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ÍNDICE
INTRODUÇÃO.........................................................................................................2
MEMÓRIA DESCRITIVA........................................................................................3
Localização..............................................................................................................3
Áreas........................................................................................................................5
Localização do edifício e sua zona climática...........................................................6
QUANTIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS TÉRMICOS.........................................6
Cálculo do coeficiente de transmissão térmica (K).................................................6
Determinação do factor de concentração de perdas (fc)..........................................9
Determinação do factor solar do vidro ( Sv ):.......................................................10
Determinação do factor de utilização dos ganhos solares (η)................................11
Determinação dos ganhos solares médios (Gj):.....................................................12
Determinação das diferenças efectivas de temperatura (Δt):.................................12
Determinação do factor de inércia:........................................................................13
Determinação da duração da insolação na estação de arrefecimento (M).............13
Determinação dos graus de aquecimento (GD):....................................................13
ESTUDO ALTERNATIVO.....................................................................................21
CONCLUSÃO.........................................................................................................27
Janeiro 2003 1
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
INTRODUÇÃO
Janeiro 2003 2
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
MEMÓRIA DESCRITIVA
Localização
Características Construtivas
Programa
O dono da obra indicou a necessidade de uma moradia unifamiliar, com o Piso 1
amplo para garagem e arrumos; sala comum, cozinha, quarto de banho de serviço,
quarto de banho principal, despensa, roupeiro e 4 quartos de dormir, no Piso 2.
ÁREAS BRUTAS: Área do Piso 1.......................................................................150.70m2
Área do Piso 2.......................................................................150.70m2
Área da cobertura...................................................................210.00m2
ÁREAS ÚTEIS: As áreas úteis estão devidamente assinaladas nas plantas.
PAVIMENTOS TECTOS E COBERTURAS
Os pavimentos térreos serão construídos por camada de rachão de 0,20 m de
espessura após recalque, colocado sobre terreno devidamente compactado, seguindo-se
uma camada de brita com 0.10 m de espessura e outra camada de betão pobre com 0,05
m de espessura. Sobre o betão pobre será aplicada uma betonilha hidrofugada que ficará
preparada para assentamento do revestimento final.
Os pavimentos elevados serão em lajes aligeiradas pré-esforçadas conforme
projecto de estrutura resistente, bem como as dos tectos e coberturas.
Paredes
As alvenarias exteriores serão constituídas por dois panos duplos de tijolo
vasado sendo o exterior de 15 e o interior de 7.
Far-se-á uma caixa de ar de 4 cm, procurando que a estrutura resistente seja revestida
exteriormente por pelo menos um alvéolo de tijolo.
Todas as paredes interiores serão em alvenaria de tijolo vazado de 7.
Pavimentos
Todos os pavimentos serão guarnecidos com argamassa de regularização sobre a
qual serão aplicados materiais de revestimento (Parqué nos quartos de dormir, mosaico
cerâmico nos quartos de banho e cozinha e, tijoleira nos restantes.)
Revestimentos
As paredes exteriores e interiores serão emboçadas e guarnecidas a areado fino
em todos os panos visíveis assim como outros elementos de elevação (platibandas,
chaminés, etc.).
Todas as paredes em contacto directo com o terreno serão devidamente
rebocadas com argamassa hidrofugada ou outro produto eficiente de impermeabilização.
As paredes das casas de banho, cozinha e lavandaria, serão revestidas com
lambrim de azulejo decorativo até ao tecto.
Coberturas
O revestimento exterior da cobertura seta em telha cerâmica à cor natural.
Janeiro 2003 3
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Serralharias e pichelaria
Toda. a caixilharia exterior será executada em alumínio de terno lacado à cor,
tipo “TCNALL” de pormenor a fornecer pela assistência técnica. Serão constituídos por
uma estrutura de tubo de ferro “FACAR” de secções quadrada e rectangular, revestida
por chapa de ferro, todos os portões a executar.
Carpintarias
A porta da entrada principal será construída em madeira de castanho e as
restantes serão pré-fabricadas do tipo “PORTARO”- folheadas a madeira exótica.
