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“INTERFACES NA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO: COMPROMISSO DE TODAS

AS ÁREAS”. A RESPONSABILIDADE DA FAMÍLIA; DA ESCOLA; DA IGREJA; E


DO ESTADO NA EDUCAÇÃO SOCIAL.
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MARCELO CLAUDIO SALAZAR TAVARES

RESUMO
O objetivo deste artigo é gerar algumas reflexões acerca da responsabilidade que a Família, a
Escola, a Igreja e o Estado têm para com a Educação Social, o papel de cada uma delas para
com a sociedade, e o modo como estas influenciam, seja de forma direta ou indireta. Que de
uma ótica acadêmica será apresentado neste, pontos de vistas quanto à temática que se fizeram
necessários no desenvolver deste, tomando como base algumas teorias e pensamentos de alguns
autores renomados dentre eles, Émile Durkheim, com o intuito de proporcionar ao leitor uma
maior compreensão quanto a temática, e para o alcance deste objetivo foi utilizado a
metodologia de pesquisas bibliográficas, métodos dialético crítico bibliográfico dentre outros.

Palavras-chave: Educação Social. Família. Escola. Igreja. Estado.

ABSTRACT
The objective of this article is to generate some reflections concerning the responsibility that
the Family, the School, the Church and the State have to the Social Education, the paper of each
one of them to the society, and the way as these influence, be in way direct or indirect. That of
an academic optics it will be presented in this, points of views as for the theme that you/they
were done necessary in developing of this, taking as base some theories and some renowned
authors' thoughts among them, Émile Durkheim, with the intention of providing to the reader a
larger understanding as the theme, and for the reach of this objective the methodology of
bibliographical researches was used, methods bibliographical critical dialético among others.

Word-key: Social education. Family. School. Church. State.


1. INTRODUÇÃO

Antes trabalhar a temática sobre as responsabilidades educacionais e sociais das


instituições: Família, Escola, Igreja e Estado, faz-se necessário em um primeiro momento
compreender a definição, bem como o conceito do quem vem a ser a Educação, e, em um
segundo momento o foco será trabalhar de forma individual cada instituição, tanto no que diz
respeito aos conceitos, como o modo pelo qual influenciam os indivíduos de uma sociedade, e
a partir daí, de forma reflexiva proporcionar ao leitor uma clareza sobre a temática. Mas para o
alcance desse objetivo, será evidenciado neste artigo três autores renomados que de alguma
forma agregam conhecimento com seus conceitos e pensamentos a sociedade contemporânea
que são: o de Émile Durkheim, um sociólogo Frances, e a do professor e pesquisador da
Fundação Joaquim Nabuco em Recife, Sebastião Vila Nova, bem como o da normalista,
licenciada em educação física e em Ciências Sociais e docente em Sociologia Moema Toscano
Gaúcha e Garibaldi, dando ao mesmo fundamentação teórica e ao mesmo tempo cientificismo.

É por meio do referencial teórico acima citado, que se torna possível o


desenvolvimento uma análise reflexiva e até mesmo critica em alguns aspectos de fatos
bibliográficos que na atualidade tornaram-se desatualizado ou até mesmo ultrapassado, sendo
esta analise por uma ótica acadêmica, com o intuito fomentar no leitor a consciência que a
responsabilidade que cada individuo, inclusive o leitor tem para com a realidade social na
atualidade.
2. DEFINIÇÃO DE EDUCAÇÃO

Em dias atuais quando o assunto é educação de imediato vem à cabeça o ambiente


escolar, mas nem sempre foi assim, e para explicar isso, basta remete-se ao sentido de educação
do passado onde a mesma era transferida através das gerações por meio das experiências vividas
dos pais, que por sua vez transferiam aos filhos, com o único objetivo de formar na criança um
caráter social e ao mesmo tempo responsável, ou seja, munido de atributos considerados
indispensáveis ao mesmo, ganhando destaque os morais. E a partir daí esse mesmo individuo
seria o propagador dessa educação. Daí vem o conceito de Educação para Durkheim:

A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se
encontram ainda preparadas para a vida social; tem objeto suscitar e desenvolver, na
criança, certo numero de estados mentais, físicos, intelectuais e morais, reclamados
pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança,
particularmente, se destine. (Durkheim, 1962, p.27)

