Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Juazeiro – BA
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Juazeiro – BA
2013
Bertora, Rodrigo Miranda da Silva.
B547b Balanceamento de Rotores Rígidos / Rodrigo Miranda da Silva
Bertora. -- Juazeiro, 2013.
X ; 65f.: il. 29 cm.
Aos meus pais, irmão e parentes pelo apoio e disposição para me ouvir em todos os
momentos dessa trajetória e me ajudarem a transpor barreiras anteriormente
intransponíveis, fazendo eu me tornar o que sou.
A minha segunda família formada por meus amigos dos tempos de colégio e
academia, os quais estiveram sempre ao meu lado neste período de descobertas
que é a graduação.
Agradeço a minha namorada que teve grande contribuição nesta etapa final de
minha formação acadêmica.
Aos mestres, muito obrigado por passarem o seus conhecimentos, que foram de
imensa importância para a minha formação profissional, acadêmica e científica.
RESUMO
ABSTRACT
This study aims to present techniques used to balancing rigid rotors, with emphasis
on balancing on a plane, using the balancing commercial NK-700. For this we carried
out a review of mathematical procedures usual, watching ways to evaluate the
performance of balancing machines. Parallel built a body of evidence with special
care in machining so having a rotor with low residual unbalance. This rotor was
placed in the balancing machine and the results were compared with those obtained
by the analytical model.
Keywords: Balancing of Rigid Rotors. Machine Design. Rotors Dynamic. Vibrations.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 11
1.1 Objetivo geral ............................................................................................... 13
1.2 Objetivos específicos ................................................................................... 13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 14
2.1 Teoria base e definições .............................................................................. 14
2.2 Tipos de desbalanceamento ........................................................................ 15
2.2.1 Desbalanceamento estático ...................................................................... 16
2.2.2 Desbalanceamento em par ou dinâmico puro........................................... 17
2.2.3 Desbalanceamento dinâmico .................................................................... 18
2.3 Métodos de balanceamento ......................................................................... 19
2.4 Balanceamento de rotores rígidos................................................................ 20
2.4.1 Rotores rígidos e Flexíveis........................................................................ 20
2.4.2 Principio de balanceamento ...................................................................... 21
2.4.3 Balanceamento em um plano ou estático ................................................. 24
2.4.4 Balanceamento em dois planos ou dinâmico ............................................ 29
2.5 Seleção de massa de teste .......................................................................... 34
3 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................. 36
3.1 Verificação da qualidade de balanceamento ................................................ 43
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................... 49
4.1 Resultados utilizando a máquina de balanceamento. .................................. 49
4.2 Resultado utilizando o método analítico. ...................................................... 56
4.3 Comparação dos resultados obtidos experimental e analiticamente............ 56
5 CONCLUSÕES ............................................................................................... 58
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 59
ANEXO A .................................................................................................................. 60
ANEXO B .................................................................................................................. 63
11
1 INTRODUÇÃO
Aumento de Perdas
Mecânicas
Forças e Momentos
Rotor Desbalanceado
Centífugos
Impacto na Segurança de
Operação
Redução na Qualidade
Este trabalho foi proposto para obtenção de um estudo preliminar a cerca de como
efetuar o balanceamento de rotores rígidos em um plano, e da teoria que cerca este
procedimento. Para isso foi construído um corpo de prova que simula um rotor rígido
e este foi balanceado na máquina de balanceamento de rotores rígidos. Os
resultados obtidos deste balanceamento inicial foram comparados a valores obtidos
analiticamente como será mostrado.
13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Ripper Neto (2007), balanceamento é o processo que tem por objetivo
fazer coincidir um eixo principal de inércia do rotor com a linha reta que une os
centros dos “munhões” dos mancais (munhão é a parte da arvore que gira dentro do
mancal).
O rotor rígido pode ser balanceado por correções em dois planos escolhidos
arbitrariamente. O processo de balanceamento para rotores flexíveis é mais
complicado, porque há deflexão elástica do rotor (VAUGHAN, 1989).
21
De acordo com VAUGHAN (1989) apud ISO 1925, o rotor é considerado rígido
quando o desbalanceamento pode ser corrigido em dois planos selecionados
arbitrariamente. Depois da correção, o desbalanceamento residual não varia
significativamente (relativa aos eixos do munhão), em qualquer velocidade até a
velocidade máxima de serviço.
giratório. Quando o rotor gira à velocidade , a marca de fase que ele produz parece
estacionária sob a luz do estroboscópio, mas está posicionada a um ângulo em
relação a marca no estator, como mostrado na Figura 10(b), devido à diferença de
fase da resposta. Tanto o ângulo quanto a amplitude (lidos no analisador de
vibração), causados pelo desbalanceamento original, são anotados. Então, o rotor é
parado, e um peso experimental conhecido é fixado a ele, como mostra a Figura
10(b). Quando o rotor funciona à velocidade , a nova posição angular da marca de
fase do rotor e a amplitude de vibração causada são anotadas (Figura
10(c)).
4
5
Rao (2008) Apud Vaughan (1989) diz que nesse caso, o rotor pode ser balanceado
com a adição de pesos balanceadores em dois planos quaisquer.
Segundo Rao (2008), qualquer massa desbalanceada no rotor pode ser substituída
por duas massas desbalanceadas equivalentes (em dois planos quaisquer).
Considere um rotor com uma massa desbalanceada a uma distância da
extremidade direita, como mostrado na Figura 12(a). Quando o rotor gira a uma
velocidade , a força resultante do desbalanceamento será , onde éo
raio do rotor. A massa desbalanceada pode ser substituída por duas massas,
e , localizadas nas extremidades do rotor, como mostra a Figura 12(b).
