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Emocional Samurai

Sociedade Brasileira da Mente


Introdução
Um guerreiro samurai, conta uma velha história japonesa, certa vez desa ou
um mestre Zen a explicar o conceito de Céu e Inferno. O monge respondeu-
lhe com desprezo:

– Não passas de um rústico. Não vou desperdiçar meu tempo com gente da
tua laia!

Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando da


bainha sua espada, berrou:

– Eu poderia matar-te por tua impertinência!

– Isso – respondeu calmamente o monge – é o Inferno.

Espantado por ver a verdade no que o mestre dizia da cólera que o


dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura,
agradecendo ao monge a intuição.

– E isso – disse o mestre – é o Céu.

Há um diferença importante entre estar preso a um estado emocional e


tomar consciência desse estado. Perceber isso é crucial para que façamos
uma análise de nossos estados internos.

Este é o primeiro passo para o crescimento e o desenvolvimento emocional,


que nos faz crescer como pessoas.
Nesse aspecto, os soldados da elite japonesa têm muito a nos ensinar: os
samurais eram conhecidos por sua conduta destemida e inabalável. Para
eles, o segredo era estar sempre pronto para tudo, mas não do jeito que
você deve estar pensando agora.

Nossas emoções são muito importantes, e podemos controlá-las ou sermos


controlados por elas. Se você sente que perde o controle das coisas com
facilidade ou que em algumas situações é difícil manter a cabeça vazia, a
mente calma e a alma serena, que tranquilo.

Neste e-book, vamos apresentar algumas das técnicas dos samurais que
hoje podem ser muito úteis para a vida atarefada que levamos. Você vai
conhecer um pouco sobre quais regras guiavam suas vidas e o que os
tornava guerreiros tão determinados.

Então respire fundo e calmamente, afaste as distração e uma excelente


leitura!
Capítulo 1 - Não é sobre espadas, luta e
estratégias.
“Em particular para guerreiros, podemos considerar como a principal arte da
guerra acalmar a própria mente e ser capaz de discernir a mente dos
outros.”

Shiba Yoshimasa (1349-1410)

Nos livros e escritos deixados pelos samurais japoneses, há uma coisa que
se repete em todos eles, como uma constante :

Sua loso a de vida não tem nada sobre espadas, luta ou estratégias. Na
verdade, era o completo oposto disso.

O que os maiores guerreiros da história enfatizaram como a chave para o


seu sucesso e excelente desempenho é algo que hoje, na nossa sociedade
ocidental, poucos sabem fazer:

Ficar calmo.

Miyamoto Musashi, o homem considerado o maior samurai de todos,


escreveu em sua obra clássica, O Livro dos 5 Anéis:

“Tanto ao lutar quanto na vida cotidiana, você deve ser determinado, ainda
que calmo. Vá de encontro à situação sem tensão, mas também sem
desleixo, com o espírito estável, mas sem prejulgamentos.”

Todos nós, embora nem sempre coloquemos em prática, conhecemos o


valor da calma. Pessoas calmas têm mais clareza, não tomam decisões
precipitadas e sentem menos medo ou ansiedade.
O problema não está em entender o valor de ser alguém mais calmo e
centrado, mas sim em COMO se manter assim. E os samurais, além de
mestres da luta era, antes de tudo, mestres em car calmo.

Veja, ainda que cada um de nós entenda o quão poderoso isso é para o
nosso corpo e mente, a maioria de nós está totalmente enganada sobre o
que é relaxar e car calmo.

Os samurais, há milênios, tinham as respostas, e hoje sabemos que elas


estão alinhadas com a ciência.

Curioso? Vamos ver algumas delas!


Capítulo 2 - Como car calmo como um
samurai
Os samurais treinavam artes marciais exaustivamente e desde muito jovens.
Para se ter uma ideia, um adolescente de 12 anos já deveria estar pronto
para o campo de batalha.

Além disso, eles também pensavam muito sobre a morte. Muito e o tempo
todo. O Código dos Samurai: uma tradução atual dos Bushido Shoshins diz:

“Aquele que se considera um guerreiro tem como sua preocupação principal


manter em mente a morte, a todos os momentos, dia e noite, da manhã do
dia de ano novo até à noite da véspera do ano novo.”

É natural que isso acontecesse pois a morte era parte do que eles eram,
estava no dia a dia de seu principal ofício.

Mas em quê isso nos ajuda?

Pesquisas mostram que treinar muito e pensar no pior que pode acontecer
são técnicas poderosas que nos ajudam a manter a calma.

E os samurais treinavam o tempo todo, pois acreditavam que sempre


deveriam estar preparados.

A Preparação

Veja, a preparação reduz o medo, já que quando as coisas cam tensas, não
se tem que pensar. O medo, na realidade, vem do desconhecido, do não
saber o que fazer.
Imagine ter que dar uma palestra para um público de 100 pessoas para a
qual você se preparou 1 dia antes e conhece pouco sobre o assunto?

Você pode até ter decorado o texto, feito um bom roteiro, mas no momento
que uma pessoa tiver uma dúvida que fugir disso, provavelmente você vai
entrar em pânico.

