
Filtrar, aquecer e umedecer o ar inspirado
Eliminar as substâncias estranhas extraídas do ar
1.1- Nariz externo: é a parte visível que se projeta da
face, com esqueleto predominantemente cartilagíneo
(cartilagem hialina).
Ápice livre
Raiz ou ponte- presa aos ossos nasal, frontal e
maxilar Obs: A pele que recobre é mais espessa e contém
Dorso muitas glândulas sebáceas cravos e espinhas
Narinas- delimitadas pelo septo nasal e asas do Obs: A pele estende-se até o vestíbulo do nariz,
nariz onde estão presentes pelos rígidos vibrissas
As vibrissas, por estarem úmidas, filtram
partículas de poeira presentes no ar
b) Drenagem Venosa:
Veias homônimas, terminando nas vv. oftálmicas
e facial
Obs: lembrar da anastomose entre a carótida interna
e externa por essa via
Obs: Drenagem pelas veias oftálmicas chega ao seio
*cartilagem nasal acessória = cartilagem sesamoide nasal cavernoso, constituindo o trígono perigoso da face
b) Motora
Ramos do n. facial : relacionados aos mm. da
expressão facial (ex: levantador do lábio
superior e da asa do nariz)
Obs: aplicação de toxina botulínica nesses músculos
para levantar o nariz é procedimento estético do nariz
1.2- Cavidade nasal:
Dividida em vestíbulo e regiões: olfatória e
respiratória
Estende-se das narinas às coanas (de anterior
para posterior)
Coanas são estruturas que fazem a comunicação
com a nasofaringe
Vestíbulo nasal: revestido por pele e limitado
pelo límen nasi (crista óssea que separa o
vestíbulo da região respiratória).
c) Drenagem Linfática: Cavidade nasal propriamente dita: revestida por
túnica mucosa.
Raiz Nasal e vizinhanças: Linfonodos parotídeos *
Restante e pirâmide: Submandibulares * Abertura piriforme no crânio seco (bordas
formadas pelos ossos nasal e maxilar).
*ambos drenam para o colar cervical Abertura Piriforme do Nariz
Localizada entre o nariz externo e a cavidade nasal
Limitada superiormente pelos ossos nasais Lateral e
inferiormente pela maxila
Limites:
Teto: Cartilagens nasais, ossos nasal, frontal,
etmoidal e esfenoidal.
Assoalho: Processo palatino da maxila e lâmina
horizontal do palatino (figura acima).
Parede medial: Cartilagem, lâmina perpendicular
do etmoide e vômer.
Parede lateral:
1) Concha nasal suprema (osso etmóide, inconstante): Obs: Abaixo da concha nasal inferior fica um plexo
meato nasal supremo, recesso esfenoetmoidal e venoso responsável por aquecer o ar quando ele
abertura do seio esfenoidal. entra
2)Concha nasal superior (osso etmóide): meato nasal Obs: O infundíbulo desemboca no hiato semilunar
superior, abertura das células etmoidais posteriores e
forame esfenopalatino no crânio seco.
RELAÇÕES:
3) Concha nasal média (osso etmóide): meato nasal
médio, átrio (limitado pelo agger nasi), abertura dos Superior: Seios frontal e esfenoidal; fossas
seios maxilar (hiato semilunar) e frontal (infundíbulo), cranianas anterior e média.
abertura das células etmoidais anteriores e médias Abaixo: Palato duro.
(bula etmoidal). Posterior: nasofaringe.
4) Concha nasal inferior (osso a parte): abertura do Lateral: órbita; seios maxilar e etmoidal; fossas
ducto nasolacrimal. pterigoidea e pterigopalatina.
b) Drenagem Venosa
V. facial v. jugular interna
Vasos da Cavidade Nasal V. esfenopalatina plexo pterigoideo
a) Irrigação Vv. etmoidais anterior e posterior
Limites:
o Anterior: superficial
o Posterior: laringofaringe, lâmina pré-vertebral
da fáscia cervical com os mm. pré-vertebrais e
corpos de C3-C6.
o Lateral: bainha carótida e seu conteúdo (VJI, a.
carótida comum e n. vago) , mm. infra-hioideos,
ECM e glândula tireóidea
a) Cartilagem Tireóide
Maior cartilagem; formada por 2 lâminas
fundidas anteriormenteproeminência
laríngea e incisura tireoidea superior.
Obs: Proeminência laríngea forma o “pomo de
adão” e tem relação com o timbre de voz
Corno superior: Preso ao corno maior do
osso hioide.
Corno inferior: Articula-se com a
cartilagem cricóide.
Linha oblíqua: Fixação para os mm.
constritor inferior da faringe,
esternotireoideo e tireo-hioideo.
b) Cavidade da Laringe
Divide-se em 3 porções:
1)Vestíbulo:
Estende-se do ádito às pregas vestibulares.
Limitado por epiglote, prega ariepiglótica e prega
interaritenoide.
2)Ventrículo da laringe:
Estende-se das pregas vestibulares às pregas
vocais.
