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Higienização é indispensável no setor farmacêutico

21 de Julho de 2009

Tudo que envolve produtos ingeríveis está relacionado à saúde, então, quando do
transporte e armazenagem deste tipo de carga, os cuidados com limpeza devem ser
prioridade, por isso é necessário seguir as normas que regulamentam a atividade.

A regulamentação sanitária que estabelece os critérios para armazenagem de produtos


farmacêuticos para a saúde afirma que os equipamentos utilizados para a guarda destes
produtos devem estar em boas condições de limpeza e conservação. Assim, os paletes
utilizados nos Centros de Distribuição devem atender a estes requisitos sanitários. "De
um modo geral, devem ser de material liso, impermeável e de fácil limpeza", explica
Saulo de Carvalho Jr., presidente da Anfarlog – Associação Nacional dos Farmacêuticos
Atuantes em Logística (Fone: 17 3227.7527).

Os paletes utilizados no segmento podem ser feitos de diversos tipos de materiais, como
plástico, metal e madeira, sendo que este último necessita de tratamento e
impermeabilização para não contaminar a carga no caso de pragas que venham alojar-se
no material. "Não existe lei no Brasil e no mundo que proíba o uso do palete de
madeira. O usuário deve ficar atento à qualidade dos paletes e exigir do fornecedor os
tratamentos indicados para cada operação", frisa Marcelo Canozo, presidente da
Abrapal – Associação Brasileira dos Fabricantes de Paletes (Fone: 11 3255.8566) e
diretor da Fort Paletes (Fone: 15 3532.4754).

No caso de exportações que utilizam os paletes de madeira, devem ser atendidas as


exigências da Norma Internacional de Medida Fitossanitária (NIMF) nº 15, ou ISPM 15,
editada pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO), das Nações Unidas,
que trata especificamente do tratamento fitossanitário. Canozo lembra que dependendo
do segmento, é importante o controle e tratamento com certa frequência.

Ainda sobre regulamentação, também é preciso atentar-se às Normas Técnicas da


ABNT, como a 5426, sobre planos de amostragem e procedimentos na inspeção por
atributos, onde ensaios não-destrutivos e ensaios destrutivos são realizados. Nos ensaios
destrutivos, os mais utilizados são: NBR 6737 – Determinação da resistência à
compressão da coluna; e NBR 6735 – Determinação da resistência ao arrebentamento.

As embalagens devem ser adequadas no sentido de permitir a movimentação (palete), o


transporte e a armazenagem, assegurando as suas qualidades iniciais até o usuário final,
cumprindo as suas funções: mercadológica (a forma pela qual ela se identifica atrai o
consumidor e vende o produto); econômica (o projeto de uma embalagem visa a uma
aplicação correta de materiais, modelo e fluxo de produção); protetiva (mecânica: contra
choques, vibrações, empilhamento e transporte, e físico-química: contra baixas
temperaturas e umidade).

Outro órgão significativo é a Anvisa, que determina que as embalagens devem proteger
o seu conteúdo e que os paletes para manuseio/transporte e estocagem sejam fabricados
em material inerte, que não absorva água.
Carvalho Jr., da Anfarlog, expõe que os principais problemas logísticos causados por
embalagens não adequadas ao setor são avarias, deformidades, perda do produto e
contaminação dele. "As embalagens afetam diretamente a qualidade do produto,
impactando nos custos logísticos, pois irá causar um prejuízo para a empresa", diz.
Estes problemas podem ser resolvidos, na opinião do profissional, obedecendo às regras
de empilhamento e acondicionamento máximos e também às boas praticas de
armazenagem, distribuição e transporte que visam a manter a integridade do produto
farmacêutico. Ele sugere, ainda, o desenvolvimento de embalagens mais resistentes.

Fornecedores
A Inex Pack (Fone: 43 3028.0660) fornece embalagens para o segmento alimentício e
agora está entrando no mercado farmacêutico com as Bag-In-Box de 5, 10, 20, 40, 200 e
1.000 litros, descartáveis e retornáveis, de acordo com o tipo de caixa que acomoda as
bags, explica Fernando Cardoso, do departamento de desenvolvimento
Mercado&Produto da empresa.

