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FACULDADE NOBRE DE FEIRA DE SANTANA

Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.417 de 07 de outubro de 2011.

CURSO: PSICOLOGIA DISCIPLINA: TEORIAS E TÉCNICAS


COMPORTAMENTAIS
TURMA: PROFESSORA: LUNA MAIANA ARAUJO FREITAS
ALUNOS: Ana Paula Cardoso, Graciquele Santos, Joselia Oliveira, Laurenice Cruz,
Oqueane Santos e Vanessa Lacerda,

ESTUDO DE CASO – PROPOSTA DE INTERVENÇÃO – UNIDADE II

1. Roteiro para proposta de intervenção:

a. Identificação
b. Comportamentos-problema e variáveis mantenedoras
c. Indicar recursos que poderiam ser utilizados na avaliação
d. Análise funcional dos comportamentos – Identificar processos (R+, R-, P+, P-)
para as análises descritas na tabela
e. Objetivos terapêuticos e intervenção

CASO CLÍNICO 1

Ana, sexo feminino, 21 anos de idade, solteira, estudante universitária. Compareceu para
acompanhamento psicológico queixando-se de que começou a experimentar fortes respostas
fisiológicas, como náusea e aceleração de batimentos cardíacos, há cerca de dois anos, sempre que
via imagens de buracos pequenos em grandes quantidades e, especialmente, ao imaginar essas
imagens de buracos na pele humana. Na presença desses estímulos, emitia comportamentos para
evitar visualizar a imagem, como tampar a imagem com as mãos, excluir a imagem visualizada em
aparelho eletrônico, solicitar a outras pessoas que parassem de relatar uma história sempre que
começava a imaginar os buracos, dentre outros, caracterizando a esquiva fóbica. Também
apresentava uma intensa vontade de chorar nessas ocasiões. As pessoas do seu ambiente social
passou a apresentar-lhe instruções para que ela não acessasse materiais que contivessem imagens
que ela não “iria gostar”, contribuindo para que ela evitasse esses estímulos aversivos.

A cliente classificou seu problema como sendo grave, inclusive relatou que se aproximava o
período de escolher por uma área de estágio em seu curso, mas que temia não estar preparada para a
área que gostaria de estagiar, em função de se tratar de ambiente hospitalar e ter medo do que
poderia visualizar naquele contexto. Relata que a busca pela psicoterapia tinha como objetivo
conseguir lidar mais tranquilamente com esses estímulos e não precisar perder oportunidades por
causa desse “medo intenso” que sente e “não entende”.

A cliente apresentou relatos verbais de que as imagens de pequenos orifícios em grandes


quantidades na pele humana foram emparelhadas à doença tornando-se estímulos aversivos para
ela, como descrito no relato a seguir:
T: Que tipo de imagem mais te incomoda?
C: Imagens que eu relaciono a um defeito na pele me incomodam muito. Não gosto nem de falar,
buracos, bolhas, verrugas, essas coisas.
T: O que há de errado em um defeito na pele?
P: É porque tem a ver com doença.

Antecedente Resposta Consequente Processos Efeitos


Imagens de palato Assusta-se; os batimentos Alívio momentâneo R - P- Alívio
coberto de dentes cardíacos aceleram; diz ao parar de ver a Ansiedade
(enquanto usa a para si mesma: ‘não imagem e ao sentir Medo
internet) quero pensar nisso, não que não tem dentes
quero pensar nisso’; toca em seu palato; não
o próprio palato com a consegue dormir à
língua noite pensando na
imagem
Imagens de um coral Taquicardia; náusea; Alívio momentâneo R- P- Alívio
rosado nas fotos de entrega o celular para ao parar de ver a Ansiedade
alguém nas redes alguém imagem; não Medo
sociais consegue dormir à
noite pensando na
imagem
Após o almoço, Sente medo dos Parou de pensar, mas R- P- Alívio
enquanto descansava, pensamentos não conseguiu Ansiedade
visualiza imagens de aumentarem; levanta-se e descansar Medo
bolas ‘estranhas’ vai fazer outra coisa em
outro lugar da casa
Amigo começa a Sente medo de ver e de Param de contar a R- Alívio
contar a história de pensar na imagem; sente história
um leproso raiva de quem está
contando a história; pede
de forma grosseira para a
pessoa parar de contar a
história
Jovem com antebraço Sente nojo e náusea; Alívio momentâneo R- P - Alívio
e joelho coberto por taquicardia; passa a mão ao sentir que não tem Ansiedade
buracos na própria pele; buracos na própria Medo
pele; não consegue
dormir à noite
pensando na imagem
Numa festa da Sente náusea, taquicardia Alívio momentâneo R-P- Alívio
universidade, e assusta-se; passa a mão ao parar de ver a Ansiedade
enquanto se divertia na própria pele; pede imagem e ao sentir Medo
com os amigos, insistentemente, até ir que não tem buracos Frustração
visualiza jovens com embora da festa em sua pele; não
buracos/alargadores consegue dormir à
na pele noite pensando na
imagem; deixa de se
divertir com as
amigas; as amigas se
chateiam com ela
A) Identificação