Sáculo: Estende-se em direção superior a partir da Possíveis locais de obstrução da laringe
parte anterior de cada ventrículo. Possui por corpos estranhos:
glândulas que lubrificam as cordas vocais. Ádito,
Pregas Vestibulares: Estendem-se da aritenoide à Pregas vocais
tireoide e encerram o ligamento vestibular. Pregas vestibulares.
Rima do Vestíbulo: Espaço entre as 2 pregas
vestibulares.
Pregas Vocais: Abaixo e medial às pregas
vestibulares.
Inervação da Laringe
a) Sensitiva geral:
Acima das pregas vocais: Ramo interno do n.
laríngeo superior (ramo do NCX).
Abaixo das pregas vocais: Fibras sensitivas do n.
laríngeo recorrente.
b) Motora:.
M. cricotireoideo (EXCEÇÃO!): Ramo externo do
n. laríngeo superior (do n. vago).
Demais mm. intrínsecos: n. laríngeo recorrente
(do n. vago).
Obs: O vago não possui fibras de inervação motora.
Portanto temos que lembrar que são fibras que se
b) Drenagem Venosa originam do n. acessório, mas são carreadas pelo n.
Vv. Laríngeas superiores drenam para as vv. vago.
Tireóideas superiores que chegam à VJI
c) Parassimpático: n. laríngeo recorrente.
Vv. Laríngeas inferiores drenam para as vv.
Tireóideas inferiores que chegam a v. d) Simpático: Gânglio cervical superior
braquiocefálica E
c) Drenagem Linfática
Linfonodos adjacentes:
o cervicais profundos inferiores (ou jugulo-
o omo-hioideos)
o traqueais
o traqueobrônquicos (superiores D e E +
inferiores)
Obs:
Na porção cervical:
Brônquios
Segmentares
Do Lobo Superior
Esquerdo
b) Drenagem venosa:
Vv. Bronquiais
o a E drena para a v. hemiázigos acessória;
o a D drena para a v. ázigos
c) Drenagem linfática:
Linfonodos adjacentes: broncopulmonares,
traqueobrônquicos superiores D e E;
traqueobrônquicos inferiores
Inervação:
Plexo cardíaco e pulmonar
São relativamente indolores, embora a
estimulação de sua mucosa provoque a tosse.
Correlação Clínica:
Dor referida: é aquela sentida numa área de
superfície distante do órgão estimulado por
correspondência de inervação
Obs: A introdução da agulha no 9º EIC na linha axilar
Dor irradiada: são dores que não se encontram no
média durante a expiração evita a margem inferior do
centro da coluna e sim em regiões ao lado da coluna
pulmão.
ou distantes da mesma, mas que são causadas por
distúrbios da coluna, por exemplo, por compressão da Obs: Paciente em posição ortostática gera acúmulo de
raiz nervosa na hérnia de disco líquido intrapleural no recesso costodiafragmático
Dor localizada: dor clássica por inervação sensitiva Persistência do líquido na cavidade pleural faz
surgir de um revestimento fibroso resistente do
Dores no caso de comprometimento nesse caso:
pulmão que prejudica a expansão.
Costal: dor localizada no EIC ou costela. Pleurodese (adesão induzida das pleuras parietal
Diafragmática: e visceral) + pleurectomia é feita para evitar
atelectasia espontânea secundária recorrente
Parte periférica: dor irradiada p\ parede abdominal (colapso pulmonar espontâneo) causada por
e região lombar. pneumotórax crônico ou derrame maligno por
Parte central: dor referida na orelha, pescoço e doença pulmonar.
ombros. Toracoscopia: exame direto da cavidade pleural
por meio do endoscópio.
Mediastinal: n. frênico (dor referida na orelha, Pleurite (pleurisia): torna as superfícies
pescoço e ombros) pulmonares irregulares gerando atrito pleural e
2- Pleura Visceral ruído na ausculta. Pode gerar aderência pleural.
Aderência pleural: os vasos linfáticos no pulmão e
Insensível
na pleura visceral podem anastomosar-se aos
Ramos derivados dos nn. autônomos que inervam
vasos linfáticos parietais que drenam p\ os
o pulmão e acompanham os vasos bronquiais
linfonodos axilares. Com isso, partículas de
Ou seja, não sem inervação sensitiva mas tem
carbono nesses linfonodos pode ser indicativo de
autônoma (SNA)
aderência pleural.
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Pulmões o Pulmão E:
Impressão cardíaca maior
Livres na cavidade torácica, presos à traqueia e ao Sulcos da parte descendente e arco da aorta
coração pela raiz e ligamento pulmonar (liga o Sulco do esôfago
pulmão ao esôfago)
Raiz : Brônquios, vasos pulmonares, vasos
bronquiais, nn., vasos linfáticos e linfonodos.
De anterior para posterior: VAB (Veia, Artéria e
Brônquio)
1- Faces e Bordas
Ápice:
o Mesmas relações da cúpula da pleura
o No pulmão D, encontra-se mais próximo da
traqueia, porque o brônquio principal direito é
mais curto
Face Costal
Face Medial:
o Porções vertebral e mediastinal. Face Diafragmática:
o Hilo pulmonar, onde penetra a raiz pulmonar o Mais côncava à direita
o Pulmão D: o Pulmão D: relacionado ao lobo D do fígado.
