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RESUMO
O objetivo deste artigo é gerar algumas reflexões acerca da responsabilidade que a Família, a
Escola, a Igreja e o Estado têm para com a Educação Social, o papel de cada uma delas para
com a sociedade, e o modo como estas influenciam, seja de forma direta ou indireta. Que de
uma ótica acadêmica será apresentado neste, pontos de vistas quanto à temática que se fizeram
necessários no desenvolver deste, tomando como base algumas teorias e pensamentos de alguns
autores renomados dentre eles, Émile Durkheim, com o intuito de proporcionar ao leitor uma
maior compreensão quanto a temática, e para o alcance deste objetivo foi utilizado a
metodologia de pesquisas bibliográficas, métodos dialético crítico bibliográfico dentre outros.
ABSTRACT
The objective of this article is to generate some reflections concerning the responsibility that
the Family, the School, the Church and the State have to the Social Education, the paper of each
one of them to the society, and the way as these influence, be in way direct or indirect. That of
an academic optics it will be presented in this, points of views as for the theme that you/they
were done necessary in developing of this, taking as base some theories and some renowned
authors' thoughts among them, Émile Durkheim, with the intention of providing to the reader a
larger understanding as the theme, and for the reach of this objective the methodology of
bibliographical researches was used, methods bibliographical critical dialético among others.
A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se
encontram ainda preparadas para a vida social; tem objeto suscitar e desenvolver, na
criança, certo numero de estados mentais, físicos, intelectuais e morais, reclamados
pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança,
particularmente, se destine. (Durkheim, 1962, p.27)
Para Durkheim, a educação está diretamente ligada aos fatos sociais, que nada mais são do que
maneiras de agir, de sentir, de pensar de compreender, de interpretar, impostas aos indivíduos
pela sociedade. De fato, o meio em que o individuo está inserido tem o poder de transferência
de valores e de forjando o caráter nos moldes desta, apesar de existirem suas exceções, mas sem
dúvida alguma, a grande maioria sofre essa influência. Isso é percebível ao longo dos tempo,
não é necessário ir muito longe, basta trazer a memoria o lançamento da televisão, onde grande
parte da população achava que aquelas pessoas que apareciam na TV detinham de pactos
malignos com entidades e que aqueles que estavam adquirindo o bem, estavam levando o mal
para dentro de seus lares, mas bastou a grande massa passar a usar o preconceito foi caindo no
esquecimento e atualmente é quase impossível, não ver tal objeto dentro dos lares desta mesma
sociedade. É com este exemplo que se pode dizer que é a sociedade que dita os usos e costumes
de um povo, bem como seus hábitos, gosto e modo de agir, bem como a transferência de tais
valores que podem ou não ser alterados com o tempo (Rodrigues, 2004).
Para Vila Nova, a educação constitui uma instituição universal, devido em todas as
sociedades haver essa continuidade biológica e transferência de normas, valores, de símbolos e
de crenças. Sem dúvida o homem nasce com a capacidade de absorver tais conhecimentos e ao
passo em que vai vivendo, vai ganhando conhecimento de mundo. E mesmo que não houve
inserido no contexto social, ainda sim passaria a ditar suas próprias regras e sob o jugo destas
viver. Vale ressaltar que a influência do meio para o ser humano na fase infantil é de suma
importância para a transferência dessas regras e suas posteriores gerações, e que na da falta
destas, e caso não dite suas próprias regras, esse mesmo individuo, passará a mimosear qualquer
ambiente que esteja inserido, pela necessidade intrínseca em sua essência do social, é claro que
não se deve levar considerar isso como regra geral, haja visto, que não são todas os ambientes
que são adaptáveis aos seus humanos. A história de Victor Aveyron pode ajudar a dar uma
clareza quanto a essa necessidade em copiar o meio inserido:
“Duas meninas Amala e Kamala, foram descobertas em 1921, numa caverna da índia,
vivendo entre lobos. Essas crianças, que na época tinham aproximadamente 4 e 8 anos
de idade, foram confiadas a um asilo e passaram a ser observadas por estudiosos.
Amala, a mais jovem, não resitiu a nova vida e morreu. A outra, porém, viveu cerca
de oito anos.
Ambas apresentavam hábitos alimentares bastante diferentes dos nossos. Como fazem
normalmente os animais, elas cheiravam a comida antes de tocá-la, dilacerando os
alimentos com os dentes e poucas vezes fazendo uso das mãos como instrumento para
beber e comer. Possuíam aguda sensibilidade auditiva e um olfato bastante
desenvolvido. Locomoviam-se apoiadas nas mãos e nos pés, adotando a marcha
quadrupede. Kamala levou seis anos para utilizar a marcha ereta. Notou-se também
que Kamala não ficava a vontade na companhia de pessoas, preferindo a dos animais,
que não se espantavam quando ela se aproximava e pareciam até entende-la.” (A.