Para Durkheim, a educação está diretamente ligada aos fatos sociais, que nada mais são do que
maneiras de agir, de sentir, de pensar de compreender, de interpretar, impostas aos indivíduos
pela sociedade. De fato, o meio em que o individuo está inserido tem o poder de transferência
de valores e de forjando o caráter nos moldes desta, apesar de existirem suas exceções, mas sem
dúvida alguma, a grande maioria sofre essa influência. Isso é percebível ao longo dos tempo,
não é necessário ir muito longe, basta trazer a memoria o lançamento da televisão, onde grande
parte da população achava que aquelas pessoas que apareciam na TV detinham de pactos
malignos com entidades e que aqueles que estavam adquirindo o bem, estavam levando o mal
para dentro de seus lares, mas bastou a grande massa passar a usar o preconceito foi caindo no
esquecimento e atualmente é quase impossível, não ver tal objeto dentro dos lares desta mesma
sociedade. É com este exemplo que se pode dizer que é a sociedade que dita os usos e costumes
de um povo, bem como seus hábitos, gosto e modo de agir, bem como a transferência de tais
valores que podem ou não ser alterados com o tempo (Rodrigues, 2004).

Para Vila Nova, a educação constitui uma instituição universal, devido em todas as
sociedades haver essa continuidade biológica e transferência de normas, valores, de símbolos e
de crenças. Sem dúvida o homem nasce com a capacidade de absorver tais conhecimentos e ao
passo em que vai vivendo, vai ganhando conhecimento de mundo. E mesmo que não houve
inserido no contexto social, ainda sim passaria a ditar suas próprias regras e sob o jugo destas
viver. Vale ressaltar que a influência do meio para o ser humano na fase infantil é de suma
importância para a transferência dessas regras e suas posteriores gerações, e que na da falta
destas, e caso não dite suas próprias regras, esse mesmo individuo, passará a mimosear qualquer
ambiente que esteja inserido, pela necessidade intrínseca em sua essência do social, é claro que
não se deve levar considerar isso como regra geral, haja visto, que não são todas os ambientes
que são adaptáveis aos seus humanos. A história de Victor Aveyron pode ajudar a dar uma
clareza quanto a essa necessidade em copiar o meio inserido:

“Duas meninas Amala e Kamala, foram descobertas em 1921, numa caverna da índia,
vivendo entre lobos. Essas crianças, que na época tinham aproximadamente 4 e 8 anos
de idade, foram confiadas a um asilo e passaram a ser observadas por estudiosos.
Amala, a mais jovem, não resitiu a nova vida e morreu. A outra, porém, viveu cerca
de oito anos.

Ambas apresentavam hábitos alimentares bastante diferentes dos nossos. Como fazem
normalmente os animais, elas cheiravam a comida antes de tocá-la, dilacerando os
alimentos com os dentes e poucas vezes fazendo uso das mãos como instrumento para
beber e comer. Possuíam aguda sensibilidade auditiva e um olfato bastante
desenvolvido. Locomoviam-se apoiadas nas mãos e nos pés, adotando a marcha
quadrupede. Kamala levou seis anos para utilizar a marcha ereta. Notou-se também
que Kamala não ficava a vontade na companhia de pessoas, preferindo a dos animais,
que não se espantavam quando ela se aproximava e pareciam até entende-la.” (A.
Xavier Teles Estudos Sociais, p. 115-116)

Percebe-se que ao Amala ser retirada do meio em que foi “instruída” logo veio a morrer,
pois a sociedade forja o individuo logo em seus primeiros contatos e, é a partir deste, é que a
vida passa a fazer sentido para o mesmo, e quando este lhe é tirado, esse mesmo sentido se
perde rapidamente, daí quando Durkheim fala que são as gerações adultas que transferem esses
valores vale salientar com base na história de Amala e Kamala que essa educação pode tanto
vir do individuo, como pelo meio em que se viu inserido, desde que exista um emissor para
transmitir códigos e regras já existentes e um receptor destes ensinamentos, independente de
quem o seja. Para Durkheim (1960, 1983ª) esse conjunto de regras é definido como consciência
coletiva, ou seja, nada mais é para ele do que um sistema de representações coletivas
independentes dos indivíduos (Paixão, p.60). É o conhecimento de mundo a partir de um
sistema já definido anteriormente, no qual os indivíduos que virão encontrarão e passarão a
adotar tais sistemas como seus, assim como suas gerações passadas. A educação com o passar
do tempo vai se revestindo de um novo pensar e com isso ganha uma nova “roupagem”.
3. A RESPONSABILIDA DA ESCOLA PARA COM A EDUCAÇÃO SOCIAL