Impressão cardíaca (ant.) o Pulmão E: Relacionado ao fundo do estômago,
Sulcos da VCS (ant.) baço, flexura E do cólon e lobo E do fígado
Sulco do esôfago (post.)
Sulco da v. ázigos (post.) Faces Interlobares
Borda Anterior
o Pulmão E: Incisura cardíaca
Incisura Cardíaca
Borda Inferior
Borda Posterior
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2- Lobos e Fissuras 3- Segmentos Broncopulmonares
a) Pulmão Direito Árvore Bronquial:
Mais pesado, mais curto e mais largo que o Brônquio principal (de 1ª ordem)
pulmão E Brônquio lobar (de 2ª ordem)
Fissuras horizontal e oblíqua: lobos superior, Brônquio segmentar (de 3ª ordem).
médio e inferior
Brônquio lobar Vai para o lobo pulmonar.
Brônquio segmentar Segmento Broncopulmonar.
Septos de tecido conjuntivo dividem um lobo em
segmentos broncopulmonares
Cada segmento é denominado de acordo com o
brônquio segmentar que recebe
As vv. Pulmonares são interssegmentares
As aa. pulmonares, intrassegmentares
(acompanham os brônquios)
b) Pulmão Esquerdo
Fissura oblíqua: lobos superior (inclui a língula) e
inferior.
a) Parassimpática:
Fibras dos nn. vagos (broncoconstritoras,
vasodilatadoras e estimuladoras das glândulas
alveolares)
b) Simpática:
Fibras do tronco simpático (broncodilatadoras,
vasoconstritoras e inibidoras das glândulas
alveolares)
c) Sensitiva:
Fibras do n. vago
Músculos:
a) Camada Externa: Intercostais Externos
Inserem-se na borda inferior das 11 primeiras
costelas.
Fibras direcionadas inferiormente e para frente
(“mão no bolso”)
Os mais inferiores têm relação com o m. oblíquo
externo do abdome
Na região das junções costocondrais (anterior) são
substituídos pelas membranas intercostais
externas (anteriormente às aa. e vv. Intercostais
anteriores)
Ação: inspiração.
3. Transverso:
Parte posterior da parede torácica anterior, entre
esterno e arcos costais
Ação: Abaixa um pouco as costelas, mas parece
ter função principalmente proprioceptiva
M. transverso do tórax
b) Drenagem Venosa
Vv. Torácicas internas se unem de cada lado
v. braquiocefálica D ou E.
Obs: são 2 veias para 1 artéria torácica interna
Vv. Intercostais posteriores e subcostais:
3) Aa. intercostais posteriores: o 1ª intercostal posterior v. braquiocefálica
1ª e 2ª se originam da a. intercostal suprema e as ou vertebral.
outras 9 se originam da aorta o 2ª, 3ª (e às vezes 4ª) intercostais posteriores
As do lado direito são + longas (contornam os formam a v. intercostal superior v. ázigos ou
corpos vertebrais) braquiocefálica E VCS.
Ramos: o 4ª a 11ª intercostais posteriores D v. ázigos.
o Dorsal: origina os ramos muscular e espinhal. o 4ª a 8ª intercostais posteriores E v.
o Colateral: se anastomosa com o ramo inferior hemiázigos acessória v. ázigos
da a. intercostal anterior o 9ª a 11ª intercostais posteriores E v.
o Cutâneo lateral: 3º, 4º e 5º originam os ramos hemiázigos v. ázigos
mamários.
o Em tronco comum com a 3ª intercostal Obs: O sistema ázigos (avalvular): comunica parede
posterior D, nasce a a. brônquica D torácica com vv. cavas superior e inferior e com o
plexo vertebral, conectando às vv. Intracranianas,
podendo ser uma via para metástases de tumores
para o cérebro.
Tórax Cérebro
v. bronquial D
v. ázigos
plexo venoso vertebral
plexo basilar
seio cavernoso
4) Aa. subcostais
Origem na aorta após a origem da 11ª intercostal
posterior
Aparece como uma artéria solta abaixo da caixa
torácica
Obs: As anastomoses entre as aa. torácica interna,
intercostais posteriores e epigástrica inferior
fornecem importante via colateral em caso de
oclusão da aorta, como na coarctação da aorta,
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I) V. ázigos: v. lombar ascendente D + v. subcostal c) Drenagem Linfática:
D (12º EIC)
Linfonodos viscerais (paratraqueais,
Tributárias: 2ª a 11ª vv. Intercostais posteriores D, traqueobrônquicos etc.)
v. hemiázigos e v. hemiázigos acessória.
