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Biologia Molecular II
BIOLOGIA
Biologia Molecular II
Proteínas
São macromoléculas compostas basicamente por cadeias de aminoácidos unidas por meio de
ligações peptídicas. São, ainda, as macromoléculas mais abundantes e versáteis.
As proteínas estão relacionadas com quase tudo o que ocorre nas células. Em cada célula
existem vários tipos de proteínas, cada uma cumprindo uma função específica. Para cada
proteína existe um gene para codificá-la.
É muito interessante saber que toda a variedade de proteínas é formada pelo mesmo grupo
de 20 aminoácidos.
As proteínas podem ser de origem vegetal ou animal. No caso das primeiras, elas são
consideradas incompletas por serem pobres em variedade de aminoácidos essenciais (aqueles
que o corpo não é capaz de produzir). Já a proteína de origem animal, é considerada completa
por conter todos os aminoácidos essenciais.
Estrutura primária
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Estrutura secundária
Geralmente é resultante de ligações de
hidrogênio que ocorrem entre o
hidrogênio do grupo – NH e o oxigênio
do grupo C ═ O. Assim, formam-se
estruturas em forma de -hélice ou
folha pregueada.
Estrutura terciária
Ocorre quando as estruturas secundárias das proteínas se
dobram sobre si mesmas, geralmente como resultado de ligações
de enxofre, conhecidas como pontes de dissulfetos. Mas, podem
ocorrer outras ligações espaciais também, como as realizadas por
átomos de metais.
Estrutura quaternária
É a união de várias estruturas terciárias que
assumem formas espaciais bem definidas. Por
exemplo, temos a hemoglobina humana, que no
organismo assume a estrutura quaternária.
Desnaturação proteica
Corresponde a uma perda da estrutura tridimensional da proteína, suficiente para causar perda
de sua função biológica. Isso ocorre através de condições adversas daquelas presentes no
interior da célula como calor, variações de pH e contato com algumas substâncias (ureia,
guanidina, entre outras).
A maioria das proteínas pode ser desnaturada pelo calor, que afeta as interações fracas em
uma proteína (especialmente entre as ligações de hidrogênio) de forma complexa.
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Ácidos nucleicos
Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades
menores conhecidas como nucleotídeos.
É da associação dos diferentes nucleotídeos que se formam os dois tipos de ácidos nucléicos:
o ácido ribonucléico (RNA) e o ácido desoxirribonucléico (DNA).
De seus três componentes (açúcar, fosfato e base nitrogenada) apenas o fosfato não varia no
nucleotídeo. Os açúcares e as bases nitrogenadas são variáveis.
Quanto aos açúcares, dois tipos de pentoses podem fazer parte de um nucleotídeo:
Outra diferença importante entre as moléculas de DNA e a de RNA diz respeito às bases
nitrogenadas:
O DNA
É formado por duas fitas (ou filamentos) enroladas em forma de
hélice.
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Adenina se liga com a Timina (por meio de 2 ligações de hidrogênio). Então, é só pensarmos:
Se em uma cadeia há uma quantidade maior de Citosinas e Guaninas, teremos uma cadeia
mais resistente à desnaturação, já que teremos mais ligações de hidrogênio!
Esquema da complementariedade
das bases nitrogenadas no DNA.
O RNA
Existem três tipos básicos de RNA, que diferem um do outro no peso molecular:
o RNA ribossômico, representado por RNAr, o RNA mensageiro, representado por
RNAm e o RNA transportador, representado por RNAt (ou tRNA).
O material genético representado pelo DNA contém uma mensagem em código que precisa ser
decifrada e traduzida em proteínas, muitas das quais atuarão nas reações metabólicas da
célula. A mensagem contida no DNA deve, inicialmente, ser passada para moléculas de RNA
que, por sua vez, orientarão a síntese de proteínas. O controle da atividade celular pelo DNA,
portanto, é indireto e ocorre por meio da fabricação de moléculas de RNA, em um processo
conhecido como transcrição. Veremos mais sobre esse assunto em aulas futuras!