Xavier Teles Estudos Sociais, p. 115-116)
Percebe-se que ao Amala ser retirada do meio em que foi “instruída” logo veio a morrer,
pois a sociedade forja o individuo logo em seus primeiros contatos e, é a partir deste, é que a
vida passa a fazer sentido para o mesmo, e quando este lhe é tirado, esse mesmo sentido se
perde rapidamente, daí quando Durkheim fala que são as gerações adultas que transferem esses
valores vale salientar com base na história de Amala e Kamala que essa educação pode tanto
vir do individuo, como pelo meio em que se viu inserido, desde que exista um emissor para
transmitir códigos e regras já existentes e um receptor destes ensinamentos, independente de
quem o seja. Para Durkheim (1960, 1983ª) esse conjunto de regras é definido como consciência
coletiva, ou seja, nada mais é para ele do que um sistema de representações coletivas
independentes dos indivíduos (Paixão, p.60). É o conhecimento de mundo a partir de um
sistema já definido anteriormente, no qual os indivíduos que virão encontrarão e passarão a
adotar tais sistemas como seus, assim como suas gerações passadas. A educação com o passar
do tempo vai se revestindo de um novo pensar e com isso ganha uma nova “roupagem”.
3. A RESPONSABILIDA DA ESCOLA PARA COM A EDUCAÇÃO SOCIAL
A escola trás consigo essas conclusões de que a solução está na educação, como
instrumento forte e abrangente que democratiza a permanência de pessoas de renda mínima em
qualquer grau de escolaridade, esse conceito materializa o aumento da inclusão de pessoas de
classes menos favorecida ao ensino superior, nas sociedades onde o capitalismo é o sistema de
comercio a uma certa divergência no que diz respeito a desigualdade econômica e cultural, num
principio que possa garantir a sustentação do sistema e preservar os grupos mais favorecidos.
“Da maneira como existe entre nós, a educação surge na Grécia e vai para Roma, ao
longo de muitos séculos da história de espartanos, atenienses e romanos. Deles deriva todo o
nosso sistema de ensino e, sobre a educação que havia em Atenas, até mesmo as sociedades
capitalistas mais tecnologicamente avançadas têm feito poucas inovações”
O termo família está diretamente ligado a um grupo de indivíduos que a partir da união
entre um homem com uma mulher, geram filhos e passam a viverem em um mesmo ambiente
que por vezes, ambientes conflitantes e por vezes pacíficos, este modelo é também conhecido
como patriarcal. É a partir desse ambiente que regras de convivências são estabelecidas para
que esta convivência torne-se da melhor maneira possível mais saudável. Neste ambiente
também é definido um conjunto de orientações que influenciarão diretamente no caráter do
individuo e este por sua vez refletirá diretamente no contexto social em que estiver inserido, e
são estas orientações que irá determinar seu modo de agir, de falar e por vezes até de pensar.
É possível entende que essa família terá um forte cunho educativo, pois esta instituição
como já foi visto na tratativa da educação, onde a criança necessita de um código de regras, que
regerá sua vida, até que novas regras sejam reformuladas, tais regimentos voltam-se para o
campo da ética, das cresças e dos valores familiar. Era como na idade média e no período
moderno, os pais transferiam seus conhecimentos para seus filhos, forjando-os como seus
futuros sucessores, e ao mesmo tempo contribuindo de forma indireta, para com a educação
social, pois aquele filho de sapateiro e que aprendeu a profissão do pai, possivelmente poderia
torna-se um cidadão de bem e com aptidões profissionais necessárias a economia civilização.
A igreja foi sem dúvida umas das mais importantes instituições no contexto social e
educacional. Pois foi através de seus ensinamentos que o homem passou a buscar um caráter de
bondade e que agradasse a Deus, ou seja, sob os fundamentos da fé católica, estes que estavam
em nível metafisico que é a religião.
Mas é após a reforma protestante de Lutero, em 1547 que a igreja católica faz sua maior
contribuição na área educacional, pois com a reforma a mesma havia perdido muitos fieis e
com isso teve que ir em busca de novos adeptos da fé, foi enviado representantes da igreja, as
terras brasileiras, que por sua vez era habitada por índios, esta representação ficou conhecida
como a Companhia de Jesus organizada por Inácio de Loyola. A igreja até tentou instrui-los
de acordo com a fé, mais seus usos e costumes fugiam aos padrões da fé, dentre os desacordo
estava a poligamia, o nudismo, dentre outros. Com todos estes obstáculos a igreja mudou o foco
dos índios adultos, e passou a volta-se as crianças que facilitou o processo de ensino e
aprendizagem de suas doutrinas. Todo esse esforço no primeiro momento um cunho
missionário de catequisar os índios, perdendo posteriormente essa essência. Daí com o processo
de ensino avançando, houve a necessidade da criação de um plano de estudo para os colégios
da ordem, que foi o Ratio Studiorum, padronizando assim seus ensinamentos.