Linfonodos parietais:
II)V. hemiázigos: v. lombar ascendente E + v.
o Linfonodos paraesternais (ou torácicos
subcostal E.
internos): nos 5 primeiros EIC, drenam parte
Tributárias: 9ª a 11ª intercostais posteriores E. medial da mama, diafragma, EIC e pleura
III) V. hemiázigos acessória: 4ª a 8ª intercostais costal, podendo disseminar câncer de mama
posteriores E para pulmão, mediastino e fígado.
o Linfonodos frênicos (diafragmáticos):
localizados no sulco costodiafragmático,
drenagem dos últimos EIC, pericárdio,
diafragma e fígado para linfonodos
paraesternais ou mediastinais posteriores
(porção posterior da superfície torácica do
diafragma).
o Linfonodos intercostais: localizados na
extremidade vertebral do EIC (posterior). Os
superiores drenam para o ducto torácico,
enquanto os inferiores drenam para a cisterna
do quilo
Inferior:
Anterior: timo
Médio: Coração, pericárdio, grandes aa., n. Glândula mamária: 15 a 20 lóbulos, cada um com
frênico, brônquios principais um ducto lactífero
Posterior: esôfago, aorta torácica, ducto torácico, Situadas sobre os mm. peitoral maior, serrátil
sistema ázigos anterior e oblíquo externo, entre as camadas
superficial e profunda da tela subcutânea
Posterior às mamas: camada profunda da tela
subcutânea, espaço retromamário e fáscia do
mm. peitoral maior
Limites: Verticalmente entre 2º e 6º EIC,
lateralmente entre linha mediana e linha axilar
anterior ou média
Dividida nos quadrantes súpero-medial, ínfero-
medial, súpero-lateral, ínfero-lateral
Por conter maior quantidade de tecido glandular,
o quadrante súpero-lateral tem maior incidência
de tumores
b) Drenagem Venosa
Superficial: vv. torácicas internas por meio das vv.
perfurantes e vv. superficiais da parte inferior do
pescoço
Profunda: vv. torácicas internas, axilares e
intercostais
3- Lábios e Bochechas:
Frênulos labiais superior e inferior.
Lábio: dobra fibromuscular coberta por pele.
Contém mm. orbiculares da boca e glândulas
labiais
Lábios superior e inferior encontram-se no ângulo
da boca (comissura labial)
Sulco nasolabial: entre bochechas e lábios
externamente.
4- Palato:
2- Cavidade Oral Propriamente Dita:
Limites:
o Teto: palato;
o Assoalho: diafragma oral ( formado pelos mm. 2/3 anteriores
gênio-hioideos, milo-hioideos e m. digástrico e
língua)
o Anterior e lateral: arcos alveolares, dentes e
gengivas. 1/3 posterior
o Posteriormente: separada da orofaringe pelo
istmo das fauces (ou istmo orofaríngeo)
2. M. palatofaríngeo:
Forma o arco homônimo (ou arco palatofaríngeo).
Fecha o istmo nasofaríngico e eleva faringe e
laringe.
Possui 2 inserções: m. palatotireoideo e m.
palatofaríngeo.
b) Drenagem Venosa
Vv. dorsais da língua v. lingual (satélite da a.
lingual)
V. profunda da língua (ranina) + v. sublingual v.
satélite do n. hipoglosso v. lingual.
Todas terminam direta e indiretamente (através
da v. facial) na VJI.
Vasos da Língua
a) Irrigação
A. carótida externa a. lingual ramos dorsais
linguais (parte posterior) e a. profunda da língua
(parte anterior).
Relações:
o Superior: corpo do esfenoide e parte basilar do
occipital.
o Inferior: esôfago.
o Anterior: cavidade oral, nasal e laringe. –
o Posterior: fáscia pré-vertebral, mm. pré-
vertebrais e vértebras de C1 a C6.
o Laterais: processo estiloide, m. estiloide, m.
pterigoide medial, bainha carotídea e tubas
auditivas.
1- Nasofaringe
Separada da cavidade nasal pelas coanas e da
orofaringe pelo istmo faríngico (nasofaríngico).
Istmo faríngico ou nasofaríngico:
Relações:
o Anterior: palato mole.
o Lateral: arcos palatofaríngicos.
o Posterior: parede posterior da faringe
Relaciona-se porteriormente com os corpos de Fossa tonsilar: limitada pelos arcos palatoglosso,
C2-C3 palatofaríngeo e língua.
Separada da cavidade oral pelo istmo das fauces Pregas semilunar e triangular
ou orofaríngico Face medial: fissura intratonsilar e criptas tonsilares.
Istmo orofaríngico, Face lateral: coberta por cápsula fibrosa.
Relações: o Relações: Fáscia faringobasilar, v. paratonsilar
o Superior: palato mole. (será mostrada adiante), m. constritor superior, m.
o Lateral: arcos palatoglossos. palatofaríngeo e pterigoide medial e ângulo da
o Inferior: língua. mandíbula.
Anel linfático: tonsilas nasofaríngeas, palatinas e Fixada pelo ligamento suspensor e inserção parcial
linguais. dos arcos.
a) Irrigação: Ramo tonsilar da a. facial (também ramo
tonsilar da a. maxilar).
b) Drenagem Venosa: v. paratonsilar v. facial.
c) Drenagem Linfática: Linfonodos cervicais profundos
superiores ou júgulo-digástricos
d) Inervação: Plexo nervoso tonsilar N. glossofaríngeo e
n. vago
Fauces: espaço entre cavidade da boca e faringe
formada por: istmo orofaríngico, arcos
palatoglossos (pilares anteriores) e
palatofaríngeos (pilares posteriores), fossa
tonsilar e tonsila palatina
3- Laringofaringe
Relaciona-se com C4, C5, C6 e se estende da
borda superior da epiglote até a borda inferior da
cartilagem cricoide
Recesso piriforme: superficialização do n.
laríngico interno e dos vasos laríngicos superiores.