A escola tem se consolidado como uma ferramenta de estudo no movimento


sociológico de educação. Por seu significante desempenho na socialização, o que inclui um
ambiente familiar cultural como grande importância de base na educação por seu caráter de
intencionalidade com que diz respeito à organização a partir de setas normas como método
educacional.

Essa instituição se concretiza como um ambiente de educação formal, pois mantém


em seu núcleo o concretizaste processo educativo. Tais mudanças aproximaram a escola de
inovações tecnológicas atraindo desafios e impasse como forma de uma nova vivencia social,
tanto no espaço publico como no privado. Destacam-se como importante o processo de
racionalização da sociedade o que trás uma inovação da formação da identidade de distinção
social. O que valoriza o individuo e garante segurança, possibilitando ao mesmo a maneira de
se expressar de forma moral e ética.

A possibilidade do ambiente escolarizado vem concretizar manejos de vida e trabalhos


diferente que relatam a configuração da vida escola, o que em lados distintos e as condições de
responsabilidade social, que confrontam com a distribuição de forma independente de
experiência que se agregam a valores e fatores que edificam com eficácia essa educação.

A escola trás consigo essas conclusões de que a solução está na educação, como
instrumento forte e abrangente que democratiza a permanência de pessoas de renda mínima em
qualquer grau de escolaridade, esse conceito materializa o aumento da inclusão de pessoas de
classes menos favorecida ao ensino superior, nas sociedades onde o capitalismo é o sistema de
comercio a uma certa divergência no que diz respeito a desigualdade econômica e cultural, num
principio que possa garantir a sustentação do sistema e preservar os grupos mais favorecidos.

Segundo Bourdieu e Passeran há evidências de que a atuação de grupos de estudantes,


não estão apenas ligados, a situação econômica, mais que isso parte de um sistema mais
complexo, como a utilização a de uma linguagem mais formal por pessoas com condições e
nível mais elevado de escolaridade, e que aproxima é os docentes com os estudantes com
melhor classificação. Quanto aos estudantes de famílias de menor escolaridade mantém-se
esperançosos para adequasse aos níveis culturas da educação.

A afirmação do autor parte do pressuposto, de que a função do estado democrático


seria de (dar escola para todos). Tal afirmação provem de doutrinas aplicada por questões
liberais que tem a função de acrescentar supletivo sobre a indução da iniciativa privada, nesse
contexto o papel da instituição seria garantir, a todas as pessoas igualdade de acesso a escola
de qualidade.

Na escola, aplicados dirigentes futuros que pudessem conduzir a sociedade rumo ao


êxtase democrático e ao sucesso progressista, ele acredita que a educação está ligada
diretamente a toda vida social, já que os homens foram responsáveis pela criação da escola. Ele
foi o primeiro sociólogo a afirmar que a escola é uma instituição fundamental para formação
do indivíduo, pois a escola e a sociedade interagem e se completam. Apesar das transformações
sofridas no decorrer da história, a escola representa a Instituição que a humanidade elegeu para
socializar o saber sistematizado. Isso denota afirmar que é o lugar onde, por princípio, é
difundido o conhecimento que a sociedade estima necessário transmitir às novas gerações.
Nenhuma outra forma de aparelhamento foi capaz de substituí-la.

“Da maneira como existe entre nós, a educação surge na Grécia e vai para Roma, ao
longo de muitos séculos da história de espartanos, atenienses e romanos. Deles deriva todo o
nosso sistema de ensino e, sobre a educação que havia em Atenas, até mesmo as sociedades
capitalistas mais tecnologicamente avançadas têm feito poucas inovações”

Dentro de cada organização existem classes sociais em posições elevadas, as quais


criam e impõem um tipo de educação que visa a atender interesses particulares e reforçar, cada
vez mais, o poder dos privilegiados. E as escolas transformaram-se nas instituições que mais
têm colaborado para a efetivação desses objetivos, visto que sempre estiveram sobre o controle
do estado.