Para o transporte de produtos farmacêuticos, a Irmec (Fone: 11 4828.4588) fabrica


paletes metálicos retornáveis em aço carbono, alumínio e inox, sendo estes dois últimos
passíveis de descontaminação, como destaca Raul Vallespin, engenheiro de projetos da
empresa.

Ao setor farmacêutico, a José Braulio (Fone: 11 3229.4246) oferece paletes de madeira,


de polietileno de alta densidade e de aço, que podem ser retornáveis ou não, dependendo
da logística de cada cliente. "Investimos em moldes de injeção específicos e temos três
produtos de polietileno de alta densidade injetados, ideais para a indústria
farmacêutica", diz Jose Ricardo Braulio, coordenador da empresa.

A Marfinite Produtos Sintéticos (Fone: 11 4646.8500) desenvolveu oito modelos de


caixas plásticas lacráveis e retornáveis que servem para entrega dos produtos
farmacêuticos do distribuidor às farmácias. Para garantir a inviolabilidade das caixas, a
Marfinite acoplou um lacre que só é destruído pelas farmácias que recebem os produtos,
conta Vital Raiola, diretor conselheiro da empresa.

A KBK Plásticos (Fone: 51 3499.1849) é especializada na produção de paletes plásticos


para o transporte de cargas, tanto para logística do mercado interno quanto para
exportação. Elas podem ser retornáveis ou one way. Amaro Luiz Cassepp de Carvalho,
sócio-diretor da empresa, conta que os paletes são laváveis, atóxicos e livres de
predadores. "Como também duráveis e recicláveis, pois são fabricados em polipropileno
e polietileno de alta densidade". Ele garante que por serem pré-montados, facilitam a
manutenção, pois é só trocar o perfil danificado no caso de avarias no manejo ou
sobrecarga. A empresa desenvolve, ainda, projetos específicos no que diz respeito a
medidas, vedações e pesos especiais, entre outros.

A Pallet do Brasil (Fone: 11 4581.9288) fabrica paletes e embalagens diversas em


madeira reflorestada para logística interna e externa de empresas farmacêuticas, entre
outros segmentos, que variam em tamanho e modelo. A companhia também distribui
paletes plásticos que atendem às normas fitossanitárias, tendo em sua composição uma
combinação de resina reciclada e virgem, além de fabricar caixas sob encomenda.
"No conceito retornável, todo nosso cliente é orientado no quesito logística reversa,
processo que propicia um melhor aproveitamento no setor de logística no que se refere a
custo de embalagens e paletes por operação, mantendo o foco principal, que é
reciclagem de produtos duráveis, criando cada vez menos impacto ambiental com o
corte de madeira, entre outros", explica Jeferson Fernandes Mosquéra, gerente da
empresa.

A Transpal Pallet (Fone: 11 4591.0310) produz dois modelos de paletes de plástico que
servem a diversas aplicações, como ao transporte de embalagens de medicamentos. "Por
se tratar de produto fabricado com material plástico e inerte, se torna ideal para esta
aplicação", salienta João Villadangos, diretor da empresa.
Como clientes da empresa, Villadangos cita os ambulatórios e hospitais da Marinha do
Brasil, que utilizam os paletes de plástico da Transpal em substituição aos de madeira
no combate à dengue no Estado do Rio de Janeiro.

O sistema de paletização minimiza os danos na embalagem por manuseio inadequado,


permitindo que as embalagens originais dos medicamentos sejam preservadas em toda a
cadeia de distribuição. "O desenvolvimento de um palete de plástico de engenharia
permitiu maior rapidez no manuseio/segurança e proteção das embalagens,
invariavelmente de papelão ou cartonagem, dos medicamentos, preservando, assim, sua
integridade", expõe Villadangos.

Para o setor farmacêutico, a Slotter (Fone: 11 4791.2020) produz embalagens desde a


linha normal, denominada ABNT 0201, até os modelos de linha corte-e-vinco, como
ABNT 0201 para a linha automática do cliente; a ABNT 0713, com detalhes, como
prolongamentos da aba interna do fundo para evitar violação; e ABNT 0427 com ou
sem acessórios; não são retornáveis.

Ronildo Peroti, gerente de desenvolvimento de produtos da empresa, conta que a Slotter


já desenvolveu uma embalagem especial e diferenciada para cliente da área
farmacêutica, a chamada linha automática.

