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“Faltava somente um dia para a Festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha
chegado a hora de deixar este mundo e ir para o pai. Ele sempre havia
amado os seus que estavam neste mundo, e os amou até o fim”
Será que o amor anunciado por Paulo é uma utopia “um sonho
irrealizável” A língua grega tem três definições para a palavra amor: ágape,
amor de irmãos e Eros, que reflete varias formas de desejo, mas que na
nossa cultura latina sofre uma redução para a palavra erótico, amor de homem
e mulher e o fileo que é o amor entre amigos. O amor ensinado aqui por Paulo
e o amor ágape, porque amar aquele ou aquela pessoa pela qual nos
apaixonamos é mais fácil que amar outra pessoa que apenas faz parte do
nosso convívio familiar, social e religioso.
O texto lido afirma que o amor ágape, não é uma utopia, mas é possível,
Jesus os amou até o fim.
O amor que temos muitas e muitas vezes, visto, ouvido e vivido é
condicional e limitado, pois bastam algumas coisas mínimas, para que a nossa
comunhão com o outro esteja por um triz.
Seria tão mais fácil, se o amor que declaramos ter pelo outro, pudesse
ser medido pela quantidade de ações benfazejas, que realizamos. Mas Paulo
descarta todas estas possibilidades, amor que Paulo anuncia deve ser provado
nas mínimas coisas, deve ser comprovado na nossa entrega diária em
benefício do outro e não em ações esporádicas que ganham notoriedade
social. O amor anunciado por Paulo, exige renúncia, exige tempo, exige
dedicação, exige participação.
E por isso não podemos entender a igreja, como reino de Deus, mas apenas
como uma demonstração deste reino, porque no reino de Deus não pode haver
discórdia, pois ali reina o amor, mas nas igrejas nós encontramos discórdia,
será que falta amor?
Conclusão:
Sabendo que a nossa maturidade espiritual é percebida pelo valor que damos
ao amor que é perfeito, em detrimento de todas as coisas que são imperfeitas e
passageiras.
Sabendo que no reino de Deus habita a paz e a justiça, que só é possível pela
existência e permanência do amor.