Túnicas da Faringe:
1) Mucosa: continua-se com as da tuba auditiva,
cavidades oral, nasal e laringe.
2) Fibrosa: forma a fáscia faringobasilar
cranialmente
3) Muscular: composta por 2 lâminas de
musculatura estriada esquelética.
4) Fascial: fáscia bucofaríngica que recobre o m.
bucinador e faríngicos e se une à fáscia
faringobasilar.
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4- Músculos
a) Camada externa (circular):
1. Constritor superior: origina-se na parte lateral da b) Camada interna:
língua, linha milo-hioidea da mandíbula, rafe
Palatofaríngico e salpingofaríngico.
pterigomandibular e hámulo pterigoideo.
Estilofaríngico: origina-se no processo estiloide e
2. Constritor médio: origina dos cornos do hioide e
termina na borda posterior da cartilagem tireoide,
ligamento estilo-hioideo; vai do hioide à cricoide.
continuando-se com o m. palatofaríngico.
3. Constritor inferior:
o Ação: Eleva a faringe e a laringe.
Parte cricofaríngica: origina-se do arco da
cartilagem cricoide. Atua como esfíncter
esofágico e encurta as pregas vocais.
Parte tireofaríngica: origina-se do corno
inferior e linha oblíqua da cartilagem tireoide.
Auxilia na deglutição e alonga as pregas vocais.
Obs:
Entre crânio e constritor superior: levantador do
véu palatino, tuba auditiva, a. palatina ascendente
Entre constritores superior e médio: ligamento
estilo-hioideo e m. estilofaríngeo
Entre constritores médio e inferior: n. laríngico
interno e a. laríngea superior
Entre constritor inferior e esôfago: n. laríngico
recorrente e a. laríngea inferior
Inervação:
Plexo faríngeo (relacionado principalmente ao
constritor médio)
a) Motora: Fibras do n. acessório através do n. vago
Exceções:
- M. Estilofaríngico (N. Glossofaríngeo - NCIX)
- M. Tensor do véu palatino (Ramo mandibular do
trigêmeo - NCV₃)
b) Sensitiva:
Fibras do N. Glossofaríngeo (NCIX)
N. maxilar na parte nasal da faringe
Clínica:
1. Divertículo de Zenker: Dilatação esofágica em que
parte dos alimentos ficam retidos podendo causar
perfuração. Aproximadamente 70% ocorre no
esôfago cervical
Plexo submucoso
Inervação:
a) Parassimpática: n. vago (NCX)
b) Simpática: tronco simpático torácico inferior
c) Sensitiva: n. laríngico recorrente (somática) e
tronco simpático
Obs:
Plexo submucoso (ou de Meissner): entre
muscular da mucosa e submucosa
Plexo mioentérico (ou de Auerbach): entre as
Obs: Em casos de Insuficiência Hepática a veia porta
camadas musculares interna e externa
fica hipertensa e, como as veias são avalvulares, o
Esses plexos são do sistema parassimpático e, por
sangue reflui para as veias esofágicas para afluir na
isso, têm fibras pós-ganglionares curtas
VCS. Assim, podem aparecer varizes esofágicas, que
são sinais de hipertensão portal. Em casos graves
pode ocorrer hemorragia por rompimento dessas
veias.
b) Drenagem Venosa
V. gástrica D (recebe a v. prepilórica) e E v.
porta.
V. gastroepiploica E e gástricas curtas v. lienal v. lienal + v. mesentérica sup. = v. porta
V. gastroepiploica D v. mesentérica superior.
Relações anatômicas:
o Anterior: fígado, vesícula biliar, cólon transverso
e alças do jejuno e íleo
o Posterior: vasos renais D e porção variável do
rim D
1- Duodeno
Em forma de “C”, em cuja concavidade alberga a
cabeça do pâncreas
Dividido em 4 partes:
a) 1ª Parte: Superior
Bulbo duodenal (parte mais alargada)
Recebe o quimo ácido do estômago.
Não apresenta pregas circulares na mucosa.
Única porção peritonizada e por isso móvel. c) 3ª Parte: Horizontal
Ligamento hepatoduodenal, parte do omento Retroperitoneal
menor Corre para a esquerda
o Conteúdo (estruturas que podem ser
dissecadas): Tríade portal (v. porta, a. Relações anatômicas:
hepática própria e ducto colédoco) o Anterior: cruzado pelos vasos mesentéricos
superiores dentro da raiz do mesentério
Relações anatômicas: o Posterior: cruza da D para a E:
o Anterior: fígado e vesícula biliar. M. psoas maior D
o Posterior: ducto colédoco, v. porta, a. VCI
gastroduodenal, VCI e pâncreas. Aorta
M. psoas maior E
Retroperitoneal
Ascende do lado E da aorta e se volta
anteriormente como flexura duodenojejunal
(sustentada pelo m. suspensor do duodeno-
ligamento de Treitz).