O profissional explica que este determinado cliente havia comprado, na Itália, um


complemento de sua máquina envasadora para embalar os cartuchos automaticamente,
agilizando a sua linha de produção. O detalhe, nesse processo, foi que a máquina ainda
não tinha chegado ao Brasil e não havia desenho da embalagem. Apenas no Rio de
Janeiro havia uma máquina semelhante. "Fomos ao Rio, vimos a máquina, cujo conceito
era o mesmo, e definimos uma caixa normal 0201 com detalhes. Preparamos 40
amostras para testes quando a máquina chegasse, e aprovamos", conta Peroti.

Validade da caixa de papelão


Qual a validade de uma embalagem de papelão ondulado? Peroti, da Slotter, explica que
como o envasamento dos remédios é feito nas condições ideais de vida da embalagem
de papelão ondulado, 20 ºC e 50% de UR, a empresa deixa a critério da farmacêutica a
definição da data em função da validade de seu produto, e o estabelecido foi dois anos.
"Tivemos a oportunidade de testar essa proposição quando, em um dos casos, a compra
da embalagem feita fora maior do que a necessária e venceria o prazo de saldo das
embalagens em um mês. Trouxemos algumas embalagens para testes e o resultado fora
igualzinho ao realizado dois anos antes", explica.
Divisão do Grupo Jacto, a Unipac (Fone: 11 4166.4260) dispõe para movimentação de
produtos farmacêuticos a Linha Flipak, que é oriunda do acordo firmado com a empresa
americana ORBIS Corporation (uma subsidiária da Menasha Corporation). Esta linha é
formada por colapsíveis e com tampas encaixadas dentro do perímetro do contêiner,
para proteção contra quebra da mesma quando conduzida ou transportada. O modelo
FP03 permite empilhar 16 unidades em um palete de 48’’x40’’; já a versão FP075
possibilita o empilhamento de oito caixas no mesmo palete. Os modelos FP06 e FP145,
segundo a empresa, proporcionam carga estável e segura em reboques largos. As
laterais possuem 110 polegadas de largura, e a superfície do fundo é granulada, para
oferecer melhor tração no transporte integrado com equipamentos para manejo
automatizado e todos os tipos de transportadores. Também possuem variadas opções de
acessórios para identificação.

Vailton Carlos Bonfim, gerente comercial da divisão de logística da empresa, conta que
a Unipac desenvolveu uma caixa Flipak para atender à empresa Dimper – que a utilizou
por alguns anos. "Na época, substituímos as caixas de papelão por caixas plásticas,
dentro do processo de locação, e isto trouxe a este cliente os seguintes benefícios:
redução de custo das embalagens; redução das perdas por violação; aumento da
segurança sobre os medicamentos; e melhoria do processo logístico; entre outros", diz.

Pontos críticos
Os entrevistados para esta matéria listaram os problemas mais comuns com relação às
embalagens para transporte de produtos farmacêuticos. São eles:

- contaminação;
- preço um pouco mais alto dos paletes de plástico, devido ao processo de fabricação e
matéria-prima;
- inviolabilidade das caixas;
- acúmulo de sujeiras, poeira, ferrugem, proliferação de pragas, de fungos e bactérias;
- padronização do material exigido;
- manter todos os lotes idênticos, pois adequar fornecedor de matéria-prima e treinar
mão-de-obra específica para tal segmento não é um processo rápido;
- danos na embalagem por manuseio inadequado;
- higienização das embalagens.
A embalagem é um recipiente ou envoltura que armazena produtos
temporariamente e serve principalmente para agrupar unidades de um
produto, com vista à sua manipulação, transporte ou armazenamento.
Outras funções da embalagem são: proteger o conteúdo, informar sobre as
condições de manipulação, exibir os requisitos legais como composição,
ingredientes, etc e fazer promoção do produto através de gráficos.

Introdução
A embalagem possui um impacto significativo sobre o custo e a produtividade dentro
dos sistemas logísticos. Seus custos mais evidentes se encontram na execução de
operações automatizadas ou manuais de embalagem e na necessidade subseqüente de
descartar a própria embalagem. A embalagem pode ser visualizada tanto dentro do
sistema logístico total e seu papel nos mercados industrial e de consumo; as três
principais funções da embalagem (utilidade e eficiência de manuseio, proteção contra
avarias e comunicação); e materiais de embalagem tradicionais, tecnologias emergentes
e implicações ambientais.