Apesar das modificações conferidas na estrutura do ensino brasileiro no decorrer dos


anos, nenhuma delas instituiu um sistema educacional onde todos tivessem os mesmos direitos,
onde a intenção principal seria a concepção do homem com plena autoridade dos próprios meios
de libertação; um homem erudito, livre, inteligente e crítico, que não se deixa manipular e que
pode influenciar o estilo de vida e o futuro do país.

Sabe-se que só existem três maneiras de se transformar uma sociedade: guerra,


revolução e educação. Dentre as três, a Educação é a mais viável, a mais passiva, porém a que
os efeitos só se tornam visíveis em longo prazo.
“Se teus projetos têm prazo de um ano, semeia trigo; se teus projetos têm prazo de dez
anos, planta árvores frutíferas; se teus projetos têm prazo de cem anos, então educa o povo.”

O sistema educacional brasileiro fundamenta-se numa filosofia de racionalização e


democratização do ensino, mas na realidade atesta a existência de mecanismos rígidos de
seleção e burocratização, que o configura como elitista.

4. A RESPONSABILIDADE DA FAMÍLIA PARA COM EDUCAÇÃO SOCIAL

O termo família está diretamente ligado a um grupo de indivíduos que a partir da união
entre um homem com uma mulher, geram filhos e passam a viverem em um mesmo ambiente
que por vezes, ambientes conflitantes e por vezes pacíficos, este modelo é também conhecido
como patriarcal. É a partir desse ambiente que regras de convivências são estabelecidas para
que esta convivência torne-se da melhor maneira possível mais saudável. Neste ambiente
também é definido um conjunto de orientações que influenciarão diretamente no caráter do
individuo e este por sua vez refletirá diretamente no contexto social em que estiver inserido, e
são estas orientações que irá determinar seu modo de agir, de falar e por vezes até de pensar.

A família é uma instituição universal de orientação e a regulamentação das relações de


parentesco, da procriação, das relações sexuais e da transmissão dos componentes intermentais
básicos da sociedade (Vila Nova, 2006, p.176).

É possível entende que essa família terá um forte cunho educativo, pois esta instituição
como já foi visto na tratativa da educação, onde a criança necessita de um código de regras, que
regerá sua vida, até que novas regras sejam reformuladas, tais regimentos voltam-se para o
campo da ética, das cresças e dos valores familiar. Era como na idade média e no período
moderno, os pais transferiam seus conhecimentos para seus filhos, forjando-os como seus
futuros sucessores, e ao mesmo tempo contribuindo de forma indireta, para com a educação
social, pois aquele filho de sapateiro e que aprendeu a profissão do pai, possivelmente poderia
torna-se um cidadão de bem e com aptidões profissionais necessárias a economia civilização.

A família foi a primeira instituição social capaz de socializar o individuo na vida


social. Mas é fato, que atualmente a mesma vem passando por inúmeras mudanças a ponto de
perder os conceitos anteriormente definidos do real padrão de família, pois novos conceitos de
família já se estabeleceram no contexto social. Mas é facilmente percebível que o caráter
disciplinador das relações entre homens e mulheres e os cuidados com a prole nos primeiros
anos de vida é que ainda permanecem, sendo estes princípios básicos desta instituição
(TOSCANO, 2002, P. 105).

5. A RESPONSABILIDADE DA IGREJA PARA COM A EDUCAÇÃO SOCIAL

A igreja foi sem dúvida umas das mais importantes instituições no contexto social e
educacional. Pois foi através de seus ensinamentos que o homem passou a buscar um caráter de
bondade e que agradasse a Deus, ou seja, sob os fundamentos da fé católica, estes que estavam
em nível metafisico que é a religião.

