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O ser humano � mais do que parece ser. H� no ser humano algo maior que o leva a ser
mais verdadeiro, mais justo, mais criativo, mais arrojado, mais respons�vel. O ser
humano pode transceder-se. Pode ser mais do que tem sido at� aqui. Apesar de falhas
e derrotas, a humanidade tem muito mais semblante de madrugada do que de ocaso.
Logos e Eros
Logos e Eros s�o dimens�es densas e din�micas do ser humano. Logos � racionalidade,
Eros � afetividade. Logos � pensamento, Eros � emo��o. Logos busca a verdade, Eros
acorda sentimentos. Logos � o universo do conhecimento, Eros � o universo do
prazer. Logos leva a pensar, Eros leva a amar. Logos � intelig�ncia que ca�a
segredos nas conchas c�smicas, Eros � impulso irrequieto que ati�a a paix�o de
viver. Logos planeja, calcula, avalia, Eros oferta gratuidade e chega a ser
perdul�rio. Logos economiza a vida, Eros esbanja a vida. Logos contabiliza gastos,
Eros reparte os �ltimos gr�os do alforje.
Logos e Eros s�o dimens�es diferentes, mas integradas. Somos Logos e Eros
simultaneamente. A atitude disjunta dualiza o ser humano. � excludente. Ou Logos,
ou Eros. Essa posi��o considera que Logos e Eros n�o se conciliam. Opta-se pela
intelig�ncia ou pelo amor. Da� decorre antropologia pessimista que, em certos
momentos, deprecia a intelig�ncia e, em outros momentos, desvaloriza a afetividade.
Para alguns, a intelig�ncia � perigosa e causa males com o saber cient�fico. Para
outros, o amor � louco e causa transtornos. Por isso, h� quem busque o saber sem o
amor. E h� quem busque o amor sem a intelig�ncia.