O custo da embalagem afeta todas as atividades de logística desde o controle de estoque


até a forma como são transportadas para que cheguem ao seu destino final que seria o
consumidor final.

[editar] Perspectivas
A embalagem é classificada em embalagem para o consumidor, com ênfase em
marketing, e embalagem industrial, com ênfase na logística.[1]

[editar] Embalagem para o consumidor com ênfase no Marketing

O projeto da embalagem de consumo deve ser voltado para a conveniência do


consumidor, ter apelo de mercado, boa acomodação nas prateleiras dos varejistas e dar
proteção ao processo[1] A embalagem dos produtos de consumo precisa chamar a
atenção no ponto de venda, informar as características e atributos do produto e despertar
o desejo de compra no consumidor. Se ela falhar nesta função o produto corre o risco de
desaparecer do mercado. Pesquisa da AC Nielsem apresentada no Congresso Brasileiro
de Embalagem mostrou que cerca de 80% dos produtos lançados no Brasil saem do
mercado em até dois anos. A embalagem é uma poderosa ferramenta de marketing que
pode ajudar o produto a conquistar a preferência do consumidor e garantir seu lugar no
mercado.

[editar] Embalagem industrial com ênfase na Logística

Os produtos e as peças são embalados geralmente em caixas de papelão, caixas, sacos,


ou mesmo barris, para maior eficiência no manuseio, são embalagens usadas pra
agrupar produtos e são chamadas de embalagens secundárias. O peso, a cubagem e a
fragilidade das embalagens secundárias utilizadas nas operações de linhas de produção
determinam as necessidades de manuseio e de transportes[2]
As embalagens secundárias eram projetadas de forma que sua cubagem deveria ser
totalmente preenchida para que não ficassem espaços evitando a avaria. A importância
da padronização da embalagem secundária proporcionou substancial redução do custo
total, bem como a adoção de um sistema de manuseio muito mais eficiente, tanto no
depósito como na loja varejista.

[editar] Proteção Contra Avaria


Existe a importância das embalagens secundárias para proteger os produtos contra
avarias durante o manuseio e a armazenagem, como também protege contra furtos. Para
proteger a embalagem contra avarias é necessário adequá-la ao produto e selecionar seu
material, levando em conta o grau desejado de proteção ao produto. É proibitivo, no
entanto, o custo de proteção total para a maioria dos produtos, tendo como fatores
determinantes do grau de proteção o valor e a fragilidade do produto.[2]

A fragilidade de um produto pode ser medida através de testes, tanto do produto como
da embalagem, com o uso de equipamentos de choque e de vibração; e seu resultado
permite determinar o nível de acolchoamento ou de forração nas caixas.[2]

O ambiente também deve ser estudado quanto as suas características físicas e aos
fatores que o compõem. O ambiente físico que envolve um produto é o ambiente
logístico, ele influencia e é influenciado pela possibilidade de avaria. Neste ambiente
ocorre a avaria por transporte, armazenagens e manuseio. Nos depósitos próprios os
produtos movem-se para seus destinos num ambiente relativamente controlado. Já com
transportes fretados os produtos entram num ambiente sem controle.[2]

Quanto menos controle a empresa tiver sobre o ambiente físico, maiores devem ser as
precauções com a embalagem para evitar avarias, portanto, o ambiente logístico
influencia as decisões relativas ao projeto da embalagem.[2]

Existem quatro causas de avarias que são as vibrações, os impactos, as perfurações e


as compressões que podem ocorrer simultaneamente, esteja ele em trânsito ou sob
manuseio, como também podem ocorrer falhas no empilhamento que podem causar
avarias.[2]

Em trânsito as avarias podem ser significativamente reduzidas por amarração de


volumes, fixação, amarração à carroceria do veículo, calços pra impedir o deslizamento,
a vibração e o choque entre as mercadorias, ou simplesmente utilizando ao máximo o
especo disponibilizado nos veículos transportadores das mercadorias.[2]