Obs: O m. suspensor do duodeno traciona o
ligamento para impedir o movimento do duodeno. Ou
seja, a flexura é fixa! Isso tem importância em
cirurgias onde se traciona o ligamento para impedir o
movimento.
Paredes mais espessas Paredes mais finas Obs: Anterior com anterior e posterior com posterior!
Jejuno e Íleo
A. mesentérica superior aa. jejunais e ileais
arcadas jejunais e ileais aa. retas
Obs: rever diferenças nessa imagem!
c) Drenagem Linfática
Duodeno:
Acima da papila duodenal maior: Linfonodos
pancreaticoduodenais A e P linfonodos pilóricos
(acompanham a a. gastroduodenal) linfonodos
celíacos tronco intestinal cisterna do quilo
Abaixo da papila duodenal maior (parte inferior da
arcada): linfonodos mesentéricos superiores centrais
linfonodo celíaco tronco intestinal cisterna
do quilo
Consiste de ceco, apêndice, cólons ascendente, Ao nível ou abaixo do ponto onde o íleo se reúne
transverso, descendente, sigmoide, reto e canal ao Intestino Grosso
anal Na fossa ilíaca D, podendo alcançar o espaço
pélvico.
Peritonizado, sem apêndices epiploicos ou
mesoceco
Óstio ileocecal: apresenta 2 pregas ou lábios que
formam a válvula ileocecal e se continuam como
frênulo da válvula ileocecal em torno da
circunferência do intestino, delimitando a junção
cecocólica (divisão entre ceco e colo ascendente)
Obs: Mesocólon = Prega peritoneal que une o cólon à
parede posterior do abdómen. Por não possuir essa
prega, o ceco não possui nem apêndices epiploicos
nem o que seria denominado mesoceco. Porém,
devemos lembrar que ele é peritonizado!
2- Apêndice:
Mucosa com tecido linfoide.
Presença de pregas semilunares Origem na junção das 3 tênias,
Mucosa própria para absorção (exceto reto e caracteristicamente na face póstero-medial do
canal anal): células caliciformes, glandulares e de ceco.
absorção Apresenta posição variável:
Diferenciam-se do Intestino Delgado por: o Anterior em posição ileal ou pélvica
1. Apêndices epiploicos (ou omentais): pequenas o Posterior em posição subcecal, retrocecal ou
massas de gordura envolvidas por peritônio retrocólica.
2. Camada longitudinal externa de músculo Sem saculações e sem tênias.
espessada em faixas, as taenia coli (livre, Não apresenta mesentério verdadeiro, porém há
mesocólica e omental) uma prega peritoneal denominada
3. Haustros: saculações encontradas na maior parte mesoapêndice, que contém a a. apendicular
do Intestino Grosso (ramo da artéria ileocólica)
Obs: Por isso, na retirada de câncer de cólon sigmoide As anastomoses entre os ramos das aa. mesentéricas
deve-se ter precaução em relação ao ureter, pois superior e inferior formam a Artéria Marginal.
pode ser colabado e prejudicar a micção. Arcadas secundárias variáveis se originam da a.
marginal. Os vasos retos que se originam da a.
marginal ou arcadas irrigam as paredes do intestino.
Relações Peritoneais:
o Parte superior: regiões anterior e lateral coberta
por peritônio
o Parte média: região anterior coberta de
peritônio
o Parte inferior: subperitoneal
b) Drenagem Venosa
Vv. retais superiores v. mesentérica inferior
(sistema porta)
Vv. retais médias v. ilíaca interna v. ilíaca
comum VCI (circulação sistêmica)
Vv. retais inferiores v. pudenda interna V.
ilíaca interna v. ilíaca comum VCI
(circulação sistêmica)
c) Drenagem Linfática
2- Ducto Colédoco
Porções:
o Omental
o Retroduodenal
o Retropancreática
o Intraduodenal (intraparietal, intramural)
Relações importantes:
V. porta: ascende posteriormente e à E do ducto
A. hepática própria: ascende à E do ducto
A. gastroduodenal: desce junto com o ducto
A. pancreaticoduodenal superior posterior:
espiraliza em torno do ducto
Partes: cabeça, colo (na junção da cabeça com o No Ligamento lieno-renal (onde entra em contato
corpo), corpo e cauda com o baço). Contém: vasos lienais e cauda do
Segmentos: céfalo-cervical e corporo-caudal pâncreas
Única porção peritonizada (o restante é
Obs: A divisão desses segmentos é feita retroperitoneal)
aproximadamente na região da A. Mesentérica
Superior 5- Ductos
Obs: Em lienectomias
pode-se romper a
cauda do pâncreas por
ela estar ligada ao
ligamento lieno-renal.
O rompimento da cauda
é grave, pois a secreção
pancreática é muito
agressiva.
Tumores da cabeça do
pâncreas podem
interferir no duodeno
por ele estar
envolvendo-a.
CABEÇA
A. pancreáticoduodenal superior posterior
c) Drenagem Linfática
A. pancreáticoduodenal inferior anterior
A. pancreáticoduodenal inferior posterior É relacionada a área de irrigação
Superiores ramos da gastroduodenal Área das pancreaticoduodenais sup. ll. Pilóricos
CABEÇA
Inferiores ramos da mesentérica superior Área das pancreaticoduodenais inf ll.