Por outro lado, se você se prepara há tempos para isso e domina o assunto,
é bem provável que a palestra soe mais como uma roda de conversa para
você.

Percebe? A preparação levou o medo embora porque você domina todo


aquele território. Não vai haver elemento surpresa, você está no controle e
pronto para qualquer furo no script.

A morte

A re exão sobre a morte também tem uma profunda ligação com estar
preparado até para o cenário mais catastró co:

A visualização negativa, ver as coisas pelo pior cenário possível, é uma das
principais ferramentas do estoicismo antigo, e a ciência a comprova.

Pensar sobre como as coisas podem piorar, por mais que vá contra o que a
maioria das pessoas prega erroneamente, tem o efeito irônico de nos fazer
perceber que, na verdade, não estamos tão mal assim.

Veja bem, aqui não estamos falando de pensar negativo. Aqui, o segredo é
se preparar para o pior cenário possível, para que você tenha uma saída
para tudo o que puder dar errado.
Isso é completamente diferente de uma atitude derrotista, a nal, vamos
preparados para vencer, mas sabendo que o caminho até lá não é linear.

Claro que ninguém vai passar o dia treinando com katanas, se preparando
para catástrofes e pensando na morte, então o que fazer?

O Controle nas Mãos

Nos dias de hoje, tudo isso pode ser resumido em car no controle. A
ciência nos mostra que para combater a ansiedade e o stress, ou seja: car
calmo, é ter a sensação de você está no controle.

Quando os samurais treinavam dia e noite e pensavam na morte como a


última possível consequência, tinham a sensação de controle total durante a
batalha.

A marinha dos EUA aumentou muito a taxa de aprovação dos fuzileiros


ensinando aos recrutas métodos psicológicos de obter a sensação de estar
em controle.

Sem essa sensação, quando o estresse aumenta, não conseguimos pensar


direito. E qualquer coisa que nos dê uma sensação de controle nos ajuda a
car mais calmos.

Então, o que pode nos ajudar nisso? Ter mais informação? Mais prática?
Ajuda de quem sabe mais?

Repare que não estamos falando com ter o controle total da situação,
porque na verdade, ninguém o tem. Estamos falando da sensação de estar
no controle. Só isso já é capaz de fazer maravilhas por você.
Isso pode vir tanto de um treinamento mental quanto de um objeto físico.
Para os samurais e até os dias de hoje, um talismã pode funcionar muito
bem. Esses amuletos nos dão uma sensação de controle, poder e con ança
que nos ajuda a ter energia para enfrentar o que for preciso. As sensação de
controle melhora e muito o nosso desempenho.

Agora, você pode perguntar: Mas os samurais não eram aqueles guerreiros
que estavam sempre gritando agitando a espada acima da cabeça?

Ocorre que essa era apenas uma tática deliberada para assustar e
amedrontar os inimigos. Miyamoto Musashi também nos explica isso em
sua obra:

“No combate um a um, também é preciso tirar vantagem de pegar um


inimigo desprevenido a m de derrotá-lo, assustando-o com seu corpo,
espada ou voz... No combate individual, para perturbar o inimigo, cortamos
com a lâmina curta e gritamos “Ei!” simultaneamente, e quando ele está se
recuperando do grito, cortamos com a espada longa.”

O que podemos tirar desse trecho? Ideias inteligentes e extremamente


precisas vêm de mentes calmas, de cabeças frias.

Os samurais foram grandes guerreiros que lutavam contra seus inimigos em


batalhas épicas.

Mas como o mestre Musashi e outros deixam claro em seus escritos sobre
calma:

A batalha mais importante é vencer a si mesmo.


Capítulo 3 - 6 lições que os Samurais
deixaram e que você deve aplicar na sua
vida

Os samurais não existem mais, no entanto, os princípios de lealdade,


disciplina, respeito e ética ainda hoje moldam a cabeça de muitos japoneses,
incluindo empresários e donos de multinacionais.

Agora, reunimos 7 lições poderosas deixadas por esses fascinantes


guerreiros que continuam atuais e que você deveria aplicar desde agora:

1. Derrota não é uma opção


É verdade que os samurais pensavam o tempo inteiro na morte, isso porque
para eles, participar de um combate o tempo inteiro determinados a morrer
era o que os matinha vivos.

Por que um guerreiro Samurai é o lutador mais difícil de encarar? Eles foram
considerados os mais difíceis guerreiros a serem derrotados simplesmente
porque estavam dispostos a morrer em uma luta e entregavam-se por
completo.

Quando não temos mais a opção de desistir ou voltar atrás, o único caminho
é seguir em frente e nesse momento vamos dar tudo que temos.

2. A vitória começa dentro de nós

Sun Tzu nos diz que:

“Guerreiros vitoriosos ganham primeiro e depois vão à guerra, enquanto os


guerreiros derrotados vão primeiro à guerra e depois procuram vencer”.
Todos nós temos uma batalha em nosso interior que se intensi ca nos
momentos difíceis e de grandes decisões. Antes de você partir para
conquistar qualquer coisa, tenha primeiro os caminhos e objetivos claros a
seguir dentro de você.