Fatores externos como temperaturas elevadas, umidade e materiais estranhos podem


acarretar avarias. Estes fatores externos estão fora de controle logístico e afetam o
conteúdo das embalagens quando estes são expostos, podendo derreter, estragar,
empolar, descascar e até fundir-se uns com os outros, perdendo cores.[2]

[editar] Utilidade e Eficiência do Manuseio de


Materiais
A utilidade de uma embalagem está ligada à forma como ela afeta tanto a produtividade
quanto à eficiência logística. Todas as operações logísticas são afetadas pela utilidade
da embalagem. Desde o carregamento do caminhão e a produtividade na separação de
pedidos ate a utilização do espaço cúbico no armazenamento e no transporte.[2]

A eficiência do manuseio dos materiais é fortemente influenciada pela natureza do


produto, pela utilização e pelas características em termo de comunicação.[2]

[editar] Características dos Produtos

A embalagem dos produtos sob determinadas configurações e as quantidades


padronizadas contribuem para aumentar a produtividade das atividades logísticas. A
redução do tamanho da embalagem, por exemplo, pode melhorar a utilização do espaço
cúbico.O peso pode ser reduzido com alterações do produto da
embalagem.Substituindo-se garrafas de vidro por garrafas de material plástico, por
exemplo, pode aumentar significativamente a quantidade de garrafas que pode ser
transportadas.[2]

[editar] Unitização

É o agrupamento de caixas numa carga única, formando um só volume.[2]

[editar] Cargas Unitizadas

As cargas unitizadas apresentam muitas vantagens. São reduzidos o tempo de descarga


e o congestionamento no ponto de destino, é facilitado o manuseio de materiais pela
verificação das mercadorias, em sua entrada e no rápido posicionamento para a
separação de pedidos.[2]

[editar] Fixação de cargas

Pode aumentar a possibilidade de avarias se não for adequadamente fixada durante o


manuseio ou transporte.

[editar] Comunicação

É a função para a identificação do conteúdo da embalagem. À medida que os produtos


se tornam mais importante é necessário o aumento de produtividade.[2]

[editar] Rastreamento

Um sistema de manuseio de materiais com bom nível de controle deve ter a capacidade
de rastrear o produto no recebimento, na armazenagem, na separação e na expedição. O
controle de toda movimentação reduz os níveis de perda e furto e pode ser muito útil
para monitorar a produtividade dos funcionários.[2]

[editar] Instruções de Manuseio

Outro papel de embalagem para a atividade logística é transmitir instruções de


manuseio e de prevenção contra avarias.
Se o produto é perigoso como no caso de produtos químicos, se é de vidro, etc.[2]

[editar] Utilização de Materiais


[editar] Materiais Alternativos

São usados os mais diversos tipos de materiais em embalagens para o uso na logística,
desde o papelão tradicional até plásticos.[2]

[editar] Materiais tradicionais

• Sacos são embalagens de papel ou de material plástico que dão


proteção, na forma de embrulhos, podendo conter produtos soltos.
São flexíveis e facilmente descartáveis. Suas desvantagens são a
pouca proteção contra avarias e sua impossibilidade para uso com
uma grande quantidade de produtos.
• Caixas de material plástico de alta densidade são embalagens com
tampa similar às caixas de uso doméstico. São rígidas, resistentes e
oferecem proteção substancial aos produtos. Seus pontos fracos são
a inflexibilidade, o peso e a necessidade de seu retorno à origem, por
motivos econômicos.[2]