Mas é após a reforma protestante de Lutero, em 1547 que a igreja católica faz sua maior
contribuição na área educacional, pois com a reforma a mesma havia perdido muitos fieis e
com isso teve que ir em busca de novos adeptos da fé, foi enviado representantes da igreja, as
terras brasileiras, que por sua vez era habitada por índios, esta representação ficou conhecida
como a Companhia de Jesus organizada por Inácio de Loyola. A igreja até tentou instrui-los
de acordo com a fé, mais seus usos e costumes fugiam aos padrões da fé, dentre os desacordo
estava a poligamia, o nudismo, dentre outros. Com todos estes obstáculos a igreja mudou o foco
dos índios adultos, e passou a volta-se as crianças que facilitou o processo de ensino e
aprendizagem de suas doutrinas. Todo esse esforço no primeiro momento um cunho
missionário de catequisar os índios, perdendo posteriormente essa essência. Daí com o processo
de ensino avançando, houve a necessidade da criação de um plano de estudo para os colégios
da ordem, que foi o Ratio Studiorum, padronizando assim seus ensinamentos.

A postura de padronização da metodologia de ensino veio futuramente contribuir para o


com a padronização das Leis De Diretrizes E Bases Da Educação Nacional no Brasil. É fato
que a igreja contribui diretamente nas relações sociais dos indivíduos.

Um outro fator a considerar é que a igreja se fundamenta na religião, esta que tem o
intuito de aproximar o homem a Deus, com isso, é forjado no homem o caráter moral e por
buscarem uma postura espiritual, esta se refletirá diretamente no comportamento real das
pessoas. As crenças e valores são de total importância para uma sociedade, pois é por meio
destes que se formam atitudes. Notasse que a partir das concepções religiosas que o homem
passa a viver muitas vezes de forma obedientes a essa consciência adquirida por meio da fé,
mudando a realidade de um povo, isso acontece, quando um individuo de má índole, passando
a ser excluído do meio social e vivendo as margens de uma sociedade, mas ao se converte a
determinada religião, seus hábitos podem ser rapidamente mudados quando entregam-se por
completo a esta, e com isso fará do deste um homem regenerado e reintegrado ao meio social.
Com isso, pode-se dizer que a igreja contribui de forma direta no que diz respeito à educação
de uma sociedade, fomentando o fiel a ser um cidadão consciente dos valores da fé. Sendo esta
sua principal responsabilidade.

6. A RESPONSABILIDA DO ESTADO PARA COM A EDUCAÇÃO SOCIAL

O estado é praticamente responsável por quase todas as funções no campo de


planejamento educacional. Os órgãos oficiais, atualmente, são responsáveis de ditar não
somente os fins, como também os meios a que se propõe o sistema educacional, como também
fornecer os recursos que fará possível a efetivação desta tarefa.

É ponto pacifico que a educação é obrigação essencial do Estado. Portanto, o Estado


que estabelece como as instituições privadas irão colaborar neste trabalho. Nos países
desenvolvidos, todos os avanços em relação a progresso nacional corresponde sempre a um
avanço parecido no sistema educacional. Nos países subdesenvolvidos, em relação a plano de
educação, se tem um importância muito maior visto que falta de recurso financeiro,
precariedade nas instalações torna muito difícil a expansão da rede escolar.

O que o Estado pode melhorar

Não é suficiente culpar ou intervir no sujeito se ao mesmo tempo não se sabe se foi a
própria sociedade que tenha causada a inadaptação. Neste caso, procura-se não focar na questão
punitiva, e dar prioridade à reintegração do sujeito na sociedade.

Postula-se que certos tipo de comportamentos do sujeito na sociedade, dependem mais


de experiências vividas do que o problema de personalidade, portanto, rejeita-se o tratamento
clinico, e sim educativo. A intervenção não precisa ser necessariamente de um psicólogo ou um
especialista responsável por mudanças de comportamento, mas de um profissional de educação
social.

Desde paradigma da intervenção educativa, consideramos que as pessoas com esses


problemas de adaptação na sociedade possam melhorar através da educação e
desenvolvimentos de suas capacidades, ou seja, aumentado a habilidade de se relacionar em
meio a sociedade. Assim o educando deixa de ser um individuo que deve ser punido, vigiado,
salvado ou curado e passa a ser um aprendiz. A intervenção de um especialista ou tratamento
especifico seja necessário somente em casos que realmente o sujeito tenha problemas
psicológicos ou transtornos.