Um outro fator a considerar é que a igreja se fundamenta na religião, esta que tem o
intuito de aproximar o homem a Deus, com isso, é forjado no homem o caráter moral e por
buscarem uma postura espiritual, esta se refletirá diretamente no comportamento real das
pessoas. As crenças e valores são de total importância para uma sociedade, pois é por meio
destes que se formam atitudes. Notasse que a partir das concepções religiosas que o homem
passa a viver muitas vezes de forma obedientes a essa consciência adquirida por meio da fé,
mudando a realidade de um povo, isso acontece, quando um individuo de má índole, passando
a ser excluído do meio social e vivendo as margens de uma sociedade, mas ao se converte a
determinada religião, seus hábitos podem ser rapidamente mudados quando entregam-se por
completo a esta, e com isso fará do deste um homem regenerado e reintegrado ao meio social.
Com isso, pode-se dizer que a igreja contribui de forma direta no que diz respeito à educação
de uma sociedade, fomentando o fiel a ser um cidadão consciente dos valores da fé. Sendo esta
sua principal responsabilidade.
Não é suficiente culpar ou intervir no sujeito se ao mesmo tempo não se sabe se foi a
própria sociedade que tenha causada a inadaptação. Neste caso, procura-se não focar na questão
punitiva, e dar prioridade à reintegração do sujeito na sociedade.
O Estado e a família
A família precisa voltar pra esse papel de educação, mas não sozinha. A família nem
pode fazer tudo, porém, não é completamente incapaz. Para isso precisa-se haver um reconcilio
do Estado/família e trabalharem juntos para uma educação efetiva e de qualidade.
A desigualdade social
As escolas da atualidade não atende a quem mais precisa aprender, ou seja, ''quem
precisa, menos tem''. Dentro dessa questão que não se pode desperdiçar ''bons'' professores com
''maus'' alunos, nem ''bons'' alunos com ''maus'' professores o estado parece mais uma firma de
auditoria empenhada em certificar o conhecimento e justificar a desigualdade social, ou, em
''ensinar quem já sabe'' e excluir ''quem não sabe.
O estado tem que dar o direito que cada um merece de ser ''pessoa'', independente de
qualquer coisa. Os ''menos privilegiados'' estão tendo seus direitos roubados, as crianças da
periferia tem o direito de crescer em condições corretas, não apenas a não chegar a ser um
problema, porem infelizmente isso não acontece, talvez porque seja mais fácil culpa-los.
7. CONCLUSÃO
As instituições sociais família, escola, igreja e estado são ferramentas simbólicas que atuam
diretamente na construção do módulo vivente dos indivíduos inseridos socialmente. Estas que
de acordo com Durkheim são reesposáveis pela formação das consciências coletivas, ou seja,
deste conjunto de crenças, de normas, de valores e sentimentos que são comuns à média da
sociedade. Ou seja, todas elas influenciam os indivíduos de forma direta e indireta e por isso,
estes instituições passaram a serem objetos de estudo da Sociologia. Estas instituições por
muitas vezes sofrem alterações quando inseridas em contextos diferentes. Para explicar ser
tomado o exemplo do filho do traficante, que vê o pai enriquecendo por conta do tráfico, mesmo
que isto lhe custe correr risco de vida, este mesmo filho tende a seguir os passos do pai já que
agora a possibilidade de manter sua família está em suas mãos, chegando à conclusão de que o
certo é o errado. Da mesma forma o filho de um homem que tem como sua causa explodir por
um Deus, o seu filho tende a seguir por meio de seus ensinamentos a seguir o mesmo caminho.
É por meio destes exemplos que vale ressaltar que estas instituições até contribuem e muito
para com a educação social, mas que acabam perdendo suas forças quando as demais atuam em
sentido contrário. Por isso, é necessário dizer que estas instituições devem ser trabalhadas em
conjunto e a consequência será uma sociedade mais consciente e mas justa.
REFERENCIA
ALMEIDA, Wilson Ricardo Antoniassi, A Educação Jesuíta no Brasil e o Seu Legado para
com a Educação da Atualidade, Disponível em:
https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/search
DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. Trad. Luz Cary, Margarida Garrido e I
Vasconcelos Esteves. Lisboa: Presença: Martins Fontes. s. d. p.163
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia, Edição: 6º, Ed. Atlas S.A., São Paulo, 2006