[editar] Tendências Emergentes

• Embalagens tipo sleeves é um tipo de embalagem aplicado sobre


garrafas frascos e potes, constituído por uma manga de filme termo-
encolhível (o que permite que apos a sua exposição ao calor se
adapte a forma da embalagem primária: garrafa, pote etc) este filme
primeiramente decorado permite a empresa ter o maior canal de
comunicação com seus consumidores. Este tipo de embalagem já foi
adotado por grandes empresas para todo tipo de produtos
principalmente industrias lácteas e refrigerantes.
• Embalagem por acolchoamento é um tipo de proteção
tradicionalmente utilizado por empresas de mudanças, é ideal para
embalar produtos de forma irregular. A embalagem por
acolchoamento é adotada por empresas que prestam serviços
especiais de transportes sem caixas. Elas possuem, fornecem e
administram materiais de embalagem, além de carregar e
descarregar, assumindo a responsabilidade por quaisquer avarias que
ocorram. As vantagens são a ausência de quaisquer materiais de
embalagem e de seus resíduos, a redução da cubagem e maior
facilidade ao desembalar os produtos.
• Embalagens retornáveis sempre fizeram parte dos sistemas
logísticos. Tais embalagens geralmente são de aço ou plástico. A
decisão de investir num sistema de embalagem retornável requer
estudo da quantidade de ciclos de embarques e de custos de
transporte versus custos de compra e descarte de embalagem sem
retorno, bem como os custos futuros de separar, rastrear e limpar as
embalagens para reutilização.
• Paletes podem ser de madeira, plásticos e refrigerados. Os paletes
exigem grandes investimentos, pois se mal construídos podem se
desfazer e causar avarias nos produtos. Existem estudos para
aperfeiçoarem paletes de material plástico e refrigerado, uma vez
que estes paletes possuem as mesmas funções dos antigos paletes
de madeira, diferenciando destes por possuírem uma vida útil maior e
serem mais resistentes.
• Embalagem shrink-wrap é uma embalagem à vácuo. Ela é executada
colocando-se uma película pré-esticada sobre a carga unitizada de
embalagens secundárias, película essa que é encolhida por meio de
aquecimento, para fazer as embalagens aderirem à plataforma como
um volume único.
• Embalagem stretch-wrap é uma embalagem também à vácuo. Ela é
executada envolvendo-se a carga a uma película plástica esticada,
fazendo-se a carga rodar e ser envolvida pela película, o que resulta
numa carga única, embalada sob pressão.[2]

[editar] Classificação dos tipos de embalagens


1. Embalagem de venda ou embalagem primária: envoltório ou
recipiente que se encontra em contato direto com os produtos. Ex.:
frasco ou blister de remédio;
2. Embalagem grupada ou embalagem secundária: é a embalagem
destinada a conter a embalagem primária ou as embalagens
primárias. Ex.: caixinha de remédio que contém o pote de remédio;
3. Embalagem de transporte ou embalagem terciária: utlizada
para o transporte, protege e facilita a amarzenagem dos produtos,
Ex: pallet.

Artigos

Os desafios do distribuidor no transporte de


medicamentos
Luiz Fernando Buainain

22.04.2010

Antes de chegar às prateleiras das farmácias e drogarias, os medicamentos percorrem


um supervisionado caminho. São adotados rígidos cuidados para que as propriedades
dos produtos sejam mantidas e eles cheguem ao consumidor com as mesmas
características que tinham quando saíram das indústrias. A tarefa de operar todo este
trajeto e atentar-se para as particularidades da carga é responsabilidade das
distribuidoras de medicamentos. Aliás, uma grande responsabilidade.

Percorrer um país continental com a maior extensão territorial da América do Sul (8,5
mil km²), com a finalidade de abastecer mais de 60 mil postos de venda, é um
verdadeiro desafio. Somado a estes números, acrescente-se o fato de que medicamentos
são produtos que exigem grandes cuidados no seu armazenamento e transporte. Tudo
isso torna a atividade atacadista farmacêutica desenvolvida no Brasil mais uma missão
do que um negócio, dadas as suas particularidades.
O transporte de medicamentos exige por parte das distribuidoras absoluta atenção, pois
qualquer procedimento inadequado significará risco para a saúde do consumidor final.
O monitoramento que visa à integridade dos remédios durante seu processo de
distribuição é pautado nas Boas Práticas de Transporte de Medicamentos, da ANVISA –
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. São estas práticas que asseguram as
condições adequadas de transporte, armazenamento e movimentação das cargas. As
distribuidoras devem seguir rigorosamente as diretrizes que asseguram a qualidade do
produto, pois têm a obrigação de garantir que os produtos farmacêuticos,
farmoquímicos e até cosméticos não sofram nenhuma alteração em sua estrutura durante
a armazenagem e o transporte.

São vários os fatores a serem observados no trajeto entre indústria e varejo. A


embalagem do remédio, a forma de acondicionamento, o meio de transporte a ser
utilizado e as condições que este oferece, a quantidade a ser transportada, a distância a
ser percorrida e a duração do trajeto, tudo isso demanda uma logística extremamente
eficiente e profissional. Deve ser observada também a qualidade do acondicionamento
dos produtos nas distribuidoras, que poderão usar isolantes térmico-acústico-
impermeabilizante, especial para telhados e coberturas.