O Estado e a família

Em relação a família, existe um julgamento que a mesma é incapaz de educar os filhos:


''não dar conta''. Esse julgamento fazia com que as famílias terceirizassem a educação dos filhos.
O Estado seria o único responsável pela educação da criança e isto faz com que as mesmas
também pensassem que seus filhos seria de total responsabilidade do estado. O fato de negar a
capacidade da família poderia justificar a precariedade dos serviços de apoio as famílias. Na
realidade é a contrário, a precariedade ou até mesmo inexistência dos serviços de apoio a família
dificulta que a família exerça seu papel na educação social da criança.

O Estado passou a ser questionado quando se tornou visível a incapacidade de tornar


o individuo totalmente preparado para sociedade. Quando as famílias passaram a falar ''eu não
sei conta, mas vocês também não''.

A família precisa voltar pra esse papel de educação, mas não sozinha. A família nem
pode fazer tudo, porém, não é completamente incapaz. Para isso precisa-se haver um reconcilio
do Estado/família e trabalharem juntos para uma educação efetiva e de qualidade.

A desigualdade social

As escolas da atualidade não atende a quem mais precisa aprender, ou seja, ''quem
precisa, menos tem''. Dentro dessa questão que não se pode desperdiçar ''bons'' professores com
''maus'' alunos, nem ''bons'' alunos com ''maus'' professores o estado parece mais uma firma de
auditoria empenhada em certificar o conhecimento e justificar a desigualdade social, ou, em
''ensinar quem já sabe'' e excluir ''quem não sabe.
O estado tem que dar o direito que cada um merece de ser ''pessoa'', independente de
qualquer coisa. Os ''menos privilegiados'' estão tendo seus direitos roubados, as crianças da
periferia tem o direito de crescer em condições corretas, não apenas a não chegar a ser um
problema, porem infelizmente isso não acontece, talvez porque seja mais fácil culpa-los.

7. CONCLUSÃO

As instituições sociais família, escola, igreja e estado são ferramentas simbólicas que atuam
diretamente na construção do módulo vivente dos indivíduos inseridos socialmente. Estas que
de acordo com Durkheim são reesposáveis pela formação das consciências coletivas, ou seja,
deste conjunto de crenças, de normas, de valores e sentimentos que são comuns à média da
sociedade. Ou seja, todas elas influenciam os indivíduos de forma direta e indireta e por isso,
estes instituições passaram a serem objetos de estudo da Sociologia. Estas instituições por
muitas vezes sofrem alterações quando inseridas em contextos diferentes. Para explicar ser
tomado o exemplo do filho do traficante, que vê o pai enriquecendo por conta do tráfico, mesmo
que isto lhe custe correr risco de vida, este mesmo filho tende a seguir os passos do pai já que
agora a possibilidade de manter sua família está em suas mãos, chegando à conclusão de que o
certo é o errado. Da mesma forma o filho de um homem que tem como sua causa explodir por
um Deus, o seu filho tende a seguir por meio de seus ensinamentos a seguir o mesmo caminho.
É por meio destes exemplos que vale ressaltar que estas instituições até contribuem e muito
para com a educação social, mas que acabam perdendo suas forças quando as demais atuam em
sentido contrário. Por isso, é necessário dizer que estas instituições devem ser trabalhadas em
conjunto e a consequência será uma sociedade mais consciente e mas justa.

REFERENCIA

ALMEIDA, Wilson Ricardo Antoniassi, A Educação Jesuíta no Brasil e o Seu Legado para
com a Educação da Atualidade, Disponível em:
https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/search

AROLA, Ramon Llongueras, A Educação Social no Brasil: Alguns Desafios e Armadilhas,


Disponível em: <
https://www.mprs.mp.br/media/areas/infancia/arquivos/revista_digital/numero_02/revista_dig
ital_ed_02_1.pdf

DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. Trad. Luz Cary, Margarida Garrido e I
Vasconcelos Esteves. Lisboa: Presença: Martins Fontes. s. d. p.163

MORGAN, G, Imagens da Organização, São Paulo: Atlas, 1996

TOSCANO, Moema. Introdução à Sociologia educacional: Ed. Vozes. Edição: 11º,


Petrópoles, 2002

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia, Edição: 6º, Ed. Atlas S.A., São Paulo, 2006

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