Persianas e estores
Toda a caixilharia exterior, será equipada com estores de régua de plástico de
embutir.
Vidrarias
Toda a caixilharia envidraçada exterior será equipada com vidro polido de 6mm
de espessura. As vidrarias interiores serão de 4mm de espessura.
Paredes interiores – 10 cm
Laje de pavimento – 30 cm
Janeiro 2003 4
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Coberturas
Janelas
Áreas
Paredes exteriores
Áreas (m²) por orientação
Norte Este Sul Oeste
36.9 20.2 34.0 23.6
Total da área das paredes exteriores = 114.7 m²
Janelas
Áreas ( m² ) por orientação
Tipo Protecção Norte Este Sul Oeste
Vidro Com 2.1 9.7 5 6.3
Simples Protecção
Soma total das áreas das janelas = 23.10m²
Janeiro 2003 5
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(Quadro III.1), que estamos perante uma zona climática de Inverno – I3 e de Verão V2
Principio de cálculo
1 1 1
Rt
K hi he
e
Rt
sendo e = espessura do material, λ = condutibilidade térmica do material.
Cálculo de K:
1 0,03 0,015
0,04 0,31 0,17 0,15 0,12
K 1,15 1,15
K = 1,206 W/m2 ºC
Janeiro 2003 6
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Cálculo de K:
1 0,015 0,015
2 0,12 0,15
K 1,15 1,15
K = 2,40 W/m2 ºC
- K da Cobertura:
Janeiro 2003 7
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Poliestireno
expandido moldado, 40 forte 0,75 0,75 0,75 0,80 1,00
em placas 60 0,55 0,55 0,55 0,60 0,70
Isolante Lã mineral em placas
100 0,35 0,35 0,35 0,35 0,45
sobre
esteira 20 1,05 1,05 0,95 1,15 1,30
Ⓑ Poliestireno
expandido moldado, 40 forte 0,70 0,65 0,65 0,75 0,85
em placas 60 0,50 0,50 0,50 0,55 0,65
Lã mineral em placas
100 0,35 0,35 0,35 0,35 0,45
- K dos pavimentos
térmico
_ _ 2.7 2.3 2.0 2.4 2.5
A
Janeiro 2003 8
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- K dos envidraçados
Sendo o local com ocupação nocturna, o valor de K pode ser obtido directamente do
Quadro 10 da pg. II. 33 da publicação do LNEC.
K = 4,2 W/ m2 º C
Janeiro 2003 9
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fc = 1,3
- fc da cobertura e dos pavimentos
Pelo Anexo VI do “regulamento das características de comportamento
térmico dos edifícios”, nos casos corrente de coberturas e pavimentos admitir-se-á
que esse factor é igual à unidade, ou seja fc = 1.
Este factor pode ser obtido através do quadro VI.9 do “regulamento das
características de comportamento térmico dos edifícios”.
Sv (vidro) = 0.85
Janeiro 2003 10
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K
η = 1 – exp { - GLR }
Para determinação de K é necessário calcular a Inércia térmica ( It ) do
edifício. A Inércia por sua vez é determinada com base na massa superficial.
Para o calculo de It pode-se utilizar o quadro VI.6 do “regulamento das
características de comportamento térmico dos edifícios”.
Total:
M i Si
I=
Ap
Inércia térmica
η=1
Janeiro 2003 11
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Estes valores são obtidos com base na orientação dos envidraçados, através
do Quadro V. 4 do “regulamento das características de comportamento térmico
dos edifícios”.