De todos os fatores mencionados, podemos considerar a temperatura um dos aspectos


mais relevantes. Armazenar um medicamento em temperatura errada pode resultar em
risco à saúde do usuário. O importante é atentar-se para as recomendações feitas na
embalagem do remédio. Há medicamentos que necessitam de refrigeração e por isso
devem ser transportados em embalagens adequadas para que não haja risco da
temperatura oscilar e afetar o medicamento.

É exigido que haja um profissional farmacêutico para avaliar todo o fluxo percorrido
pelo medicamento. Este profissional checará se todas as condições estão corretas para a
armazenagem e o transporte da carga. Ele também deve estar nos postos de venda para
receber a carga quando a mesma chega às farmácias e poder assim avaliar as condições
dos medicamentos.

Se levarmos em conta as dificuldades da malha viária brasileira diante da dimensão do


território nacional e as rigorosas normas de armazenamento e transporte das cargas
farmacêuticas, fica claro o porquê de classificar a distribuição de medicamentos como
uma missão desafiadora.

Ser um elo entre a indústria farmacêutica e a população brasileira é um papel de


extrema responsabilidade. Em um país socialmente injusto, onde o acesso aos remédios
esbarra no fator renda, as distribuidoras do setor cumprem uma função primordial: ser o
agente facilitador que leva os medicamentos diariamente aos rincões mais distantes do
Brasil.

A distribuição de medicamentos é frequentemente atingida por problemas como o roubo


de cargas, falta de qualidade e segurança das estradas, margem operacional
extremamente reduzida, prazos engessados, além do alto custo pela quilometragem
rodada. Para contornar estes obstáculos, a distribuição farmacêutica vem trabalhando
para a consolidação de parcerias em benefício do setor, além de conduzir o
relacionamento com órgãos governamentais e outras entidades. Pensando sempre em
garantir cada vez mais segurança e qualificação de sua atividade, proporcionando
segurança ao consumidor.

Luiz Fernando Buainain é presidente da Abafarma - Associação Brasileira do Atacado


Farmacêutico. E-mail: carolina@scritta.com.br

http://www.iftcargas.com.br/iftcargas/compon
ent/taxonomy/medicamentos.html
Logística de medicamentos expande área e cresce até 40%

A empresa Oncoprod, que atua no segmento de logística de


medicamentos de alta complexidade, prevê faturar este ano mais
de R$ 1 bilhão, valor que, comparado ao de 2009, corresponde a um
aumento de 33%. Para isso, a empresa distribuirá cerca de 500
itens diferentes de medicamentos fabricados por mais de 50
laboratórios farmacêuticos nacionais e estrangeiros, atendendo
mais de 2.000 clientes por mês.
Para dar conta da demanda, a Oncoprod estuda a expansão de suas
bases a três novas cidades no segundo semestre: Rio de Janeiro,
Fortaleza e Curitiba, que serão agrupadas a São Paulo, Brasília,
Porto Alegre, Recife, e Salvador. "As novas unidades permitirão a
intensificação do relacionamento com os clientes, aumentando a
disponibilidade de produtos e a velocidade da entrega dos
medicamentos vendidos pela empresa. Nossa presença física
viabiliza a entrega de medicamentos em até 1 hora,
independentemente do local em que eles estejam", afirmou o
diretor de Marketing, Alessandro Montorso.

Segundo a empresa, a taxa de crescimento anual tem ficado na


média de 35%. Mesmo com a crise econômica que afetou o mundo
no ano passado, a empresa registrou um crescimento de 38% em
relação ao ano anterior. Entretanto, a expectativa para este ano
pode superar os 40%. "Somos especialistas no transporte deste
tipo de medicamento, o que nos torna líderes deste mercado. Ainda
assim ampliamos a linha de medicamentos que transportávamos,
para atender a demanda", comentou Montorso.

No fim do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária


(Anvisa) baixou uma norma tornando obrigatório o monitoramento
de todo medicamento produzido, dispensado e vendido no Brasil,
mas poucas são as empresas que se adequaram a essa exigência,
que tem previsão de estar totalmente implantada até 2012.

