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04/05/2017

Advocacia
Previdenciária
Prof.: Gabriel Tinoco Palatnic

Previdência
Subsistema
Social
Contributivo
Seguridade
Social Saúde Pública
Subsistema
SUS
não
Contributivo Assistência
Social

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SEGURIDADE SOCIAL
• Segundo o professor Fábio Zambitte Ibrahim a
Seguridade Social é a rede protetiva formada pelo
Estado e particulares, com contribuição de todos,
incluindo parte dos beneficiários dos direitos, no
sentido de estabelecer ações positivas no sustento
de pessoas carentes, trabalhadores em geral e
seus dependentes, providenciando a manutenção
de um padrão mínimo de vida.

• Portanto, verifica-se que a Seguridade Social


ostenta a natureza jurídica de direito de 2ª
dimensão, eis que estamos diante de um direito
social com natureza prestacional positiva (art. 6º
da CRFB/88), mas também de 3ª dimensão
(direitos transindividuais), pois tem caráter
universal de natureza coletiva.

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SAÚDE
• A saúde é um direito de todos e dever do Estado
(art. 196 da CRFB/88).
• Hoje, a saúde tem organização totalmente distinta
da previdência social, pois, após a extinção do
INAMPS as ações nesta área passaram a ser de
responsabilidade direta do Ministério da Saúde,
por meio do Sistema Único de Saúde – SUS (Lei nº
8.080/90).

• Devido ao caráter universal da saúde,


hodiernamente, mesmo a pessoa que
comprovadamente possua meios de patrocinar
seu próprio atendimento terá a rede pública como
opção (universalidade do atendimento).

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ASSISTÊNCIA SOCIAL
• A Assistência Social nos termos da Lei nº 8.742/93
(Lei Orgânica da Assistência Social), direito do
cidadão e dever do Estado, é Política de
Seguridade Social não contributiva que prevê os
mínimos sociais, realizada através de um conjunto
integrado de ações de iniciativa pública e da
sociedade, para garantir as necessidades básicas.

• A CRFB/88 determina que a ação estatal na


Assistência Social seja realizada preferencialmente
com recursos do orçamento de Seguridade Social e
organizada com base na descentralização político-
administrativa cabendo a coordenação e as
normas gerais à esfera federal e a coordenação e a
execução dos respectivos programas às esferas
estaduais e municipais.

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PREVIDÊNCIA SOCIAL
• Modelo Brasileiro (CRFB/88): O Brasil apesar de se filiar
ao modelo bismarckiano apresenta incongruências que
poderiam nos levar a conceitua-lo como um seguro social
sui generis, pois sua filiação aos regimes básicos é
compulsória (RGPS e RPPS), tem natureza coletiva, é
contributivo e de organização estatal, amparando seus
beneficiários contra os chamados riscos sociais; contudo o
primeiro princípio/objetivo da Seguridade Social, na
CRFB/88, é a universalidade de cobertura e atendimento.

Regimes Previdenciários:

• O Sistema Previdenciário Brasileiro é dotado de


dois regimes básicos o regime geral de
previdência social e os regimes próprios de
previdência de servidores e militares e de dois
regimes complementares (aberto e fechado no
RGPS e somente fechado no RPPS).

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Regimes Básicos (Públicos):


- RGPS (art. 201 da CRFB/88).
- RPPS (art. 40 da CRFB/88).

Previdência
Regimes Complementares:
Social
- Privado (art. 202 da CRFB/88).
- Aberto (Entidades Abertas de
Previdência Complementar - EAPC).
- Fechados (Entidades Fechadas de
Previdência Complementar - EFPC):
trabalhadores privados e públicos..

• Os regimes próprios de previdência social são


mantidos pela União, pelos Estados e por boa parte
dos Municípios e buscam fundamento no art. 40 da
CRFB/88 e sua organização deve seguir a Lei nº
9.717/98 enquanto o regime previdenciário dos
militares (inatividade remunerada custeada
integralmente pelo Tesouro, sem a perda da
condição de militar) segue as diretrizes da Lei nº
6.880/80 e tem previsão constitucional no art. 142, X
da CRFB/88.

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Pergunta: Pode uma pessoa ser vinculada ao RGPS e a


algum RPPS?
Resposta: Pode, desde que esteja vinculado ao RGPS e
vinculado ao RPPS (Ex. Professor de uma faculdade
federal e de uma faculdade privada); podendo, inclusive
cumular aposentadorias em regimes distintos. Seguindo
um exemplo extremo, mas lícito, um médico que
acumule dois cargos públicos (Federal e Estadual) e
trabalhe em sua clínica particular, pode vir a receber
três aposentadorias.

COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PREVIDENCIÁRIA


• Em razão da natureza introdutória do presente curso,
vamos partir diretamente para a análise da competência
legislativa, bradando de pronto que em regra compete
privativamente à União legislar sobre seguridade social
(art. 22 da CRFB/88), contudo há competência
concorrente entre a União, os Estados e o Distrito Federal
para legislar sobre previdência social, proteção e defesa
da saúde, dos portadores de deficiência, da infância e
juventude (art. 24 incisos XII, XIV e XV da CRFB/88).

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• Importantíssimo ressaltar que os Municípios


também têm competência para legislar sobre estas
matérias (art. 30 da CRFB/88) quando houver
interesse local (inciso I) e de forma suplementar à
legislação estadual e federal (inciso II).

Legislação Previdenciária:
• Inicialmente cumpre-nos asseverar que somente
podem criar direitos e impor obrigações em
matéria previdenciária a Constituição da
República Federativa do Brasil, as Emendas
Constitucionais, as Leis Complementares, as Leis
Ordinárias, as Leis Delegadas e as Medidas
Provisórias.

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• Já os Decretos Executivos, as Portarias, as


Instruções Normativas, e demais atos
administrativos normativos, visam apenas
regulamentar e especificar comandos, não
podendo de forma alguma contrariar a Lei.

Vigência:

• A legislação previdenciária que contenha regras


relativas à criação ou aumento das contribuições
sociais somente poderá ser exigida depois de
decorridos 90 (noventa) dias da data de sua
publicação, conforme estabelece o art. 195 §6º
da CRFB/88 (Anterioridade Nonagesimal).

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PRINCÍPIOS/OBJETIVOS

1. Princípio da Solidariedade (inciso I do art. 3º da


CRFB/88);

2. Princípio da Universalidade da Cobertura e do


Atendimento (art. 194, parágrafo único, inciso I da
CRFB/88);

3. Princípio da Uniformidade e Equivalência dos


Benefícios e Serviços às populações urbanas e rurais
(art. 194, parágrafo único, inciso II da CRFB/88);

4. Princípio da Seletividade e Distributividade na


Prestação dos Benefícios (art. 194, parágrafo único,
inciso III da CRFB/88);

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5. Princípio da Irredutibilidade no Valor dos


Benefícios (art. 194, parágrafo único, inciso IV da
CRFB/88);

6. Princípio da Equidade na Forma de Participação


do Custeio (art. 194, parágrafo único, inciso V da
CRFB/88);

7. Princípio da Diversidade na base de


financiamento (art. 194, parágrafo único, inciso VI
da CRFB/88);

8. Princípio da Caráter democrático e


descentralizado da Administração – Gestão
Quadripartite (art. 194, parágrafo único, inciso VII
da CRFB/88).

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Princípios Implícitos:
1. Princípio da Preexistência de Custeio ou
Contrapartida (art. 195, §5º da CRFB/88);
2. Princípio da Anterioridade Nonagesimal (art. 195,
§ 6º da CF);
3. Princípio do Orçamento Diferenciado (art. 165, §
5º, inciso III da CF).

ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL:


• Essa participação se materializa través de órgãos
colegiados como o Conselho Nacional da
Previdência Social (CNPS), Conselhos de
Previdência Social (CPS), Conselho de Recursos da
Previdência Social (CRPS), agora Conselho de
Recursos do Seguro Social (CRPSS), Conselho
Nacional de Saúde (CNS) e o Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS).

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Conselho Nacional de Previdência Social:


O CNPS é presidido pelo Ministro da Previdência
Social e é composto por:
• 06 representantes do Governo Federal;
• 09 representantes da Sociedade Civil, sendo 03
representantes dos aposentados e pensionistas,
03 dos trabalhadores em atividade e 03 dos
empregadores.

Conselho da Previdência Social:

• O Presidente do Conselho é o Gerente Executivo e


devem compor o CPS os servidores da Divisão ou
do Serviço de Benefício ou Atendimento ou ainda
da Procuradoria Federal Especializada junto à
Previdência Social ou Representante da SRFB ou
da DATAPREV.

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Conselho de Recursos da Previdência Social:


• O referido Conselho funciona como um tribunal
administrativo e tem por função básica mediar os
litígios entre segurados e a Previdência Social, no
âmbito administrativo.
• Esse órgão é formado por Câmaras de Julgamento, em
Brasília e Adjuntas em algumas Capitais, Juntas de
Recursos, em todos os Estados da Federação, e
Conselho Pleno.

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