Ganhos solares mensais médios por estação de arrefecimento
Nos períodos de sol descoberto (kWh/m2)
Orientação Gj
N. 26
N.E. 37
E. 67
Envidraçados verticais.................... S.E. 75
S. 67
S.W. 83
W. 77
N.W. 43
Envidraçados horizontais……….. --- 135
Orientação-------------------- Gj (kWh/m2)
N---------------------------------26
E-------------------------------- 67
S---------------------------------67
W------------------------------- 77
Orientação --------------- Δt (º C)
N --------------------------2.5
E --------------------------10,5
S --------------------------6
W -------------------------7
Janeiro 2003 12
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Este factor é calculado com base na classe de inércia. Esta já foi calculada
anteriormente e verificou-se que o edifício possui inércia forte: Assim o factor
de inércia pode ser calculado com base no Quadro V.5 do “regulamento das
características de comportamento térmico dos edifícios”.
Classe de inércia I
Fraca ...................................................................... 1,2
Média ..................................................................... 1
Forte ....................................................................... 0,9
Este valor varia de acordo com a zona climática. Pode-se calcular através
do Quadro III.2 do “regulamento das características de comportamento térmico
dos edifícios”.
Dados climáticos de Inverno
Números médio Energia solar média
de graus-dias incidente numa superfície
de aquecimento vertical orientada
Zonas de inverno na estação a sul na estação
de aquecimento de aquecimento
GD (º C dia.ano) Esul (kWh/m2. ano)
I1: 400
Continente ............................ 100 400
Açores ................................... 50 50
Madeira ................................ 800 50
I2 ............................................... 1600 500
I3 ............................................... 700
Janeiro 2003 13
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Necessidades Nominais
Especificas de Aquecimento do
Edifício (W/ºC)
Envolvente Opaca Exterior
179.83
(da FCIV.1a)
Envolvente Interior
243.00
(da FCIV.1b)
Envidraçados
97.02
(da FCIV.1c)
Renovação de Ar
114.35
(da FCIV.1d)
Total 634.20 ----- 634.20
x
0.024
=
Necessidades Brutas de Aquecimento ( Para o Calculo do Factor de
24353.28
Utilização dos Ganhos Solares – FCIV.1e)
-
Ganhos Solares Úteis (da FCIV.1e) 2082.5
=
N= Necessidades Nominais de Energia Útil por Estação de
22270.8
Aquecimento
Nc 22270.8
Necessidades nominais, NIC= = = 172.2 kWh/ m2 ano
Ap (útil ) 129.35
Janeiro 2003 14
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Área K fc KA
(m2) (W/m2 º C) (-) (W/ º C)
Paredes 114.7 x 1.206 x 1.3 = 179.83
Total = 179.83 179.83
Área K fc KA
( m2) ( w/m2 ºC ) (-) ( W/ºC )
Coberturas 0 * 1.15 * 1 = 0
Total = 0 0
Área K fc KA
( m2) ( w/m2 ºC ) (-) ( W/ºC )
Pavimentos 0 * 1.00 * 1 = 0
Total = 0 0
=
Janeiro 2003 15
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A fc K KA
(m2) (-) (W/m2 º C) (W/ º C)
Envidraçados 0 x 0 x 0 = 0
Paredes Interiores 0 x 1.3 x 2.06 = 0
Coberturas 150.7 x 1 x 1.15 = 173.15
Pavimentos 150.7 x 1 x 1.00 = 150.70
Total 324.00
x
0.75
=
TOTAL da envolvente opaca interior (para a FCIV.1) (W/ º C) 243.00
Tipo de A K KA
envidraçado (m2) (W/m2ºC) (W/ºC)
Sem protecção 0 x 4.2 = 0
Com Protecção 23.1 x 4.2 = 97.02
TOTAL de perdas pelos envidraçados 97.02
(Para a FCIV.1) (W/ º C)
Janeiro 2003 16