31
ou 6
ou 7
8
9
10
11
12
13
14
15
34
Como antes, subtraímos as equações (8) e (9) das equações (14) e (15),
respectivamente, para determinar
16
17
Uma vez conhecidos os operadores vetoriais , as equações (8) e (9) podem ser
18
19
Agora, o rotor pode ser balanceado, com a adição de massas balanceadoras iguais
e colocadas em posições opostas para que não exista um balanceamento estático
devido a influência delas em cada plano, estas massas nos planos esquerdo e
direito podem ser denotadas em forma vetorial por e (RAO,
2008).
20
Onde:
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 14.
Características Técnicas
Carga Mínima 5g
Sensibilidade 0,1g
Reprodutibilidade 0,1g
Características Técnicas
Sensibilidade 0,0001g
Reprodutibilidade 0,001g
Figura 16: Características técnicas da balança Marte modelo AY220 (Fonte: Manual
da Balança).
Estes valores são enviados para o software que após pressionado o botão ler
vetores no menu sem massa do modo calibração Figura 22, fará a quantidade de
leituras selecionada no campo média. Ao fazer as leituras o software para
automaticamente. Para-se a máquina e é colocada uma massa de teste a fim de
verificar a sua influência nos vetores medidos anteriormente, a massa de teste
deverá ser colocada no mesmo raio onde será feita a correção. Se os valores da
massa do rotor, rotação de trabalho e raio, forem fornecidos, o software sugere uma
massa de teste.
No software selecionamos o menu „peso no plano 1‟, o qual apresenta a tela mostra
na Figura 23. No campo Peso, entramos com o valor da massa de teste e no campo
raio, a distância em milímetros (mm) do centro da peça ao ponto da massa de teste.
Nesta etapa é necessário fazer uma marca a qual será a referência de ângulo zero.
Para facilitar o trabalho escolheu-se o local da massa de teste como referência
(ângulo 0°), este valor é inserido no campo ângulo. No campo divisões é colocado o
número de posições disponíveis para fixação das massas de teste e correção. Com
todos os dados implementados, o motor é novamente ligado e após a estabilização
da rotação pela interface, pressiona-se o botão „ler vetores‟. Depois de terminada
esta etapa pressiona-se o botão finalizar para o programa mostra os resultados. O
software indica o valor ideal e residual para o balanceamento da peça na parte
superior do software e os valores para correção na parte inferior dos vectômetros.
Por fim, na maioria dos casos, um rotor depois da primeira correção, deverá ser
submetido a um refinamento para atingir as especificações da qualidade de
balanceamento. No programa um circulo vermelho indica o grau de qualidade
quando o indicador de massa está dentro do círculo a qualidade de balanceamento
foi atingida. Após colocação da massa de correção do plano, o rotor é novamente
43
21
Figura 27: Diagrama de vetores do disco girando com a massa de teste a 180°.
22
23
Neste trabalho utilizaremos como amplitudes medidas do método das quatro leituras
os valores de , , , e obtidos anteriormente.
24
26
27
28
29
48
Para a redução de tempo com contas, foi criado uma planilha no software Microsoft
Excel®, para a obtenção do valor da massa de desbalanceamento, está tabela é
mostrada no anexo B.
49
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Antes do inicio dos testes o rotor foi colocado na máquina de balanceamento e seu
desbalanceamento foi verificado, sendo encontrado o valor 0.09g de
desbalanceamento residual (Figura 29), o que se encontra dentro dos limites da
norma utilizada.
O grau ISO escolhido foi o G 6,3, já que este é empregado para o balanceamento de
rotores de bombas, equipamento este muito utilizado no dia-a-dia dos engenheiros
mecânicos. Para o número de médias foi o utilizado o valor 20. Como mostrado na
Figura 15, o raio de correção utilizado é de 53,5 mm.
Por ultimo foi adicionada à situação anterior mais uma massa de 5,64g na posição
19 do rotor (Figura 32).
Visto que todas as massas estão dentro dos limites delimitados pelo circulo verde, o
qual representa os limites de desbalanceamento do grau ISO escolhido, é verificado
que o rotor encontra-se balanceado para as situações estudadas.
Massa de
correção (g)
Situação um 6,75
Situação dois 6,08
Situação três 3,64
14,00
Masssa de correção (g)
1900ral
experimentais (%)
12,00
1900ral
10,00
1900ral
8,00
1900ral
6,00
1900ral
4,00
1900ral 2,00
1900ral ,00
1 2 3
Figura 39: Diferença percentual entre as massas de correção obtidas pelos métodos
experimental e analítico.
Com este gráfico foi possível constatar uma diferença percentual máxima de 16%,
diversos fatores podem ter causado esta discrepância como, por exemplo, o
desbalanceamento residual inicial do rotor que pode ter influenciado os resultados
obtidos através da máquina de balanceamento, já que este valor não é considerado
no método analítico. Podemos observar também que valor percentual da diferença
entre as medidas aumentou proporcionalmente ao o numero de massas
desbalanceadoras utilizadas, isso pode indicar um acumulo no erro contido nos
valores das massas.
58
5 CONCLUSÕES
Diante dos resultados apresentados neste trabalho foi possível perceber a relação
entre o levantamento bibliográfico realizado a respeito do balanceamento de rotores
rígidos e o presente trabalho, pois se deparou com vários fenômenos já discutidos
por meio desses referenciais teóricos.
REFERÊNCIAS
VAUGHAN, J. Static and dynamics balancing, 2ª.Ed. Naerum, Denmark: Bruel and
Kjaer Application Notes, 1989.Disponível em:<www.bksv.com/doc/BO0276.pdf>.
Acesso em: 3.agosto.2012.
ANEXO A
ANEXO B