Mesentéricos superiores
Obs: Lembrar das anastomoses de anterior com
anterior e posterior com posterior formando as
arcadas! Colo
ll. Pancreaticolienais (ou pancreaticoesplênicos)
Obs: No momento em que sai a gastroduodenal a a. Corpo +
hepática comum torna-se hepática própria! ll. Hepáticos
Cauda
A. pancreática dorsal (atrás) Colo
A. pancreática magna (todo) Inervação do Pâncreas
A. pancreática caudal (cauda) Corpo Plexo Celíaco
A. pancreática inferior (borda inf.) Cauda Plexo Mesentérico Superior
Todas ramos da a. lienal Em cirurgias é possível transplantar ou retirar o
segmento, pois a irrigação é distinta:
Céfalo-cervival aa. das arcadas anterior e posterior
Córporo-caudal a. lienal
IMPRESSÕES
Superfície Gástrica (estômago)
Superfície Renal (rim E)
Superfície cólica (flexura cólica E)
Relações Peritoneais:
o Peritonizado, exceto no Hilo
o Uma reflexão peritoneal pode partir do omento
maior
o Ligamento Gatrolienal (contém os vasos gástricos
curtos)
o Ligamento Frênicolienal – Sua parte inferior é
chamada Ligamento Lienorrenal
Ligamento Frênicolienal sem elementos vasculares
Ligamento Lienorrenal vasos lienais e cauda do
pâncreas
Vasos do Baço
a) Irrigação
A. Lienal (ramo do tronco celíaco)
3 ou 4 ramos terminais entram no Baço
Trajeto tortuoso, na borda superior do pâncreas
b) Drenagem Venosa
V. Lienal v. porta
Na superfície posterior do pâncreas
c) Drenagem Linfática
Cápsula e Trabéculas ll. Lienais e pancreáticos
superiores (pancreáticolienais)
Polpa Branca e Vermelha enviam linfócitos
através da v. porta (caem diretamente) Obs: Os ramos da artéria lienal divide o baço em
segmentos assim como o fígado e pulmão. Assim, em
Inervação do Baço caso de necrose ou outro problema pode-se fazer a
Plexo Celíaco lienectomia somente daquele segmento, ligando o
Envia fibras ao longo da A.Lienal ramo correspondente ao segmento.
Obs: Em órgãos que são ímpares NÃO existe antimeria. Colocando o Baço em posição anatômica:
Se perguntar a antimeria de pâncreas ou de baço,
Chanfradura para cima e anterior
mesmo sabendo que encontram-se do lado esquerdo a
Superfície visceral medial levemente para baixo
resposta deve ser: não possui antimeria
3- Canal Inguinal
O canal inguinal consiste em uma série de três
arcos musculoaponeuróticos atravessados pelo
funículo espermático ou pelo ligamento redondo
do útero (seta).
A contração muscular que aumenta a pressão
intra-abdominal também causa a descida do teto
do canal, estreitando o canal ao mesmo tempo
que este sofre colapso anteroposterior em razão
o Algumas fibras mais superiores se abrem em do aumento da pressão interna.
leque anteriormente para cima cruzando a
linha Alba para se fundirem com as fibras
inferiores da aponeurose do músculo oblíquo
externo contralateral. Essas fibras formam o
Ligamento inguinal refletido.
o Mulheres:
Ligamento Redondo do Útero
(termina como cordões fibrosos na tela
subcutânea dos lábios maiores)
N. Ilioinguinal
Vasos (a. e v. do ligamento redondo)
Obs: O canal inguinal é mais frágil nos homens, O canal inguinal possui uma abertura em cada
principalmente em idade mais avançada, tornando extremidade:
hérnias mais comuns.
Funículo Espermático: contém estruturas que o Ânulo inguinal profundo: entrada interna para
entram e saem do testículo e suspende o testículo o canal inguinal. Localizado lateralmente aos
no escroto. Começa no anel inguinal profundo, vasos epigástricos inferiores, é o inicio de uma
lateralmente aos vasos epigástricos inferiores, evaginação na fáscia transversal
atravessa o canal inguinal, sai no anel inguinal
superficial e termina no escroto. O revestimento o Ânulo inguinal superficial (externa): é a saída
inclui: pela qual o funículo espermático em homens,
o Fáscia espermática interna: derivada da fáscia ou o ligamento redondo em mulheres, emerge
transversal do canal inguinal. É uma abertura triangular
o Fáscia cremastérica: derivada da fáscia das na aponeurose do oblíquo externo, cujas
faces superficial e profunda do m. oblíquo margens formam os pilares (pilares lateral e
interno medial). As fibras intercrurais passam de um
o Fáscia espermática externa: derivada da pilar para o outro através da parte súpero-
aponeurose do m. oblíquo externo e de sua lateral do anel, ajudando a evitar o
fáscia de revestimento afastamento dos pilares – introdução da ponta
do 5º dedo – manobra do dedo fletido.
