Sei sulla pagina 1di 3

Maria José Bravo – Grupo 4

Formação 1ª Fase

Contestação e rol de testemunhas – Art. 315º C.P.P.

Proc. n.º ………..

EXMª SENHORA JUIZ DE DIREITO DO


2º JUÍZO CRIMINAL DA COMARCA DO
……….

(…NOME…), arguido nos autos de processo comum à margem


referenciados, vem, respeitosamente, nos termos e para os efeitos do disposto no art.
315º do C.P.P., apresentar
CONTESTAÇÃO E ROL DE TESTEMUNHAS
o que faz pela forma seguinte:

I - OS FACTOS

1 - Vem o arguido acusado, como autor material, da prática de um crime de furto


qualificado, na forma tentada, previsto e punido pelos arts. 22º, 23º e 204º, nº 2, al. e) do
Código Penal.

2 - Não se conforma, no entanto, o arguido, com a douta acusação pública.


Porquanto,
3 – Não praticou os factos que lhe são imputados.

4 – Para além dos autos ora em análise, são referidos no Auto de Notícia, dois outros
processos, que supostamente diriam respeito ao aqui arguido, o qual teria cometido
vários crimes de idêntica natureza, através da mesma acção, ou seja: com o mesmo
automóvel teria tentado arrombar outros estabelecimentos do género.

5 – Mas, do Auto de Notícia, desde logo ressalta a circunstância de, nenhuma das
testemunhas ali referidas terem presenciado os factos que lhe são imputados.

6 – E em abono da verdade se diga que, do inquérito não resulta qualquer prova, directa
ou indirecta, que minimamente indicie a prática destes factos por banda do arguido.

II - A CONEXÃO DE PROCESSOS

7. Neste momento cumpre referir que, contra o arguido se encontra pendente, para
além do processo supra identificado, um outro processo comum com intervenção
de tribunal singular, que corre termos no 1º Juízo Criminal como processo n.º
xxxx.

6. Os referidos processos encontram-se exactamente na mesma fase processual, ou seja,


a fase de julgamento.
Para além de que,
7. Ambos os processos dizem respeito a ilícitos penais supostamente praticados pelo
Maria José Bravo – Grupo 4
Formação 1ª Fase

arguido, na madrugada de dia 31 de Maio de 2003, por volta das 3 horas.

8. Verifica-se, assim, nos termos do disposto no art. 24º do C.P.P., uma situação de
conexão, quer objectiva quer subjectiva, estando reunidos os requisitos ou pressupostos
da conexão.

9. O julgamento conjunto de todas as infracções unidas por conexão subjectiva é a


regra, pois que possibilita um cabal apuramento dos factos, uma justa avaliação da
personalidade do agente, facilita a aplicação de pena unitária, se for caso disso, e
proporciona maior economia processual.

10. Mas, a este ponto, coloca-se a questão da determinação de como deverá proceder-se
à incorporação.

10. Por estarem em causa duas infracções de igual gravidade, com iguais limites de
punição e da competência de tribunais da mesma espécie, ou seja, tribunal singular,
deve atender-se, como critério de determinação da requerida conexão processual e
consequente incorporação, a data em que os factos denunciados chegaram ao
conhecimento do Ministério Público.

11. Assim sendo e nesta confluência, deverão os presentes autos ser incorporados no
processo comum com intervenção de tribunal singular, que corre termos como
Processo n.º xxxx, no 1º Juízo Criminal deste Tribunal.

III – DA SITUAÇÃO PESSOAL E SOCIAL DO ARGUIDO

12. O arguido xxxx, não é primário e já foi condenado em pena de prisão efectiva, como
se infere do seu registo criminal, numa altura da sua vida em que padecia de problemas
de toxicodependência.

13. No entanto, a sua vida começou a sofrer alterações quando, desesperado com a sua
situação e mormente devido ao apoio prestado pela sua mãe e irmão, procurou auxílio
junto do Centro de Atendimento a Toxicodependentes de xxxx.

14. À presente data encontra-se em programa de substituição opiácea com metadona no


C.A.T. de xxxx, desde Setembro de 2002 (vide doc. n.º 1).

15. E, não obstante sempre ter trabalhado como bate-chapas, por dificuldade em
conseguir emprego nesta área de actividade, desde 2 de Novembro de 2000, é
trabalhador da Câmara Municipal de xxxx, auferindo o vencimento mensal ilíquido de €
xxxx (cfr. doc. n.º 2).
Maria José Bravo – Grupo 4
Formação 1ª Fase

16. Reside o arguido com a mãe e o irmão.

17. O arguido é divorciado e tem uma filha de 11 anos de idade, que se encontra à
guarda e cuidados da mãe, a para quem contribui com a quantia mensal de € xxxx.

18. No entanto, e porque a sua filha reside muito próximo, com ela priva diariamente e
passa fins-de-semana.

III – ROL DE TESTEMUNHAS

A) Paulo XXXX, residente na Praceta ……………………..;


B) Maria Celeste XXXX, residente na Rua D. Dinis,……………….;
C) Elizabete XXXX, residente na Rua D. Dinis,……………;
e
E) Francelina XXXX, residente na Rua Florbela Espanca, …………...

Face ao supra exposto, far-se-á justiça:

A) Incorporando os presentes autos no processo comum com intervenção de


tribunal singular, que corre termos como Processo n. xxxx, no 1º Juízo Criminal
deste Tribunal.
B) E absolvendo o arguido da prática do crime de furto qualificado, na forma tentada,
previsto e punido pelos arts. 22º, 23º e 204º, nº 2, al. e) do Código Penal;

JUNTA: 2 (dois) documentos e duplicados legais.

A Advogada,

Potrebbero piacerti anche