Ana, uma jovem de 21 anos, solteira e universitária, procurou atendimento psicológico se


queixando de experimentar fortes respostas fisiológicas (náusea, batimento cardíaco
acelerado) na presença de estímulos compreendendo aglomerados de buracos pequenos em
grandes quantidades e ao imaginar essas imagens de buracos na pele humana, além de
comportamento característico de esquiva fóbica.

B) Comportamento problema

Apresentar fortes respostas fisiológicas sempre que ver imagens de buracos pequenos em
grandes quantidades. Evitar visualizar a imagem tapando com as mãos, excluir a imagem
visualizada do aparelho eletrônico, solicitar a outras pessoas que parassem de relatar uma
história sempre que começava a imaginar os buracos.

Variáveis mantenedoras

Alta frequência de comportamentos de fuga e esquiva em relação às situações de visualizar


imagens de buracos, como por exemplo, evitar visualizar a imagem tampando a imagem
com as mãos, excluir a imagem do aparelho eletrônico, solicitar a outras pessoas que
parassem de relatar uma história sempre que começava a imaginar os buracos. O que gerava
um alívio momentâneo e fortalece o comportamento de fuga/esquiva.

C) Recursos que podem ser utilizados na avaliação

Entrevista inicial - Obter informações necessárias sobre as queixas da cliente para fazer
uma avaliação e desenvolver programas de intervenção adequados.

Psicoeducação – informação sobre a terapia analítico comportamental e processo


terapêutico.

Automonitoramento – Instruir a cliente a observar e registrar o seu comportamento


diante de antecedentes que funcionam como estímulo discriminativo e eliciam a sua
resposta de medo, para identificar o que faz para minimizar os efeitos do estímulo, e as
consequências imediatas que poderiam está mantendo essas respostas.

D) Objetivos terapêuticos e intervenção


Objetivos terapêuticos Intervenções

Autoconhecimento, com o propósito de 1. Psicoeducação


melhorar a autoconfiança. Explicação a cliente sobre o seu caso o
que engloba esclarecimento sobre fobia
Promover o manejo de comportamentos de específica e a origem do medo.
esquiva e aumentar a probabilidade de
respostas de enfrentamento. 2. Técnica de relaxamento
Treino de exercício respiratório para
Ampliar repertório de comportamentos ensinar a cliente a controlar suas
assertivos. respostas reflexas eliciadas a partir de
estímulos aversivos envolvendo imagens
Promover comportamentos de de buracos pequenos em grandes
independência. quantidades na pele humana.

3. Hierarquia de estímulos aversivos


Nessa técnica tem-se uma lista de
imagens, situações ou comportamentos,
Analise molar feita pela cliente, das mais temidas até as
Padrão: fuga/esquiva; auto exigência perfeccionismo (hipótese).menos temidas, para serem usadas em
Comportamentos História de Contextos atuais exposição.
Consequências Consequências
que caracterizam aquisição mantenedores que fortalecem o que enfraquecem
4.padrão
Dessensibilizaçãoosistemática
padrão
Não há como Pessoas do seu Exposição
Alívio no á hierarquia
Deixar de de estímulos
acessar
acessar pelo ambiente social visuais aversivos relatados pela
reforçadores cliente de
relato do caso fornecem forma hierárquica positivos como
instruções para acessar imagens
não acessar 5. Autorrecompensana rede social
material com usar autoelogio, gratificações e reforços
imagens que ela concretos para
Deixar de seincrementar
não gosta. comportamentos desejáveis.
divertir com as
amigas que se
6. Ensaio comportamentalchateiam com ela
Aprendizagem de novos padrões de
comportamentos que Nãodevem ser emitidos
conseguir
diante dos estímulosdormir a noite de medo.
eliciadores
A partir de representação teatral a cliente
representa seguimentos de interações
sociais já vividas ou que serão
enfrentadas no futuro, exemplo, ouvir
uma história que elicie pensamentos e
imagens de buracos.
7. follow-up
Avaliar se as melhoras obtidas pela
cliente permanecem após o programa de
intervenção

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