Montorso comentou que a Oncoprod já rastreava os seus


medicamentos havia mais de dez anos, e que todo produto
comercializado pela companhia vem com um selo com código de
barras, uma espécie de RG que contém o histórico de cada unidade
do medicamento, desde a fabricação, passando pelas condições de
armazenamento, transporte, até a entrega ao consumidor.

"Desde o início a empresa já prezava qualidade de serviço e


segurança no transporte, além, é claro, de mostrar ao nosso cliente
onde está o seu medicamento, de onde veio, para onde vai. Por isso
criamos este sistema de código de barras", afirmou Montorso.

Criada em 1995, em São Paulo, por um grupo de empresários


oriundos da área de medicina, a Oncoprod iniciou as suas
operações enfocando a distribuição de medicamentos oncológicos
(relacionados ao câncer) no Brasil. A partir de 2002, ampliou sua
atuação, posicionando-se como distribuidora de medicamentos de
alta complexidade, que, assim como os oncológicos, utilizam alta
tecnologia de produção e exigem cuidados especiais de
armazenamento e transporte.

"Fomos pioneiros na distribuição deste tipo de medicamento no


País, e hoje conseguimos abordar outros medicamentos que
também precisam de cuidado na operação", finalizou o executivo da
empresa.

Concorrência

Outra rede também tem apostado na distribuição de


medicamentos: a operadora logística Center Cargo, que este ano
pretende alcançar R$ 40 milhões de faturamento, 30% a mais do
que no ano passado. Além disso a empresa espera investir R$ 9
milhões na construção de um terminal portuário em Santarém, no
Pará. "A Center Cargo oferece todo o know-how necessário para o
transporte de produtos farmacêuticos e equipamentos médico-
hospitalares, contando com uma equipe de profissionais
especializados no acompanhamento de todo o processo logístico, e
agilidade em todos os órgãos anuentes", comentou o diretor da
empresa, Jair Pereira.

Pereira comentou que o transporte de produtos e insumos requer


uma condição especial de temperatura, que deve ser controlada e
monitorada durante toda a cadeia logística, para o que são
necessárias medidas especiais, que acabam por configurar um
controle que evita perdas e prejuízo às indústrias.

"Para que a empresa seja habilitada a transportar os medicamentos


ela deve cumprir algumas regras impostas pela Anvisa que é um
órgão extremamente rígido. A Center Cargo investiu em tecnologia,
capacitação profissional, equipamentos, frota de veículos
inspecionada regularmente", afirmou o diretor.

Há quase 20 anos no mercado, a empresa afirma atuar também no


segmento automobilístico com entrega de produtos, e diz ter visto
no mercado de medicamentos a oportunidade para superar a crise
no ano passado. "O transporte de medicamentos supriu a queda de
demanda que tivemos em 2009 por conta da crise", pontuou
Pereira.

A empresa Oncoprod pretende faturar R$ 1 bilhão este ano com


logística de medicamentos de alta complexidade. Já a Center Cargo
pretende faturar R$ 40 milhões com esta atividade.

Fonte:
DCI
19/3/2010

Postado por MARQUESI - NEWSLETTER às 09:40

1 comentários:

Thiago disse...

Prezados, muito boa noite.

Meu nome é Thiago Bessone, sou da empresa A+P Brasil.

Primeiramente, gostaria de parabenizar por este espetacular Blogger (CADEIA


LOGÍSTICA DO FRIO).

Gostaria de apresentar a minha empresa, pois somos especialistas em


desenvolvimento de sistemas de embalagens para o Setor Farmacêutico, Saúde e
Alimenticia, para garantir a cadeia de frio durante o transporte e distribuição de
produtos.

Todas as nossas soluções são VALIDADAS e adaptam-se às necessidades


específicas de cada cliente no que diz respeito à duração do transporte e aos
intervalos de temperaturas previstos (2º a 8ºc ou 15º a 25ºc).

Oferecemos sistemas de embalagem desenhados para manter a cadeia de frio dos


produtos transportados de 24 até 120 horas.

Caso haja interesse em conhecer as nossas soluções, fico inteiramente a


disposição para apresenta-las.

Desde já, agradeço pela atenção.

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