Parede
Limites:
o Anterior: peritônio que forma a camada posterior
do omento menor, que cobre a parede posterior
do estômago e bulbo duodenal e continua como
camada posterior das 2 anteriores do omento
maior
o Posterior: peritônio que cobre o diafragma,
pâncreas, rim E, suprarrenal E e duodeno e se Obs: observar o lobo caudado projetado no interior!
continua como camada anterior das 2 posteriores
do omento maior
Lieno-renal Baço Corresponde a parte inferior do lig. frênico-lienal Vasos lienais e cauda do
pâncreas
Frênico-lienal Baço Sua parte inferior fixa o baço através do ligamento lieno-renal Não contém elementos vasculares
Rim Retroperitonial
VCI Retroperitonial
Obs: Aa retas
Falsas: saem das arteríolas glomerulares eferentes
Verdadeiras: saem das artérias arqueadas e
interlobulares
Obs: Lembrar da pinça aórtico-mesentérica e a
participação da v. renal E sendo comprimida junto
com outros elementos.
b) Drenagem Venosa
Vv. renais, que drenam diretamente para a VCI
A v. renal E também recebe:
Obs: Essas relações são POSTERIORES. O Sérvulo em o Suprarrenal E
alguma provas marcava anteriormente e pedia o o Gonadal E
músculo que fazia relação com aquela região e a o Frênica inferior
resposta era nenhum, porque era anterior. o Vv. da parede abdominal
Obs: Como a v. renal E drena outros órgãos, para um
exame fiel de rim é utilizada a v. renal D, que drena
somente o rim D.
Obs: Varicocele é mais frequente do lado E porque a
veia gonadal desemboca a 90° na v. renal E. Com isso,
a tendência da alargamento das veias dentro do
escroto é maior
(6 = linfonodos lombares D e E)
(7 = linfonodos aórtico-renais)
1. Cápsula renal 9. Cálice menor 13. Veia arqueada e Artéria 19. Veia
2. Córtex renal 10. Ureter arqueada segmentar e Artéria
3. Coluna de Bertin 11. Corpúsculo renal 14. Veia interlobar e Artéria segmentar
4. Medula renal 12. Veia interlobar 20. Arteríola aferente
5. Pirâmide renal interlobular e Artéri 15. Artéria renal 21. Arteríola eferente
6. Papila renal a interlobular 16. Veia renal 22. Artéria radial
7. Pelve renal 17. Hilo renal perfurante
8. Cálice maior 18. Seio renal 23. Veia estrelada
Arthur Brun – MED110 Página 114
Ureter Estreitamentos (possíveis locais de obstrução por
cálculos):
Tubo muscular, de 25 a 30cm, que conecta rim e o Na sua junção com a pelve renal
bexiga o Quando cruza a abertura superior da
Porções abdominais e pélvica pelve (cruza a a. ilíaca comum ou externa)
Retroperitonial o Em seu trajeto na parede da bexiga
Desce sobre o m. psoas maior, envolto de tecido
conectivo peritoneal, cruza a a. ilíaca comum ou a
1ª parte da ilíaca externa anteriormente,
correndo ao longo da parede lateral da pelve e
então volta-se medialmente em direção à bexiga
Vasos do Ureter
a) Irrigação
Porção superior: ramo uretérico da a. renal
Porção média: ramo uretérico da a. gonadal (da
aorta) e aa. ilíacas comuns
Porção inferior: ramo uretérico da a. vesical
inferior (da a. ilíaca interna)
A túnica muscular do ureter continua-se com a da Obs: As artérias enviam ramos uretéricos, que são
bexiga e a sua camada longitudinal forma um m artérias longas, que emitem ramos ascendentes e
subjacente ao trígono descendentes que se anastomosam
Obs: A a. gonadal nas mulheres é a a. ovárica e nos
homens é a a. testicular
b) Drenagem Venosa
Veias que acompanham as artérias
c) Drenagem Linfática
Porção superior: ll. lombares (aórticos laterais)
ll. celíacos
Porção média: ll. ilíacos comuns ll. lombares
ll. celíacos
No homem: passa através dos tecidos da prega Porção inferior: ll. ilíacos internos, externos ou
sacrogenital e então para o ligamento lateral da comuns ll. lombares ll. celíacos
bexiga (cruzado em sua face medial pelo ducto Obs: reparar que vai seguindo a ordem das artérias,
deferente) partindo da aorta, virando ilíaca comum e depois
Na mulher: após entrar na pelve, relaciona-se havendo a bifurcação em interna e externa
com a borda livre do ovário. Em sua porção
pélvica, passa próximo dos vasos uterinos e cérvix
Inervação
do útero risco nas histerectomias (o ureter E
Plexos renal e hipogástricos superior e inferior
está mais intimamente relacionada com a vagina)
Inclui fibras aferentes para sensibilidade dolorosa,
Obs: para observar as relações da mulher é preciso como nos casos de cólica renal por distensão
lembrar que a bexiga está anterior ao útero. causada por cálculo
Anatomia de superfície
Superfícies (faces): superior, 2 ínfero-
laterais e posterior (ou fundo ou base)
Ápice
Colo
Corpo
Fundo
v. ázigos v. porta
(VCS)