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Orientação Tipo de A Sv Ø f Ae
Env. (m2) (-) (-) (-) (m2)
S Simples
com 5.00 x 0.85 x 0.7 x 1.0 = 2.975
protecção
=
Área Equivalente total de vidro a Sul ( m2) 2.975
x
Energia solar média incidente ( kWh/m2.ano) 700
=
Ganhos Solares Brutos ( kWh/ano) 2082.5
x
Factor de Utilização dos Ganhos Solares 1
=
Ganhos Solares Úteis ( kWh/ano) (Para a FCIV.1) 2082.5
Janeiro 2003 17
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Área Af = 114.7 m2
Área Ah = 258.5 m2
Aenv. = 19.4 m2
Janeiro 2003 18
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Folha FCV.1
Cálculo das Necessidades Nominais de Arrefecimento Resultantes da
Transmissão de Calor através da Envolvente
S Ganhos
Área Factor Solares Ganho
Orientação (m2) Solar Médios Incidente
(anexo VI) (Quadro V.4) (kWh)
(kWh/m2)
N 2.1 x 0.7 x 0.07 x 26 = 2.68
NE 0x 0.7 x 0 x 37 = 0
E 9.7 x 0.7 x 0.07 x 67 = 31.85
SE 0x 0.7 x 0 x 75 = 0
Envidraçados S 5x 0.7 x 0.07 x 67 = 10.06
SW 0x 0.7 x 0 x 83 = 0
W 6.3 x 0.7 x 0.07 x 77 = 23.78
NW 0x 0.7 x 0 x 43 = 0
HORIZ. 0x 0.7 x 0 x 135 = 0
Area K AT=
(FCIV.1a) F= (Quad.) (FCIV.1a) (Quad. V.1
(m2) (VI.5) (W/m2=C) a V.3)
(kWh.
C/W)
N 36,90 x 1,3 x 1.206 x 2.5x0.36= 52.07
Paredes S 34.00 x 1.3 x 1.206 x 6x0.36= 115.14
E 20.20 x 1.3 x 1.206 x 7x0.36= 79.81
W 23.60 x 1.3 x 1.206 x 7x0.36= 93.24
Coberturas 0 x 1 x 1.15 x 2x0.36= 0
Total 408.63
x
Factor de inércia ( Quadro V-5 ) 0.9
x
Duração Média da Insolação na Estação de arrefecimento 2.2
(M- Anexo III)
=
Necessidade globais kWh/ano 809.09
Nec.globais 809.09
Necessidade nominais, NVC = Ap
= = 6.25 kW/m2ano
129.35
Janeiro 2003 19
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Área Af = 114.7 m2
Área Ah = 0 m2
Aenv. = 19.4 m2
ESTUDO ALTERNATIVO
Janeiro 2003 20
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- Energia solar média incidente (Esul) – Pelo quadro III.2, passa a tomar o valor:
M = 3.4
- Graus de arrefecimento (GD) pelo quadro III.2, este valor passa a ser:
Janeiro 2003 21
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x
0.024
=
Necessidades Brutas de Aquecimento ( Para o Calculo do Factor de
6088.32
Utilização dos Ganhos Solares – FCIV.1e)
-
Ganhos Solares Úteis (da FCIV.1e) 1190
=
N= Necessidades Nominais de Energia Útil por Estação de
498.32
Aquecimento
Nc 4898.32
Necessidades nominais, NIC= = = 37.9 kWh/ m2 ano
Ap (útil ) 129.35
Janeiro 2003 22
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S Simples
com 5.00 x 0.85 x 0.7 x 1.0 = 2.975
protecção
=
Área Equivalente total de vidro a Sul ( m2) 2.975
x
Energia solar média incidente ( kWh/m2.ano) 400
=
Ganhos Solares Brutos ( kWh/ano) 1190
x
Factor de Utilização dos Ganhos Solares 1
=
Ganhos Solares Úteis ( kWh/ano) (Para a FCIV.1) 1190
Janeiro 2003 23
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Área Af = 114.7 m2
Área Ah = 258.5 m2
Aenv. = 19.4 m2
Janeiro 2003 24
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Nec.globais 1250.4
Necessidade nominais, NVC = Ap
= = 9.7 kW/m2ano
129.35
Janeiro 2003 25
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Área Af = 114.7 m2
Área Ah = 0 m2
Aenv. = 19.4 m2
CONCLUSÃO
Janeiro 2003 26
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Quadro alusivo sobre alguns valores encontrados, sobre os quais, são retiradas as
principais conclusões do trabalho realizado:
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Janeiro 2003 28