Isso quer dizer: resolva sua “guerra” interna antes de conquistar o que você
precisa no mundo. Essas batalhas são os con itos que temos, a falta de
visão clara e nenhum m em mente. Se você não tem a serenidade para
ganhar a batalha contra seus próprios demônios, lá fora a jornada ca mais
difícil.

Cada um de nós tem um propósito, objetivo e aspirações diferentes. Se não


puder enxergar claramente esse objetivo, ca difícil alcançar os seus sonhos.

3. Melhoria contínua

Em seu livro, Musashi também falava em “melhorar constantemente suas


habilidades e conhecimento”.

Há mais de 500 anos, os samurais compreendiam claramente a importância


do crescimento constante. Nosso corpo faz o que for possível para
economizar energia. É uma herança evolutiva dos nossos ancestrais. Isso
pode nos fazer acomodados e avessos às mudanças.

No entanto, os guerreiros orientais falavam e valorizavam o fato de ter uma


mente aberta e receptiva. Se hoje eu sei de tudo, amanhã haverá algo novo
que eu ainda não sei.
Todos nós precisamos buscar aprendizado e crescimento constante. É assim
que a humanidade evolui, ainda que aprender seja um processo doloroso,
pois exige que mudemos nossa mentalidade, nosso conjunto de habilidades
e comportamento.

A mudança nunca é fácil, mas é necessária. Você pode buscar conhecimento


para alavancar sua carreira, para adquirir mais conhecimento ou para
evoluir como ser humano. Torne isso uma rotina para que vire um hábito
em todas as áreas da sua vida.

4. Estar preparado

Já falamos sobre isso por aqui. Um dos grandes atributos dos samurais era a
dedicação que tinha no aprimoramento da técnica antes mesmo da batalha.

Como as batalhas samurais podiam acontecer em qualquer hora e lugar,


eles treinavam incansavelmente porque acreditavam que precisavam
estarem preparados sempre.

Treinar, estudar, passar horas aprimorando a técnica não é algo que soa
prazeroso para a maioria das pessoas, mas é o que “a a a nossa lâmina”.
Isso faz reduzir o medo e a indecisão quando as coisas carem tensas.
Nesse momento, você não precisa pensar numa saída: ela já estará pronta
na sua cabeça.

5. Fazer a coisa certa


Uma das regras do Bushidô é fazer o bem. O samurai deve usar suas
habilidades para o bem do próximo, sem precisar provar que é superior a
ninguém. Para eles, a benfeitoria não podia gerar uma cobrança ou
necessidade de reconhecimento.

Você não faz algo esperando outra coisa em troca. Simplesmente faz porque
acha certo e ponto.

Fazer o bem é fundamental para termos uma sociedade melhor e mais justa
e também é um remédio para a alma. Quanto plantamos o bem, colhemos o
bem. Lembre-se sempre que atitudes positivas geram pensamentos
positivos e isso atrai a melhores energias para nós mesmos.

6. Para de dar desculpas

“Seja sempre honesto, especialmente com você mesmo”.

Miyamoto Musashi

Esta, talvez, seja a lição mais difícil de colocar em prática. Para os samurais,
não poderiam haver desculpas para nada. Se você falhar, a culpa é sua, você
poderia ter feito melhor. Mesmo que suas razões para falhar fossem
indiscutíveis, não importa. Você falhou.

Os samurais costumavam pregar que as razões para os insucessos podiam


se tornar desculpas para continuar a se comportar de forma disfuncional. Se
temos um motivo plausível para o nosso fracasso, nunca procuraremos
olhar para nós mesmos e fazer uma avaliação de nossos erros e
de ciências.
Dar desculpas no tira a oportunidade de analisar as nossas fraquezas
pessoais. Você vê muitas pessoas que irão apontar uma falha ou desculpa se
fracassarem. Em vez de procurar a melhoria, preferem terceirizar o
problema e não buscam resolvê-lo.

Como um samurai, sempre que você não conseguir fazer algo ou sair do
foco de seus objetivos, antes de qualquer coisa, olhe para si mesmo. Elimine
as necessidades de dar mais uma desculpa. Dar uma boa olhada em nossas
de ciências e fazer um bom plano para melhorar a nós mesmos é
necessário sempre.

Se você zer isso diariamente, estará preparados para suas batalhas diárias
com a alma de um poderoso samurai.
Conclusão
Os samurais já não existem há muito tempo, mas suas lições são
valiosíssimas até hoje e estão acessíveis em forma de livros que podem ser
encontrados por todos que desejam uma evolução pessoal constante.

Tenha em mente que manter a calma é fundamental, e isso também vale


para a busca da sua evolução pessoal. Vá com calma, buscando sempre o
equilíbrio e a serenidade nas emoções acima de tudo.

Preocupe-se em estar evoluindo a cada e dia: amanhã, você será uma


pessoa melhor do que é hoje.

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